O Segredo dos Potter - Segunda Temporada escrita por Maax


Capítulo 5
Capitulo 5 - Guarda Avançada


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei muuuuuuuito eu sei! Peço mil desculpas, foi mal mesmo. Não me abandonem
Ps: Esse capitulo não foi lá grande coisa, mas prometo um melhor da próxima e prometo não demorar muito



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Anthony seguiu Harry até seu quarto no segundo andar e ficou feliz em observar que não era só ele que deixava tudo uma bagunça. Ele observou enquanto Harry três cartas e dialogava/mandava com a coruja para leva-las para Sirius, Rony e Hermione.

Harry parecia atordoado, Anthony e Peter ficaram na rua dos Alfeneiros até a resposta das cartas chegarem. Tio Válter queria expulsá-los, mas Peúnia não permitia, então os três ficaram trancados no quarto durante três dias. Ele foram surpreendidos por tio Válter vestindo a melhor roupa que tinha e estava com uma expressão de que era alguém importante.

– Nós estamos saindo – disse ele

– Como? – perguntou Harry

– Eu disse que eu, sua tia e Duda vamos sair

– Tudo bem

– Você não vai sair desse quarto

– Certo

– Não ligue a tevê, nem o som, e não mexa em nenhuma das nossas coisas

– Sem problemas

– E não pegue comida na geladeira

– Pode deixar

– Eu vou trancar a porta

– Pode trancar

– E quero vocês dois fora daqui quando voltarmos

– Nem pensar – disseram os dois, fingindo bater continência

– É sempre o mesmo discurso? – perguntou Peter, depois que o tio saiu

– Sim

– Entediante – concluiu Peter

– Totalmente – disse Anthony

Por um momento todos olharam um para os outros, Anthony sabia que Harry estava com raiva naquele momento e não queria explodir a bomba. De repente ouviram vozes no andar de baixo

– Ladrões? – perguntou Peter

– Ladrões não fariam tanto barulho – disse Anthony, desconfiado

Harry instantaneamente pegou a varinha e começou a andar até a porta

– Guarde a varinha Harry – disse Anthony – já usou ela, não quer mais problemas não é?

– Tem razão – disse Harry, guardando a varinha enquanto ouvia a fechadura destrancar

Anthony passou na frente de Harry, e começou a andar silenciosamente pelo corredor, com a varinha em punhos. Havia pessoas de pé na sala abaixo, silhuetas contra a luz que entrava pelos vidros da porta, oito ou nove deles, e todos olhavam para eles

– Abaixa sua varinha garoto – disse uma voz em tom de grunhido – antes que fure o olho de alguém

Eles se assustaram conheciam aquela voz, mas Anthony não abaixou a varinha, tinha certa desconfiança com o dono da voz

– Professor Moody? – perguntou Harry

– Não sei muito sobre o ‘professor’ – grunhiu a voz – desça aqui para vermos você melhor

Harry passou por Anthony um pouco indeciso, mas ele continuava com a varinha segura na mão. Quando Anthony abaixou a varinha uma segunda voz subiu as escadas.

– Está tudo bem Harry. Nós viemos para levá-lo daqui.

O coração de Anthony deu um pulo aquela voz ele conhecia muito

– Professor Lupin? É você?

– Aproposito, você viu o Anthony? – perguntou Lupin

– Estou aqui – disse Anthony

– Já imaginava que estaria aqui – disse Lupin – podia ter me avisado

– Desculpe – disse Anthony

– Por que estamos de pé no escuro? - disse uma outra voz completamente desconhecida. - Lumus.

E a ponta de uma varinha se acendeu. Harry, Anthony e Peter piscaram. As pessoas lá em baixo levantaram suas cabeças para que pudessem ser vistas melhor. Lupin era o que estava mais próximo. Parecia cansado e doente. Mas tentou sorrir para amenizar o estado de choque.

– Ah, eles realmente parecem com o que eu imaginava - disse a bruxa que segurava a varinha. Ela parecia ser a mais jovem entre eles. - Wotcher, Harry e Tony!

– Sim, eu vejo o que você quis dizer, Remo - disse um mago negro que estava um pouco mais atrás -, eles parecem mesmo com Tiago Potter.

– Exceto pelos olhos - disse uma outra voz. – os dois tem os olhos da Lílian

– Você acha que são eles mesmo Lupin? – perguntou uma voz atrás de Moody – vamos perguntar alguma coisa que só os dois saberiam

– Quais os patronos de vocês? – perguntou Lupin

– Um cervo

– Um lobo

– São eles sim – disse Lupin

Os três estavam conscientes que todos os observavam então foram descendo a escada.

– Não coloque a varinha ai, garoto – disse Moody a Harry – muitos bruxos já perderam a bunda por causa disso!

– Quem você conheceu que perdeu a bunda? – perguntou uma mulher de cabelos vermelhos

– Não importa! Só não guarde a varinha no bolso de trás – grunhiu Moody – Regras de segurança-da-varinha, ninguém se importa mais com elas

Anthony observava a cena divertido, ver bruxos discutindo coisas desse tipo eram realmente engraçado para ele e Peter

– Sorte? Ha, ha, ha! - disse a mulher de cabelos violeta. - Fui eu quem criou a isca para que eles saíssem. Mandei uma carta pelo correio dos trouxas dizendo que eles estavam inscritos numa competição nacional. E eles estão indo para a premiação agora mesmo...

– Nós vamos embora, não vamos? - perguntou ele. - Logo?

– Praticamente já - disse Lupin. - Só estamos aguardando estar tudo limpo.

– Aonde nós iremos? Para a Toca? - perguntou Harry esperançoso.

– Não. Nós vamos para um quartel-general. Fica um pouco longe... - disse Lupin, seguindo pela cozinha junto com todos os outros bruxos.

Anthony não sabia que tinha um quartel-general, e agora percebeu por que Remo se ausentou por tanto tempo de casa.

Logo Lupin começou a apresentar todos os bruxos ali presentes, Anthony prestava muita atenção em todos, curiosidade era uma das suas personalidades. Riu quando Nynphadora falou do próprio nome, e disse que preferiam que a chamassem de Tonks. Anthony prestava atenção em tudo, desde Lupin conversando com Harry a Tonks remexendo nas coisas dos Dusley.

– Para que uma escolta? – perguntou Peter, falando pela primeira vez

– Sabia que estaria aqui Peter, seus pais viajaram então você vira conosco. Não se preocupe Alastor, ele é confiável – disse Lupin

– Precisamos levar Harry em segurança até o quartel-general – disse Shacklebolt

– Vamos de vassoura – disse Lupin – é o único jeito. Vocês são muito jovens para aparatar, estão vigiando a rede de flu e é mais que nossa vida arriscar abrir um portal não autorizado

– Remo disse que são ótimos voadores – disse Kingsley Shacklebold

– São excelentes! – disse Lupin – é melhor você juntar suas coisas Harry. Precisamos estar prontos quando recebermos o sinal

Harry subiu para o seu quarto, seguido por Tonks que parecia curiosa com tudo.

– Anthony – chamou Lupin – está tudo bem?

– Estou ótimo – respondeu

– Que bom – disse Lupin, sorrindo – como eu imaginava que você estaria aqui já mandei seu malão e o de Peter para o quartel. Suas vassouras estão no hall

– Como sabia? – perguntou Anthony

– Eu criei você – disse Lupin – acho que eu saberia se você fosse ficar aqui com Harry

– Eu não sou previsível!

– Mas essa atitude é uma coisa que você faria

– Não tenho tanta certeza – disse Peter

– Ah, eu tenho absoluta certeza

– Não tente discutir com ele Pete – disse Anthony a Peter – ele nunca desiste

– Exatamente – disse Lupin, sorrindo vitorioso

– Onde é esse quartel general? – perguntou Peter

– Eu não posso dizer – disse Lupin – vocês verão

Anthony começou a andar pela sala bem organizada dos Dusley, esperando encontar qualquer coisa fora do lugas, mas não havia nada, tudo estava meticulosamente arrumado e limpo.

Depois de um tempo Harry desceu com seu malão e sua vassoura. Moody lançou um feitiço sobre ele e Anthony e eles saíram para a rua dos alfeneiros.

– Uma noite limpa - disse Moody. - Gostaria que houvesse um pouco mais de nuvens hoje. Certo, Harry, nós vamos voar numa formação fechada. Tonks vai na sua frente. Fique de olho nela. Lupin vai te dar cobertura por baixo e eu estarei logo atrás de você. O resto estará ao nosso redor. Não freie por nada nesse mundo, entendeu. Se um de nós morrer...

– O que isso quer dizer? - perguntou Harry apreensivo, mas Moody não respondeu.

– ...os outros continuam voando. Não parem. Se eles pegarem todos nós e você sobreviver, Harry, o restante da escolta vai lhe socorrer. Continue voando para o Leste e eles te encontrarão.

– Pare de ser tão pessimista, Olho-Tonto, ele vai pensar que não estamos levando isso a sério - disse Tonks enquanto pendurava as coisas de Harry em ganchos amarrados na sua vassoura.

– Eu só estou dizendo o plano. Nosso trabalho é entregá-lo em segurança ao quartel-general mesmo que morremos tentando.

– Ninguém vai morrer - disse Kingsley.

– Montem em suas vassouras. Esse é o primeiro sinal - disse Lupin, apontando para o céu.

Anthony se sentia em seu território, jogar quadribol sempre foi o seu forte, voar era sua paixão e quando eles pousaram ele decididamente queria continuar no céu.

– Aqui estamos! - disse Tonks, e alguns segundos depois ela havia pousado.

Ele olhou em volta. A frente das casas não eram muito amigáveis, algumas delas tinham janelas quebradas.

– Onde nós estamos? - perguntou Harry, mas Lupin retrucou dizendo:

– Explico em um minuto.

– Peguei - disse Moody e levantou um objeto que lembrava um isqueiro.

Apertou um botão e a luz do poste mais próximo sumiu. Ele continuou apertando o Apagueiro até que todas as luzes do quarteirão se apagassem, deixando visíveis apenas as luzes das janelas através das cortinas e da lua.

– Peguei emprestado do Dumbledore - disse Moody, guardando-o no bolso. - Agora vamos.

Ele pegou Harry pelo braço e o conduziu pelo gramado, através da rua até chegar a um lugar pavimentado. Lupin e Tonks os seguiram carregando o malão e o resto da escolta, de varinha em punho, escoltando-os.

– Aqui - cochichou Moody e entregou um pedaço de pergaminho a Harry, Anthony e Peter. Acendeu a varinha para iluminar e disse.

– Leia rápido e memorize.

Eles olharam o papel. A escrita era quase familiar.

"O Quartel-General da Ordem da Fênix pode ser encontrado no número 12, Grimmauld Place, Londres."

Anthony ficou observando as casas e pensando no número 13, até que uma porta se materializou entre as duas outras.

Eles foram levados até a porta e entraram para mergulhar em escuridão.


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