Frozen Powers escrita por Belle


Capítulo 1
Encontro Jack Frost


Notas iniciais do capítulo

Perdoem os erros ortogrficos!



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Eu estava andando na neve quando um vulto no meio da nevasca bate em mim. Eu cai de costas e por conta disso, fico durante alguns segundos sem conseguir respirar direito.

Alguem estende a mão para me ajudar e eu a seguro. Eu de repente vejo quem é : Um garoto de cabelos brancos, olhos azuis, pele muito clara, uma calca marrom e moletom azul escuro. Ele está sorrindo, segurando uma espécie de cajado com a ponta curva.

- Quem é você? – Pergunto, meio irritada por causa da pancada.

- Jack Frost. Me desculpe pela pancada. Ás vezes gosto de voar na neve...

- Espera. Voar?

- É. Tenho poderes da neve.

Ele é igual a mim! Essa noticia tinha me deixado nas nuvens.

-E-eu também! – Digo.

Para enfatizar, estendo os bracos para cima e paro a nevasca.

- Uau. Voce destruiu minha nevasca.

Ele faz cara de magoado, mas depois sorri. Então ele parece se lembrar de alguma coisa.

- Aquele palácio de gelo ali atrás é seu?

- Sim. Era pra lá que eu estava indo.

- Então vamos juntos!

- Hum... ta bom.

Eu fui andando na frente mostrando o caminho.

De repente ele diz:

- Eu achei você linda, se quer saber.

Eu corei, e tentei disfarçar com uma piadinha sarcástica:

- Está me paquerando, Frost?

Ele dá risada e diz:

- Talvez. Eu fui discreto?

Nós dois rimos.

Á esta altura, nós já passávamos pela ponte que dava nos grandes portões de gelo.

- Entãããão...-Ele diz – Voce tem família?

- Tenho. Bem, meus pais morreram num naufrágio quando eu tinha dezesseis anos. Mas eu tenho uma irma, Anna, de vinte e um anos que se casou no ano passado e já está esperando um filho.

- Legal. Eles moram aqui?

- É claro que não. Moram no castelo.

Ah meu deus! Me esqueci de contar que eu sou a rainha. Droga!

- Castelo? Tipo... de rei e rainha?

- Hã...sim. E... no caso eu... sou a rainha...

- Rainha??

- Me desculpa! Eu achei que você sabia. – Menti.

- A proposito, qual o seu nome?

- Elsa. De Arendelle.

- Ok, ok. Próxima pergunta: Como era quando você era pequena?

Eu hesitei em contar minha história para Jack. Mas ele parecia uma pessoa em quem eu podia confiar.

- Bem, até uns seis anos, era normal. Todos sabiam de meus poderes, mas então...então...Eu machuquei minha irmã. Nos estávamos brincando e... eu a acertei. A partir daí, eu tive que me esconder de tudo e de todos. Tive de aprender a suprimir meus poderes. Meus pais me ajudavam, até sua morte, e então eu fiquei sozinha, sem poder ver Anna por muito tempo sem me assustar com a memória de te-la machucado. Mas ai, no dia da minha coroação, anos depois, todos descobriram, e eu fiz a mesma coisa com minha irmã. Mas dessa vez foi pior... eu a acertei no coração, e foi mais difícil de reverter tudo. Ela quase morreu... – Eu parei, porque percebi que estava chorando.

Jack Frost me abraçou. Depois de alguns segundos, eu enxuguei as lagrimas e abri os portões. Eu mostrei tudo para Jack.

- Vamos ver Arendelle? – Pergunto.

- Quer uma carona? - Pergunta ele.

- E claro. – Digo.

Ele me segura pela cintura, e nós começamos a voar. A neve passa rapidamente debaixo de meus pés, minha capa tremulando com o vento frio. Nós paramos no pátio principal. Anna veio correndo o mais rápido que pode correndo com aquela barrigona na nossa direção.

- Anna! Já disse para não correr! – Grito brava com minha irma caçula.

Ela ignorou minha bronca e continuou correndo.

- Ah! – ela ofegou – Onde esteve? Fiquei preocupada! Quem é ele? Vai ficar para o jantar? – Ela me atingiu com essa tonelada de perguntas.

- Anna! Calma! Eu estava tomando um ar no palácio de gelo. Esse é Jack Frost. E...hum, eu acho que vai ficar.

Eu mostrei a Jack novamente minha casa. Nós então fomos ao meu quarto.

Meu quarto é grande. Tem uma janela imensa, um guarda-roupa branco, uma cama com uma couxa feita a mão com desenhos de flocos de neve, uma estante cheia de livros sobre meus poderes, e um pequeno aparador onde guardo a coroa.

- Uau. Um quarto digno de uma rainha.

- Obrigado. Hum... eu gostaria de convida-lo para passar um tempo aqui em Arendelle. Não é todo dia que encontro um semelhante.

Ele pensa.

- É claro que sim! Digo, eu adoria, vossa magestade. – Ele abaixa o tronco numa reverencia forçada.

Nós damos risada.

Nós estávamos conversando no quarto quando um empregado baixinho entrou no quarto depois der dar TOC TOC TOC e anuncia:

- Vossa majestade, a vossa alteza a Princesa Anna a está chamando para uma conversa em particular.


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Notas finais do capítulo

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