Hokan não voltou pra casa e tomoyo já tinha pensado em mil jeitos de matar seu querido irmão. Será que se o jogasse de uma ponte sua mãe ficaria muito brava? Ela pensaria nisso depois. Foi com esses pensamentos que ela viu seu escritório ser invadido por hinata. O que causou certo espanto já que quem costumava invadi-lo era sakura.

Hinata- hokan ligou para você? – tomoyo estranhou a pergunta. O pivete não teve nem a cara de pau de ligar para ela e dizer que tinha conseguido sem sua autorização, como ele costumava fazer.

Tomoyo – não hina, ele não me ligou. Por que a pergunta? – hinata se sentou na cadeira que ficava a frente da mesa de tomoyo e suspirou.

Hinata – é que minha irmã e a moegi foram com o hokan e o konohamaru para a festa.

Tomoyo – entendo. Suponho que ela não tenha ligado para você. – hinata negou com a cabeça. – aposto que eles fazem isso de propósito. Para nos dar dor de cabeça.

Hinata – mas a minha irmã sempre foi responsável, pelo menos na maioria das vezes, quando ela vê que vai chegar só de manhã em casa ela sempre me liga para dizer que está bem.

Tomoyo – talvez ela tenha esquecido, é comum.

Hinata – mas eu ligo para o celular dela e só da fora de área ou numero inexistente. – tomoyo já sabia até de cor a fala da mulher do telefone. Isso de tanto ligar para o seu irmão para mandá-lo voltar para casa cedo. – será que aconteceu algo?

Tomoyo – noticia ruim chega lodo hinata, se tivesse acontecido alguma coisa nos já saberíamos.

Hinata – talvez tenha razão. Estou me preocupando em vão. – hinata pela primeira vez desde que entrara ali sorriu. Tomoyo não teve humor para sorri, por mais que negasse estava preocupada com seu irmão.

Por que algo dentro dela dizia que tinha acontecido algo? Por que uma parte da sua mente insistia em lhe mostrar a imagem do seu irmão? Tomoyo balançou a cabeça para tirar aqueles pensamentos. Hokan estava bem ela repetia para si. Como se não fosse comum ele fazer esse tipo de coisa.

Hinata – tenho algo para lhe contar. – a semblante de hinata mudou rapidamente e agora era pura felicidade. –o naruto me pediu em casamento.

Tomoyo – parece que todo mundo resolveu se casar.

Hinata – logo será a sua vez.

Tomoyo – quem sabe. – tomoyo tomou um gole de água sorrindo pensando na idéia. Sakura sempre imaginou tomoyo se casando primeiro que ela, assim ela e seu marido seriam seus padrinhos. Parece que o destino não quis assim.

Hinata – vocês formam um lindo casal. – tomoyo se levantou e andou até uma mesinha que ficava no canto da sua sala. La tinha um vasinho com flores e três fotografias. Uma era bem recente era fotografia de todo mundo. Ela riu se lembrando do dia em que foi tirar. A outra era dela e sakura, essa tinha sido tirada em Londres quando as duas ainda estavam estudando. A outra dela e de hokan, tirada quando eles tinham viajado para praia certa vez. Tomoyo pegou a fotografia e começou a olhá-la, nesse instante ela sentiu uma pontada no coração e deixou a fotografia cair, como conseqüência o vidro acabou rachando bem encima do rosto de hokan. – você está bem tomoyo?

Tomoyo – hokan. – ela sussurrou para si. Hinata tirou o retrato do chão e o colocou de volta a cômoda. 

Hinata – sorte que só rachou, mas acho que você vai ter que comprar outro.

Tomoyo – depois eu cuido disso. – tomoyo se sentou na sua cadeira. O que havia sido aquilo? Aquela pontada no peito ao pegar a foto de hokan? Hinata colocou a mão sob o ombro de tomoyo com uma expressão preocupada.

Hinata – você está se sentindo bem? – tomoyo sentiu aquela maldita tontura que começou a sentir há alguns dias. Resolveu não preocupar hinata com besteira e apenas respondeu.

Tomoyo – estou. – depois ela procuraria sakura.

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As ambulâncias que levavam os feridos mal estacionaram e já saíram com eles. O caso era grave com alto risco de morte. No hospital os médicos foram chamados, entre eles haruno sakura e temari no sabaku.

Temari – o dever nos chama. – as duas correram pelos corredores. Havia mais dois médicos ali, sasori e outro medico, que ela só conhecia de vista.

Sasori – sakura é melhor você se preparar. – sakura não entendeu o que sasori queria dizer-lhe com isso. Mas logo entendeu. Quando olhou para o garoto que estaria em suas mãos seu mundo caiu. Era hokan.

Sakura – não p... Pode ser. – sakura controlou as lagrimas e logo saiu do choque inicial. Temari também estava muito surpresa. Agora ela teria que salvar a vida de hokan e iria fazer isso a todo custo. – konohamaru também?

Sasori – sim. – sakura olhou para a maca do lado. La estava konohamaru, seriamente ferido. – tem mais duas meninas com eles.

Temari – é hanabi e moegi.

Sakura – tomoyo e hinata vão ficar arrasadas quando ficarem sabendo. – sakura apressou o passo ao lado da maca onde estava hokan. Era hora de cumprir o seu dever.

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Ino e gaara tinham finalmente o momento para eles. Os dois estavam sentados em uma praça. Enquanto conversavam besteiras varias mulheres passavam por ali e ino tinha sempre um olhar mortal para cada uma delas.

Gaara – com esse seu olhar nenhuma mulher vai se aproximar de mim de Novo.

Ino – eu tenho que cuidar o que é meu. – ino deu um rápido Celinho em gaara e então percebeu que um cara olhava para ela... Para ela não para ele. Ino ficou furiosa, agora não era só de mulher que ela tinha que tomar cuidado. – ninguém merece.

Gaara – o que?

Ino – tem um homem te secando.

Gaara – nem se preocupe com isso. – gaara falou vermelho. Ino sorria e se abraçava gaara. Ela era ciumenta. Mas quem não seria? O silencio foi quebrado com o toque do celular de ino.

Ino – é a sakura tenho que atender.

Celular on:

Ino – oi sakura.

Sakura – ino aconteceu algo horrível.

Ino – o que foi menina.

Sakura – o hokan a hanabi e uns amigos sofreram um acidente. Hokan ta em coma.

Ino – O QUE? – gaara se assustou com o grito da loira. – já contaram para a hinata e para a tomoyo?

Sakura – não. Temari ta com a hinata no telefone agora. – ino percebeu que a amiga chorava.

Ino – calma sakura... Eu e o gaara estamos indo para o hospital agora.

Sakura – certo.

Ino – tchau.

Celular off.

Gaara – o que aconteceu.

Ino – uma tragédia. – ino puxou gaara e os dois foram caminhando para o hospital. Sorte que não era tão longe dali.

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Hinata não conseguiu parar de chorar depois que desligou o celular. Ela tinha acabado de chegar à empresa depois de conversa com tomoyo. Será que tomoyo já sabia? Se não sabia iria saber logo. Hinata ainda tinha uma breve esperança de que iria acorda e ver que isso não passou de um pesadelo.

Neji – prima?! O que aconteceu? – neji correu para perto de hinata. Ela o abraçou e continuou chorando. – foi o naruto?

Hinata – a hanabi primo... A hanabi sofreu um acidente. – ao dizer isso o choro se intensificou. Neji ficou sem ação. – eu quero ir para o hospital.

Neji – eu vou com você. – ele deixou os papeis que trazia na mesa e correu para a porta. – vamos hinata, você não está em condições para dirigir.

Hinata – vamos.

Os dois sem maiores explicações saíram da empresa e correram para o carro de neji. Durante o trajeto hinata explicou ao pai o que havia acontecido e o mesmo prometeu que iria para lá o mais rápido possível.

Hinata – hanabi.

Neji – ela vai ficar bem.

Os dois chegaram alguns minutos depois no hospital. Não demorou a encontrar ino sentada em um sofá junto de gaara. Ela correu e abraçou  ino. Que deixou a morena chorar em seu ombro.

Ino – calma... Ela vai ficar bem.

Neji – onde está sakura? – neji perguntou a gaara.

Gaara – está lá. – gaara olhou para os corredores que levavam para as salas sala de cirurgia.

Neji – entendo.

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Tomoyo odiava quando alguém se atrasava para uma reunião, encontro ou qualquer coisa do tipo. Principalmente quando a pessoa em questão era o seu namorado. “ele vai ver o que acontece quando alguém faz tomoyo Takahashi esperar”

Kiba – cheguei.  – ele entrou no escritório com um sorriso que ia de orelha a orelha. Se olhar matasse ela já estaria enterrado – o que foi tomoyo?

Tomoyo – você está atrasado. – ela mostrou apontou para o relógio que estava na parede. – explicação.

Kiba – é que eu fiquei com vontade de comer chocolate e a fila do supermercado estava imensa. – tomoyo lançou um olhar mortal em direção do inuzuka. Um olhar que faria o mais valente dos homens sair correndo. – Ca... Calma tomoyo.

Tomoyo – está me dizendo que se atrasou por causa de um misero chocolate?  - ela se levantou e bateu com força as suas mãos na mesa.

Kiba – não é um misero chocolate.

Tomoyo – kiba inuzuka eu vou... – o celular de tomoyo começou a tocar e kiba suspirou de alivio. – alô. Ino?... O que foi?... O que?... O hokan?

Foi a ultima coisa que ela falou antes de perceber que tudo escureceu.

Continua...