4º Desafio Sherlolly! escrita por Anna Hiddleston


Capítulo 1
Alemanha


Notas iniciais do capítulo

A música do capítulo é The Girl do City And Colour.
O link está aqui para quem quiser ouvir: http://letras.mus.br/city-and-colour/1188303/
E também tem o aplicativo da chuvinha, que eu não tenho o link, mas o nome é Rainy Mood.
Boa leitura :D



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- E o tempo vai caindo em Londres, podemos esperar um tempo frio vindo Marrok? - Rick, o radialista perguntou para o seu parceiro.

-Claro, claro, soubemos atualmente que a Alemanha passou por uma grande crise por causa da neve, acho que é nossa vez. Podemos prever, ainda hoje, uma chuva de granizo, no mínimo. Portanto, protejam seus carros e corram para casa! E agora DJ, solta o sooooom... - Marrok encerrou o horário de informações com uma música escolhida por algum ouvinte.

-Molly, você tranca aqui? Tenho que ir buscar minha filha na creche! - Brandon pediu, já tirando o jaleco e desligando o netbook.

-Tranco sim, vai lá. - Ela lhe deu um sorrisinho, mas não tirou os olhos de seu trabalho. Ela já estava acostumada a trancar o necrotério, ela sempre saia muito tarde por causa de seus horários extras. Hoje o hospital, mas é claro que só a parte de exames, iria fechar por causa do temporal.

Uma grande massa fria estava vindo assolar a Inglaterra por uns tempos. Inverno. Nada fora do normal.

-Ah, e Molly. Não dorme aqui não, lembra o que eu te disse, a sala de repouso foi dedetizada e...

-Eu sei, Brandon. Pode relaxar. Milenna vai te morder se você não for a buscar. - Molly piscou para Brandon que sorriu para ela, revirando os olhos.

Molly só saiu do necrotério quando percebeu que já estava chovendo muito fortemente. Já eram umas dez horas, quase onze.

Ela guardou suas coisas e se arrependeu por ter jogado seu guarda-chuva reserva fora. Mas o que ela poderia fazer? Ele já estava quase todo comido por aquelas terríveis traças que tinham na sala de repouso.

Ela guardou o jaleco e seus relatórios no novo armário, na nova sala.

O hospital ganhou uma bela reforma depois que o parlamento pegou um pequeno empréstimo com o Banco Mundial.

Agora eles tinham armários relativamente grandes, poltronas, sofás e camas (e graças á deus, uma nova roupa de cama e travesseiros sem cheiro de mofo). Molly havia dormido tanto lá ultimamente que já poderia quase chamar a sala de repouso do necrotério de "casa".

Até Toby tinha vindo dar umas voltas no hospital.

Quando ela fechou o necrotério, se despediu de alguns seguranças e saiu para enfrentar a chuva.

Era bom.

Sua prima dizia que chuva era uma coisa rara onde ela morava.

Sua prima, Lilá, adorava frio e chuva. Ela havia ido morar no Brasil com o marido e ela simplesmente não suportava o calor. Ela disse que era raro chover, ou fazer frio.

Desde então Molly começou a não se sentir mal-humorada quando chovia. Seria cansativo morar em um lugar com um sol incessante, sem dias onde poderia descansar quentinha, no meio de cobertas, em seu ninho. Fazer um bom chocolate quente com marshmallows e dormir de frente á lareira.

E talvez até, algum dos dias frios, quando ela estivesse com alguém, um namorado, ela poderia se enroscar em seu colo e simplesmente dormir.

Falando em namorado... Sherlock Holmes.

Não. Sem Sherlock Holmes. Quando foi que a conversa rumou para ele? Na verdade, por que é que a conversa se voltou para chuva? - Molly conversava internamente enquanto voltava para casa andando, como num dia normal.

Sua nova casa era longe, mas ela duvidaria que houvesse algum táxi. Ela mesma estava andando a uns cinco minutos e nem uma alma viva sequer havia passado por ela.

Talvez ela pudesse ir para Baker Street, era bem mais perto.

Não.

Seu apartamento antigo eram apenas quatro quadras dali. Mais perto que Baker Street.

E se lembre o que Lilá disse: Procure um homem, não Sherlock Holmes, nem Sherlockies genéricos. Um homem, não Sherlock. Um homem, não uma máquina de deduções. Um homem, não um cara alto, com cabelos enrolados e pretos que estava vindo em sua direção correndo.

-Olá Molly. - Sherlock cumprimentou-a passando as mãos no cabelo que pingava. Um homem, não Sherlock, Molly! ... Mas Sherlock é um homem...

-Olá Sherlock. - Molly sorriu, segurando a mão e frente ao rosto para poder vê-lo sem a chuva entrar nos seus olhos.

As orelhas desse homem deveriam estar queimando. Tudo bem que ela estava falando consigo mesma. Mas,... O que ele estava fazendo alí?

-O que você está fazendo por aqui? - Molly perguntou. Parada da rua mesmo.

Sherlock parecia incomodado, trocando o peso das pernas toda hora.

-Eu estava indo fazer umas experiências, será que você poderia...

-Sherlock, tempestade. - Molly apontou para o céu. - Você não está achando estranho que não há uma alma viva na rua além de nós, e que não há carros, ou motocicletas? Ou está ignorando os avisos do jornal?

-Eu realmente, não notei. - Ele limpou a garganta e trocou o peso da perna, novamente.

-Hm. Tudo bem então... Eu estou indo para o meu apartamento. Quer vir? De onde estamos são só três quadras...

-Aceito. - Ele respondeu rápido demais. Começando a andar em passos largos.

Molly continuou caminhando em seu ritmo. Quieta ao lado de Sherlock.

-Hm, Molly? - Sherlock a chamou. Molly virou a cabeça para ele. - Poderíamos andar mais rápido?!

Ah, então é com isso que ele está incomodado.

-Não gosta de pegar chuva, Sr. Holmes? - Ela riu.

-Não. Nem um pouco. - Ele bufou.

-Tudo bem. Vamos pelos atalhos então, que tal? E... Podemos apostar uma corrida, quem chegar primeiro vence! - Ela sorriu, desafiando-o.

-E o vencedor ganha o que?

-Nada...

Sherlock não respondeu. Molly suspirou.

-Tchau, Sherlock. - Molly saiu em disparada.

Ela conhecia os atalhos até a seu apartamento. Ela poderia facilmente chegar lá em 8 minutos, ou menos.

Sua sapatilha a atrapalhava um pouco, por que já estava molhada e pesada. Mas mesmo assim, Sherlock ainda estava lerdo.

Ela correu até ouvir um grito.

-Molly! - Sherlock a chamou, parando muito atrás dela.

Ela voltou para ele, e sorriu.

Ele parecia sem fôlego.

-É a idade né? Sei como é. Você tem que fazer mais caminhadas sabe? Ajuda na respiração. - Ela riu, se apoiando na parede de um dos becos enquanto Sherlock recuperava o fôlego.

-Idade?!- Ele parecia indignado. -Você... Você é muito rápida.

Molly saboreou o elogio, e acenou com a cabeça.

-Eu pratico. Vamos? Eu te ajudo. - Molly pegou a mão de Sherlock e saiu em disparada novamente. Com Sherlock em seu encalço.

Eles começaram a rir quando pequenos pedaços de gelo começaram a cair e eles tentavam se desviar.

Chegaram ao apartamento ofegantes, vermelhos, sorridentes e... Molhados.Parecia que ambos tinham entrado no chuveiro de roupa. Pingaram o elevador inteiro.

Sherlock entrou no apartamento e o estranhou-o completamente.

Estava vazio.

Ele tirou o sobretudo e foi para a sala. Molly pegou um barbante e amarrou da janela até a porta de seu quarto (que era virada para a janela da sala.) Ela pendurou seu casaco lá.

Acendeu a lareira e puxou duas caixas escritas "edredons, lençóis e mantas" e uma caixa pequena que estava escrita "toalhas de rosto".

Cobriu o chão da sala com duas mantas, e tirou todos os lençóis e edredons da caixa. Pegou um lençol e uma toalha e foi para o banheiro.

Sherlock encarou tudo muito confuso e tirou suas roupas, ficando apenas de cuecas, as colocou no varal improvisado e se secou um pouco com uma das toalhas antes de se enrolar em um lençol, supondo que era isso o que Molly estava fazendo também.

Ela voltou carregando suas roupas molhadas, e enrolada em um lençol. Como ele, ela também ficou apenas em suas roupas íntimas e com o lençol.

Ela correu para a cozinha e voltou com dois copos de água.

-Desculpa. Nessa altura do campeonato eu só tenho água do filtro. - Ela deu um dos copos para Sherlock, que ainda parecia meio perdido.

- O que aconteceu? - Ele perguntou olhando novamente a sala.

-Eu estou me mudando.- Molly respondeu, se sentando na manta, em frente a lareira. - É meio óbvio... - ela balançou a cabeça e tomou um gole d'água - Eu decidi parar de brincar pagar aluguel e comprar uma casa.

-Oh. - Sherlock disse, somente.

Eu queria poder fazer melhor por você,

Porque é isso o que você merece.

Eles ficaram um tempo quietos, ouvindo a chuva e o granizo estalarem do lado de fora, e o vento tentar arrancar as janelas.

-Como é sua nova casa? - Sherlock perguntou, olhando para o copo de água.

- É grande. Tudo aconteceu muito rápido. Ela é uma daquelas novas casas que estavam construindo ano passado. Tem dois andares. No andar de baixo tem o básico. Um pequeno quintal na parte de trás, cozinha, área de serviço, um quartinho que eu pretendo usar como despensa, uma sala, um banheiro de serviço e a escada. No andar de cima tem dois quartos e um banheiro normal. - Molly suspirou. - Admito que eu comprei mais a casa por causa do banheiro. Tem uma banheira gigantesca.

-Como isso aconteceu?

Molly se sentou virada para Sherlock, que ainda olhava para o copo, pensativo, e até um pouco triste.

-Eu estava procurando um lugar para ficar. Pensando no meu futuro. E eu achei essa casa por um bom preço. Eu já vinha juntando dinheiro desde á Universidade. Eu visitei a casa em um dia, no outro eu já tinha fechado com a mobiliária, e há cinco dias atrás eu levei tudo para lá. É bem mais longe de St. Barts, mas é um lugar bom. - Ela suspirou novamente. e olhou para a lareira.

Sherlock quase olhava desolado para o copo.

Você sacrifica tanto da sua vida,

Pra que isso funcione.

Onde ele ficaria quando quisesse fugir agora? Era somente uma casa, a nova casa de Molly. Mas e o apartamento? Aquele apartamento que ele deixou tantas lembranças após sua "morte". Lembranças de uma vida quase monótona e caseira. Onde ele dormiria no quarto dela, e ela na sala. Ele cuidava de Toby e ela iria trabalhar. Ela voltava, eles comiam e o ciclo se repetia.

Não era ruim. Era uma rotina. Coisas que depois de um tempo viraram automáticas. Como fazer chá para duas pessoas.

Quando ele voltou para Baker Street ele continuou fazendo chá para duas pessoas, sem perceber. E muitas vezes se sentava em sua poltrona imaginando Molly ali. Sentada na poltrona de John com seus livros clichês e seu gato manhoso.

Ele se sentiu meio sozinho.

John não estava lá. Molly não estava lá.

Molly havia ficado noiva, e ele tinha se sentido mais sozinho ainda.

Molly e John ficaram noivos.

Mas nessa brincadeira só John saiu casado.

-Não fique triste. - Ela o chamou de seus devaneios. Lá estava ela novamente. Enxergando-o. - Eu não vou estar longe, e você pode aparecer na minha casa. É bom mudar de ares de novo. Quando viva, minha mãe dizia que mudar de casa trazia novas possibilidades, novas esperanças e renovação de vida. Esse apartamento estava começando a me oprimir. Eu nunca fui de ficar tanto tempo em um lugar, e eu me deparei por ficar em um apartamento durante quase quatorze anos... Não há nada mais que eu precise do que um recomeço.

Enquanto eu estou fechado para ir atrás dos meus próprios sonhos,

Navegando em volta do mundo,

Sherlock se virou para Molly também, e ambos se sentaram frente á frente, com os joelhos se tocando.

- Molly... - Sherlock suspirou. - Você gostava de chuva?

-Sim! - Molly sorriu, e Sherlock apreciou o sentimento quente que correu por sua barriga. - Eu não faço parte das pessoas que sucumbiram á doença do século. É bom parar ás vezes. Sem a chuva e o frio eu não poderia acender a lareira.

Sherlock observava encantado a mulher em sua frente. Se envolvendo por sua voz.

Aquele sentimento avassalador se apoderava dele sempre que estava com ela. Era um conforto onde ele sabia que poderia simplesmente fechar os olhos e iria dormir.

Por favor, saiba que eu sou seu para guardar,

Minha linda menina.

Molly suspirou e se deitou com os pés virados para a lareira e a cabeça perto do joelho de Sherlock. Sherlock se deitou também, ficando com a cabeça um pouco acima da de Molly.

Ela pegou os edredons, os cobriu e fez dois de travesseiro, e um deles deu para Sherlock usar.

Eles ficaram se encarando em silêncio. Sherlock memorizava todo o momento. Único como era, merecia ser algo para se lembrar quando ele passasse em frente ao antigo apartamento de Molly Hooper.

Essa seria uma de suas lembranças.

Seria uma de suas últimas memórias do atual recomeço de Molly Hooper.

E quando você chora, um pedaço do meu coração morre,

Sabendo que eu talvez seja a causa disso.

-Posso te contar um segredo, Molly? - Sherlock sussurrou, se inclinando para ela.

-Claro. - Ela sorriu para ele.

-Hoje, eu estava indo em te ver em St. Barts. - Ele corou, e ela também.

-Obrigada.

Sherlock olhou para Molly, surpreso. Ou talvez confuso.

Ele mesmo não sabia.

Ela lhe deu um beijinho na bochecha e ele sentiu o sentimento quente fazer coisas estranhas em seu estômago.

Seriam aquelas as tais "borboletas"?

Molly levou a mão para os cabelos de Sherlock e começou a fazer carinho, e ele fechou os olhos se inclinando para sua mão.

Se você fosse embora, realizar os sonhos de um outro alguém,

Eu acho que eu estaria totalmente perdido.

Ele realmente se surpreendeu como era simples agradar Molly quando morou com ela.

Realmente, a queda que ela tinha por ele deveria ajudar um pouco...

Mas ele lembrou em que tinha visto em filmes, e alguns livros, que os homens davam joias para as mulheres.

Colares de ouro, anéis caros, com rubis e diamantes.

A única coisa que ele sabia que Molly tinha guardado eram as alianças de seus pais.

Ele lhe deu uma pulseira, depois daquele natal. Uma pequena pulseira de prata com uma estrela de pingente.

Ele lembrou de como ela o abraçou quando ele lhe deu aquela pequena pulseira.

Seus olhos brilhavam, e ela sorria.

Ela sempre estava usando-a.

E ele gostava de ver a pulseira nela.

Mas você não pede nenhum anel de diamante,

Nenhum colar delicado de pérolas,

Depois que Sherlock voltou para sua vida normal, ele se viu desejando um pouco da quietude da vida de Molly Hooper.

Ele se viu desejando dormir todas as noites na cama de Molly, sentindo seu cheiro em suas cobertas.

Se viu desejando jantar com ela mais vezes.

Molly Hooper significava tanto a paz para Sherlock Holmes, quanto para Molly Hooper, a chuva significava conforto.

E conforto poderia ser uma palavra mais razoável para o sentimento que ambos compartilhavam ali.

Virados um para o outro. Sherlock de olhos fechados enquanto Molly lhe acariciava os cachos molhados. Sherlock inconscientemente se arrastava mais para perto do calor de Molly.

Molly só percebeu o quão perto Sherlock estava quando ele passou um braço por sua cintura e a apertou ali, perto dele.

Ela suspirou. Seu coração meio acelerado.

Molly estava gostando, e muito.

-Se eu te dissesse uma coisa Sherlock... Uma coisa que você provavelmente já sabe, você riria de mim? - Molly sussurrou, olhando o detetive nos olhos.

-Antes de você perguntar qualquer coisa... Eu, eu preciso te dizer... - Sherlock inspirou e pegou a mão de Molly e a segurou firme. - Eu sinto falta Molly. Eu sinto falta das manhãs em que eu acordava com o cheiro de café. De seu café. Eu sinto falta das noites, quando bebíamos chá e eu observava você ler seu livro. E eu estou com medo Molly. Eu estou com medo que tudo mude novamente. Que tudo volte a ser como antes...

-Eu te amo, Sherlock. - Molly riu, e beijou o nariz do detetive. - Nada vai ficar como antes se nós permitirmos. E, sinceramente, eu acho que já estamos muito velhos para ficar brincando de flerte. Eu te amo Sherlock, admito, fiquei com raiva de você por uns tempos, mas é uma coisa que eu não vou conseguir parar de me viciar, por que cada vez que você entra por aquela maldita porta do necrotério meu coração bate mais rápido.

-Isso soou um pouco irônico...

-Cale a boca, Sherlock Holmes.

-Eu tenho uma boa ideia de como fazer isso... - Um brilho malicioso passou pelos olhos de Sherlock Holmes e no segundo seguinte ele estava beijando Molly Hooper.

Sua Molly Hooper.

Tão suave e doce... Sherlock suspirou em seu beijo com Molly.

Lembrava de cada beijo que já havia dado, não foram muitos, todos eram diferentes, mas nenhum tão suave como o de Molly.

E o beijo de Molly... Entraria logo depois no ranking de 'melhores beijos'. Seu beijo era doce, cauteloso. Molly movia com lentidão seus lábios e sua língua, ela deixava Sherlock fazer qualquer coisa e correspondia a tudo.

Sherlock teve que encerrar seu beijo, por causa da falta de ar, e deu um selinho em Molly, antes de se afastar.

É por isso que eu escrevi essa canção para cantar,

Minha linda garota.

-Eu posso ficar com você? - Sherlock perguntou, colando suas testas.

-Se você me der outros beijos como esse, eu posso pensar no seu caso.

Sherlock sorriu e puxou Molly para si, enroscando suas pernas com as dele e a beijando novamente.

Bendita seja a crise de inverno da Alemanha.

Aquela noite foi uma das noites mais quentes e confortáveis que Molly já havia passado.
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Molly e Sherlock namoraram por quase um ano até ele ir morar com ela.

Sherlock transformou a dispensa de Molly em um mini laboratório.

Sherlock explodiu um experimento no 'mini laboratório' que afetou parte da cozinha.

Sherlock deu a Molly uma gatinha, Maya, para pedir desculpas.

Toby e Maya tiveram 3 filhotes.

Molly descobriu que estava grávida 2 dias depois. No mesmo dia do casamento de Mycroft com Anthea. No mesmo dia em que o Brasil venceu a Copa do Mundo. No mesmo dia que Sherlock foi parar no hospital após entrar em choque ao confirmar que iria ser papai.

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É por isso que eu escrevi essa canção para cantar,

Minha linda garota.


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Notas finais do capítulo

Já estou prevendo que o Brasil vai ganhar a Copa do Mundo, viram?
E.E
Essa fanfic não é tão love por que... Por que eu tô na véspera da semana de prova, fiz corrida e acho que não consegui entrar no clima de 'amour'
:3
Mas espero que tenham gostado, e comentem :D
Beijos, Anna.