Just Tonight escrita por Lúcia Hill


Capítulo 19
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

... eu queria saber se há algo mais... algo mais...
Boa Leitura!



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Charles ergueu-a em seu colo então entrou e fechou a porta. Era como se todo o ar tivesse sendo sugado. A temperatura do lugar subiu alguns graus, mesmo do lado de fora estava um frio de bater o queixo. Naomi retirou o casaco, se livrou dos saltos ficando descalça. Era esbelta. Charles permaneceu imóvel enquanto admirava a morena em seu ritual enquanto retirava peça por peça até ficar apenas de lingerie de renda vermelha.

Ela se aproximou com passos lentos, Charles estava sentado na beirada da cama, Naomi afastou ambas as pernas dele ficando em pé entre elas — os olhos azuis a consumia — um sorriso curvou os lábios da jovem de uma forma provocante e convidativa, ele beijou a barriga dela fazendo com que todos os pelos do corpo dela se arrepiassem. Envolveu-a pela cintura, Naomi fechou os olhos enquanto mordia o lábio inferior se deliciando com aquela sensação, suas delicadas mãos novamente pousaram sobre os cabelos macios dele. Estava louca por esse momento há dias. Não conseguia nem se quer pensar direito, as mãos ágeis de Charles abriu o colchete do sutiã e o retirou.

Envolveu os seios delas com suas enormes mãos, aos poucos começou acariciar os mamilos com os polegares, fazendo com que ela curvasse o corpo para trás — totalmente entregue — sentia seu corpo pulsar violentamente de desejo, sem vacilar ele a puxou para seu colo e a deitou sobre a macia cama. Charles fez uma pequena trilha com seus lábios na direção dos seios dela, assim que chegou próximo ao rosado mamilo não se conteve e o sugou com vontade, fazendo a gemer seu nome enquanto apertava os macios lençóis com os dedos. Ele sorriu satisfeito, se afastou por alguns minutos, sentia seu membro latejar de tanto desejo, precisava libertá-lo ou acabaria surtando com aquela sensação - fora o que fez - abriu o zíper de sua calça social sobre o olhar atento de Naomi, se afastou da cama. Afrouxou a gravata, sem delongas desfez o nó. Ele começou a desabotoar botão por botão da camisa, a morena permanecia calada observando enquanto apertava ambas as coxas contendo a excitação, Charles jogou a camisa para o lado, ela pode ver as largas costas dele era tão excitante, os músculos se destacavam sem que fosse malhado, Charles Bradbury era uma obra prima da natureza, pensou cheia de luxuria. Ele agarrou o cós da calça — seu membro estava escondido pelo tecido da cueca — ela não despregou os olhos, enquanto ele retirava-a, lentamente.

Lá estava o inglês antiquado que no começo chamara por "imbecil" ou "desastrado" — era todo seu — sem delongas, Charles se aproximou da beirada da cama onde ela estava e abaixou seu rosto para roubar lhe um beijo longo e ardente enquanto segurava os cabelos na nuca dela. Ela o queria naquele exato momento. Jamais sentira algo tão profundo e tão primitivo como estava sentindo. O puxou fazendo com que caísse sobre ela, ele soltou uma risada abafada, mordiscou de forma lenta o pescoço de Naomi, e ela se arqueou para trás, desejando que ele continuasse — fora o que fez aos poucos descera em direção ao vale entre os macios seios, aqueles beijos a fez arder.

— Charles... — gemeu ofegante.

Um sorriso maroto curvou os lábios dele, que sem vacilar continuou o trajeto por entre a pele macia da barriga dela, mais parou ao se aproximar de sua intimidade. — aquilo a torturava — novamente sorriu e prosseguiu seu caminho pelas partes internas das coxas de Naomi até que ela estivesse quase sem fôlego. Precisando desesperadamente sentir a boca de Charles em sua intimidade. A calcinha de renda vermelha era o único empecilho entre as caricias ousadas dele, aos poucos começou a retirá-la, dolorosamente devagar. Ela estava nua, sem empecilhos, totalmente entregue a ele. Charles esticou o braço e abriu à gaveta do criado mudo — os hotéis sempre colocavam uma bíblia ou um pacote de camisinha lá —. Sorriu satisfeito, sem delongas passou a ponta de seu dedo na entrada rosada dela, fazendo a gemer de prazer enquanto mordia os lábios, continuou a caricia com seu dedo, estava tão molhada que poderia escorregar seu dedo para sua entrada. Mas se afastou deixando a confusa, ao abrir os olhos pode ver Charles de forma habilidosa colocar a camisinha em seu generoso membro — arfou desejosa — ele a encarou por alguns minutos, como estava divinamente linda, se aproximou dos lábios dela e os devorou, enquanto sua mão esquerda erguia a perna dela para que pudesse ter um acesso fácil para dentro dela, sem vacilar ele a penetrou, Naomi gemeu, Charles começou com leves estocadas até por fim aumentá-las, sentia a urgência de seu corpo sedento. Seus lábios se desprenderam dos delas, mas continuou as investidas de forma rápida dentro dela, até por fim sentir o êxtase preencher o conteúdo da camisinha, arfou. Naomi não demorou em sentir-se extasiada pelo prazer, clímax. Ela se aninhou nos braços de Charles, não precisava de mais nada, apenas o fato de tê-lo em sua cama — sendo só dela — era uma onda de satisfação gigantesca.

— Nunca mais fuja de mim. — murmurou Charles com a voz rouca enquanto afagava os cabelos dela — A quero pelo resto da minha vida.

Naomi apoiou o queixo sobre o abdômen dele e sorriu até mesmo suado ele era magnífico.

— Seu desejo é uma ordem. — respondeu de forma provocante enquanto piscava — Aliás, posso tirar o resto da semana de folga em Paris.

— Cancelem meus compromissos durante o resto da semana. — brincou fazendo-a rir, ficava ainda mais divina, ele acariciou o rosto delicado de Naomi e disse: — Claro se quiser levar esse inglês antiquado junto.

Ela arqueou a sobrancelha e se afastou sentando-se na cama.

— Depois de ter ouvido minha educadíssima irmã falar um "foda-se", posso te levar em minha necessaire para qualquer canto.

Charles caiu na gargalhada, envolveu-a pela cintura e a puxou para si, fazendo-a cair sobre seu largo peitoral e beijou a de forma suave, ambos permaneceram abraçados até adormecerem, enquanto isso os flocos de neve caíam do lado de fora da janela. Apenas essa noite não desejavam pensar em absolutamente nada, apenas em como iriam construir uma vida para ambos, até pode parecer um tanto estranho que essa história começara motivada pela simples vingança contra seu ex-noivo, mas talvez os planos foram longe demais e acabou a envolvendo até o pescoço nessa paixão que até então estava adormecida dentro dela.

Talvez a mistura de um homem antiquado com uma mulher de espírito livre e desenfreada acabe dando uma boa história de amor, "Paris " esse era o único destino previsto.

[...]

Bônus

(Our Forever is written in the Stars)

... três dias depois

Os dias se passavam de forma lenta durante sua estadia na bela cidade Luz.

Naomi permanecia com a cabeça deitada sobre o peito de Charles, ambos admiravam a bela vista da torre Eiffel. Era meados de inverno, as ruas estavam todas brancas devida a neve que caia de forma lenta.

– Não vai acreditar. - resmungou Charles fazendo com que Naomi se endireitasse sobre a cadeira e encarando-o de forma curiosa - Veja isso. - apontou para a noticia do jornal local.

A morena pegou o jornal para ver do que se tratava, e uma expressão de espanto e alivio modificou seu rosto, permaneceu em silêncio até terminar aquela leitura, abaixou o jornal e encarou Charles novamente. Um sorriso satisfeito curvou lhes os lábios pintados cuidadosamente de vermelho.

– Enfim a justiça funcionou. - murmurou um pouco incrédula ainda.

Charles esboçou uma leve risada, a morena abraçou-o de forma espontânea. Agora nada poderia tirar-lhe sua paz e enfim seu falecido pai poderia descansar em paz.

Antes que pudesse dizer algo seu celular tocou sobre a mesa, ao pegá-lo pôde ver "uma nova mensagem" era de Claire que a essa altura estava de férias em algum canto da calorosa Austrália.

Naomi passou o dedo sobre a tela para ler a mensagem que dizia:

" Não sei se fico feliz ou espantada pela nota que acabei de ler na internet"

Naomi sorriu de forma encantadora e encostou sua cabeça sobre os ombros de Charles que permanecia admirando a bela vista, passou o braço esquerdo envolvendo os ombros finos da moça, rapidamente Nanny se aconchegou nele e soltou um longo suspiro enquanto fechava os olhos.

Aquela manhã de sexta-feira nunca lhe sairia da memória, mas estava tão cedo para comemorar uma dura batalha que decidira travar anos atrás.

Charles apoiou sua cabeça sobre a dela e sorriu.

"Durante uma longa investigação sobre contratos fraudulentos o empresário Steve Tracker que estava a frente das empresas Gooding's fora denunciado por seus próprios sócios majoritários, um processo que corria em segredo de justiça enfim teve seu desfecho esperado. Uma das herdeiras da empresa tinha um longo processo judicial para afastá-lo do cargo de presidente devido as fraudes e alterações em contratos, esta manhã o empresário recebera a voz de prisão e segundo seus advogados o réu não tem nada a declarar, apenas que não estava a par dos tais contratos redigidos pela empresa de administração "Bolton's" que por sua vez também desconhece dessa acusação informal e está entrando com seus advogados para processar o atual presidente S.Tracker por difamação e calunia."

Como dizia seu pai "não adiante tentar esconder seu verdadeiro EU, pois detrás de toda mascara sempre haverá algo pior".

– Sabe Charles, mesmo estando feliz com toda essa situação ainda permaneço confusa. - murmurou ainda de olhos fechados – Durante cinco anos tentei mostrar a minha mãe quem esse tal de Steve era e ela nunca me deu uma carta branca, mais permitiu que fossemos rebaixados por esse cretino.

– Há coisas que nunca saberemos os reais motivos e é melhor não procurarmos entender. - respondeu Charles de forma serena.

Naomi desprendeu sua cabeça de sobre o peito dele e encarou-o. Realmente senão fosse aqueles motivos nunca teria encontrado "Charles Bradbury". A morena sorriu e concordou com as palavras dele, ergueu se em um pulo ficando de pé em sua frente.

– Concordo, agora vamos desvendar os cantos românticos de Paris. - sugeriu.

– Só se for agora. - respondeu.

Charles sorriu satisfeito e levantou-se e a envolveu pelo ombros puxando-a para si, Naomi atirou os braços em volta do pescoço dele e o beijou com uma paixão fervorosa. Há momentos que não devemos nos preocupar com o passado, pois para toda estória seja ela feliz ou trágica sempre haverá um desfecho.

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

"Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu" Sarah Westphal.

The End


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Notas finais do capítulo

Heey! Girl's quero agradecer a todos que comentaram e favoritaram essa fanfic, do fundo do meu coração "valeu", pois é aventura da Naomi e do Charles terminou, espero que gostem. Inté a próxima aventura! Kisses baby's