Meu nome é Anabeth , sou baixinha tenho o cabelo em tamanho normal, loiro e cacheado. Moro em Nova Yourk com meu irmão e meu pai.

Quase não os vejo, todos os anos meu pai viaja a negócios para a Europa, nunca leva um de nós junto. Tenho 16 anos e meu irmão 20, ele está sempre de calça (pode estar o calor que for mas ele se veste assim mesmo) e camisa de manga longa e gola, parece querer esconder o corpo igualzinho ao meu pai.

Os dois só usam roupas pretas, mas não usam maquiagem nenhuma por isso não os considero góticos.

Eu sou uma garota normal, mesmo morando com dois estranhos dentro de casa. Eles praticamente não falam comigo, então eu posso dizer que minha família é o meu melhor amigo , sem ele eu não tenho ninguém.

Todas as noites eu saio com o Rodrigo- Meu melhor amigo. -Pois nunca tem ninguém em casa neste período, meu irmão Jace e meu pai Luke saem sem dizer para onde, isso me deixa um pouco desconfiada. É estranho saber que eles chegam enquanto eu durmo e saem antes de eu acordar, sabe a prova disso? Os dois deixam o meu café da manhã pronto. O mínimo que poderiam fazer por mim.

* * *

Hoje Rodrigo me chamou para uma caminhada pelo Central Park, disse que teria uma coisa interessante para me contar.

—Hey, Anabeth!- Gritou ele do portão de entrada- Não imaginei que você viria tão rápido.- Ele era auto com cabelo preto e liso e olhos verdes com toques de azul, você poderia parar e ficar encarando- os e não se cansaria jamais. Muitas meninas davam em cima dele, mas ele não parecia ligar.

—É, eu ia começar a ler aquele livro que você deu, mas ia demorar muito.

Começamos a andar pelo parque quando percebi que ele estava tenso e perguntei oque o incomodava.

—Nada, é que não é fácil dizer tal coisa, ainda mais para a minha quase irmã.-Isso ascendeu minha curiosidade, eramos muito próximos não tínhamos segredos, muito menos dificuldade de contar algo.

—Conte-me então- falei para acelera-lo, do contrário acabaria não falando.

De repente congelei, eu estava ficando louca só pode ser. Foi oque pensei quando vi algo minusculo na minha frente, brilhante e linda.

—Anabeth você está bem?- Rodrigo me perguntou mas estava muito desacreditada para responder, paralisada.

Involuntariamente comecei a segui a fadinha, Rodrigo tentou e puxar pelo braço, mas hipnotizada puxei meu braço de volta com uma força desumana.

A coisinha deixou a gente em frente a uma discoteca abandonada, como estava aberta fui entrando e arrastando meu melhor amigo covarde. No fundo do lugar um velho senhor estava sentado em uma cadeira preta de couro atrás de uma enorme mesa de madeira. Havia também uma taça medieval com palavras escritas em latim, o liquido de dentro era raso e vermelho, como sangue.

Nós sentamos nas duas cadeiras de frente á mesa.

—Bem-vindos- Começou o senhor, agradecemos e ele continuou- Meu nome é Valentin, sou um feiticeiro e fui invocado para você, Anabeth.

—Mas eu...- Fui interrompida.

—Tenho uma única missão aqui, e estou com pressa de verdade. É só você beber do Cálice Mortal e eu irei embora.- Pensei bem, ele não me era estranho e sabia meu nome, juntei toda a minha coragem e peguei o tal Cálice Mortal.

—Como posso confiar em beber isso sem saber ao menos como me conhece...

—Oras, eu sou um colega muito próximo do seu pai,agora beba- Obedeci e o liquido era quente e doce, era mesmo sangue.

Na hora o senhor virou pó e comecei a me sentir tonta e sem foças. Era como se eu desmaiasse , porem continuasse acordada, sinto Rodrigo me pegando no colo e depois disso eu apaguei.

Quando recobrei aconsciência estava deitada na minha cama, vinham gritos de uma briga da sala, depois de conseguir me levantar comecei a andar em direção á sala. Os gritos de uma discussão iam aumentando.