A Vitória escrita por KWriter


Capítulo 5
Cinco


Notas iniciais do capítulo

Será que a vingança sempre é o caminho certo a tomar?



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5

Enquanto isso. Foi aqui que tudo começou, tenho certeza. Pensara Roberto. Faz mais de dezesseis anos que ele trabalha, ou melhor, trabalhava na Emílio Enterprises. E todas as vezes que ficara cansado ia lá beber, para animar-se. A casa noturna. Os dois estacionam em frente à casa noturna. Tudo ainda está calmo, nada de oficiais da polí-cia ou seguranças.
–O plano é o seguinte: você entra, procura por ela e volta. Simples assim. – Diz Roberto, nervo-so.
– E...
– O quê?
– Não demore. Ei, espere.
– O... quê?
– Nem um beijo? – Ela olha para os lados, chega bem perto do rosto dele e faz um som de cachorro. Ele assusta-se e sorrir.
– Poxa...
– Vai à merda Roberto. – Judith diz ainda sorrindo.

Lá dentro da casa noturna havia mulheres dançando por todos os lados. Aquilo deixaa Judith desconfortável, ela imaginava olhando para o rosto de cada uma o rosto da sua querida Hele-na, ela balançou a cabeça e afastou logo este pensamento indelicado. Por todos os lados há pessoas conversando ou rindo. Um dos bêbados topa em cima dela e se segura em seus seios.
–Opa boneca, você está meio caidinha, mas até que eles estão durinhos – o homem soluça e desmaia. Judith sorri, então um homem com óculos de sol e uma tatuagem de dragão no pes-coço aparece bem detrás do bêbado caído.
–Oi Srta...?
Ela pigarreia e abaixa cabeça, será que estou chamando muita atenção aqui? Só vesti meu vestido preto com um decote básico. Então ela volta à realidade.
– Sra. Quer dizer, Judith. Só Judith – ela esforça-se para aparentar comum ao lugar – Sou a no-va... – mais um longo pigarreio. – dançarina.
–Ótimo, estávamos esperando por você. Siga-me, vamos levá-la ao Douglas, nosso chefe.

Ele a guiou em meio as multidões e entraram em um corredor repleto de cortinas cor de vinho. Era como estar em um labirinto. Então saíram em uma sala com dois vigias na porta. Vestiam-se como o mesmo sujeito que a guiava, mas eles eram mais gordos e feios. Eles falaram algo em um língua que Judith não entendeu, mas desconfiou ser francês. Houve acenos de cabeças, sorrisos e quando ela entrou um dos vigias deu um leve beliscão em sua bunda.
– Ai!
Judith entra um pouco mais rápido do que pretendia. O plano era entrar, achar os documentos e sair. Simples.

–Aqui está a nova dançarina Chefe – o homem que aparentava ser o mais gentil se afasta e se põe à entrada da porta.
Judith fica no meio do escritório aparentemente quadrado. O escritório é claro, há quadros japoneses espalhados por todos os lados, e jarros chineses. Seja quem fosse tinham bom gos-to. As paredes eram amareladas, de um jeito peculiar. E o “Chefe” sentava em uma cadeira luxuosa. Usava chapéu estilo italiano e terno de linho branco com toques em preto. Sua cara era fechada, seus olhos puxados. Indecifrável.
–Você. Diga seu nome. – Ele apontou para Judith e sorriu para os seus subordinados sorrindo, e falou algo em francês sorrindo.
– Judith, Senhor.
– Eu gosto quando me chamam de senhor. Chegue mais perto.
Ela treme e dar três passos e para morrendo de medo.
–Você deseja ser uma dançarina, não é? Dance. – Ele retira sua cadeira da mesa e a leva para onde ela está e se senta na cadeira. – Dance pra mim, e pensarei em deixar o seu marido vivo até amanhã.


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Notas finais do capítulo

Roberto está por um fio. Tudo depende da desenvoltura de sua fiel e amada esposa.



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