A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 43
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo! Você vão ter que me aturar muito ainda por hoje. Mas, depois desse capítulo, eu vou dar um pausa nas postagens. Vou me dedicar só a escrever por algumas horas. Preciso adiantar mais um pouco os capítulos, se não, não vai dar tempo de acabar amanhã, e eu preciso acabar amanhã. Não me matem.
Vocês lembram da Chloe, certo? Ótimo! Não digo mais nada.
Boa leitura!



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– Você não está sozinho, Scott – ela disse. – Me desculpe por não ter vindo antes, mas agora eu estou aqui. – Apenas assenti. Por mais que seja bom tê-la de volta, ainda não sei se é o certo.
Constantemente vejo as pessoas me perdoarem com facilidade, mas eu nunca fui capaz de fazer alguma coisa assim. Pelo contrário, eu costumo quebrar a cara das pessoas que me fazem mal.
– Senti tanto a sua falta.
– E eu a sua – Sarah disse. – No início disso tudo, foi realmente muito difícil perdoar tudo aquilo. Eu tentei voltar a falar com a Alysson, mas ela não faz questão nem de olhar pra mim enquanto eu falo. E Lilyan então... – Suspirou. – Espero que entenda.
– Eu entendo – garanti. – E ainda estou surpreso com o fato de você ter me perdoado.
– Já perdi coisas demais, Scott. Não quero perder você também.
Depois dessa, não teve como. Eu tive que abraçá-la. E não foi um abraço qualquer. Eu realmente estava com saudades dela. Sarah Foster é tudo o que eu tenho.
Sim, porque, embora tenha me perdoado, Dylan não é mais o mesmo comigo. Penso que ele quer me perdoar, mas não consegue. No fundo, ele sabe que a culpa disso tudo é minha. Até eu sei disso. E Ruby, mesmo que tenha dito aquelas coisas, ela ainda é só a minha ex. Ficar andando com ela não vai ajudar muito a conseguir Alysson de volta. Tudo bem, isso por de ter soado... sei lá... arrogante demais, mas é a verdade. Depois de tudo, ser visto com ela só vai piorar as coisas. Não que eu não vá mais na sorveteria para conversar com ela. E vou. Mas nada além disso. É fato: eu só tenho ela.
Pelo menos não estou mais sozinho.
– Sarah – eu disse depois de um tempo. -, preciso que você me ajude... Com a Alysson.
– Scott, eu já disse. Ela não está falando comigo, e com razão.
– Eu sei. Mas não é nesse sentido. Preciso que me ajude com Peter. Você já foi bem próxima dele. Eu dei disso. Você sabe como ele trabalha, sabe como funcionam os planos dele. Sarah, agora mais do que nunca, eu preciso que você me ajude.
Ela ficou em silêncio por um tempo. Tempo demais. A maior parte de mim, sabe que o mais sensato seria ela recusar. Mas eu ainda tenho esperanças.
– Tudo bem. Só espero que isso não nos meta em mais confusão.
– Está falando sério?
– Pareço estar brincando? – Suspirou. Espero que isso não signifique arrependimento. – Só preciso de um tempo para organizar umas coisas, encontrar velhos contatos e arranjar informantes. Tenho um longo trabalho pela frente. Se eu precisar de alguma coisa, eu te aviso. – Ela se levantou do bando da praça onde estava sentada antes. – Isso não vai ser fácil, vou logo avisando. A começar por conseguir entrar em contato com qualquer um. Todos que eu conheço mudam de número de celular todo mês, eles são quase completamente invisíveis. Sem falar que eu ainda vou ter que convencê-los a não contar nada para o Peter. Mas acho que já tenho as pessoas certas para isso.
– Espero que você saiba que tudo isso é informação demais para mim. Não consigo acompanhar. Tenta falar um pouco mais devagar
– Deia pra lá. É melhor assim – deu dois tapas de leve no meu ombro. – Por enquanto, continue sua vida como estava antes. A mesma rotina, as mesmas preocupações e prioridades. Visite sua tia diariamente, continue não fazendo nada na sala de aula e, principalmente, não tente falar com a Alysson e nem sonhe em sequer olhar para Peter. – Assenti. – Vai dar tudo certo.
...
18 de outubro. Hoje é meu aniversário. Não que isso importe muito. Quer dizer, eu só estou fazendo 19 anos. Enquanto isso, minha tia está morrendo, minha ex-namorada só anda com Kyle, a única família que me resta nem olha para mim direito e meus amigos também não me dão tanta importância. O fato de eu estar completando mais um ano de vida não importa tanto.
Faz pouco mais de uma semana que eu tive aquela conversa com Sarah. Não nos falamos desde então, mas sei que ela está trabalhando para conseguir as tais informações e os tais contatos. Eu, sinceramente, não faço ideia de como ela vai fazer isso. Confesso, eu não entendo metade das coisas que ela diz que vai fazer. A cabeça de Peter e dos que andam ou andavam com ele é muito evoluída para o meu gosto. São mentes de psicopatas.
Como Sarah me instruiu, tenho visitado minha tia todos os dias. Não que eu já não fizesse isso antes. Faço desde que ela veio parar aqui. Minha rotina agora tem sido: escola, hospital, casa. Sendo que só vou em casa para dormir. Bom, preciso ir para o colégio. Por mais que eu odeie aquele lugar, eu preciso cuidar do meu futuro. E como todo dia, hoje vou ao hospital direto do colégio.
Sendo meu aniversário, não estranhei o fato de ninguém ter falado comigo. Até mesmo Sarah procurou ficar longe. Se eu não fosse eu, também não falaria comigo. Eu sou um idiota. E a Sarah, bem, não me importo que ela não fale comigo na frente dos outros, desde que continue falando comigo de qualquer forma e me ajudando no que eu preciso, no que nós precisamos. Porque eu preciso, não só consertar as coisas entre a Alysson e eu, mas entre a Alysson e a Sarah também. Não me conformo de ter destruído a amizade delas.
Enfim, cheguei ao hospital. Com Anthony e Dylan sem falar comigo, não tenho carro para me locomover. O da tia Sally está destruído por causa do acidente e o do tio Paul fica com ele. O jeito é pegar ônibus, o que não é um grande problema. Quando morava com meus pais, andava muito de ônibus. A família tinha um único carro, mas ele foi vendido também, junto com os outros pertencer, depois da morte deles.
Cumprimentei Anthony e Dylan com um simples aceno e me sentei num dos bancos de espera. Anthony se levantou sem dizer nada, e foi em direção à cantina do hospital. É sempre assim. Tanto é, que nem me incomoda tanto, não mais.
– Feliz aniversário, cara – Dylan desejou.
– Valeu, Dylan. – Trocamos um toque de mãos rápido.
O silêncio predominou no ambiente. Eu mal podia esperar para que o tio Paul aparecesse ali e me deixasse falar com ela.
Meu desejo foi atendido após 20min. de puro silêncio. Tio Paul me desejou um feliz aniversário, do mesmo jeito desanimado de Dylan e permitiu minha entrada. Abri a porta do quarto devagar, como se ela estivesse dormindo e qualquer barulho, por mínimo que fosse, pudesse acordá-la.
– Oi, tia. – Me sentei na poltrona ao lado de sua cama e segurei sua mão, como sempre faço. – Sou eu de novo. O Scott. Eu sei que a senhora deve se lembrar, mas hoje é o meu aniversário. É, estou fazendo 19 anos. Eu lembro que meus pais viviam dizendo que, quando eu fizesse 19, eles me dariam um carro de presente. Um carro só meu. Eu sempre achei muito injusto isso. Quer dizer, eu poderia ter meu carro com 16 e eles só me dariam com 19! Eles viviam dizendo que era porque eu seria mais responsável. Eu não sei se isso é verdade. Quero dizer, olha só para mim. Eu sou um fracasso! Responsabilidade não consta no meu vocabulário. Eu acabei com a vida de todo mundo, inclusive com a minha. A senhora está aqui por minha causa. Eu sei que eu já disse isso antes, mas eu realmente espero que me perdoe quando acordar. E eu sei que você vai acordar.
“Os médicos disseram que as chances da senhora acordar são cada vez menores. E agora, prestes a fazer 2 meses desacordada, são quase nulas. Eu não acredito, muito menos aceito isso. Eu sei que a senhora é muito mais forte do que qualquer coma idiota. Tia Sally, a senhora não pode nos deixar aqui sozinhos. Somos 4 homens que não sabem lavar um garfo. Precisamos da sua companhia feminina, da sua mania de organização e eu, em particular, ando precisando de uns puxões de orelha. Preciso de uma mãe que me diga que eu fiz muita besteira, mas que, no fim, tudo vai acabar bem.
“Tia Sally, por favor. Abra os olhos. Me dê esse presente. Eu sei que não é um dia tão especial e que eu não tenho merecido nada ultimamente. Mas isso não é só por mim. É pelo seu marido e pelos seus filhos também. Na verdade, é mais por eles do que por mim. Eu nem merecia estar aqui te vendo. Eles não deviam me deixar passar sequer pela porta da frente do hospital. Mas a sua família merece e precisa que a senhora abra os olhos e lhes diga que está tudo bem. E, se não conseguir abrir os olhos, ou falar... sei lá... Me dê um sinal, qualquer sinal, de que a senhora está viva, de que ainda vai acordar. Eu sei que tudo tem um tempo certo para acontecer, e que, talvez, o seu tempo ainda não tenha chegado. Mas eu preciso de um raio de esperança, alguma coisa em que me agarrar, porque, devo confessar, eu tenho perdido as esperanças de te ver acordar. – Comecei a sentir algumas poucas lágrimas se formando em meus olhos e logo lutando para cair. Mas eu não vou chorar. Não hoje. – Por favor... Mãe. Não me deixe sozinho aqui. – Cedi. Meu rosto inundou-se com as lágrimas. – Eu não posso perder mais ninguém.
Eu nem sei porque continuo tentando falar com ela. Ela está desacordada. Não está me ouvindo. Como eu quero que ela me ouça, me responda? Eu sou um estúpido mesmo.
Ainda segurando sua mão, abaixei a cabeça e apoiei a testa na beira de sua cama. Estou bem cansado. Não tenho dormido direito. Talvez eu até durma por aqui. Só um cochilo, um bem breve.
Já quase inconsciente, sinto algo apertar minha mão, ligeiramente. Levanto a cabeça de imediato. Olho para a minha mão segurando a da tia Sally. Segundos depois, sinto outra fez aquela coisa apertando minha mão. Mas não é uma coisa. É ela. É ela!
– Ai meu Deus! – sussurrei. – Um médico – pensei alto. – Eu preciso de um médico. – Me levantei e corri para o corredor. – Eu preciso de um médico aqui! – gritei, com um sorriso no rosto. – Alguém, pelo amor de Deus! Um médico, enfermeiro, qualquer coisa!
Não demorou muito para que uma equipe invadisse o quarto e me expulsasse de lá. Não me importei de terem me expulsado, mas eu realmente queria ficar mais tempo com ela.
Depois de contar o que aconteceu com a tia Sally para Anthony, Dylan e tio Paul, decidi ir comer alguma coisa na cantina do hospital, mesmo que seja tudo horrível. Comprei um salgado com refrigerante. O básico, o que eu sempre compro quando venho aqui. Não que seja sempre. Assim que me sentei numa das mesas, meu celular tocou. É Sarah.
– Alô?
– Boas notícias, Scott.
– Diga.
– Por telefone não dá. Faz assim, vem aqui assim que você puder. Acho que você não vai acreditar no que eu descobri. Estou te esperando. – E desligou.
Como a curiosidade é sempre maior do que a fome, eu larguei tudo e fui à casa da Sarah correndo pelas ruas. O salgado era horrível mesmo.
Não sei em quanto tempo eu cheguei lá, mas acho que não demorei. Toquei a campainha, a ansiedade tomando conta de mim. Só de pensar que atrás dessa porta pode ter um meio de acabar com o Peter, meu coração dispara.

Eu ainda posso ter a Alysson de volta.

– Chegou cedo - Sarah disse assim que abriu a porta. - Eu, sinceramente, pensei que você não viria aqui tão cedo.

– Por quê? - Ela apenas deu de ombros. - Pois saiba que minha vontade de acabar com aquele desgraçado, é maior do que qualquer coisa.

– Eu não sei se vamos conseguir acabar com ele agora, mas já é um começo. E, se eu souber conversar direito, usar as palavras certas, talvez ela até fique do nosso lado.

– Ela? Você está falando da Paris?

Subimos pra o seu quarto e Sarah trancou as portas. Isso está me deixando meio nervoso. Sério, estou me sentindo num filme de ação.

– Antes fosse. Como eu disse, você não vai acreditar em mim.

Sarah sentou-se na cadeira de frente para o computador e começou a digitar algumas coisas que eu não entendi bem o que eram. Segundos depois, uma garota apareceu na tela. Cabelos castanhos e malcuidados, não que eu seja um especialista em cabelos, mas… Olhos bem escuros e casados, seu rosto, num geral, é redondo, pequeno e com traços delicados. Ela me parece bem jovem, diferente do que os traços de cansaço fazem aparentar.

– Scott, essa é a Sam - disse Sarah. - Sam, esse é o Scott.

– Fala aí - a tal Sam cumprimentou.

– E aí. Beleza?

– Sempre - ela respondeu. - Então, vamos ao que interessa. Peter sempre foi um pouco mais paranoico do que todo mundo, logo, tem cuidado excessivo com seus meios contato e localização, o que dificulta um pouco o meu trabalho. Mas ‘tá beleza. Ninguém é completamente invisível para mim - gabou-se. - Ele troca de número de celular com mais frequência do que muita gente que eu já vi por aí. O único defeito, é que ele um padrão. Assim fica mais fácil de descobrir qualquer coisa. Enfim, rastreei o atual número dele. Sei onde ele está ficando e com quem. Sei pra onde ele vai, quando vai e, olhando pelas câmeras das ruas, com quem vai. - Ela fala tanto, que eu acho que minha cabeça vai explodir de tanta informação. Sério. - Olhando nas informações do novo chip e do aparelho celular, que já é bem antigo, diga-se de passagem, eu descobri os números que ele entra em contato. Esses também são modificados com frequência, mas não foi problema pra mim. Peter sempre reforma o aparelho celular e quebra o chip quando troca de número, mas ele não se toca que algumas informações ficam na rede.

– Quando que chega a parte em que você fala quem entra em contato com ele? - perguntei, já impaciente. Percebi uma troca de olhares entre Sam e Sarah, mas não comentei.

– Tudo bem, vamos lá, então. - Sam digitou algumas coisas no computador dela e logo uns arquivos se abriram na tela do computador da Sarah. - Divirtam-se aí. Vou adiantar um trabalho. Se precisar de alguma coisa, sabe onde me encontrar, Sarah.

– Obrigada mais uma vez Sam - Sarah disse.

– Disponha. Tudo para acabar com o Peter. - Sam piscou um dos olhos e sumiu logo depois.

– Vamos lá, então - Sarah murmurou. - Essa é a lista de contato do Peter. - Uma lista enorme de nomes surgiu na tela. - E isso aqui é o que você não vai acreditar. - Digitou algumas palavras e… - Ross Nielsen.

– Ross? - Ela assentiu.

– Era um de seus informantes.

– Bem que diziam que ele sempre foi meio estranho.

– E fica melhor… ou pior. - Digitou mais algumas coisas e uma imagem apareceu na tela. Uma garota.

– Espera um pouco. - Observei a foto por mais um tempo, só para ter a certeza de que eu não enlouqueci. Não dá pra acreditar nisso. - Essa é a…

– Chloe Jones - Sarah confirmou. - A prima da Alysson.

Nesse exato momento estou em pé em frente a porta dos Cooper. Vou tirar essa história a limpo e vai ser agora!

Toquei a campainha e esperei até que atendessem a porta. Para minha surpresa, quem me atendeu foi Alysson. Tudo bem, eu não estava preparado para essa.

– Scott?

– Alysson.

– Olha, eu sinto muito, mas acho que já conversamos tudo o que tínhamos para conversar.

– Não. Eu não vim pra falar com vocês. - Pigarreei. Isso está meio desconfortável. - A Chloe está? - Ela demorou um pouco para responder.

– Anh… É. É, acho que está. No quarto dela com o Anthony.

Com o Anthony. Aquela miserável está com o Anthony!

– Onde é o quarto dela?

– Última porta a direita. Por quê?

Entrei sem pedir licença e sem responder a sua pergunta. Essa história está cada vez pior. Subi as escadas quase correndo. Bater na porta? Nem lembro o que é isso. Simplesmente abri a porta do quarto e entrei. Eles estavam se beijando deitados na cama. Se eu não estivesse com tanta raiva, seria constrangedor. Pelo menos ainda está vestidos.

– Mas o que...? - Chloe começou a dizer.

– Scott, qual é o seu problema? - Anthony gritou.

– O que está acontecendo aqui? - Alysson apareceu atrás de mim.

Eu só consigo encarar Chloe. Dane-se que todo mundo está me achando louco. Essa garota brincou com a pessoa errada.

– Por que você não conta, Chloe? - eu disse. - O que está acontecendo?

– Do que você está falando? - ela perguntou.

– Das ligações e mensagens que você trocou com Peter, de você ter o ajudado esse tempo todo, de você ser uma informante dele.

– Isso é verdade, Chloe? - Anthony perguntou, levantando-se da cama. Pelo menos ele não me acha um louco.

Nada saiu da boca da prima da Alysson. Ela ficou muda. Acabou de se entregar.

– Para alguém que trabalha com Peter, você disfarça muito mal - comentei.

– Isso tudo é uma grande mentira - ela disse, finalmente. - Eu nunca faria uma coisa dessas com a Aly, nem com nenhum de vocês.

– Então, você não se importa que eu olhe o seu celular? - perguntei.

Sarah me disse algo sobre ela não ter apagado as informações do celular, o que facilitou ainda mais o trabalho.

Peguei o celular dela, que estava em cima da mesa e liguei.

– Sem senha de bloqueio, Chloe? Sério? Peter ficaria decepcionado - debochei. Mas falei sério. Que tipo de pessoa não tem senha de bloqueio no celular?

– Isso é porque eu não tenho nada a esconder - ela disse, tentando manter a voz firme. Sem sucesso. - Agora me devolva o celular.

– Se você não tem nada a esconder, não se importa que eu olhe suas mensagens.

– Scott, acho que você está indo longe demais - Alysson disse. Não dei importância e abri a caixa de mensagens.

Entreguei o celular na mão da Alysson.

– Lê isso e depois me diz quem está indo longe demais.

Dito isto, saí daquelas casa. Não por que ficar lá. Todas aquelas mensagens foram lidas por mim, pela Sarah e talvez pela Sam. Eu sei bem o que eu fiz, e eu daria muita coisa para ficar lá e assistir o circo pegar fogo. Mas Sarah disse que era melhor não. Eu não podia ficar lá assistindo aquilo tudo com gosto. Poderia parecer armação, ou algo do tipo. Sei lá. Não prestei muita atenção no que ela disse. Só que eu posso ter perdido uma possível aliada com isso. Mas não me importo muito. Eu precisava disso. Não podia deixar que ela continuasse enganando todo mundo, principalmente Anthony.


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Notas finais do capítulo

Sarah divando sempre. Eu tenho vontade de torná-la real, sabiam? Eu queria ter uma Sarah. Pra quem julgou a Sarah por ela ter feito parte da gangue do Peter: se ela não tivesse estado tão perto dele, não teria aprendido as coisas que aprendeu, não teria os contatos que tem e não teria descoberto nada disso. Fim.
Bom, eu disse que Dylan não o perdoaria completamente. Ele até quer perdoar, mas é difícil.
Scott todo deprimido no dia do aniversário, coitado. Mas fiquemos felizes pelo sinal da tia Sally. Falando na tia Sally: eu chorei escrevendo a cena do Scott com ela.
Eu já disse que sou chorona? Não? Ainda bem, porque eu não sou haha
E o que acharam da Sam? Eu gostei dela kkk Scott parece uma mosca morta perto dela e da Sarah... ai ai kkkk
O que acharam da descoberta sobre Chloe e sobre Ross? Tudo muito lindo, néh?! Mas acho que todo mundo já suspeitava que tinha coisa errada com esses dois. E o escândalo que o Scott fez na casa dos Cooper? O que acharam?
Beijos de amora :*



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