A Vida de uma adolescente comum escrita por The LiAr


Capítulo 29
Capitulo XXIX- Eu não esperava por você!!


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Bom.. Alguns podem gostar outros não... será que Chris e Liz irá acabar? Ih...



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Estava um dia bem calmo na escola, os pátios estavam bem limpos e parecia que seria um dia normal como todos os outros, seria... Se eu fosse uma pessoa normal. Os três tempos passaram depressa e nem tive chance de falar com Chris. Estávamos na aula de Álgebra, quando senti algo me tocar, era um bilhete que Leslie acabará de colocar em cima da mesa. Quando abri:

“Apresenta-me o novo gatinho? Carne fresca na área.” – Eu comecei a rir, sabe aquelas risadas em momentos e horas erradas que é a pior de todas, você não consegue parar de rir e todos ficam te olhando como se você fosse alguma alucinada ou coisa do tipo. Foi bem isso que me aconteceu, matéria nova e eu rindo como tonta.

– Liz, o que está havendo? Eu adoro rir, pode me contar a piada?

– Oh, desculpe professora. Uma de minhas amigas fez uma careta quando eu estava olhando e eu comecei a dar risada, mas, não irá se repetir.

– Muito bem!

A aula havia acabado, e eu estava caminhando em direção a porta para ir ao meu armário, quando alguém me puxou.

– Ei Liz, posso ficar com você hoje, sabe, primeiro dia e eu estou perdido! Pode?

– Ah, claro! – nesse instante minhas amigas pararam ao meu lado, querendo que eu a apresentasse ao Carlos, de fato, ele era um menino muito bonito. – Bom Carlos essas é minhas melhores amigas, Leslie e Emilly.

– Oi Carlos! – disse as duas. – então, quer lanchar com a gente?

– Ah, quero! – Carlos começou conversar com as meninas enquanto, eu estava cumprindo meu dia de ficar na fila. Meu celular começou a vibrar, era uma ligação de Chris, olhei o celular e resolvi não atender!

– Qual é a sua? – me virei, e era ele, Chris. Parado na minha frente, no meio da multidão, me segurando pelo braço aos berros.

– Mais tarde conversamos!

– Mais tarde? Mais tarde? Escuta aqui Lizzie, eu não sou esses...

– Olha aqui Chris, eu não sou qualquer uma que você já ficou crise e ataques, isso você faz bem longe de mim. Eu odeio isso, você sabe.Só para deixar bem claro, estamos saindo e não temos nenhum compromisso no qual, eu tenha que ficar grudada em você.– Comprei meu lanche e sai andando. Todos da fila e ao redor, me observava, abrindo espaço para eu passar. Chris saiu andando, todo bravo, falando mil coisas das quais não me disse e nem cheguei a ouvir. Cheguei perto de Carlos e das meninas.

–Hey, Liz, Carlos já estudou e morou em vários lugares sabia? Ele estava nos contando que..

– Olha Leslie, sem querer te cortar, mas, hoje não estou para conversa.

– Se quiser eu saio! – disse Carlos se levantando.

– Não, não... Você não tem nada a ver, é só um babaca ai.

–Namorado?

– Não!

– Okay, não irei falar mais sobre isso.

– Okay. Melhor assim!

Continuamos conversando sobre assuntos dos quais me distraiam, minhas amigas me olhavam com uma cara de “depois conta o que aconteceu”... Carlos era novo no colégio, para saber de coisas daquele tipo. Briga na cantina. E ainda mais eu envolvida, eu não era disso, então, para que falar? Minha sorte era que iríamos sair logo depois do recreio, já que iria ser apresentação da festa junina do colégio e a minha sala não iria dançar, estávamos dispensados. Antes de sair do colégio, fiquei conversando com Carlos, sem minhas amigas. Já que já tinham ido embora.

– Carlos, onde mora?

– Perto daqui... Ahn. Perto de uma trilha aonde ninguém vai por muito tempo!

– Está brincando? A que antes era um parque aberto?

– Isso, nunca entendi a razão de estar fechado.

– Poxa, nem eu! Amo aquele lugar, mesmo trancado e deserto, quando estou com problemas eu ando por lá, dou uma caminhada... Para esfriar a mente!

– Coincidência. Eu vou lá quase toda hora. Procurar paz!

– Vamos se ver qualquer dia? – eu disse olhando para o sorriso que se colocava em seu rosto. Era tão lindo! Ele parecia um modelo, galã de novela. Tão bonito. Alto, e sempre tão esbelto.

Seis semanas haviam se passado. Eu havia terminado de ver com Chris, ele começou a me mostrar um gênio que eu nunca havia visto e acho que nunca adivinharia que uma pessoa, poderia ser daquele jeito. Assim que saiamos da escola, eu e Carlos íamos dar uma caminhada na Trilha. Trocávamos ligações, mensagens e até sabíamos onde um ou outro morava. Aquelas amizades de criança, toda inocente que vai se transformando em uma amizade que você tem vontade de levar para vida toda, seria assim que descreveria minha amizade com Carlos. Ele tinha uma Irma e um irmão. O irmão era o mais velho. Chamava-se Grover, a irmã se chamava Lucy. Como todo final de aula eu e Carlos, iríamos sempre dar uma caminhada no parque, não iria ser diferente.

– Liz, sabe você é muito especial para mim. E eu não sei, como, mas, me apeguei muito a você em pouco tempo.

– Oh, eu também Carlos! Nossa amizade cresceu muito em tão pouco tempo, e acho que gosto disso. – Sentei perto de uma arvore e Carlos, se sentou ao meu lado, ficamos rindo e lendo. Há uma coisa boa, ele adorava ler, assim como eu. Discutíamos sobre livros, autores e personagens. E apesar de nossa amizade estar no começo ainda, eu consegui com ele escrever uma historia. Não uma daquelas historias que você conta para filho dormir. Não! Era uma história de vida, uma que iria ficar registrada e que eu adoraria me lembrar sempre. A amizade de duas pessoas.

– Carlos, vamos sair daqui. Conhece outro lugar mais legal, sem ser agitado, por favor.

– Conheço, vamos! – eu não fazia a mínima idéia para onde ele estava me levando, deveria ser especial, porque quando me dei conta estávamos perto da casa dele. Andamos uns 9 quarteiroes depois da trilha e chegamos a uma outra floresta, tinha flores, arvores com troncos altos, uns pássaros voavam no céu e alguém devia cuidar daquela plantação, havia muita beleza naquele lugar. O verde era bem forte e muito lindo.

– Liz, eu te trouxe aqui, porque nunca trouxe ninguém. Ninguem. E acho especial, compartilhar com alguém que eu goste.

– Carlos, ninguém conhece esse lugar?

– Não, não. Para não dizer que nem conhece meus pais e irmãos. Mas, só essa parte onde estamos agora. Eles não conhecem o que há dentro.

– Como assim? – Carlos me pegou pela mão e começou a correr pelo mato. As minhas costas estavam doendo muito por causa do peso da mochila que estava carregando há tempos.

– Bom aqui esta – adentramos em um espaço verde, separado da outra área por galhos e arvores troncudas. Mais para dentro havia uma casa na arvore, bem simples. Havia janelinhas e para descer tinha aqueles balanços com pneus. Me senti uma criança. Subimos para cima e ficamos conversando por um tempo, quando nos demos conta, o céu já estava escuro, bem escuro.

– Que horas são Carlos?

– Dez da noite, Liz.

– Carlos! Ficamos aqui por muito tempo. Temos que ir.

– Espera! – Ele segurou pelo meu braço, enquanto eu olhava para ele.

– Fala. Ah, vai Carlos eu tenho que ir, minha mãe vai me matar.

– Eu tenho que te dizer uma coisa. Mas, antes, desça;.- Descemos pelos pneus.

– Liz, sei que é bem pouco o tempo que passamos juntos. Mas, eu venho tentando te dizer há um tempo. Só faltou coragem e entendimento. Eu gosto muito de você, mais que uma amiga, você foi muito legal sempre comigo e já passamos por bastante coisas.

– Pode crer! Lembra quando invadimos uma casal, pensando que era a do seu amigo do inglês. – comecei a rir sem parar.

– Liz! Presta atenção – Carlos estava gritando e parecia bem nervoso- Eu... eu te amo!

– Eu também, Ca. Agora vamos!- disse eu puxando- o

– Não assim, eu gosto de você assim! – Ele me abraçou e logo depois, me deu um beijo. E posso dizer que foi um dos melhores que já tive. Envolvente e tão romântico. Naquela noite havia, floresta, ar fresco e estrelas no céu.


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Notas finais do capítulo

Deixe comentários, quero saber a opinião de voces sobre esse "Casal", se é que podemos achar que serão, eae pessoal!



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