Nossa Eterna Maldição escrita por Clary Morgenstern Herondale


Capítulo 5
A Maldição do Anjo Negro


Notas iniciais do capítulo

oiiee!!!! mais um cap especial para vocês!!! estou na contagem regressiva para Cidade do Fogo Celestial e mal posso esperar!!! alguém ai também é fã de Os Instrumentos Mortais? comentem!



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Pov. Brienne

Depois de esperar alguns minutos, o livro se abriu subitamente e eu quase cai dos degraus. Aproximei-me e tentei ver algo, mas as páginas estavam em branco.

Estendi a mão e toquei uma das páginas. Estava quente, como se uma brasa acesa queimasse nas finas folhas do livro, e senti um ardor na ponta do dedo que a tocava.

Logo depois, palavras em um idioma desconhecido surgiram nas páginas, e símbolos também. Estreitei os olhos e pude ler alguns trechos do que dizia.

Um amor proibido, um coração partido, uma faca fincada em seu peito, outra fincada nas costas. Uma magia antiga, escura e perversa, envenenando os corações dos que aqui permanecem. Uma luz fria, astuta e cruel, insiste em brilhar por trás do véu. É o Anjo Negro caindo dos Céus.”

Anjo Negro. Vovó havia dito algo sobre ele, mas o que teria ele haver comigo?

Lembrei-me do anjo no meu sonho, de seu olhar gélido, e estremeci. Algo ruim estava havendo. Eu tinha certeza.

“Um rastro de sangue será deixado. Um caminho de morte será ultrapassado. Um amor perdido, outro roubado. Aquela que possui o poder irá destruir e aquele que se arrepende será destruído. E então a Maldição do Anjo se cumprirá.”

Ao terminar de ler, uma sensação estranha de medo passou por mim. Aquilo tinha a ver com meu irmão. E eu tinha que impedir.

Pov. Castiel

Rose estava parada, à luz do sol, e seus cabelos pareciam chamas avermelhadas. A luz refletia em seus olhos verdes e sua pele reluzia. Estávamos sentados no jardim, um muro de árvores nos escondia. Acariciei seus cabelos e ela disse:

– É melhor irmos logo, ou vão começar a nos procurar.

Soltei um suspiro de desânimo. Assim que pisássemos na mansão meu pai me mandaria para a empresa e Francesca arrastaria Rose para os preparativos do casamento.

– Podíamos ficar mais um pouco- eu disse- Nem vão sentir nossa falta, vovó Olenna deve estar deixando-os bem ocupados.

Rose revirou os olhos e disse:

– Ela é uma mulher encantadora, não zombe dela.

– Não estou zombando, estou apenas constatando um fato.

Ela me olhou e sorriu de lado. Eu disse:

– Francesca deve estar apavorada. Em menos de um mês ela estará casada e como se isso não bastasse, ainda vai ter que aguentar vovó discutindo com ela.

O sorriso de Rose murchou por completo e ela disse:

– Em menos de um mês eles se casam, e depois minha família volta para Londres. E então, como vamos poder ficar juntos?

Eu não havia pensado nisso até agora. A ideia de Rose estar a quilômetros de distância de mim me apavorava. Não podia perdê-la, não agora.

Subitamente, ouvimos um barulho nos arbustos. Brienne aparece com uma expressão nada boa. Ela diz:

– Preciso falar com vocês dois. É urgente!

Levanto-me depressa e ajudo Rose a se levantar. Brienne nos leva para seu quarto e nos mostra um verso escrito em sua parede. Parece uma tinta prateada, brilhante, como se fosse feita de luz. Nele está escrito:

“Estou vigiando.”

Olho para minha irmã e pergunto:

– Você fez isso?

Ela balança a cabeça assustada e sei que está dizendo a verdade. Me aproximo para tocar a tinta, mas não sinto nada, como se não houvesse nada além de luz.

Rose está parada atrás de nós, com os olhos arregalados. Seguro em sua mão e levo ela e Brienne para longe daquele quarto.

Chamo alguns criados e os levo para ver a inscrição na parede, mas quando chegamos lá, não havia mais nada.

Medo e confusão se espalharam em mim e eu soube que algo estava havendo. E se alguém sabia o que era, esse alguém era Brienne.

Pov. Narrador

Francesca andava de um lado para o outro, pensando em como se livrar do casamento, quando Olenna entrou no salão. Francesca tinha de admitir que, para uma velha de oitenta anos, ela era tão astuta quanto um serpente.

Olenna disse:

– Nervosa com o noivado?

– Como se você se importasse! Sempre me desprezou, por que isso iria mudar agora?- Ela disse, com a voz trêmula.

Olenna agarrou seu braço e lhe disse:

– Ora, vamos, garota, você não é mais uma criançinha! Não quer se casar com um qualquer? Então não permita que o casamento aconteça.

Francesca a olhou com súbita curiosidade e perguntou:

– Como faço isso?

Olenna deu um sorriso cínico e lhe entregou um pequeno frasco, dizendo:

– Você sabe como fazer. Só algumas gotas e estará feito.

Francesca pegou o frasco e disse:

– Sabe, vovó, nunca pensei que nos entenderíamos tão bem!

– Pois é, as coisas mudam, antigas alianças quebram e novas são feitas- Olenna disse com calma.

Francesca perguntou:

– E quanto a Brienne?

Olenna caminhou em direção à porta e disse:

– Deixe que eu cuido dela.

E cada uma seguiu seu caminho, com um rastro de morte ao seu redor.


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Notas finais do capítulo

oi de novo! o que acharam do capítulo? O que será que Olenna e Francesca estão tramando? comentem, favoritem, recomendem e espalhem pelo mundo essa história!!! bjosss e até a próxima!!!



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