– Ai Car, ele foi tão cretino e ele... - eu ia terminar de falar, mas logo uma voz que soava desesperada soou ao telefone.

–Elena... Meu amor, diz onde você tá eu quero ir ai, quero te buscar, por favor- suspirei, Damon parecia real falando assim, mas se não era, era convincente até de mais!

–Damon... Não! Eu não quero que saibam onde eu estou e principalmente você, você me fez acreditar que poderia amar novamente, mas eu descobri que era ilusão- disse com os olhos marejados.

–mas eu te amo...

–desculpa- o interrompi, estava chorando junto com ele, desliguei o telefone. Ia ser difícil esquece-lo.

Me joguei na cama olhando para o teto, como em tão pouco tempo ele conseguiu mexer comigo? Só poderia ser macumba!

Me enrolei nas cobertas e dormi chorando, absorta em meus devaneios que me levavam sempre ao começo de toda a confusão, Damon!

2 semanas depois...

Acordei com os primeiros raios de sol se infiltrando sorrateiramente pelas frestas da minha janela, me espreguicei e bocejei, mais um dia chato e cansativo, isso que não faz nem um mês que nós não nos vimos, ele não fez questão de vir atrás de mim, Caroline e eu ainda somos amigas e Stefan também é meu amigo, Carol sabe que não gosto de tocar no assunto delicado que é para mim seu irmão, contei para ela o que havia acontecido e ela duvida que seja isso mesmo, segundo ela Damon estava sempre querendo vir atrás de mim, mas nunca deixavam.

Hoje, pela primeira vez na semana, vou sair um pouco, vou ao Mystic Grill sozinha, estou afim de tomar um Milk-shake.

Me vesti (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=124439821&.locale=pt-br )

E fui caminhando para o grill.

Chegando lá avistei uma coisa que evitei durante esse meio tempo, Damon estava sentado no balcão, com a testa apoiada na cabeça, ao seu redor tinha vários copos vazios e caídos, espalhados pelo balcão e ele parecia estar bêbado, mas bêbado em plena manhã?

Engoli em seco quando ele levantou a mão, Matt o garçom foi até ele com um guardanapo no ombro.

–você não vai parar de beber hoje campeão?- perguntou com as mãos apoiadas no balcão.

–ela não vai voltar pra mim, se eu parar de beber eu vou ter ressaca, entrar em coma e ainda por cima vou acabar me matando- disse ele com a voz de bêbado, eca!

–campeão, eu sei que você não fez nada- murmurou Matt, enquanto Damon sussurrava;

“-eu sou um cretino, ela não confia em mim, eu não fiz nada, eu a amo tanto, que droga!”

Eu já estava quase chorando, ele estava nesse estado por mim!

Talvez eu o devesse escutar, mas não bêbado desse jeito.

–já chega Damon- cheguei perto dele e ele virou de costas.

–aah que ótimo eu estou alucinando, de novo!- bufou- você sempre parece tão real- seu olhar era de decepção, isso me corroía por dentro.

–Damon, sou eu... Elena- sussurrei- vem, vou te levar para casa- peguei uma nota de 100 dólares e Matt me olhou.

–isso não paga nem a metade do que ele bebeu- abri a boca em um “o” meu deus

–depois eu volto aqui com ele e ele te paga, tá?- assentiu, peguei Damon e o levei pro carro, seu bafo era horrível, ele falava asneira o tempo todo;

–Elena, eu te amo, eu juro que não fiz nada- revirei os olhos, ele afirmava isso desde que saímos do grill.

–cadê seu carro?- perguntei e ele apontou para a BMW prata, bufei e fui em direção ao carro- me de as chaves- me deu e eu abri a porta, o joguei no banco do carro dele, no do passageiro e entrei no do motorista.

–onde você tá me levando?- perguntou.

–pra minha casa, vou cuidar de você- o olhei e pus o cinto nele, pus em mim e fui em direção á minha casa.