Essa poderia ser uma história feliz , ou até um conto de fadas. Mas, por ironia do destino quis que essa história não fosse assim. A história que vou contar para vocês é sobre uma menina que era super feliz, até ser iludida pelo garoto que ela mas sentia afeto. Depois disso, Valéria Ferreira perdeu o brilho dos seus olhos, começou a desacreditar naqueles contos de fadas, e em finais felizes, pois tudo para aquela garota perderá o brilho. Após ter sido enganada por seu "amor", Valéria pediu para sua mãe para se mudar de cidade, então a mãe concedeu pedido da menina ,e não se mudaram apenas de cidade, sim de estado. A mãe de Valéria resolveu ir morar no interior do Nordeste, se mudaram para o Rio Grande do Norte. Lá Valéria vivia meio que "feliz", até se passar 3 anos,a sua mãe receberá uma proposta de emprego que ela não poderia recusar, então logo veio aquele receio. A garota começou a arrumar suas malas e relembrou do passado.

~ Pensamento ON:
– Valéria.. Tenho que te falar uma coisa, é super importante. - falava o amado da garota.
– Pode falar, meu bem. - Valéria falava, sem tirar os olhos do seu sorvete.
– Val, meu amor, tenho que ti pedir desculpas ! - O garoto falou triste.
– Pelo o que Lucas ? - Valéria já ficou com receio.
– Amor, minha vida, desculpa, hoje a Margarida, deu em cima de mim, e eu não resisti.
– Não acredito Lucas, acabou, me esquece, ta tudo acabado. Você é um cachorro mesmo !, Bem que minhas amigas me falaram ! - Valéria saiu da sorveteria aos choros.

Valéria foi tirada dos seus pensamentos oportunos, pelo grito da sua mãe .
– Filha, você já arrumou tudo ?
– Sim, mamãe. Já irei descer.
– Ta ok. Irei te esperar no carro.
Valéria não respondeu, apenas foi terminar de guardar suas coisas, para poder ir para o carro.

Ao chegarem no aeroporto as Ferrera's, tiraram as malas do carro, e seguiram para embarcar, e seguir seu rumo para sua cidade da Natal, São Paulo. Ao entrar no avião, Valéria olhou pela janela e disse seu ultimo adeus.
– Adeus Natal, Adeus Rio Grande do Norte !, Obrigada por me acolher tão bem.
Valéria , sentirá saudades dos seus amigos, daqueles que sempre lê ajudaram. Ela não tinha perdido contato com eles, por outro lado, ela ainda mantia, e morria de saudades. Ela tinha avisado a MJ que iria voltar hoje, então reuniu seus amigos para esperar a Val no aeroporto.

~ Casa dos Guerra :

Marcelina se arrumava para ir ao encontro da sua amiga. E então resolveu perguntar ao seu irmão se ele ia. E claro que ele respondeu com uma bela patada que só o Paulo Guerra sabe dar.
– Paulo ? - Marcelina falou assustada.
– O que é ?, eu já não te falei que não quero que você entre no meu quarto sem permissão, Marcelina.
– Desculpa, é que.. eu vou encontrar a Val no aeroporto. Você quer ir ?
– Claaaarooo... Que não . Ta louca ? - respondeu o garoto com um tom irônico.
– Seu grosso não precisava falar assim. Avisa a mamãe que eu sai.
Marcelina saiu, pegou a bolsa e deu um beijo no irmão, o mesmo retribuiu.

Ao chegar em São Paulo , Valéria reencontrou seus amigos, todos a receberá, com muito carinho, todos estavam lá , menos o Paulo , o mesmo nunca tinha ido com a cara de Valéria , podemos dizer que os santos não se batem. Depois de falar com seus amigos valeria volta para seu apartamento, o mesmo próximo a sua antiga escola , que ficava em frente aquela velha sorveteria. Valéria tira suas malas e arruma seu quarto, e vai tomar um banho, a água cai levemente pelo seu corpo, a garota molha o seu cabelo longo castanho claro, ao sair do banho, vai secar o cabelo, escolhe uma roupa simples mas bem arrumada, a garota pega um short azul claro de cintura alta, uma blusinha curta, e logo pega a sua sapatilha de caveira, coloca o celular no bolso e desce as escadas ao encontro de sua mãe.

– Mãe , vou dar um passeio na praça. Volto antes do jantar.

– Ok filha, cuidado na vida. - Responde Dona Rosa.

Após a morte de seu pai, Valéria forá criada pela sua mãe a dona Rosa, desde que essa fatalidade ocorreu, dona Rosa se tornou pai e mãe da pequena Valéria , que não é mais tão pequena. ( risos )

Valéria pega o elevador, e desce para a pracinha , ao chegar na pracinha, Valéria se esbarra com um garoto, um menino que ela tinha a sensação que já tinha o visto em algum lugar. Valéria é tirada dos seus pensamentos por causa de algo eu o menino falou.
– Ooh garota ?, você não olha por onde anda não ?
– Aah, desculpa grosseirão.

PVD Paulo :
Cara, tenho a impressão que já vi aquela garota em algum lugar, meu Deus, que olhos, eu poderia viver navegando naqueles olhos cor de mel.

– Olha aqui seu moleque, na próxima olhe por onde anda, e não me atropele mais. Obrigada, De nada.
– Olha menina, a culpa foi sua que veio olhando para o vento. Okay ?, Afinal.. Qual é o teu nome ?
– Valéria ... Valéria Ferreira , e você ?
– Valéria ?, você não se lembra de mim ?, sou eu o Paulo Guerra.
– Aah, é você ..? - Perguntou sem animo
– Não gostou de me rever , Ferreira ?
– Até , que eu gostei sabe.. SQN

Valéria saiu daquele mesmo local , e deixou Paulo ali plantado, mas o mesmo foi atrás da garota de olhos lindos. Quando ele foi atrás dela, o mesmo pegou sua mão, e os dois tiveram aquela troca de olhares. ( Aai, que clichê.)
Valéria na mesma hora tirou a vista e puxou a sua mão , o mesmo falou algo para ela, que fez a garota corar. Fazia tempo que a Ferreira não corava daquela forma.
– Valéria .. Você tem olhos lindos.
A mesma ficou calada observando o garoto e percebeu que tinha ficado corada.