Amar-te em Segredo escrita por Madame Bjorgman


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos os Fãs do Frozen! *-*
Estou um pouco nervosa dado que esta é a minha 1ª Fanfiction inspirada no filme que eu mais amo neste Mundo!!!!!
A já muito tempo que não escrevo Histórias (uns bons meses!!!) e o mais provável é este Prólogo não estar ao mesmo nível (no que toca à qualidade) das minhas histórias anteriores (que eu já publiquei aqui no Nyah, mas acabei por desactivar a minha conta anterior e apagar todas as histórias.)

Na "Amar-te em Segredo" irei tentar criar um enredo, não só para o casal que eu mais AMO (Anna x Kristoff) como também para um outro casal que faz as delicias de muitas meninas (Elsa x Hans)! Sendo assim tanto as meninas que são fãs de Kristanna como de Helsa terão os vossos desejos realizados ahahaha :p

Bem, não vou chatear mais com as minhas pequenas observações.
Espero que gostem e Boa Leitura! *o*



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Anna sorriu, como sempre o fazia, de uma forma bastante entusiasta, enquanto percorria um dos longos corredores do Palácio em busca da sua irmã.

Sempre que se sentia feliz Anna nunca era capaz de ocultar aquele sorriso luminoso e tão sincero que a caracterizava… Aquela era a primeira de todas as manhãs após o desaparecimento do Inverno Eterno… As sombras pesadas tinham desaparecido, o sol penetrava através dos grandes vidros das janelas, lá fora os pássaros cantavam… Anna já conseguia imaginar o calor que estaria no exterior! Agora mal conseguia suportar a ideia de ficar fechada dentro do Palácio, ela iria aproveitar cada segundo daquele dia maravilhoso de Verão!

Acelerou os seus passados, continuando na sua busca pela irmã, que agora era a Rainha de Arendelle.

Elsa… De cada vez que o seu nome lhe vinha á mente, Anna inevitavelmente questionava-se de como teria sido possível que a sua irmã mais velha estivesse todos estes anos a ocultar-lhe tamanhos poderes. Agora conseguia perceber o seu isolamento, os dias e dias que Elsa se mantinha prisioneira no seu próprio quarto, provocando a tristeza profunda e ao mesmo tempo a fúria de Anna.

Na sua infância, tinha sido um duro golpe. Anna sempre fora uma menina alegre, dócil, que amava sinceramente a sua irmã mais velha. Deixar de poder ver da noite para o dia a sua companheira de várias brincadeiras era doloroso. Lembrou-se das noites em que chorava agarrada às almofadas e perguntava, por entre soluços, aos pais o porquê de não poder brincar com Elsa… As coisas não tinham que ser assim, Anna queria que tudo estivesse como antes, assim o desejava e nada nem ninguém a poderia persuadir do contrário.

Mas aqueles momentos tão difíceis para Anna culminavam sempre no olhar impotente da sua mãe, que nunca lhe dava uma resposta que pudesse realmente satisfazer a sua forte necessidade de compreender, deixando-se ser consolada por doces carícias nos longos cabelos, que nunca apaziguavam aquela dor inocente de ter perdido a proximidade de Elsa. Os anos foram passando, Anna foi crescendo e a vontade de tentar compreender, e consequentemente tornar frutífera as tentativas de arrancar Elsa do quarto foram enfraquecendo. Mas a morte inesperada dos Reis de Arendelle trouxe, de forma bizarra, a necessidade obrigatória de as duas irmãs encontrarem-se frente a frente, o que não deixou de provocar uma sensação estranha em ambas… não tinham sido apenas meros dias passados, nem tão pouco semanas, mas sim anos e anos de separação que não podia deixar de impedir que uma forte onda de estranheza as preenchesse.

Parecia um passado demasiado distante para Anna que agora tinha pouca vontade de recordar, embora nunca esquecesse do seu importante valor. Sim, aqueles momentos de estranheza tinham-se convertido numa nova reaproximação que aos poucos iam tomando a sua forma. Anna por breves momentos, dias atrás, tinha temido que já não pudesse sentir aquele mesmo carinho por Elsa que tinha vivido tão intensamente nos anos da sua infância. Mas á medida que o tempo foi passando, provas iam surgindo que lhe demonstravam o contrário, e isso fora um enorme alívio para Anna.

- Bom dia Princesa Anna. – Cumprimentavam os subtidos á sua passagem.

- Bom dia! – Exclamava Anna com um enorme sorriso que lhe fazia covinhas adoráveis nas bochechas.

Como adorava todo aquele movimento! Os sons dos passos nos soalhos de madeira polida, as inúmeras vozes que preenchiam até aos recantos do Palácio, a algazarra dos criados e criadas nos seus afazeres diários. Tudo constituía-se numa deliciosa novidade que Anna agora queria que nunca desaparece, jamais queria que aqueles dias acabassem!

A sua própria irmã prometera-lhe, jamais fechariam os portões, jamais haveria silêncio no Palácio. Anna riu-se abertamente ao sentir uma felicidade extrema percorrer-lhe o corpo, queria saltar, rejubilar e espalhar a sua alegria abundante, gritar como o mundo agora lhe era maravilhoso, luminoso, colorido e cheio de novas surpresas que esperavam para serem descobertas! Correu, abraçou, rodopiou com quem encontrava pelo caminho, deixando essas mesmas pessoas atordoadas mas com um sorriso sincero estampado nos rostos.

Subitamente deu por si em frente das grandes portas com os seus magníficos vitrais coloridos e os ornamentos em ouro retorcido em delicadas folhas e ramificações que se uniam no topo, tocando no símbolo da Casa Real de Arendelle, agora abertas. Anna arfou de surpresa e renovado entusiasmo. Aquelas portas davam para a enorme varanda de mármore que ficava de frente para os Jardins Reais. Sempre se lembrara de as ver trancadas á chave, nos tempos idos da sua infância… Anna nunca estivera naquela varanda, sorriu novamente por constatar tal facto e tentou imaginar como seria a vista dos Jardins naquele ponto do Palácio.

Não pôde deixar de ver como era maravilhosa toda aquela luz que dissolvia sem qualquer piedade a escuridão que antes reinara naquele lugar. Deixava que se revelasse os contornos dos móveis, de todos os objectos de decoração, dos frescos que decoravam as paredes, das esculturas outrora sombrias e agora luminosas, das colunas enormes e majestosas e dos tectos abobadados. A luz arrebatadora do Sol cegou-a por momentos e Anna viu-se obrigada a proteger o olhar do sol intenso de Verão. Quando a luz permitiu que os seus olhos se habituassem, conseguiu distinguir uma silhueta encostada á balaustrada da varanda e pôde ver que era a própria Elsa, a Rainha de Arendelle em pessoa…a sua querida irmã.

Avançou com passos decididos na sua direcção, não deixando por um único segundo o seu sorriso vacilar. Elsa trajava o vestido que ela própria criara dias antes na Montanha a Norte de Arendelle, feito exclusivamente de gelo cristalizado, tão maravilhoso e sedutor que se moldava perfeitamente ao seu corpo esguio. Apesar de todo aquele calor Elsa sabia como mantê-lo intacto através dos seus poderes… Ainda matinha o seu cabelo cuidadosamente modelado numa enorme trança volumosa, polvilhada de inúmeros cristais de gelo que brilhavam semelhantes ao fogo ardente dos diamantes.

Por momentos Anna observou com tremendo fascínio, sentindo-se arrastada pela forte corrente da mesma admiração que a atingira a quando da primeira vez em que tinha colocado os seus olhos em Elsa, após a sua fuga de Arendelle para as montanhas e a encontrara no seu Palácio de gelo. Subitamente teve uma ideia que ela própria achou perfeita, e silenciosamente aproximou-se de Elsa, sem que esta notasse a presença da sua irmã mais nova.

- BOM DIA ELSAAA!

Num ímpeto Anna abraçou-a de surpresa fazendo com que Elsa deixasse por momentos o controlo dos seus poderes e a magia brilhante e gelada escapasse das suas próprias mãos, acertando com brusquidão um dos canteiros de rosas vermelhas que se encontravam mais abaixo, mesmo em frente á varanda de mármore, congelando-as.

- Anna! Meu Deus que susto! – Exclamou Elsa, recuperando o fôlego.

- Peço desculpa… - Desculpou-se Anna, sorrindo e encolhendo os ombros, como se aquilo fosse um hábito recorrente, assustar a irmã mais velha todos os dias.

- Achas que o Jardim já não esteve debaixo do gelo e da neve o tempo suficiente irmãzinha? - Murmurou Elsa com um leve sorriso, arrastando o seu olhar para o canteiro das rosas vermelhas vitimadas pelo seu próprio gelo.

- Bem, eu creio que esse problema já não seja uma grande preocupação Elsa… acabaste por descobrir que o Amor é a solução perfeita para se descongelar um coração. Mais fácil será descongelar rosas. – Respondeu Anna.

Ambas soltaram uma leve gargalhada e Elsa, com um gesto delicado descongelou o canteiro de rosas deixando-as tão ou mais bonitas do que antes.

- Como é bom ter o Verão de volta… - Suspirou Anna, apoiando-se na varanda ao lado da irmã, inspirando profundamente o perfume de toda aquela panóplia de maravilhosas flores.

- Quem diria que dias atrás tudo isto estava subjugado ao Inverno… ao meu Inverno.

Anna encarou Elsa, e tocou no seu ombro como se aquele gesto tivesse o poder de arrastar para o esquecimento o desconforto e a tristeza dos momentos do passado.

- Já nada disso interessa. Finalmente conseguiste encontrar a forma de controlares e dominares, na sua forma mais plena, o teu dom. Conheces os limites dele, tu sabes até onde podes ir… O que importa agora é o presente… e o futuro.

- O futuro… - Repetiu Elsa para si mesma.

- Sim, o futuro! Poderemos viver uma nova fase das novas vidas. Tu agora és a nova Rainha de Arendelle, Elsa, tens a oportunidade de mostrar a todo o Reino que podes ser uma Soberana extraordinária, que amas Arendelle e queres o melhor para todos os que te servem.

Elsa focou o olhar num ponto inexistente dos Jardins Reais, perdendo-se por segundos nos seus próprios pensamentos. Elsa ainda não tinha consciência de que já tinha conquistado um lugar especial no coração dos habitantes de Arendelle, eles amavam a sua Soberana e admiravam os maravilhosos poderes que possuía. Jamais outro Reino tinha alguém como ela. Mas Anna tinha razão, aquela seria a oportunidade de mostrar que jamais fora a sua intenção de, como dissera o Duque de Weselton, amaldiçoar Arendelle com o Inverno Eterno, isso só viria a reforçar a imagem, de forma claramente positiva, da Rainha. Como aquelas palavras maldosas do Duque a magoavam… ela adorava a sua terra natal, jamais amaldiçoaria o sítio que a viu crescer. Por isso mesmo, um dos seus primeiros actos como Soberana de Arendelle fora anular quaisquer relações existentes com o Reino do Duque de Weselton, demonstrando que jamais toleraria que alguém como o Duque duvidasse do seu amor aos seus súbditos. Mas provar o contrário das palavras do Duque seria o menor dos seus problemas, na verdade havia um problema muito maior a ser resolvido e Elsa sabia que não poderia ser adiado por muito mais tempo.

- Eu creio que o corte absoluto com as relações entre o nosso Reino e o Reino do Duque de Weselton demonstra perfeitamente a minha opinião nessa questão, Anna.

- Reforça-la não faria mal algum. – Respondeu Anna, encolhendo os ombros e sorrindo alegremente.

- Claro, a seu tempo farei isso mesmo… Mas há algo que preocupa-me mais agora.

- Algo? – Murmurou Anna, franzindo o sobrolho.

- Hoje irei reunir-me com todos os concelheiros e superiores da Corte de Arendelle… Vamos iniciar as discussões sobre o que iremos fazer quanto ao Príncipe Hans, das Ilhas do Sul.

Anna perdeu o sorriso por momentos, sentiu um nó formar-se na garganta. Hans… o homem que ela pensara amar…


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Notas finais do capítulo

Então, o que é que acharam? Podem ser sinceras meninas eheh :)
Por favor, deixem os vossos comentários (aceito criticas construtivas e estou aberta a sugestões e novas ideias para a História.) Espero que tenham gostado e até ao próximo capítulo!