Senti algo num dia de verão quando você não estava aqui
Bati o carro em uma ponte, observei, deixei-o pegar fogo
Joguei suas coisas em uma mala e a empurrei pela escadaria
Bati o carro em uma ponte
Não me importo
Eu adoro isso
Não me importo
I love it- Iconna Pop
Abri a boca e todos pararam para me olhar e começaram a rir e apontar, olhei para Rebeckah e murmurou um "desculpe" mais sínico impossível e saiu rebolando, urrei de raiva já sentindo as lágrimas acumularem em meus olhos e corri para um outro lugar que não fosse aquele, onde todos estavam rindo de mim, eu nunca fui tão humilhada, não assim!
Já chorando, decidi fazer com minha avó me mandava fazer, fechei os olhos e pensei em algo bom, algo que eu realmente gostasse, e do nada dois pares de olhos azuis vieram a minha mente e... AI JESUS! eu to pensando no Damon, não, não, não, não isso não pode ser verdade! que merda Elena, mas... Que mal tem pensar nele? você tá confundindo as coisas Elena, ele só tava tentando ser legal e você achou isso bonitinho. Só isso, nada de mais!
Forcei-me a acreditar naquilo, eu queria acreditar e eu ia acreditar, mas as coisas que aconteceram nos momentos seguintes só comprovaram e me fizeram desmentir aquilo pra mim mesma. Damon estava aos beijos com Vickye, meus olhos lacrimejaram mais ainda e jorraram água, sai dali sem que me vissem, a dor em meu peito era tão grande, tão grande, mas tão grande que poderia abrir um rombo em meu peito e ser menos doloroso que aquilo.
Também, como eu fui capaz de pensar daquele jeito? Eu era feia e desengonçada, nunca que Damon ia me notar, ele me via com o olhar de pena, como não notei aquilo antes? como?
eu estava andando sem olhar para frente esbarrei em alguém, que me abraçou e sem hesitar eu respondi, não estava muito acostumada com aquela demonstração de carinho mas não estava nem ai, eu estava ferida, estava magoada e me sentia muito mau (como sempre) mas desa vez era diferente, era estranho.
–Elena por que choras?- perguntei e eu reconheci aquela voz.
–Stefan- disse chorando- eu não sei exatamente o por quê- ele me abraçou novamente e afundou o rosto em meus cabelos, inalando como o Damon fez hoje mais cedo.
–Por que você tá toda suja?- perguntou e eu suspirei, tinha até me esquecido disso... Que droga!
–Rebeckah- murmurei e ele entendeu.
–vem!- me puxou pela mão até a entrada da escola.
–onde estamos indo?- perguntei curiosa.
–Pra casa, você precisa se trocar- disse sorrindo pra mim e eu assenti corada, Mas que droga!
Chegamos em minha casa e ao entrar ele elogiou.
–Bela casa- joguei minha mochila no sofá.
–Obrigado, vem- disse o chamando e levando até meu quarto- vou tomar um banho, fica aqui- disse pegando uma roupa qualquer no roupeiro e indo para o banheiro.
Tomei um banho vendo toda aquela gosma escorrer dos meus cabelos, de repente tudo veio á tona junto com as lágrimas, Damon beijando Vickye, Rebeckah praticando bullyng comigo, Damon, Rebeckah, Damon, Vickye, enjoo...
fechei o registro do chuveiro, me sequei e vesti a bermuda xadrez que ia até o joelho e a blusa vermelha. Chegando no quarto me deparo com Stefan em pé, só não enxergo nada por que estou sem óculos. Ponho os óculos e vejo Stefan mexer nas minhas poesias.
–STEFAN, NÃO!- gritei e ele pulou na minha cama de sapatos e tudo, pondo meu caderno onde eu não possa pegar, pulei na cama também e ficava dando pulos inúteis para tentar pegar meu caderno, enquanto ele lia em voz alta...
–"Não podemos voar com as asas quebradas
Podemos nos machucar!
Assim como não podemos amar as pessoas erradas
Podemos nos machucar!"- sorriu e proseguiu lendo.
–"Passáro negro, volte aqui!
Venha e pouse em minhas mãos
não me machuque! quero ama-lo
Passáro negro, Volte aqui!
Tudo fugiu do controle, as coisas estão rodando eu estou tonta.
Estou caindo num buraco e não consigo ver o seu fim.
Não quero me machucar!
Quero suas asas. Me ensine a voar!"– joguei-me em cima dele o fazendo cair na cama rindo, não de mim, mas da situação, acabei por ser contagiada por sua alegria e comecei a rir junto.
estávamos bem próximos quando ouvimos passos nas escadas, sai de cima de Stefan e sentei na cadeira ao lado da minha cama, disfarçando.
Caroline abriu a porta e sorriu aliviada.
–Oi lena, te procurei por toda a parte- sorriu carinhosa e eu respondi.
–Stefan me trouxe- sorriu ele que estava deitado na minha cama, esparramado.
– ata!
–Car, quero falar uma coisinha com você- disse e ela assentiu, pigarreei- á sós- disse e ela concordou lançando um olhar ao Stefan que entendeu e saiu.
–Meninas, vou lá dar comida pro Zeus- assentimos e Caroline disse.
–o nosso cachorro- assenti- bom pode falar- disse se sentando na minha cama, mordi o lábio inferior e disse meio pensativa ainda.
–Aceito sua transformação- disse e ela sorriu, quicando o bumbum no colchão, batendo palminhas animadamente. o que fazer? sorrir? isso! sorri para ela que disse em um tom mais do que animado.
–Viu, o que Caroline Forbes quer, Caroline Forbes tem!- disse convencida- vamos começar amanhã pode ser?- concordei.
–Mas com uma condição- disse indicando "1" com o dedo ela me incentivou a falar com o olhar- não me transforme em uma miss chiken- ela demorou mas entendeu e riu.
–Tá bom!
–agora vou ter que ir, já são seis, tenho que dar comida pro brutus e o doritos- riu- meus peixinhos- ri a acompanhando, ela saiu após se despedir, deixando a casa vazia novamente.
li o resto que tinha para ler do meu exemplar de Nicholas Sparks que era "o milagre" e quando olhei no relógio eram 9 da noite, decidi ir ver televisão um pouco, estava passando The Big Bang the Theory. depois de alguns episódios de TBBT, Friends e PLL eu adormeci.

(PLAY)
Acordei com a "doce" sensação de água gelada sendo jogada em meu rosto, urrei de raiva e vi a figura loira a minha frente sorrindo animada.
–Caroline? como entrou- perguntei e ela largou o copo na mesinha de centro e deu de ombros.
–Janela- apontou para a janela que estava aberta e o vento que encanava fazia a cortina branca balançar, balancei a cabeça negativamente para ela e sorri.
–vamos- me puxou pelo braço- primeiro passo- dizia me puxando escada a cima.
–Ai Car! espera... O QUÊ?- gritei quando senti a água gelada entrar em contato com a minha pele, urrei de frio.
–ACORDAAAA!- gritou rindo e eu bufei.
–que dor, não grita.
–Toma banho ai Gilbert Petrova, você ganha muito mais- afirmou e eu ri, ela saiu do banheiro me deixando sozinha no banheiro, tome um banho relaxante que me deixou acordada, sai do banheiro e vesti uma roupa que Caroline havia deixado em cima da tampa do vaso pra mim.
(roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=118367819&.locale=pt-br )
ela realmente tinha bom gosto!
–De onde saíram estas roupas? do meu armário que não foi- disse e ela riu.
–exatamente! deve ser por que veio do meu armário- disse revirando os olhos verdes nas ornes.
–vem cá, vamos para a 2ª etapa, mudar o cabelo e maquiagem, vem primeiro o cabelo- disse e me sentou numa cadeira na penteadeira, ela passou tanto produto químico no meu cabelo para tentar desfazer o grude que estava, ela passou pela décima vez um creme lá e passou o pente de madeira, ele enredou no meio do caminho , ela tentou forçar mas tava doendo muito e... "pff..." o pente quebrou no meio do meu cabelo... afz''
Caroline fez uma cara de "ops, foi mal" e eu assenti, depois de um grande trabalho, ela me virou de frente para ela, para que eu não pudesse ver o que ela fazia, confesso, estou com medo...
Ela abriu abriu uma necessaire rosa chock com preto, estilo oncinha onde tinha dês de borrachinhas para o cabelo até perfumes. Caroline fez o que eu achei que nunca faria ou nunca deixaria ninguém fazer, ela me manqueou, passou pó, ,sombra, delineador, lápis de olho,rímel, blush e gloss, depois ela pegou o baby-liss e começou a passar em meus cabelos, ela sem querer encostou na minha orelha o bagulho tri quente.
–AAAAAI CAROLINE, DOEU. CUIDADO-choramingava e ela ria- NÃO TEM GRAÇA NENHUMA- bufei e ela continuou com mais cuidado.
depois de um longo tempo com Caroline enredando e desenredando meu cabelo, borrando e limpando minha "make" como ela mesmo chama, finalmente estava fora do sufoco, ou pelo menos pensava estar.
–prontinho- me virou e eu quase tive um enfarte... eu? era eu? Elena Gilbert Petrova? não, não era possível, dei mais uma olhada e Caroline gritou.
–EEEELENNAAAA- acordei assustada.