Encontros, desencontros e novos encontros escrita por LoveSeries


Capítulo 7
Capítulo 7:


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, no próximo talvez reencontro benita. Espero que gostem!!



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Grajau. ( Brasil).

– O Sidney é um tosco mesmo. – Sofia resmungava para si mesma enquanto penteava os cabelos ainda molhados, depois do banho.

– Eu Sofia, pude achar que um dia eu ficaria com ele, tudo bem que eu estava errada em algumas coisas, mas nisso eu não estava. – Sofia afirmou encarando sua imagem ao espelho.

– E ai, loira sumida. – Flaviana entrou pela porta com sua animação lhe movendo.

– Flaviana que bom que você apareceu, pensei até que tinha se esquecido de mim. – Sofia fez doce.

– Eu nunca, você é que esta toda, toda lá em São Paulo e não aparece pra me ver. – A morena falou com um abraço apertado na amiga.

– Capaz Flaviana nunca, é que eu arrumei um trabalho novo não é, te falei e ando muito, mas muito ocupada. – Sofia justificou sua ausência.

– Vem cá é sério isso que o Sidney meio que virou teu patrão. – Flaviana se sentou cruzando as pernas.

– Meu patrão nada, ele apenas fechou um contrato justo pra grife que eu estou trabalhando, vê se pode isso, justo o Sidney tinha que vir se meter na minha vida ainda mais depois desses anos todos. – Sofia afirmou irritada com a situação.

– Coincidência louca ou foi o destino, mas eu pensei que o Sidney estava morando na Dinamarca. – Flaviana especulou curiosa.

– É e estava, mas pelo jeito voltou só pra infernizar a minha vida, ai que ódio Flaviana. – Sofia reclamou.

– Será que é ódio isso tudo Sofia. – Ela indagou fitando Sofia intrigada.

– E vai ser o que, depois de tudo, a última pessoa que eu queira ver na minha frente novamente era o Sidney. – Sofia respondeu incomodada com a pergunta da amiga.

– Tá certo se você esta dizendo, mais é a festa dos teus pais, diz ai será que a Anita vai mesmo aparece. – Flaviana mudou de assunto.

– Tomara a mamãe sente falta dela, ela mal da notícias Flaviana, as vezes eu, nunca pensei mas eu sinto falta da Anita. – Sofia disse mexida com as lembranças da irmã.

– É ela realmente evaporou daqui, ela deve tá gata não é, bom se julgar pelas fotos que ela às vezes manda pro Serguei, morando fora, quem diria tua irmã foi longe. – Flaviana afirmou.

– Ela merecia, a Anita sempre lutou pelo o que ela queria, e nunca perdeu a dignidade dela, eu acho que eu demorei muito pra admitir isso. – Sofia confessou.

– Ai Sofia não fica assim. – A garota tentou animar a loira.

– Difícil, eu acabei coma vida da Anita, e quando eu percebi isso foi tarde, ela não merecia isso Flaviana. – Sofia falou, com os olhos cheios de água.

– Sofia não fica assim, você não pode se culpar por isso. – Flaviana argumentou com ela.

– Eu menti, tramei, quis ficar com o Ben a todo custo, ai, eu fui culpada sim Flaviana, não totalmente, mas fui. – Sofia afirmou entristecida.

– Aliás, o Ben também vem, não tá curiosa pra saber como ele esta não. – Flaviana perguntou com audácia.

– Não, o Ben nunca me amou, e se bobear nem eu amei ele, só se eu fosse muito sem noção pra me meter nisso de novo. – Sofia respondeu taxativa.

– Tá certo até porque quem não garante que o Ben não venha com um único objetivo. – Flaviana concordou.

– Que objetivo. – Sofia questionou confusa com as palavras dela.

– Ué conquistar tua irmã. – Ela falou fitando Sofia amarrando os cabelos.

– Flaviana só você, depois de tanto tempo, duvido, se bem que o Ben, é bem capaz de estar até hoje com dor de cotovelo é a cara dele isso. – Sofia afirmou não crendo muito no que Flaviana havia falado.

– E tua irmã também, pelo menos é o que mais ou menos eu percebi quando eu escutava alguma conversa dela com o Serguei. – Ela falou.

– Tá Flaviana, mas isso não é problema nosso, vamos dar uma volta. – Sofia sugeriu.

– Vamos, tenho altas coisas pra te contar. – Flaviana disse aprovando a ideia.

– E quando você não tem altas coisas pra contar, hein Flaviana. – Sofia riu e provocou a amiga.

– Já entendi. – Flaviana respondeu fazendo cara de brava.

Londres. ( Inglaterra).

Por Anita.

Eu encarava minha imagem ao espelho sem saber ao certo o que estava fazendo, meu cabelo solto, calça jeans, uma blusa branca de ceda, um sapato preto não muito alto, uma corrente e brincos discretos, eu estava me sentindo esquisita, mal vestida, desengonçada, enrolada, completamente surtada, ai, eu que queria ficar quieta no meu canto era só o que eu suplicava, essa viagem iria de qualquer jeito bagunçar a minha vida, e essa bagunça poderia ser de leve ou um verdadeiro terremoto, o que me deixava paralisada. Minha família estava movendo uma das decisões mais complicadas para mim, ficar frente e frente com o Ben de novo e eu definitivamente não queria isso, suplicava a todo momento que ele não se importasse com a reunião e não aparasse, eu não queria vê-lo, as lembranças dessa volta já iriam ser o suficiente para me perturbar, as poucas vezes que eu voltei lá, minha cabeça rodeou em círculos com as lembranças mais banais possíveis desde as extremamente maravilhosas, até aquelas que me faziam querer chorar e morrer de tanta tristeza, eu vi minha imagem refletida ao espelho mostrar uma lágrima escorrendo pelo meu rosto, o que fez meu coração se apertar dentro do peito que chegava até a doer. Eu acabei me jogando na cama sem saber como me mover.

– Anita você já. – Meg se calou quando viu a garota jogada na cama olhando para o teto.

– Anita levanta dai. – Meg ordenou.

– Ai Meg que foi, onde é o incêndio. – Anita resmungou sem se importar muito, com o olhar fixo sobre o teto.

– Anita daqui a pouco a gente tem que ir pro aeroporto, o que você faz jogada ai. – Meg falou perdendo a paciência.

– Eu não vou a lugar nenhum Meg, você pode dizer pra mamãe que eu morri, por favor, isso se você ainda for pro Brasil. – Anita respondeu descompensada.

– Anita, para com isso, você esta amarrotando toda a tua roupa, quer o que, chegar no Brasil toda desmontada. – Ela afirmou irritada.

– E dai Meg, você acha o que, que eu estou interessada em chegar no Brasil montada que nem uma árvore de natal, pra que, me mostrar pra quem, pra aquele banana do Ben, porque é o que ele é, um banana, trouxa, e você sabe do que eu estou falando, não enrola, porque tu ficou com ele muito antes de mim, não vem se fazer de desentendida não, não tira o teu da reta, na boa a gente tem dedo podre pra homem e isso começou cedo. – Anita bufou, erguendo a cabeça para observá-la.

– Anita, stop, levanta dessa cama agora. – A loira ordenou.

– Meg me deixa. – Anita afirmou.

– Anita Toledo Figueiroa, levanta dai agora, o táxi que eu chamei já deve ter chegado, vamos levanta. – Meg proferiu sem paciência.

– Ai Meg eu quero morre. – Anita levantou-se fazendo drama.

– Vem bora, se não a gente se atrasa. – A loira disse enquanto puxava Anita para fora do quarto.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que estão lendo!!!!



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