Vida Após a Morte escrita por Taory


Capítulo 1
1.NASCENDO DAS CINZAS


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Isso foi apenas um "PASSA-TEMPO".



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1.NASCENDO DAS CINZAS

Meu objetivo nunca foi criar somente zumbis, mas eu queria criar zumbis que podiam raciocinar, o problema é que eu não consegui no início, todos zumbis foram mantidos presos até que um dia um deles conseguiu escapar, essa seria minha chance, eu estava no laboratório mais seguro do mundo, estava presa e sem correr riscos. Meus parceiros de laboratório ficaram tão desesperados que fugiram de lá. Eu podia estar formando o apocalipse zumbi, mas para mim a minha pesquisa era prioridade máxima.

Ainda tinha 329 corpos para tentar meu propósito, felizmente na tentativa 54 eu consegui criar o zumbi que se controla, mas eu não queria ter um parceiro, eu seria a única.

Conectada com outro laboratório de pesquisa sobre avatar, pedi para que preparassem uma máquina e um avatar para mim. Disseram-me que teria eu o avatar mais bem planejado te todos, o problema era que o laboratório se localizava do outro lado do mundo, eu teria muito trabalho pela frente.

Após matar todos mortos vivos que foram usados para teste eu me apliquei o que transformaria em uma morta-viva inteligente. Primeiro fiquei com febre e com dores tão fortes que cheguei a gritar, houveram muitas contrações musculares e eu não me via com controle de nada, e tudo escureceu.

Me levantei como se nada tivesse ocorrido, a dor passou. Fui diretamente ao espelho e houveram mudança em meu ser.

Minha pele estava extremamente branca, meus olhos que antes eram cor de mel ficaram negros e eu me sentia forte, como se nada pudesse me matar.

(http://amorassasino.spaceblog.com.br/459789/Capitulo-excluido-de-Crepusculo-capitulo-20-cortado-Compras-com-Alice-Um-resumo/)

"Apenas a imagem desse site."

2.OUTRO LADO DO MUNDO

Saí do laboratório sem pressa, me surpreendi quando achei vários humanos normais, sem a transformação. Ao andar pela rua principal, quase ataquei uma mulher, mas antes de morde-la consegui me conter. A coincidência que apareceu me assustou, a mulher era minha mãe e ela estava andando pelas lojas da minha avó que morava na esquina.

-Ta maluca menina? –Minha mãe perguntou olhando pasma para mim. –Onde vai?

-Desculpe mãe, estou indo para casa de vovó. –Após essas poucas palavras ela se virou e eu segui meu caminho.

Cheguei na casa de vovó mas ela não atendia a campainha, entrei abrindo os portões sem me importar. Não sei como, mas toda casa estava aberta, saí a sua procura e a achei no banheiro, transformada. Se ela fora pega, provavelmente vovô teria sido pego também. Para segurança de todos tive que mata-los, e com muito sofrimento comecei a me equipar.

Precisaria eu de suplementos, dinheiro principalmente, teria que pegar um avião o mais rápido possível.

Peguei a carteira de minha avó, a senha do banco, o cartão do banco, o dinheiro de meu avô e a chave do carro. Acho que seria o suficiente, mas ainda teria que voltar lá mais tarde. Entrei no carro e dei partida, lembrei de quando tinha 16 anos e meu avô havia me ensinado a dirigir. Fiz todas as coordenadas e deu tudo certo.

Parti para o banco principal, minha jornada acabara de começar.

Após sacar todo dinheiro da minha avó e meu, voltei para casa e encontrei meu irmão e minha mãe comendo bolo. No caminho de casa eu havia visto em cerca de três zumbis, a pouco tempo aquele local estaria infestado.

-Oi Elizabeth, venha comer. –Meu irmão Brad me chamou.

-Não estou com fome, mas tenho que conversar com vocês a sério. Alguns cientistas do laboratório erraram em testes e desde ontem está começando um apocalipse zumbi, se quiserem sobreviver, vão ter que fazer exatamente o que eu mandar.

-Como assim Elizabeth? Está dizendo que todos vão morrer? –Mãe que se chamava Harper estava preocupada.

-Infelizmente sim. Onde está o papai?

-Trabalhando. –Joguei um celular para ela.

-Liga para ele. Explique sobre o apocalipse e mande ele nos encontrar amanhã com quantas armas ele possa trazer da delegacia dele. Mande-o trazer todo dinheiro dele.

Fui em minha mochila, eu ainda tinha mais dez injeções na maleta. Peguei duas e morfina para dois, eles não sofreriam o mesmo que eu. Na verdade eu não sabia se naquela situação a morfina adiantaria de algo, mas não custaria tentar. Fui para a sala novamente com algodões com álcool e as seringas.

-Ele disse que estará aqui as seis. –Assim que entrei na sala mamãe me informou.

-Perfeito. Olha, vou ter que aplicar isso em vocês dois, vão ficar com muita febre, depois muitas dores e contrações, ai vão ficar como eu. Seus olhos irão ficar negros e vão se controlar perfeitamente.

-Do que está falando Eliza? –Brad ainda não havia entendido.

-Enquanto todos cientistas tentavam descobrir como fazer um morto viver, eu tentava descobrir como fazer uma pessoa viva se transformar em um zumbi com inteligência, nós nos controlamos.

Puxei o braço de Brad, esterilizei e apliquei a morfina, depois apliquei a injeção que eu batizara de ZICE (Zumbi Inteligente Criado por Elizabeth) e fiz o mesmo com minha mãe. A morfina funcionou bem, eles pareciam não estar percebendo a mudança nos seus próprios corpos.

-A morfina passou? –Perguntou Brad se levantando, olhei seus olhos e ele estava completo. –Parece que eu estava dormindo, sei lá, foi legal.

-Sua transformação está completa, daqui a pouco tempo mãe vai estar pronta também.

Todos já prontos peguei minha maleta e minha mochila de dinheiro e todos fomos para o carro. No posto eu abasteci o carro e esperei meu pai com paciência. De cinco e cinquenta ele estava lá, sorri ao ver que ele levara uma mala de armas e uma mala de munições. Saí do carro.

-Oi pai. –O abracei. –Temos que ser rápidos. Dê uma pistola para Brad e separe uma para mim, de uma para a mamãe também, talvez ela precise. Senta no banco de passageiro.

Fui no meu carro e peguei a maleta com as injeções. Após explicar tudo a ele eu apliquei e chamei Brad, ordenei para que ele fosse dirigindo o carro e a mamãe iria comigo. Ele abasteceu e nós fomos para o aeroporto.

Andamos normalmente, tinha visto alguns zumbis do lado de fora, papai já tinha se transformado e pedimos quatro passagens para a China normalmente, paguei a vista e esperamos o próximo avião.

Ao esperar, presenciamos alguns ataques dos zumbis e os voos foram todos cancelados, exigi meu dinheiro de volta, consegui, entrei no carro e voltei para a casa de minha avó.

-Teremos que ir de carro. Peguem o que precisarem, menos comida, não temos necessidade mais de comer ou beber. Pai, organize todas as armas silenciosamente no carro do vovô, iremos todos nele.

Entrei na varanda. Estava tão cheia que esqueci que meus avós criavam dois pitbulls, coloquei as coleiras em Cadaf e Bruce Lee. É, o cachorro do meu avô se chamava Bruce, meu irmão que nomeou.

-Elizabeth, podemos passar pela casa de mãe? –Minha mãe perguntou.

-Vó Leah, vô Jhon. Vamos lá, temos que ver se estão vivos ainda. Eu só tenho mais seis, não posso salvar muitos mais da família. Vamos aproveitar para passar na casa de tia e de tio, eles moram agora em um duplex em frente a casa de vó.

Como seria mais provável que eles fossem conosco, precisei do carro de papai. Coloquei Bruce e Cadaf na mala do 4x4 de meu avô e parti para a casa de Leah.

Entrei sem chamar, na verdade eu quebrei o portão. Meu pai teve a brilhante ideia de trazer os silenciadores das armas e isso não atrairia os zumbis. Encontrei meus avós comendo na sala em silêncio, como se esperassem a morte.

-Vó. –Eu corri para abraça-la. –Como é bom ver que estás bem. E você também vô.

O abracei. Brad e Harper foram ver meus tios e Teddy, meu pai, ficou de vigia na rua.

-Como conseguiu chegar aqui minha filha? –Vovó tinha o costume de me chamar de filha.

-Falem baixo, barulho atrai os zumbis. Estou feliz que estejam vivos. –Expliquei toda história para eles. –Vocês querem vim conosco?

-Está nos oferecendo imortalidade? –Ela parecia assustada.

-Podemos levar Tomba? –Meu avô perguntou.

-Sim vô, pode levar seu cachorro.

-Eu aceito!

-Eu aceito!

Preparei os dois e os coloquei no carro de Teddy. Andei para o duplex e estavam todos na sala.

-Já explicou para eles? –Perguntei para Harper.

-Sim, estavam esperando você.

-Oi pessoal. –Falei para todos ouvirem, mas falei baixo. –Bom, a notícia não é tão boa. Eu tenho apenas quatro ZICE, então, eu posso pegar mais no laboratório, mas teriam que suportar e passar por mais perigo ainda, eu não esperava que acabassem tão rápido, mas aconteceu, e eu terei que perguntar. Quais serão os quatro primeiros?

Meu tio Décio, escolheu de sua família seus filhos, Rychardson e Esther. E minha tia Andréia foi escolhida pelo marido para ir primeiro com o filho Arthur. Apliquei em todos e pedi para ajeitarem eles nos carros. Os outros entraram e nos seguiram até o laboratório.

Ao chegarmos apenas Rychardson de 25 anos e Arthur de 21 anos já estavam transformados, aproveitei e pedi a ajuda deles na vigia com Teddy e Brad.

Levei para dentro os três que ainda não estavam transformados e preparei todos. Antes da febre chegar, eles por si entraram nos carros e após abastecer novamente, fomos em direção da China.

Tudo estava saindo planejado. Eu não tinha planejado salvar a minha família ou todos que tinha dó. Decidi que teria que ser muito forte e só usar as 10 vacinas da ZICE reservar para grandes urgências e últimos casos.

A viajem foi muito silenciosa, até a chegada da noite, todos já estavam transformados e eu me sentia com fome. Mas o que eu comeria? Minha família também sentiria fome logo depois de mim. Achei uma fazenda no meio do nada, lá deveria ter animais.

Encostei o carro e todos saímos. Entramos silenciosamente arrancando o pequeno cercado, tinha algumas vacas, cavalos, cordeiros e galinhas por lá.

-Pai. –Cochichei. –Me passa a faca.

Recebendo a faca, fui calmamente em direção da maior vaca do local. “Deus me perdoe por isso”. Pensei e cortei seu pescoço. Todos se aproximaram.

-Por que você fez isso Elizabeth, a pobre vaca. –Tia Déia (Andréia) me questionou.

-Melhor do que comer humanos tia. Vamos, apenas essa, temos que manter muitos animais para nós.

Após comermos, voltamos para a estrada, facilitou muito não precisar dormir, viajamos dessa forma por um mês até chegarmos na China. Entramos todos no laboratório.

-Dra. Elizabeth, seu avatar está quase pronto, quer vê-la? –Mike me perguntou, sempre fomos amigos e ele foi mandado para um intercâmbio.

-Adoraria.

Enquanto minha família foi levada para “comer” e para serem analisados junto com a minha vacina ZICE eu, fui ver minha avatar.

Ao olhar para ela eu me senti... Feliz, ela era alta, devia ter uns três metros, cabelo amarelado, magrinha, olhos grandes azuis ciliados, muito pálida e uma boca bem corada.

-Vocês criaram uma perfeição. –Comentei ainda hipnotizada.

-Não é só isso. Criamos muitas coisas para ela. –Andamos mais um pouco. –Este é o seu fiel animal, ele pode voar, andar na terra e nadar. Ele é perigoso, mas só ataca se você mandar, como você é vaidosa, fizemos looks para ela, eles não sujam, mas você só vai poder escolher um.

-Tudo bem, vocês pensaram em tudo mesmo em?!

-Nós tentamos.

-Você pode me fazer um favor?

-Depende. Qual?

-Precisarei de mais três avatares homens e uma mulher.

-Elizabeth, estamos sem recursos...

-Isso serve? –Mostrei a enorme mala de dinheiro.

-Bom, acho que dá. Vou fazer o que puder.

Me conectei a minha avatar e fui atrás de mais dinheiro, se o que ele precisava era isso, eu poderia sim assaltar alguns bancos já que metade da população estava morta-viva.

O banco mais próximo era apenas o mais importante da cidade, foi muito fácil, ele estava abandonado, então fiz apenas pegar o dinheiro. Ao voltar para o laboratório tive uma grande surpresa.

-Elizabeth, por ter trago tanto dinheiro, conseguimos mais um avatar... Em um dia, isso é um recorde. –Ele praticamente pulava de alegria.

-Trouce mais. –Eu lhe joguei três malas do tamanho de mochilas escolares.

-Assim terminaremos todos hoje! Ai. Vou desmaiar. –Começamos a rir. Ele parecia um comediante.

-Então, qual avatar vocês terminaram?

-Esther. Ela ficou bela também.

-Vou chama-la e você tem que nos mostra-la...

Fui até o laboratório vizinho. Esther sorria. Percebeu que eu queria conversar com ela, assim ela veio em minha direção e eu a levei para sua avatar.

-Surpresa! –Quase gritei. –Essa é sua avatar. Pedi especialmente para você.

-M-e-n-t-i-r-a! Você é demais Elizabeth!!!

-Ela ficou perfeita né? Não diga aos outros que ela é sua, não diga a ninguém que ganhou uma avatar, não tenho como pagar todos e isso vai ser complicado. Temos que tomar cuidado.

-Ta, ta. Mas... posso experimentar minha menininha? Ela é tão alta! Linda, adorei. –E me deu um abraço.

-Os outros já estão no forno. Daqui a uma hora todos estarão prontos.

-Você é genial, por isso é meu amigo! –Nós três rimos e Esther foi atrás de aprender a controlar sua avatar.

Dito e feito, uma hora depois todos os avatares estavam prontos e eu fui vê-los, não eram tão bonitos quanto as mulheres, mas davam para o gasto.

Brad ficou horrível e o que eu fiz foi apenas rir da cara dele.

-Foi o primeiro homem que fizemos e não foi tão fácil. Mas ele é forte, rápido, ele deve usar um punho futuramente e vai ficar muito forte. –Descreveu o criador.

Depois de todos rirem do avatar de Brad, nós partimos para o outro, era o de Arthur, ele não sabia que iria ganhar um também e para ele foi uma grande surpresa.

Ele usa espada dupla e é extremamente habilidoso, mortalmente perigoso e saiu com uma aparência melhor do que o de Brad.

-E por fim o avatar de Rychardson. Espero eu que seja lindo, porque ele é na vida real, tem que ser também no avatar. –Corei com o comentário e esperei o resultado.

-Esse foi nosso mais perfeito avatar, ele foi o único que conseguimos normalizar o tamanho dos olhos e a cor da pele.

-Nossa. Rychardson, me desculpe mas seu avatar chegou a ser mais gato que você. –Tapei minha boca para parar de falar besteiras.

Passamos mais de cinco anos matando todos zumbis da face da terra. Por uma forma impressionante, nós ainda conseguíamos reproduzir, e como surpresa, nos casamos e começamos a recriar o munto.

Me casei com Rychardson e juntos tivemos seis filhos.

Brad se casou com Esther e juntos tiveram cinco filhos.

Arthur se casou com Mary (do laboratório) e tiveram juntos dez filhos.

Nossos filhos se reproduziram ao crescer e assim de pouco em pouco nosso mundo foi voltando ao normal.

“Eu, Elizabeth Mozen, criei o apocalipse zumbi, mas também o destruí, aumentei a tecnologia e recoloquei as pessoas no MUNDO.”!


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!



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