The Killers- Interativa escrita por White Rabbit


Capítulo 16
Capítulo 15- Doce Desespero


Notas iniciais do capítulo

Olá meu pessoal querido, espero que gostem deste capítulo que fiz especialmente pra vocês!



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Natsuri Kurama

Tecnológica de Nível Super Colegial

“A pior máscara é aquela que pode ser retirada, mas cujo dono teima em mantê-la no rosto.”

Discord

A sala de manutenção era uma mistura de oficina com laboratório de robótico, me senti como uma criança em meio a presentes natalinos ali dentro. As paredes cinzentas e impecavelmente limpas- assim como toda a escola- o piso era negro e áspero para impedir escorregões e quedas, uma luz branca e mortiça iluminava toda a sala, em um canto estavam dois computadores, ainda mais avançados e modernos do que os da Sala de Vídeo, havia um quadro negro na parede ao fundo, as paredes laterais estavam cheias de prateleiras com as mais variadas ferramentas de engenharia. Em uma mesa de madeira escura estavam dispostos diversos papéis cuidadosamente arrumados em pilhas, além de réguas, planilhas, etc... E por fim, uma estante com diversos livros sobre robótico, física, mecânica, informática e coisas do gênero.

Fiquei apenas admirando todas as ferramentas que eu tinha ao meu dispor, sempre fui fascinada pelo mundo da tecnologia, pelos avanços que nos permitiam fazer coisas inimagináveis. E com tudo que eu tinha em mãos agora, poderia por em prática todos os projetos que sempre quis fazer, como por exemplo, sei lá, construir um robô, construí alguns protótipos nas feiras de ciências da escola, mas apenas robôs simples que todo cientista já fez um dia, dessa vez quero fazer algo diferente.

Por um minuto tudo parecia belo, mas lembrei de que eu estava presa em uma escola de assassinos, todo o meu ânimo desabou como uma estátua de gelo num dia quente. De que adiantaria eu fazer mil coisas se eu não poderei mostrá-las ao mundo, se tudo será perdido para sempre nesta merda de escola onde eu vim parar.

Mas não adianta ficar pensando nisso, é melhor eu continuar investigando, talvez ainda exista um raio de esperança em meio a todo esse desespero. Sei que as circunstâncias são adversas, mas talvez se eu me esforçar poderei criar algo que nos tire daqui. Sim, se não existir saída, então criarei uma.

Resolvi dar uma olhada nos computadores. São bem mais sofisticados do que eu imaginava, ambos tem os mais atuais programas de engenharia eletrônica e robótica, além de um sistema de programação que eu nunca tinha ouvido falar e que foi criado por um dos alunos da escola, um tal de Fujisaki Chihiro, que era o Programador de Nível Super Colegial.

Tentei procurar por alguma informação adicional em relação a escola, mas nada. Tudo o que eu encontrei foram alguns projetos beta de sondas, robôs protótipos e programas de hacker- quem será que fez isso- além de um programa de segurança bastante sofisticado, me pergunto se esta escola não estaria armando uma guerra contra o resto do planeta.

Ri do meu próprio comentário, se bem que... Ele até que faz sentido! Mas não, é melhor tirar isso da cabeça por enquanto. Continuei a procurar por alguns minutos e não encontrei nada, se havia algum segredo aqui ele foi completamente apagado destes computadores, talvez até mesmo os antigos projetos realizados pelos alunos que passaram por aqui... Quanta loucura!

Não vejo mais nada para investigar nessa sala, o melhor que tenho a fazer é voltar para o refeitório e esperar pelos outros estudantes, e como sempre reunir as informações que temos e esperar para que o melhor aconteça... Ou quem sabe, o pior. Não Natsuri, não teremos outro assassinato, ninguém mais vai matar ninguém, vamos apenas viver em paz nesta escola e esperar para que a ajuda chegue o mais rápido possível, se é que ela vai chegar.

° ° °

Quando cheguei ao refeitório apenas Nina e Ryan se encontravam lá, mas logo depois todos os outros voltaram. Quer dizer, todos exceto Joey e Aya que sequer tinham saído de seus quartos, mas não podíamos fazer nada por nenhum dos dois. Sei que eles perderam alguém, mas já passamos por tanta coisa que em minha opinião já aprendemos a lidar com o luto.

– Bom- Adari tomou a palavra- vamos reunir toda a informação que conseguimos até agora. Podemos dizer que o quarto andar não tem muita coisa disponível. Exceto é claro pelo depósito, é uma sala tranca assim como os vestiários e o único modo de entrar nele é utilizando o Cartão Eletrônico, não chequei tudo, mas ele é cheio de coisas, desde roupas, até mesmo materiais escolares e... Armas!

– Que tipo de armas?- perguntou Esther sobressaltada.

– Facas, espadas de madeira, marretas pesadas e muitas outras coisas que podem ser usadas para matar!

Todos nós ficamos apreensivos, mas notei que Adari mantinha-se tranquilo o que era muito estranho, afinal assim como qualquer um de nós, ele devia ao menos expressar preocupação ao saber que armas como essa estavam a disponibilidade do primeiro que resolvesse matar outra pessoa:

– Acalmem-se, dentro do depósito existe um painel com uma lista de todos aqueles que entraram no depósito durante o dia inteiro e o código do que aquela pessoa pegou, tem também um livro com os códigos de cada objeto- ele meneou a cabeça, um sorriso se abriu em seus lábios- acho que agora ninguém aqui vai ser estúpido o suficiente de pegar uma daquelas armas.

– Bom saber disso- riu Nina- o Hall dos Formandos não tem nada de muito interessante, a menos que um dos antigos alunos dessa escola seja o Manda-Chuva.

– O clube de esgrima está muito bem equipado- continuou Ryan- se bem que as espadas da esgrima podem ser um tipo de arma se pensarmos bem.

– Nada de interessante no clube de xadrez- protestou Esther- exceto pela decoração que é bastante criativa! E também não achei nada que pudesse significar uma ameaça a qualquer um de nós, então acho que aquela sala está livre de suspeitas.

– O clube de teatro é quase uma mistura de biblioteca com camarim, tem prateleiras cheias de livros de Shakespeare e outros atores consagrados, roupas de todos os tipos, maquiagem, tintas, aparelhagens de cenário- disse Daniel enquanto tamborilava os dedos na mesa do refeitório- coisas usadas em peças de teatro, essa escola tinha mesmo de tudo.

– E por acaso lá não tinha nenhuma arma tinha?- perguntei em tom irônico.

– Na verdade, lá tinha uma boa quantidade de armas de festim, pólvora, isqueiros, bom, em minha opinião isso pode ser contado como arma.

– E você Carlos? Encontrou alguma coisa na sala de artes?

– Nada fora do comum, ela está cheia de telas, pincéis, tintas e materiais do tipo. Se bem que os materiais de esculpir são bem perigosos se caírem em mãos erradas. E tinha isso também- ele puxou do bolso um pequeno retângulo preto com o símbolo da escola pintado atrás, era uma câmera e pelo visto bastante moderna- acho que isso pode vir a ser útil um dia. Iria pedir para a Natsuri guardar, mas ela já tem responsabilidade demais com o laptop... Poderia ficar com você Nina?

– Claro- Carlos entregou a câmera em suas mãos- vou guardar com todo o carinho!

– Antes que perguntem o que eu encontrei na sala de manutenção, posso dizer que tem coisas muito interessantes- pensei em falar sobre o sistema de segurança absurdo da escola, mas não tinha provas então era melhor não comentar sobre esse assunto- tinha muitas ferramentas e peças usadas para construir robôs. Além de dois computadores.

– E o que tinha nesses computadores?

– Só chequei os arquivos mais importantes e encontrei apenas alguns projetos de engenharia, mas hoje a noite vou levar meu laptop pra lá e ver se descubro algum arquivo oculto. Afinal a sala de manutenção não está proibida durante o horário noturno.

– E não é perigoso ficar sozinha durante a noite?- Exclamou Kanoto.

– Confio em vocês!

– E você Kanoto? O que tinha no salão de treinamento.

– Parece que eles treinavam todos os tipos de lutas por aqui, encontrei materiais de boxe, judô, karatê e todo o tipo de artes marciais que puder imaginar. Mas nada que considere risco, exceto os halteres e pesos- ela aproximou-se de nós, falando quase num sussurro- é melhor manter o Carlos longe de lá, ele é o lutador não é? Pode arremessar aqueles pesos em nós.

– Eu ouvi isso- ele protestou- e mesmo que eu quisesse matar todos de nada adiantaria, afinal o máximo de vítimas que alguém pode fazer são de duas pessoas.

– Foi apenas uma brincadeira pra descontrair- riu Kanoto, foi quando passos duros ecoaram pela sala, e uma figura loira entrava cabisbaixa- Aya! Que bom que resolveu sair do seu quarto.

– Olá! Desculpem não ter ajudado na investigação, não estava me sentindo bem!

– E o Joey?- perguntei preocupada!

– Ele está muito mal mesmo, está com ânsias de vômito e coisas do gênero.

– Sinto muito pela Rachel!

– Não sinta- ela disse com um sorriso forçado- não foi culpa sua... E nem dela!

Foi quando Monokuma surgiu na ponta da mesa, já estava acostumada com suas aparições súbitas e misteriosas, aliás, quem é que não estava? Seu olho em formato de raio brilhava como nunca, a pessoa que o controlava provavelmente devia estar se divertindo muito com a nossa situação.

– Olá meus pupilos do desespero, como estão? Aposto que devem estar adorando suas vidas colegiais assim como eu estou!

– Seu infeliz- gritei- você é mesmo um cínico, um psicótico!

– Que tristeza, mal cheguei e já sou atacado pelas palavras infames da Natsuri... Você é mesmo muito malvada!

– Ela tem razão- dessa vez foi Aya quem gritou, ela levantou-se de sua cadeira, lágrimas molhavam seu rosto, sua expressão era de puro ódio- você é um masoquista, seu demônio desgraçado, juro que vou acabar com você!

– Você também Aya? Bailarinas como você não podem perder o controle assim de uma hora para a outra.

– Controle? Como quer que eu tenha controle? Eu estou presa aqui nesse lugar dos infernos, vendo pessoas morrerem! A Rachel não precisava morrer, ninguém precisava morrer, até você aparecer!

– Eu aparecer? Upupu... É mais ingênua do que eu pensei. Acha mesmo que esses assassinatos são minha culpa? Não Aya, não sou eu quem saio por aí matando os seres da minha própria espécie de uma forma tão grotesca e sem sentido- sua voz de urso de pelúcia ganhou um tom macabro, tudo estava ficando cada vez pior- não sou eu que mato alguém por motivos banais, não sou eu quem pego uma faca para degolar os meus amigos, são vocês humanos que fazem isso! Vocês são os verdadeiros responsáveis por todo o desespero que existe neste mundo.

– Quer saber de uma coisa, não vou mais participar disso! Pra mim já chega de assassinatos e de julgamentos, se matem o quanto quiserem, se estraçalhem, para mim tanto faz- ela gritou como nunca tinha gritado antes- e quanto a você seu urso maldito, vá a merda!

Ela pegou a cadeira que antes estava sentada e atirou-a na direção do urso com uma força que ninguém imaginava que ela possuía, a cadeira acertou em cheio o urso que caiu para trás desconcertado, Aya bufava, todo o seu rosto estava corado enquanto o resto de nós não conseguia articular uma única palavra. Todos estavam boquiabertos com o que havia acontecido.

Monokuma levantou-se e saltou para cima da mesa, mostrando suas garras afiadas, se tivesse olhado direito, poderia jurar que ele estava rindo, rindo como um louco, como o sádico que era.

– Violência contra o diretor é contra as regras Aya! E você sabe o que acontece com quebra as regras!

Aconteceu tudo rápido demais para que nós pudéssemos prever, os olhos de Monokuma começaram a piscar diversas vezes como um alarme, Aya parecia estatelada sem entender a situação, foi quando uma figura preta saltou sobre Aya, e ambas rolaram no chão e bem a tempo, pois no lugar onde Aya estava havia caído uma bigorna gigantesca e aparentemente bem pesada.

A figura preta era na verdade Joey que havia chegado bem a tempo de salvar a garota que apenas chorava, Monokuma parecia irritado, todos ficaram se perguntando o que ele iria fazer em seguida, mas para a surpresa de todos, ele apenas voltou ao seu modo chato de antes:

– Você teve sorte garota- uma espécie de gancho surgiu do teto e puxou a bigorna para ele sumindo com ela para algum lugar- dessa vez vou deixar passar. Agora vamos ao verdadeiro motivo pelo qual eu vim até aqui conversar com vocês!

– É, foi por isso que eu sai do quarto- disse Joey ajudando Aya a levantar-se- ele disse que tinha um “presente” pros estudantes.

– Sim seu chato, não estrague a surpresa, já estragou a minha chance de ver essa bailarina de quinta esmagada- disse Monokuma batendo a pata direita no chão como uma criança fazendo birra- agora vamos logo que eu ainda tenho o que fazer!

De algum modo, ele retirou de Deus sabe onde uma espécie de telefone, era preto e branco e tinha um desenho de raio assim como Monokuma, me perguntava se aquilo seria algum tipo de piada, mas ele sempre falava sério... Infelizmente!

– Como vocês resolveram o terceiro julgamento com sucesso, darei a vocês um presente que não mereciam por sua desobediência, mas eu sou mesmo um diretor muito bondoso. Antes que vocês me encham de perguntas imbecis vou explicar o que é esse presente. Cada um de vocês poderá ligar para uma pessoa querida- todos ficaram boquiabertos de surpresa, até mesmo Aya que antes soluçava por quase ter sido esmagada agora havia ficado em silêncio- sim, sim, poderão ligar para suas casas, e ver como anda a vidinha infame de suas famílias. Mas tem uma regra especial, duas na verdade... Não poderão falar sobre o que está acontecendo aqui ou já sabem o que acontece.

– E a segunda?-perguntou Esther num tom preocupado- qual é a segunda regra.

– Vocês só podem fazer uma única ligação, se ninguém atender é “Game Over”, entenderam?- ele deu uma risadinha macabra enquanto retirava o telefone do gancho- que tal você primeiro Natsuri?

Peguei o telefone um tanto reclusa, minhas mãos tremiam, forcei a mente para me lembrar do número de minha antiga residência. Coloquei o telefone no ouvido, aquele barulho de espera fazia o meu coração acelerar, queria ouvir a voz dos meus pais só mais uma vez, rezava para que eles atendessem, para que estivessem em casa, eu precisava ouvir a voz deles ou iria enlouquecer.

Os segundos pareciam horas, e o meu maior temor aconteceu, a chamada foi encerrada, eles não atenderam. Coloquei o telefone de volta ao gancho, queria berrar e chorar, mas nada fiz, apenas fiquei encarando o vazio enquanto ouvia as risadas de Monokuma:

– Sinto muito queridinha. Vamos ao próximo!

E foi assim com todos, nenhuma das famílias atendeu. E agora era a vez de Aya, a garota ainda estava assustada com o que tinha acontecido, mas ainda assim pegou o telefone, ela não tinha esperanças de que aquilo desse certo, se ninguém havia atendido porque é que a família dela iria atender! Mas uma palavra fez com que todos se calassem:

– Alô? Pai é você!

Todos ficaram boquiabertos enquanto a loira abria um sorriso:

– Sim, sim eu estou bem... Como assim, faz muito tempo? Foram apenas algumas semanas e... Catástrofe? Pai acalme-se.

Catástrofe? Todos encaravam a loira sem realmente entender nada. Será que os vídeos que o Monokuma nos mostrou a duas semanas atrás eram reais? A loira continuou a perguntar mais sobre a tal catástrofe, mas Monokuma pigarreou dizendo que era hora de desligar.

– Mas pai, eu estou bem não estou! Queria falar mais só que eu não posso... Cuidado com ela? Ela quem? Pai?

Ela colocou o telefone de volta no gancho um tanto confusa. Monokuma ria calmamente das nossas expressões, todos estavam assustados com aquilo. Catástrofe... Cuidado... Tudo muito esquisito para ser verdade.

– De que catástrofe o pai de Aya estava falando?- perguntou Adari num tom calmo- ande, explique isso.

– Se quer mesmo saber “Sherlock”, eu posso dizer a vocês, na verdade vou abolir a última regra. Aquele negócio de três poderem sair nunca ia dar certo mesmo, vou colocar uma nova. O aluno que conseguir se graduar, saberá de tudo o que aconteceu no tempo em que esteve preso e além do mais, terá o poder de me fazer um pedido, qualquer coisa e ele será realizado.

– Quem é que vai cair nesse papo furado?- protestou Kanoto visivelmente irritada.

– Seis pessoas caíram não foi mesmo? Upupu... Agora, vou indo!

E ele desapareceu numa cortina de fumaça branca e preta, deixando uma ar de dúvida em todos nós, nos encaramos por um tempo, o silêncio reinava absoluto, e ninguém poderia fazer nada para nos salvar.

° ° °

Aya Nakamura

Bailarina de Nível Super Colegial

“Dor, pequenas fatias de morte.”

Meus pensamentos giravam como em um carrossel, tudo parecia no dia em que minha família quase toda foi dizimada num incêndio. A sensação de perda, de que eu via tudo escapar pelas minhas mãos sem que eu pudesse fazer nada para impedir. Depois de quase ter sido morta e de ver a voz de pavor do meu pai... Eu voltei para o meu quarto, Adari me ajudou é claro, pois eu estava tonta demais para vir sozinha.

Agora eu estava sozinha encarando o teto do meu quarto, pensando em como tudo tinha acontecido desde o dia em que eu cheguei nesta escola. Quando descobri que teria de matar para sair, quando vi pessoas morrendo num ritmo quase assustador, e agora estou aqui, presa, esperando que algo venha a me salvar.

Se é que esse algo virá. Estava quase adormecendo quando ouvi a campainha tocar. Olhei o relógio: eram onze horas. O horário noturno havia começado e eu nem tinha percebido. Levantei-me de minha cama e fui até a porta arrastando os pés. Quem seria aquela hora?

° ° °

Mono Files

– Sinto muito por tudo isso- a assistente social encarou a pequena, que ainda chorava rios de lágrimas- sei que você é muito nova pra estar passando por tudo isso, mas acidentes assim acontecem.

Aya apenas encarava o chão e nada mais, havia perdido toda a sua família, apenas seu pai e ela estavam vivos por não estarem em casa no momento. Um incêndio de proporções estranhas havia atingido a casa durante a madrugada, provavelmente por um problema elétrico e todos tinham morrido por conta da inalação da fumaça. E agora ela estava ali, numa sala especial, ouvindo daquela mulher que ela teria que se adaptar a situação, muita ironia.

– Se precisar de apoio Aya, ou alguém para conversar, por favor me procuro- e a mulher lhe estendeu um pedaço de papel com alguns números rabiscados- não se entregue ao desespero...

Desespero... Aya sequer podia imaginar no momento enquanto estava absorta com seus pensamentos de luto e tristeza, mas aquela palavra com toda certeza ainda iria lhe trazer muita dor de cabeça.


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Notas finais do capítulo

Quem achou que o Monokuma ia esmagar a Aya levanta a mão? Mas ainda bem que o Joey apareceu pra salvar a pátria... Espero que tenham gostado, devo avisar a você que ainda teremos mais três assassinatos- com os três que já ocorreram somam seis ao todo- então preparem seus corações para mais um julgamento!



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