I don't know what to do if I lose you!! escrita por alissa swan


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e que comentem!!



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Estava eu na cave a tentar descodificar um computador que Oliver me dera.

Era fim-de-semana e eu trabalhava, enquanto Diggle estava numa missão, recrutado pelo exército e Oliver estava com Sarah, ultimamente estes dois andavam muitos juntinhos, apesar de me parecer que Oliver estava estranho ou até mesmo incomodado com algo, mas sempre que eu lhe perguntava ele dizia que não era nada, mas enfim para meu desagrado eu não podia fazer nada, e para além disso ele tinha namorada e se se passasse alguma coisa ele iria dizer-lhe. O que eu gostava de ser eu a estar a seu lado, mas enfim não se pode ter tudo na vida, não é verdade?!

Quando estava a trabalhar e a ouvir música, ajudava a passar o tempo e a concentrar-me, ouço um barulho vindo lá de cima, da discoteca, mas como penso que é o Oliver, não dou importância. Minutos depois sem me aperceber alguém me ataca vindo de trás e deixa-me inconsciente e a partir desse momento não me lembro de mais nada até ao momento em que acordo e vejo que estou numa espécie de armazém, está escuro e estou amarrada.

Penso que estou sozinha, mas depois aparece alguém; deduzo que seja o meu raptor e quando ele pega numa cadeira e se senta à minha frente, vejo que é Dennis Clark, o homem que Oliver andava atrás e que devido a isto o computador que eu estava a descodificar pertencia-lhe.

–Felicity Smoak, muito prazer. Ainda não nos conhecemos, eu sou...

–Dennis Clark, um criminoso muito conhecido pelas autoridades.

–Oh, vejo que já sabe quem sou. Ainda bem, assim não perdemos tempo com apresentações.

–O que quer de mim?

–Eu apenas quero que ligues para o Encapuzado - e estende um telemóvel.

–Não o conheço, deve ter-se enganado - minto, tentado ser credível.

–Eu sei que sabe quem é e quero que lhe ligue para nos podermos encontrar.

–Já lhe disse que não sem quem é a pessoa de que está a falar.

Com isto, ele levanta-se irritado e atira a cadeira para o lado, com brusquidão, fazendo-a bater contra a parede. Notava-se que estava a ficar irritado, mas eu também não iria denunciar o Oliver, nem interromper o jantar com a sua namoradinha; pensando bem isso nem me importava de fazer, mas não o ia fazer.

Passado algum tempo, para se acalmar, o meu raptor decide retomar a conversa onde tínhamos ficado.

–Agora que estamos mais calmos, vai pegar no telemóvel e marcar o número ou… - pega numa arma e aponta-a à minha cabeça. Não era a primeira vez que acontecia, mas era igualmente assustador.

–Não – digo mantendo a minha palavra e tentando parecer que não estava com medo.

–Vai marcar a porcaria do número ou sofrerá as consequências – diz mudando a posição da arma e aponta-a para a minha perna, pronto a disparar.

–Não, se o quer, faça-o você! – digo mantendo-me forte e fiel ao meu parceiro, ao meu amigo, e só entre mim, o meu amor.

Devido à minha resposta e como ele não estava para brincadeiras, dispara, acertando-me e eu dou um grito, gemendo de dor, enquanto que ele observa ainda à espera da resposta.

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–Com licença, vou fazer um telefonema, já volto.

–Está bem, não demores.

Com isto, Oliver levanta-se e afasta-se da mesa indo para fora do restaurante. Pega no telemóvel e marca um número.

–Atende, Felicity, atende - chama e chama, mas ninguém atendia e Oliver já começava a ficar preocupado, pois ela atendia-lhe sempre as chamadas.

A partir do seu telemóvel localiza o telemóvel de Felicity e vê que ele está na cave e sem pensar duas vezes pega na moto e dirige-se para lá, sem pensar na Sarah, deixando-a e ao restaurante para trás.

No caminho Oliver “reza” para que nada de mal tenha acontecido a Felicity, que apenas não atendeu porque não ouviu o telemóvel.

Quando chega ao destino vê que a Felicity não está lá e fica nervoso. Vê que o seu telemóvel está em cima da mesa em que ela costuma trabalhar, vai até lá ver se encontra alguma coisa que lhe indique onde ela possa estar, mas nada, mas lembra-se que a algum tempo atrás lhe tinha posto nos óculos um localizador para caso de lhe acontecer alguma coisa e esse dia tinha chegado. Liga o computador e tenta localizá-la, até que consegue e vai até à morada que lhe aparece.

Oliver, como encapuzado, chega à morada. É um armazém praticamente no meu do nada. Analisa o local para ver com entrar e como era a segurança. Fê-lo mais rápido do que alguma fez o fizera, pois naquele momento o que lhe importava acima de tudo era se a Felicity estava bem, se estava a sofrer ou se já estava morta. Ao pensar nisto agiu de imediato, era verdade que estava com a Sarah, mas quem lhe importava era a Felicity, ele é que ainda não se tinha apercebido, mas naquele momento ela estava em perigo e nada mais lhe importava a não ser salvá-la.

Oliver entra sem grandes problemas, pois a segurança era fraca. Quando chega ao local em que a Felicity, no chão com uma poça de sangue, devido a uma ferida na perna, e Dennis estão, a primeira coisa que lhe vem à cabeça é atirar uma seta à cabeça do outro, mas este é mais rápido e apanha a Felicity e aponta-lhe a arma à cabeça.

–Solte-a, atreva-se a fazer-lhe mal e irá arrepender-se.

–Que engraçado, a proteger a sua amada, sabe ela também o fez, mas não lhe correu muito bem – e olha para a perna dela, fazendo com que Oliver se sinta mais irritado.

–O que quer?

–Eu queria falar consigo, mas ela não quis ligar-lhe, mas você soube vir cá ter.

–Deixe-se de conversas e vá direto ao assunto – Oliver dizia isto tentando fazê-lo distrair de que tinha uma arma na mão e depois atirar uma seta, pois via nos olhos de Felicity que ela estava a sofrer, mas em silêncio.

–Eu quero que mate uma pessoa por mim.

–Como é que se chama?

–Isso saberá na altura, agora só lhe interessa saber quando e onde.

–E o que é que essa pessoa lhe fez?

–Meteu-se onde não era chamada – ao falar não pensava muito no que é que tinha nas mãos, por isso Oliver atira uma seta e acerta-lhe no peito, passando ao lado de Felicity, mas por sorte não lhe tocando.

Após isso, Oliver vai até ao pé de Felicity e chama uma ambulância.

–Desculpa, a culpa é minha, se não te tivesse pedido para descodificares o computador ou se não te tivesse pedido para te juntares à equipa nada disto tinha acontecido. Desculpa.

–Oliver, não te preocupes. Eu estou bem e não me arrependo de nada. Ao menos tive a oportunidade de te conhecer e ao Diggle, é claro.

–Eu não me perdoaria se te acontecesse alguma coisa. És muito importante para mim, fazes-me sentir mais eu – ao dizer isto, Felicity começa a fechar os olhos, começando a perder as forças devido a tanta perda de sangue.

–E a Sarah? Não se importou que tenham interrompido o jantar para me salvares?

–A Sarah?! - Oliver já nem se lembrava dela, só que a tinha deixado no restaurante sem lhe dizer nada - Ela não sabe que eu estou aqui, quando não atendeste o telemóvel, pensei que te poderia ter acontecido alguma coisa, por isso decidi procurar-te e esqueci-me dela.

–Porque...farias isso? - Felicity estava tão cansada, que fechou os olhos e acaba por ficar inconsciente.

–Porque te amo, apesar de o ter percebido muito tarde - Oliver diz ao ver que Felicity ficara inconsciente, mas esperando que ela ficasse bem.

Finalmente a ambulância chegara e os paramédicos assistiram-na e levaram-na para o hospital, enquanto Oliver assistia ao longe temendo que tivesse chegado tarde de mim e ela ficasse mal.

Temia que tivesse tarde de mais para a salvar, assim como para lhe dizer o quanto ela era importante para ele e quanto ele gostava dela e se importava com ela.

Quando a ambulância saiu, Oliver também saiu e voltou a ser ele próprio.

No caminho para o hospital liga a Sarah e lamenta tê-la abandonado no restaurante e acrescenta que não sente por ela o mesmo que ela sente por ele e que gosta de outra pessoa, apesar de o ter percebido tarde e ela afirma que é da Felicity, pois já o desconfiava graças aos olhares e à maneira de como a tratava.

No hospital Oliver teve de esperar umas horas enquanto Felicity estava a ser operada. O tempo passava devagar e Oliver estava a ficar cada vez mais nervoso e preocupado e quando ia tentar encontrar um médico, o cirurgião que a estava a tratar aparece.

–Familiares ou amigos de Felicity Smoak?

–Eu, eu sou amigo - diz Oliver ansioso por saber como ela estava.

–A menina Smoak já foi operada e correru tudo bem, mas agora precisa de descansar, mas se quiser entrar pode fazê-lo, mas sem a enervar, está bem?

–Sim, claro - diz Oliver aliviado por tudo ter corrido bem e segue o médico pelos corredores até chegarem a uma sala onde Felicity estava deitada na única cama do quarto.

Oliver entra e encaminha-se para a cama, e o médico deixa-os sozinhos deixando-os falar em privacidade.

–Estás bem?

–Estou, obrigada. Estiveste à espera?

–É claro, queria saber se estavas bem e não te queria deixar sozinha.

–Obrigada e já falaste com a Sarah?

–Já e acabámos.

–A sério?! Porquê?

–Disse-lhe que gostava de outra pessoa.

–E eu conheço-a?

–Sim.

–Posso saber quem é?

–És tu Felicity. Quando percebi que podias estar em perigo a primeira coisa em que pensei foi se estavas bem e em ter de te salvar, caso não estivesses. Quando fechas-te os olhos, por momentos pensei que tinha chegado tarde de mais para te salvar assim como para te dizer que te amo e que és muito importante na minha vida. Eu sei que fiz muitas asneiras, incluindo não ter percebido mais cedo que gostava de ti, foi preciso algo de mal te acontecer para eu perceber, mas mais vale tarde do que nunca. Eu só quero que saibas que te amo e que estarei sempre contigo, apesar de tu não gostares de mim da mesma forma.

–Estás a brincar?! Eu gosto de ti à já muito tempo, mas nunca tive é coragem para o dizer e depois começas-te a namorar com a Sarah e eu pensei que tinha perdido de vez a minha oportunidade.

–A sério?!

–Sim Oliver Queen, eu amo-te!

–Eu também te amo, Felicity Smoak!!


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Notas finais do capítulo

Às vezes é preciso algo de mal acontecer para dar-mos valor ao que temos.Espero que tenham gostado!!



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