O anel de prata escrita por PrincessM


Capítulo 17
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Caralhudos de my life volteeei!!!
Meu pc ta de volta, JURO que tentarei escrever com mais frequência!

Quero agradecer os leitores-não-fantasmas que estão sempre dando suas opiniões fofas: Athena Valdez, Raphaela Herondale e Ricardo Rabello.

O capítulo será bem emocionante e espero que vocês gostem... Muitas surpresas estarão por vir. Beijos no core e boa leitura.



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Eu juro que Liv estava me irritando com aquela conversa. Pô que sem noção! Ela nem conhece o menino.

— Você vai ficar calada? - Resmungou se referindo a dar minha opinião sobre a opinião besta dela.
— Se eu falar algo com certeza vamos brigar. E eu não quero isso, você acabou de chegar. - Falei rispidamente sem olhar em seus olhos.
— Clarice eu só quero seu bem. Não quero que se machuque de novo. Já basta todos os tapas na cara que você leva da vida. E aliás foi por isso que eu me desloquei de Minas até aqui. - Desabafou.

Olhei pra ela com uma cara de espantada, porém brava. Como assim "tapas na cara"? Ela acha que eu não consigo nenhum menino que queira ficar comigo porque goste de mim?
— Liv se você quiser voltar pode ir. Não preciso da sua pena. Achei que você tinha vindo pra me ver e não pra me proteger. Eu sei muito bem me defender sozinha e não preciso de guarda-costas. - Falei bem séria.

— Nossa Clarice, como você mudou... - Suspirou com o olho cheio de lágrimas e saiu da cama indo em direção ao banheiro da minha suíte, trancando a porta.

Me senti mal por ter feito a Liv quase chorar. Odeio ver a Liv chorando. Ela sempre chorava quando éramos pequenas porque eu não queria emprestar minha barbie moda verão pra ela. Aquelas lágrimas escorrendo naquele rosto rechonchudo e sardento doía meu coração.

—--------------------------♥---------------------------------

Chegando na prainha desci da moto e olhei nos olhos daquela loira fatal.
— E aí gata, vai querer fazer o que primeiro? Comer algo ou dar um mergulho? Ou dar um mergulho e comer algo? - Joguei a franja pro lado como um artista pop teen.
— Prefiro a sobremesa primeiro.

Não deu tempo nem de pensar, Lilian me agarrou me dando aquele beijo desentupidor de pia que tira o fôlego de qualquer um.
E vou te falar... Como beija bem aquela loira. Me deixou arrepiado em lugares que eu nem sabia que arrepiava.
— Você é rápida hein... Sussurrei com a boca suja de batom.
— Sempre quis fazer isso.
Quebrei o silêncio a beijando mais uma vez e a levando pra areia.

Se me permitem quero revelar que comi na praia mesmo. Afinal estava escuro, e a prainha é desertona... Tudo perfeito. A não ser pelo fato de ter entrado areia em lugares indevidos.

— Adorei passar essa noite com você Thom... - Falou toda manhosa deitada na areia com a cabeça em meus braços.
— Pra ficar perfeito... Só um mergulho e depois comer alguma coisa. To varado de fome.
— Quer dizer que eu gastei muito suas energias? - Resmungou enquanto beijava meu pescoço.

É... A noite vai ser longa.

—---------------------♥---------------------------------

— Liv.. Foi mal, eu só... - Suspirei enquanto batia na porta do banheiro.
— Relaxa Lice... Só preciso pensar. - Resmungou.
— Então... Eu vou na prainha espairecer... Você não quer ir? Vou pegar o carro escondido do meu irmão.
— Não tô afim.
— Mas você vai me deixar sozinha? Lá é deserto.. E ta muito tarde. - Apelei.
— Não... Você mesma disse: "Não preciso de guarda-costas." Vai se virar muito bem sozinha.

Gênia... Liv era cruel quando se tratava de vingança. Não tiro sua razão. Apenas suspirei, prendi o cabelo e desci as escadas.
Passei pela sala e convivi com o silêncio absoluto. Por certo as duas oferendas estavam dormindo.
Andei na ponta do pé até a garagem (acredite, sou uma fofa andando na ponta do pé.)
EUREKA! Meu carro!! AHHH MULEKEE!

Entrei e coloquei um som bem alto indo em direção ao meu lugar preferido.
Em 15 minutos já estava estacionando e descendo do carro. Tirei meu shorts jeans e fiquei só com a blusa branca que estava por cima do biquíni.
Comecei a caminhar até que vi um ponto de luz... Coisa que era difícil naquela praia... Fogueiras e movimento. É... Pelo jeito ainda não sou a única que frequento esse lugar.
Tomei a liberdade de verificar, porque sou curiosa.

— Thom? O que ele ta fazendo na MINHA praia? E com a aquela garota asquerosa do terceiro ano?! - Gritei em pensamento. - Ele tá beijando ela, PUTA MERDA! Quer dizer, eu nem ligo, isso não importa. Não, importa sim! Ele disse que gostava de mim. - Suspirei. - AI CARAMBA! a Liv tava certa... Talvez esse modo de pegar conte no caráter. BURRA! Mil vezes burra! Eu fiz minha prima chorar por causa de um babacão.

— Sempre faço tudo errado... - Resmunguei baixinho.
— Não é você, são os homens. Eu também era assim... - Alguém falou.
Virei-me rapidamente e vi um garoto de cabelo loiro, olhos verdes e com cara de galã da novela das 8 atrás de mim.

— Fala sério... - Soltei.
— M-E-N-T-I-R-A! Você tá me vendo? 
— Que? Fala baixo garoto histérico! Não quero que percebam que eu to aqui. - Sussurrei torcendo o rosto.
— Relaxa gracinha, ninguém me vê ou me ouve. Pelo jeito só você.
— Mona me dá um pouco do que você fumou que eu to precisando mesmo sair da realidade. - Revirei os olhos me retirando.
— Tá se achando a rainha das piadinhas. Quem fumou foi você miga... Que ta vendo coisas que mais ninguém vê. - Puxou meu braço impossibilitando minha saída.
— Me solta, garoto doente.
— Duvida de mim não que eu fico virada no catiço. Espie só gracinha.

... - Fez um sinal de pare com a mão e foi em direção aos dois.
— Gracinha... Que coisa mais brega! - Resmunguei.
 Ele andou até o casal, estalou os dedos na cara dela e mexeu a mão na cara dele e nenhum dos dois esboçou reação. Aquilo não podia estar acontecendo. Só pode ser brincadeira... Quer dizer que além de tudo eu tenho um amiguinho imaginário?
— Viu gracinha?
— Primeiro de tudo: Para de me chamar de gracinha. Segundo: Sai daqui e volta pro centro de macumba dos colírios da capricho ou sei lá de onde você veio.
— Nossa que marrentinha HAHAHAHA - Gargalhou.

Virei de costas revirando os olhos e andei em direção ao carro.
— Onde tu pensa que vai?
— Pra casa. Aonde eu devia estar desde o começo.
— Eu vou junto.
— Nem pensar garoto! Me erra!
— Tenta fazer a Katia cega pra tu ver se eu não me vingo. Amoooor em 10 anos você é a única pessoa que me vê. Eu to largado nesse mundo sem nem saber quem eu sou, como eu morri... Se é que eu morri mesmo né.
— E você quer que eu faça o que? Leve uma bicha morta pro meu quarto?
— Bicha não meu amor, diva. Rainha do além. Você vai me levar contigo e me ajudar a descobri quem eu sou.
— Não. - Me virei para abrir o carro.
— Ou você me ajuda ou eu atormento a sua vida, faço você se passar por maluca na frente dos outros, quebro seu corretivo e puxo seu pé quando estiver dormindo.
— Era só o que me faltava! Além de ter um irmão incestuoso, não ter pais, não ter amigos, ser alvo de apostas na escola eu ainda estou sendo ameaçada por um "drag espírito" metido a modelo da atrevidinha que nem sabe o próprio nome? Papai do céu... Se você não gosta de mim é só falar ta? - Desabafei olhando pro céu.
— Gracinha, draminha só no palco tá? É pegar ou largar. - Falou ignorando meu desabafo.
— Entra aí.


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