Missão Impossível escrita por Believe


Capítulo 5
A Nova Era


Notas iniciais do capítulo

Hey Semideuses.
Antes de tudo, eu queria me desculpar por demorar tanto para atualizar a fanfic. As explicações:
1) O arquivo em que eu tinha salvo o texto travou e só depois de um tempo voltou a funcionar.
2) Meu computador deu problema (Eu devo ter acordado com o pé esquerdo, não?), fiquei sem mexer no computador durante uma semana e o capítulo inteiro estava dentro daquele computador. Por sorte (Sorte, que irônico) o texto continuou salvo.
Sério, me desculpem pelo atraso.
Obrigada a todos pelos comentários e o fim está chegando... Cruzes, parece até frase de apocalipse '-'
Bem, aqui está o capítulo. Espero que gostem.



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1 ano e 5 meses depois.

Hazel observava Nova Roma. As belas casas de delicadas cores e tons, os casais apaixonados que caminhavam, as crianças que corriam pelas espaçosas ruas.

Muita coisa havia mudado em um 1 ano.

Havia se casado. Se mudado para Nova Roma, criado mais laços com seu povo. Com a derrota de Gaia os nomes dos semideuses haviam ficado mais famosos que nunca.

De todos os acontecimentos, nenhum chegava a ser tão importante perto de um único: O nascimento da pequena Crystal, um linda garotinha de pele morena e olhos do pai.

Como sempre acontecia todos os dias de manhã, a pequena dava sinal de vida em seu berço, pontualmente as 10 horas.

Imediatamente Hazel se encaminhou até o quarto, pegando a pequena e a aninhando em seus braços.

— Bom dia, preciosa. Dormiu bem?

A pequena encarou para mãe, com olhos arregalados e soltou um gritinho de felicidade.

— Acho que sim. - Respondeu Hazel, dando um risada.

Depois de trocar e arrumar a filha, as duas saíram para dar um caminhada.

Nova Roma nunca esteve tão calma na opinião de Hazel.

Cristal possuía bastante energia para uma criança de sua idade. Bastava ficar parada em um lugar por míseros segundos, que já queria algo de novo para fazer. Odiava ficar solitária e o colo das pessoas era seu lugar favorito para passar o tempo ou dormir. Um criança alegre, cuja a risada e alegria conseguia contagiar facilmente as pessoas.

As vezes Hazel se perguntava se a pequena havia Hiperatividade. Mas isso era algo que não queria pensar no momento.

Pouco depois de ter começado a caminhar, encontrou Percy e Annabeth. Após a guerra contra Gaia, eles haviam ganhado permissão para construir suas casas em Nova Roma, como recompensa. A paz entre os dois povos foi exercida.

Uma coisa chamava atenção no casal. Mas o que seria?

Talvez fosse o fato de Annabeth estar com as sapatilhas em pés trocados. Ou Percy estar segurando inúmeras bolsas. Ou talvez fossem os trigêmeos. Um longa história.

Assim que Hazel completou 4 meses de gravidez, Percy e Annabeth se casaram. Em Lua-de-Mel, passearam por todas as cidades histórias, tanto Gregas, quanto Romanas. Quando voltaram de viagem, a surpresa: Annabeth estava grávida! Mas eles só não esperavam que a surpresa fosse tripla.

Dinartea, a menorzinha de olhos cinzentos e cabelos pretos, dormia calmamente no colo do pai, enquanto seus irmãos, Aghata - a mais velha (por apenas cinco minutos) de cabelos loiros e olhos verdes - e Aquiles - o garotão de cabelos loiros e olhos cinzentos - lutavam por um mordedor no carrinho duplo empurrado por Annabeth.

— Hazel! - Cumprimentou Annabeth, parando o carrinho e ajeitando os sapatos. Depois levantou o olhar, encarando a pequena nos braços de Hazel. - Pelos deuses, ela já está enorme!

— Eu que deveria dizer isso. Olhe suas crianças!

— O tempo passa muito rápido.- Hazel assentiu, pensativa. O tempo realmente passava rápido. Se lembrava daquela noite com se fosse ontem.

A conversa foi interrompida por um choro. Aquiles tentava relutantemente arrancar o mordedor da mão de Aghata, que se afastava com o objeto em mão.

Annabeth suspirou, indo até Percy, que desajeitado a entregou uma bolsa. A filha de Atena tirou de lá uma mamadeira e entregou a Aquiles, que imediatamente ficou quieto.

— Aqui, queridinho. - Disse ao entregar, acariciando a bochecha de filho.

Crystal olhou fixamente para a mamadeira. Parecia um predador observando sua presa. Depois debruçou-se do colo da mãe, esticando a mão.

— Dá! Dá, dá! - Exclamou.

— Pelos deuses! - Gritou Hazel, segurando a filha com firmeza e impedindo que caísse. Depois deu uma risada nervosa, a encarando. - Criança doida...

Annabeth, que se inclinara para caso a criança caísse, também deu uma risada.

— Então... - Annabeth continuou, pegando um pedaço de biscoito e entregando a Crystal, que começou a mastiga-lo sem mais nem menos - Você vai à festa hoje de noite?

Hazel parou. Como poderia ter esquecido? Faria oito anos que Gaia fora derrotada e os dois acampamentos se encontrariam para comemorar. Era por esse motivo que Frank ainda não havia chegado a casa, estava planejando a comemoração, junto de outros representantes.

— Oh, sim. É uma data muito importante, ninguém pode faltar. - Respondeu com um sorriso. Afinal, não fora nada fácil derrotar Gaia. - Só gostaria de...

— Er... Com licença,- Interrompeu Percy, se aproximando de Hazel - a reunião do conselho já vai começar e eu tenho que deixar as bolsas em casa. Será que eu poderia...- Ele apontou para Dina com a cabeça e depois para o carrinho de Crystal que estava vazio.

— Claro, não vou usá-lo.

Percy colocou delicadamente a filha no carrinho, para não acorda-la. Quando ela começou a se mexer, ameaçando chorar, possivelmente sentindo falta do colo, Percy se aproximou do carrinho e disse, quase inaudível:

— Shiii...- Ele acariciou a mão da filha - Está tudo bem, princesa...

E deu certo. A pequena voltou a dormir, na mesma velocidade que quase acordou. Quem diria que Percy Jackson, o famoso matador de monstros e salvador do Olimpo, seria agora, Percy Jackson, o domador de bebês.

Hazel sabia que Dinartea era a princesinha de Percy. Não importa o que acontecesse, ele sempre estava perto dela. Talvez fosse o fato dela ser a menor e mais delicada dos trigêmeos. Ou talvez não. Talvez Hazel nunca soubesse.

— Pelos deuses! - Exclamou Annabeth, botando a mão na testa. - Eu me esqueci completamente do senado! Agora não tenho com quem deixar as crianças, ah.

Como Annabeth era uma das representantes do acampamento Meio-Sangue, nunca podia faltar as reuniões dos acampamentos. Ela nunca descumpriu isso, até mesmo durante sua gravidez.

— Bem... - Disse Hazel - Eu até poderia tomar conta deles, mas acho que estaria em grande desvantagem. Quatro contra um! Eles ganhariam imediatamente.

— Entendo. - Annabeth riu, pegando o carrinho duplo e começando a andar. Hazel fez o mesmo com o outro, carregando Crystal com o outro braço.

Quando estavam perto da casa dos Jackson, os olhos de Hazel foram tampados.

Ela parou assustada. Talvez fosse um fã. Todo dia da Vitória - como era chamado o evento - os heróis recebiam presentes, como doces, buques de flores ou cordões. Um dia, um fã teve a ousadia de beijar Hazel, - isso mesmo, na boca - e recebeu de brinde um soco de Frank. Desde então memorizou uma dica: nunca deixe um filho de Panda e Coala nervoso.

Quando Hazel destampou os olhos, viu que não era um fã.

— Cher! - Gritou Piper, abraçando Hazel com cuidado para não esmagar a bebê em seus braços. - Pelos deuses, Eles estão enormes!

— Um pouquinho mais baixo, Piper. - Riu Annabeth, se aproximando. Piper a abraçou e depois encarou os carrinhos, com a mão na boca.

— Desculpe, mas pelos deuses... Vocês deram fermento para essas crianças?

— Não mesmo. Minha barriga já era um kinder ovo, que veio com ultra surpresa. Acho que vem no pacote.- Garantiu Annabeth.

Piper deu uma risada, se aproximando de Aghata, que levantou os braços em sua direção.

— Eu poderia...- Perguntou, apontando pro carrinho. Annabeth assentiu. Então, Piper pegou Aghata, um pouco desajeitada no início, mas depois pegou o jeito.

— Mas que fofura... Eu teria um, mas acho que não tenho tempo por enquanto, a empresa anda uma loucura!

Depois que se mudou para a França, Piper abriu uma marca de roupas. Apesar de não gostar de padrões de beleza, nem de regras do mundo da moda, ela acabou se entregando. Uma coisa diferenciava sua empresa das outras: era um estilo largado e totalmente urbano. Os tecidos dos quais fazia as roupas eram geralmente jeans de cores desbotadas ou manchadas de tinta ou riscos. Apesar de loucura, a marca de Piper chegou ao topo do sucesso. Mas ela nunca mudou seu modo de viver ou pensar. A única coisa que mudara foi o sotaque fraco em francês

— Você gosta de crianças?- Perguntou Annabeth.

— Claro! Eu sempre quis ter um irmão, então gostava bastante de crianças, apesar de nunca demonstrar...

Annabeth entregou a bolsa e o carrinho na mão de Piper, começando a andar na direção do senado.

— Então, ok. Volto às 5 horas, obrigada!- E saiu correndo.

X-X-X

— Às vezes eu me meto em cada coisa...- Disse Piper, entrando na casa de Hazel.

— Vai ser fácil,- Garantiu Hazel, colocando Dinartea no berço e logo após Crystal no cercadinho.- é só deixar Crystal com algum brinquedo, que logo ela cai no sono. Colocar os meninos no tapete, tomando conta e ligue a T.V. para distraí-los.

E Hazel estava certa. Pouco depois Aghata e Crystal caíram no sono, sobrando apenas Aquiles, que permanecia concentrado na televisão.

— Até que você razão - Riu Piper, pegando Aquiles no colo. Ele começou a puxar o decote de Piper, mas ela rapidamente tirou sua mão, vermelha. - Menino, não tem nada aqui que te interesse!

Hazel caiu na risada, literalmente. Colocou a mão na barriga, mas acabou tropeçando e caindo no chão.

"Se já é assim agora, imagine quando crescer." Pensou, se recuperando.

Piper se levantou, indo com Aquiles até o quarto. Hazel os acompanhou.

— E Hazel... Ele sujou a fralda.

— Não tem problema, coloca ele no trocador.

— E não é só isso... A minha blusa foi junto.

Hazel tampou a boca com a mão. Será que Piper tacaria algo se ela risse?

— Ok... Eu te empresto uma blusa, vai trocando ele. Já volto.

— Claro, mas... Hazel!

A filha de Plutão já havia saído do quarto, mas como a amiga a chamou, foi forçada a voltar.

— Como se troca uma fralda?

X-X-X

— Mas o que é isso?- Perguntou Frank, ao admirar uma sala cheia de bebês.- Hazel, que eu me lembre só era uma.- Disse rindo.

— Como é bobo...- disse Hazel, ficando na ponta do pé para dar um beijo no marido. Apesar de ter crescido bastante, ela nunca conseguiu ficar na mesma altura que Frank. Eles eram até vitimas de piadinhas sujas, que Hazel preferia ignorar totalmente.

Piper tampou os olhos de todas as crianças que conseguiu, gritando:

— Seus impróprios! Não veem que tem crianças nesta sala?

Hazel deu língua, colocando Dinartea e Aquiles no carrinho para saírem.

Quando já estavam na rua, Piper perguntou:

— Frank, você viu Jason? Ele deveria ter me buscado...

— É mesmo!- Ele bateu a mão na testa, se virando para Piper.- Esqueci de avisar.

— Me avisar?- Perguntou, parando preocupada.

"Lá vem bomba" Pensou Hazel, afastando um pouquinho o carrinho de Piper. "Vai que..."

— Bem, como explicar?- Ele olhou para Piper, que parecia que ia se tacar em cima dele caso não contasse.- Ok, calma. Bem, ele estava em pé no palanque, aí... digamos que ele escorregou e depois não estava mais no palanque.

— O que? Ele está bem? Ele quebrou algo? Ouve...

— Calma. Sim, ele está bem. Quero dizer, está com um sorriso 4 dentes menos bonito e desacordado, mas...

— Pelos deuses!- Ela gritou, saindo correndo.

Os dois continuaram encarando, até o pequeno ponto escandaloso no meio da multidão que era Piper desaparecer.

— Ela nem perguntou onde Jason está...

— Um hora ela descobre.- Afirmou Hazel, voltando a andar.


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