A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oii, amorinhas. ~leva um tiro no meio da cara~ Gente, desculpa não ter postado esses dias. Semana de provas... Sabem como é, certo? Enfim, mais um capítulo pra vocês. Esse já estava pronto e o capítulo 6 e 7 já estão prontos também, só falta digitar (o que é chaaattooo...). Vou postar os dois amanhã se der (vou tentar postar mais que dois, mas não prometo nada).
Enfim, boa leitura.



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O resto da semana foi monótona: eu indo atrás da Alysson; a Alysson me dispensando; a Paris vindo atrás de mim; eu dispensando a Paris. Não que o fato de Paris Anderson estar praticamente se jogando em cima de mim seja ruim. Pelo contrário, é tentador. Mas como eu já disse: uma aposta é uma aposta. É a minha dignidade que está em jogo.

Sábado finalmente chegou. Hoje é o dia da festa da Paris. Seria uma boa oportunidade de sair com a Alysson, mas ela deixou bem claro que a odeia. Então, deixa pra próxima. Temos o ano todo pela frente. Não que eu vá demorar o ano todo para conseguir sair com ela. Não, eu sou melhor do que isso.

Faltando 10 minutos para começar a festa, eu e Anthony resolvemos no arrumar. Ficamos prontos em 30 minutos. O motivo da demora? Tia Sally e seu sermão. Ela ficou falando e repetindo o tempo todo sobre como beber era perigoso, sobre preservativos, etc. Quando eu tentei rebater dizendo que somos maiores de idade, ela me bateu. Não foi uma surra, mas doeu.

– E quero vocês em casa às 23h! – Ela gritou.

– A festa só acaba lá para as 3h da manhã! – Anthony exclamou.

– Não interessa, Anthony! – Rebateu. – Não quero filho meu caindo bêbado pela rua de madrugada.

– Tia Sally, nós não vamos cair bêbados na rua. – Eu disse. – Eu prometo.

– É. Nós podemos dormir na casa da Paris. – Anthony completou. Tia Sally arregalou os olhos.

– Anthony, por favor, cala a boca!

– Agora é que vocês não vão mesmo para essa festa! – Ela exclamou.

– Mãe, posso falar com a senhora um segundo? – Disse Dylan aparecendo atrás de Tia Sally. Ela o olhou desconfiada. – É importante. – Enfatizou.

– Tudo bem. – Ela cedeu. – E vocês dois: já para o quarto! – Ordenou e seguiu para cozinha com Dylan logo atrás, o qual no antes de entrar na cozinha, se virou para nós e fez sinal para que saíssemos.

Eu adoro essa cara!

Nós conseguimos sair numa boa. O único momento em que eu fiquei receoso, foi na hora de ligar o carro, mas tia Sally não deu sinal de vida (o que me deixou um pouco preocupado, mas ok). Seguimos para a festa ao som de Nirvana.

A 5 quadras de distância da casa da Paris, pude ouvir da festa, que deve estar no volume máximo multiplicado por 10. Estacionamos por ali mesmo, porque pelo que eu consegui ver, não tinha vagas mais próximas à casa. Parece que a escola inteira está aqui.

Entramos na mansão com um pouco de dificuldade, devido ao grande número de pessoas. As luzes do salão principal estavam apagadas, mas o jogo de luzes pisca nas cores azuis, vermelhas, verdes e outras que eu não prestei atenção. Primeiro, lógico, fomos pegar algo para beber. Você deve estar pensando:

Você prometeu para a tia Sally.

Certo, eu prometi que não iria cair bêbado na rua. Não disse nada sobre cair bêbado na casa da Paris.

Depois de pegarmos as bebidas, procuramos os caras. Eles estavam conversando com algumas garotas, as quais não pareceram se importar com a nossa chegada.

– Olha quem resolveu aparecer. – Disse James. Ele parece estar as portas de ficar bêbado.

– É melhor você fazer uma pausa com isso, por enquanto. – Disse tirando o copo de sua mão. Ele reclama um pouco, mas não resiste. – Ainda tem muitas horas de festa pela gente. – Eu completei e ele parou de resmungar. – Cadê o Zac?

– Castigo. – Explicou Peter.

–- E o Ross?

– Não sabemos. – Respondeu James.

– Ah, ok.

– E a Alysson? – James perguntou.

– Nenhum progresso além do que vocês já sabem. – Respondi.

– E você anda acha que consegue? – Peter perguntou com desdém.

– Eu não acho, tenho certeza.

– Já que é assim, - Anthony começou. – porque não intensificam a aposta?

– Pensei que achasse isso uma ideia idiota. – Comentei.

– E eu não mudei de ideia, mas não quer dizer que eu não queira ver você quebrar a cara. – Ele disse.

– Isso é o que eu chamo de primo legal. – Disse Peter. Nesse momento eles dispensaram as garotas.

– Então, vamos intensificar a aposta. – Disse James.

– Ok. Valendo o que? – Perguntei.

– Se perder, você arranja um encontro com a Paris... – Disse James. – para mim.

– Não sabia que era afim dela. – Disse Anthony.

– Não sou. – Disse dando de ombros. – Só quero experimentar.

– Mas a Paris vive no meu pé! – Exclamei. – Vai ser impossível fazê-la sair contigo. – Informei.

– Se vira. – Disse ele.

– Cadê sua confiança, Scott? – Perguntou Anthony com tom de deboche.

– Não enche, Anthony.

– E para mim... – Começou Peter. – Quero o gabarito das provas. – Disse com um olhar sinistro.

– O que? – Perguntei incrédulo.

– Eu quero que você pegue o gabarito das provas.

– Você enlouqueceu? – Perguntou Anthony.

– Ué, não estamos diante de um pequeno psicopata? – Peter disse. – Tenho certeza de que já fez coisas piores.

– Cara, acho que você bebeu demais. – Concluiu James e Peter negou com a cabeça.

– Eu estou perfeitamente sóbrio.

– Você não precisa aceitar se não quiser. – Disse James. Bom, eu tenho certeza de que vou começar. Confio nas minhas habilidades e nos meus métodos. Alysson vai baixar a guarda e ceder em algum momento.

– Eu aceito. – Peter abriu um sorriso maligno. – E você Anthony? Quer o que? - Perguntei.

– Vou pensar melhor, depois eu te conto.

– Ah, você tem 4 meses. – Declarou Peter. – Contando desde o primeiro dia de aula.

– Feito. – Disse apertando sua mão.

– Cara, se minha mãe descobrir... – Anthony começou.

– Pensei que não iria falar mais nada desse tipo. – Comentei.

– Vai se ferrar, Scott. – Ele disse e nós rimos.

– Anh... Scott? – Peter chamou. – Sua ruiva está vindo. – Ele disse e eu pude avistar Paris vindo, seus olhos fixos em mim.

– Oi. – Ela me cumprimentou, ignorando os outros.

– Oi. – Respondi.

– Quer beber alguma coisa? – Perguntou. Os meninos nos observam em silencio.

– Pode ser. – Aceitei. Minha bebida acabou, de qualquer maneira.

Ela foi para cozinha e eu a segui. Paris pegou uma garrafa de vodka. Esse cômodo está vazio, a não ser por nós.

– Onde estão seus pais? – Perguntei.

– Ainda na viagem de férias.

– Hum... E você ficou responsável pela casa?

– Não. Eu dispensei os empregados por hoje. – Ela respondeu. – Só deixei alguns seguranças, por precaução.

– Entendi.

– E os seus pais? – Perguntou. – Soube que você mora com seus tios.

– Eles morreram. – Disse como se fosse uma coisa comum. Ele me olhou com os olhos levemente arregalados.

– Ah, foi mal. Eu não sabia.

– Sem problema. – Eu disse, mesmo que falar sobre isso me doesse.

– Sabe, meus pais nunca estão em casa. – Paris começou. – Pode parecer a coisa mais estúpida e insensata de se dizer, principalmente para você, mas é como se eles estivessem mortos.

– São tão ausentes assim? – Tentei agir como se não me incomodasse com o assunto.

– Só vem me visitar 2 vezes por semestre.

– Que tenso! – Exclamei. – Meus pais eram bem presentes. Presentes até demais, de vez em quando. – Completei e ela soltou m risinho fraco.

– Nossa! – Exclamou. – Isso ficou meio deprimente. – Disse me fazendo rir.

– Verdade.

– Vamos animar isso! – Declarou virando a garrafa de vodka na boca, me oferecendo e seguida. Eu aceitei, lógico. Depois de beber, ela me tomou a garrafa e a entornou na boca novamente, ingerindo grande parte do líquido de uma vez.

– Eu, vai com calma. – Disse pegando a garrafa dela. Mas ela me tomou novamente.

– Hoje e quero beber todas! – Ela gritou e tornou a beber. Logo aquela garrafa acabou e ela foi atrás de outra.

– Você vi acabar no hospital desse jeito.

– Eu quero dançar! – Tornou a gritar. – Vamos dançar! – Disse me puxando para pista de dança junto.

Logo que paramos no meio daquele mar-de-gente, ela se virou para mim e começou a balançar o corpo em sintonia com a batida da música. As luzes mudavam de cor freneticamente. As pessoas a nossa volta dançavam como se não houvesse amanhã. Logo também comecei a me movimentar junto à Paris. Dançávamos em perfeita sincronia. Então, Paris se aproximou, seus olhos fixos nos meus, exalavam desejo. Eu sabia o que ela iria fazer. Imediatamente envolvi sua cintura com a mão direita e pus a esquerda entre seus cabelos vermelhos e sua nuca, a puxando para mais perto. Logo nos envolvemos num beijo intenso. Suas mãos brincavam com meus cachos loiros. No soltamos ofegantes e ela me puxou para um canto qualquer. A pressionei contra a parede e a beijei novamente, dessa vez, mais ferozmente.

Até o momento, não tinha passado em minha mente que alguma das amigas de Alysson poderia estar aqui e ter visto tudo. Me separei de Paris e olhei em volta, mas o que eu encontrei não foi uma das amigas de Alysson.

– O que houve? – Paris perguntou, mas eu não respondi. Estava meio ocupado encarando Alysson.


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequenininho... eu sei. Mas lembrem: amanhã tem maratona :D e eu acho que você vão gostar os próximos capítulos haha a Alysson está muito diva kkk Enfim...
Não esqueçam de comentar hein...
Beijos até amanhã/mais tarde