Burning Love escrita por ShadowCat ZSnap


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi Puddings! Espero que gostem dessa nova fic! Beijos para vocês!
Kiss~Kiss Enjoy



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Sozinha. Eu sempre fui assim. Meu padrasto nunca me deixou partir da mansão Hoosevelt. Acha que agora sou somente sua. Ele não me ama. Eu sei que não. Ele apenas quer usar meus poderes, que ainda são um mistério. Que poderes? Bem, não sei explicar, mas aos 12 anos, esses poderes fluíram quando eu senti raiva. Do quê? Não me lembro. Apenas lembro de estar no escuro, sozinha, dentro de um armário, e escutava sons. Sons desagradáveis.

Devem estar se perguntando sobre meu pai verdadeiro. Ele faleceu. O assassinaram. Quem o assassinou ninguém sabe, mas ele simplesmente foi explodido, dentro de seu carro ao voltar do trabalho.

Minha mãe? Não sei, sumiu. Ela apenas desapareceu. Mas sei que ainda está viva, pois ela já me mandou uma carta uma vez ao meu aniversário de 15 anos. Meu padrasto não sabe sobre a carta. Ela disse para me manter distância dele, e que, quando eu estiver aos 17 ou 18 anos, sair da mansão na América, e ir para um pequeno apartamento na França. Quem sabe não nos encontramos lá?

Bem, ainda não me apresentei certo? Apenas fiquei contando sobre minha vida. Meu nome é Abigail Julya Lilian Hoosevelt Campbell. Eu sei, um nome muito comprido. Mas minha mãe sempre gostou de nomes compridos, ela achava-os chique.

Sou de cabelos brancos, porque até agora, apenas vivi no escuro, então, meu cabelo não pegou cor. Na verdade, era para ser um tom loiro acastanhado. Meus olhos são cinzas claros, e perdi a visão por conta dos poucos nutrientes que meu padrasto me dava. Meus olhos eram para ser vermelhos igual a da minha mãe, ou azuis iguais ao do meu querido pai falecido. Mas graças a aquele falso, meus olhos são cinzas, pelo mesmo motivo que o cabelo.

Como já devem imaginar, pela pronunciação “poucos nutrientes” já devem saber que sou baixinha certo? Isso já deveriam saber. Desculpe se fui grossa. Nunca consegui ser muito amigável por assim dizer. Na verdade, nunca tive amigos. Apenas um menino, filho do jardineiro da mansão, seu nome era Jade. Nem sei como ele está agora. Dês de os 10 anos não o vejo mais. Mas de qualquer jeito, nunca mais o verei mesmo. Pois agora que tenho já 17 anos, vou fugir dessa mansão.

-Abe? – perguntou meu mordomo na qual sempre conversei. Ele era apaixonado pela minha mãe, de depois que minha mãe sumiu, ele começou a cuidar de mim, como se eu fosse sua filha. Ele disse que sou como... uma filha? Não, mais como uma neta. Até porquê, o pobrezinho já tem lá pelos 50 anos de idade.

-Jofrey? – perguntei. Não sabia como era seu rosto, nem eu mesma sei como sou. Apenas sei que sou assim graças a Jofrey. Ele me descreve, e se alto descreve. Até porquê, sou cega.

-Está na hora. A senhorita tem de fugir. – falou ele.

-Está bem. – o respondi. Senti as mãos quentes dele pegar a minha mão fria e me puxar, para algum lugar. Apesar de tudo, sei diferenciar se estou no escuro ou no claro, pelo arder dos meus olhos. E nesse momento, sei que estou andando pela luz.

-Cuidado com os degraus do carro. – aconselhou, me levando para dentro do carro. Então o escutei fechando a porta, e o porta-malas. –Já estamos prontos para ir. – afirmou ele. Mas não escutei nenhum abrir e fechar de porta.

-Você não vem Jofrey? – perguntei. Estava apavorada, não sabia como me virar sem ele.

-Desculpe senhorita, mas infelizmente não poderei ir. Mas não se preocupe, Jade estará lá. – falou ele, e então, o motor do carro ligou. Jade? Aquele menino na qual me tornei amiga? Como o reconhecerei?

-O senhor não pode mesmo ir comigo? – perguntei. Estava apavorada, não queria sair a fora pelo mundo sem meu companheiro na qual posso confiar.

-Não senhorita. Irei ficar aqui para me certificar que o Senhor Halcon não vá atrás de senhorita. – falou ele. Escutei um breve sussurro “mesmo que eu tenha de me sacrificar” com um tom melancólico.

-Jofrey... – fiquei em silêncio. Não havia como convencê-lo uma vez que ele coloque uma ideia na cabeça.

-Vá! Você saberá que é ele na hora. – falou ele. – Agora vá senhorita! Vá viver a sua liberdade! – gritou em tom baixo, mas alto o suficiente para eu ouvir. O carro já havia partido, e nesse momento, estava indo para o aeroporto, para então ir para a França.

Chegando no aeroporto, a voz da mulher já falava o número da embarcação que já iria partir. E, que surpreendentemente, era o meu voo. Subindo ao avião, não sabia mais que fazer. Uma das aeromoças, pelo menos acho que era, me ajudou a me levar ao meu banco.

-Obrigada. – agradeci.

-Por nada. – disse ela. Então se sentou ao meu lado.

-Você... – ia falar, mas desisti. Vai que ela não era a aeromoça? Se eu perguntasse seria muita grosseria de minha parte.

-Hum? Você pensou que eu fosse aeromoça? – como ela sabia? – hehehe. Você é cega? – então ficou um silêncio. – Ah. Desculpe. – senti uma tristeza na voz dela.

-Não há problemas. – acho que ela olhou em meus olhos para tirar essa afirmação.

-Meu nome é Íris a propósito. E o seu? – perguntou ela. Visivelmente, se bem que sou cega, mas... visivelmente com uma felicidade falsa, tentando disfarçar.

-Sou Abigail. Se eu falar meu nome inteiro, irá demorar. Por isso, apenas Abe pode ser. – falei. Estava nervosa, pela primeira vez usei tanto a minha voz.

-Prazer. – disse ela. E o voo levantou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! ^-^



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