Me And You escrita por BecaM


Capítulo 10
Primeiro Beijo & Musical


Notas iniciais do capítulo

Oii Gente!! Já estou melhor do resfriado então hoje vou postar um cap de mais ou menos 2.000 - 3.000 palavras!! Estou bastante inspirada!!

Boa Leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490793/chapter/10

POV Ally

Austin e eu ficamos mais duas horas compondo, conseguimos compor duas canções (Not a Love Song e Heard It On The Radio). Ligamos para o Dez e para a Trish, pedimos para que eles viessem até a casa do Austin para mostrarmos as canções. Não sei se mencionei, mas a Trish é a empresária do Austin agora.

Tris e Dez chegaram em quinze minutos (um milagre), e o mais estranho é que eles chegaram ao mesmo tempo. Assim que mostramos as canções para eles, Trish começou a falar.

– As músicas são ótimas. Agora escolham uma delas apenas.

– Como assim só uma?! - perguntou Austin.

– Só escolha. - falou Trish.

– ... Not a Love Song.

– Okay. Então ensaie ela, porque na terça feira você vai cantá-la em uma inauguração do shopping!

– Isso é sério?!

– Sim, eu conversei com o dono do shopping e como as filhas deles são suas fãs, ele aceitou que você se apresentasse na inauguração.

– E além disso ele permitiu que usássemos a área da praia que pertence ao shopping para filmarmos o seu próximo clip! - disse Dez.

Eu não disse nada durante a conversa deles, estava sentada no sofá pensando e mordendo a almofada do dedo. Em um momento eles perceberam a ausência da minha voz na conversa e voltaram a atenção para mim.

– Ally ta tudo bem? - perguntou Austin sentando do meu lado - Você não disse nada desde que o Dez e a Trish chegaram.

– Aconteceu alguma coisa amiga? - perguntou Trish.

– Não, nada. É só que... Esquece! - falei.

– Fala. Você sabe que pode confiar na gente. - falou Austin

– É que eu to com um mal pressentimento.

– Sobre o que? - perguntou Dez.

– Eu não sei, mas alguma coisa vai acontecer. Eu sei disso.

– Deve ser só coisa da sua cabeça. - falou Austin.

– Eu não sei não gente. A Ally é um tipo de sensitiva, é idiota mas é verdade. Quando ela sente que algo de errado vai acontecer, acontece. Uma vez, durante um jogo de futebol, ela teve um mal pressentimento sobre o jogo. No final o nosso time perdeu e seis jogadores ficaram lesionados.

– Uau. - falou Austin.

– Desde quando você ta com esse mal pressentimento? - perguntou Trish.

– Desde que você falou da inauguração que o Austin vai cantar.

POV Austin

Ótimo, agora a Ally ta achando que algo de errado vai acontecer na minha apresentação. O que vai acontecer? Vão me dar um tiro, um piano vai cair na minha cabeça, vou ficar sem voz? Isso não me deixou muito feliz.

Dez, Ally e Trish ficaram mais algumas horas na minha casa. Assim que saíram já era de noite, vi algumas séries e fui dormir.

*No dia seguinte*

Hoje não teríamos aula, iríamos para a escola somente a tarde para começar a ensaiar a peça de fim de ano. Ally veio aqui em casa de manhã, minha mãe deixou-a entrar, fomos (nós dois) para os fundos da minha casa, sentamos na grama (de frente um para o outro) e ficamos conversando sobre várias coisas.

– Se você pudesse ser qualquer pessoa no mundo, quem você seria? - perguntou ela.

– Eu seria o Justin Timberlake. E você?

– Eu seria a Demi Lovato.

– Quando e com quem foi o seu primeiro beijo? - perguntei.

– Eu ainda não dei o meu primeiro beijo. - murmurou ela.

– Como assim?! Você vai fazer 16 anos e ainda é BV?!

– Sim, qual é o problema?

– Nada, eu só achei que...

– Não, você não achou nada. Até porque eu duvido que você lembre o número exato de garotas que você beijou, e duvido mais ainda que você lembre com quem você deu o seu primeiro beijo.

– Ta bem você ta certa.

– Eu sempre estou. - revirei os olhos - Eu nunca tive o meu primeiro beijo porque eu só tive desilusões amorosas.

– É eu sei. - murmurei cabisbaixo.

– Foi mal. Eu esqueci que você leu o meu diário.

– Você teve mais que uma desilusão amorosa?

– Sim, duas. A primeira você já sabe quem é. A segunda foi com um garoto de um acampamento de verão. O nome dele era Elliot, éramos colegas de cabana.

– Hmm...

Ela sorriu, o sorriso dela é lindo. Ela ficou sorrindo por um tempo e eu fiquei admirando-a. Peguei levemente o queixo dela e fui me aproximando, apenas olhando para seus lábios. Não sabia ao certo o que estava acontecendo comigo, estávamos cada vez mais próximos, a distância entre nossos lábios era quase zero, até que por uma obra do destino (ou simplesmente nenhuma ideia do que passava-se em nossas mentes) essa distância, sumiu.

Sim, exatamente isso que você está pensando, eu e Ally estamos nos beijando. Foi um beijo calmo, minha mão que estava em no queixo dela, deslisou até o pescoço, a mão dela que estava na grama posicionava-se agora no meu ombro. O beijo durou cerca de 15 segundos. Assim que nos afastamos, olhei para ela, que desviou o olhar. Ela abaixou a cabeça e uma pequena lágrima escorreu por sua bochecha.

– Eu, acho que já vou indo. - falou ela secando a lágrima.

– Não, fica. Er... Ally me desculpa.

– Tudo bem, eu só não queria que fosse desse jeito, sabe? Com o cara que me fez ter a minha primeira desilusão amorosa. E eu não quero que aconteça de novo.

– Não vai acontecer de novo. Não vai acontecer porque agora eu sei o que estou fazendo. - ela me olhou nos olhos e me abraçou.

Abraçamo-nos por um tempo. Depois nos sentamos novamente na grama. Olhei novamente para ela e falei.

– Ally..

– Oi

– Promete que se algum dia, você voltar a gostar de mim, você me fala? Só para eu não fazer nenhuma merda e perder a sua confiança.

– Prometo.

Sorri. Alguns minutos depois, minha mãe nos chamou. Fomos para dentro de casa e encontramos minha mãe.

– O almoço está pronto filho.

– Bem, então acho que já vou indo. - disse Ally.

– Ah que é isso querida, almoce conosco. Tem comida para todos. - insistiu minha mãe.

– Bem, se insiste.

– Lavem as mãos e já podem sentar. Já vou por a comida na mesa.

Ally e eu fomos até o banheiro e revesamos o uso da torneira.

– Sua mãe é uma graça.

– Ela é bem legal.

– E o seu pai? Como ele é?

– Não sei ao certo. Ele vive viajando então nem lembro de como ele é.

– Hmm...

Fomos para a sala de jantar, onde minha mãe pôs o almoço e sentamo-nos: Ally na cabeceira da mesa (á pedido da minha mãe), eu ao seu lado e minha mãe na minha frente. O almoço de hoje era simples: Macarrão com molho de tomate com almondegas.

Nos servimos e começamos a comer. Assim que terminamos Ally elogiou a refeição:

– A comida estava maravilhosa Mimi.

– Obrigada Ally. É novidade ouvir um elogio aqui nesta casa. - disse ela me dando uma indireta - Você deveria vir aqui mais vezes. Quem sabe assim eu me acostumo com os elogios e com você e o Austin sendo amigos novamente.

Ally riu.

– Bem, vou pegar a sobremesa.

Minha mãe voltou para a cozinha, deixando eu e Ally sozinhos novamente.

– Você não precisa elogiar a comida da minha mãe se não quiser.

– Mas eu quis, estava realmente muito boa. E eu não acredito que você não elogia a sua mãe.

– É que tudo que ela faz aqui é comum então não tem muitas novidades.

– Mesmo assim.

Minha mãe voltou com a sobremesa: Sunday de baunilha com cobertura de chocolate. Ela pôs um para mim e outro para Ally, em seguida sentou-se novamente.

– Então Ally, como anda a escola? - ferrou.

– Bem, pelo menos para mim. Recebemos as últimas provas e teremos apenas as provas finais daqui a duas semanas.

– Bom saber. Então, filho, ficaste de recuperação?

– Só em ciências. - murmurei.

– De novo Austin? Quando você vai tomar jeito? Só se importa com esse time de futebol!

– Mimi, eu confesso que ele não se esforça para ser o melhor aluno. Mas ele faz o possível para passar. E também que o time futebol, o talento musical e referências que o Austin possui pode ajudá-lo a entrar em uma boa faculdade. - disse Ally.

– Tudo bem Ally, mas só te digo uma coisa Austin: se você não passar nas provas finais, você vai sair do time de futebol.

– Mas mãe...

– Mas nada Austin! Você me ouviu.

Ela se retirou e eu e Ally ficamos sozinhos de vez. Comemos nossos sundays e conversamos um pouco.

– Você ta suja de sorvete. - falei.

– Ai meu Deus que vergonha. - falou cobrindo a boca.

– Espera, eu limpo. - disse limpando-a com o polegar.

Rimos um pouco. Pedi para ela me esperar porque eu ia me trocar para irmos para o ensaio da peça. Quando cheguei na sala de estar, Ally estava sentada no sofá com a minha mãe, elas estavam vendo um álbum de fotos de quando eu era criança.

– Nossa Austin, não sabia que quando você nasceu você fazia topless. - disse Ally entre risadas.

– Hahaha muito engraçado. Vamos, a gente vai se atrasar.

– Ah, ta bem. Tchau Mimi, obrigada por deixar eu almoçar aqui.

– De nada Ally. Apareça sempre que quiser, saiba que és muito bem vinda.

Ally se levantou do sofá e veio na minha direção, estendeu a mão, eu peguei-a e fomos para fora. Fomos andando de mãos dadas.

– Então, sobre... sobre o beijo. - falei um pouco nervoso.

– O que que tem?

– O que você...achou?

– Foi, bom. - respondeu brevemente.

– É, bom.

– Então... Preparado para a sua primeira apresentação amanhã?

– To um pouco nervoso. Você ainda tá com aquele mau pressentimento?

– Sim, mas não é como se algo de errado fosse acontecer com você. É como se algo fosse acontecer comigo.

– Fiquei mais nervoso agora.

– Austin, eu to com medo. - falou me olhando.

– Não se preocupa, eu vou estar sempre do seu lado.

Ela me abraçou, assim que nos afastamos olhei para ela e sorri, ela retribuiu. Voltamos a andar em direção a escola (ainda de mãos dadas). Pensei então, nos beijamos, porque não convidar ela para sair? Foi o que fiz:

– Então Ally, você quer ir no cinema na quarta- feira?

– Claro, por que não?

Chegamos no colégio e fomos em direção ao teatro. Chegando lá, já se encontravam a professora de teatro, Dez, Trish, Kira, Dallas, Anna e mais algumas pessoas que eu não conheço.

Dez, Trish, Anna e Dallas nos olharam sem entender. Kira olhou para Ally com raiva/ódio. Aproximamo-nos deles, a professora já nos cumprimentou e pediu para que nós sentássemos com os outros. Sentei ao lado de Dez e Ally. A professora subiu ao palco e começou a falar sobre a peça.

– Então pessoal, o musical deste ano será apenas de músicas. Cada um fará um solo, um dueto e no final todos cantarão juntos. Então, alguém tem algum solo pronto? – perguntou a professora.

– A Ally tem! – falei.

Ally me socou e fez uma cara de apavorada.

– Vamos Ally. Venha!

– Não, eu não...

– Vai. – falei – Começa de olhos fechado e imagina que está sozinha e quando se sentir segura, abra-os. – ela assentiu.

Ally subiu no palco com seu MP3 e o conectou na caixa de som. A música começou a tocar e ela cantou. https://soundcloud.hs.llnwd.net/lyWbYESR7g1k.128.mp3?AWSAccessKeyId=AKIAJNIGGLK7XA7YZSNQ&Expires=1396853547&Signature=id9OQ1n7TnSsfc5kYN2ItZayuE4%3D&e=1396853547&h=11742d9149d7bf399d7689a145cfa6d6 (ignorem os aplausos). Ela só abriu os olhos na última frase. E quando abriu os olhos, em vez de olhar para todos, olhou para mim e sorriu. Todos a aplaudiram, principalmente a professora. Ally desceu do palco e sentou-se novamente.

– Incrível Ally! Você pode cantar esta música no musical. Está perfeito. Ok, agora vamos definir os duetos. Dez e Kira, Dallas e Trish, Austin e Ally... – retomou a professora.

Depois de mais algumas horas de ensaio, Dez, Ally, Trish e eu fomos para a casa da Ally. Conversamos e para uma grande surpresa, Trish e Dez revelaram que estão ficando há três semanas, confesso que fiquei chateado de não Dez não ter me dito antes, mas fiquei feliz pelos dois. Em um momento, Ally e Trish foram para a cozinha pegar algo para comermos, e deixaram eu e Dez sozinhos.

– Então, você e a Trish, hein? – falei maliciando.

– Você e a Ally, hein? – retrucou imitando a minha cara.

– O que que tem eu e a Ally?

– Desde que voltaram a ser amigos vocês não se desgrudam.

– E...?

– Fala logo. Vocês estão ficando não é?

– Não, quer dizer... A gente se beijou hoje e eu convidei ela para ir no cinema.

– Vocês se beijaram?

– Sim.

– Se beijaram tipo, de verdade?

– Sim.

– Meu Pai amado. Você tirou o BV dela.

– É... Foi coisa de momento.

– O que foi coisa de momento? – perguntou Trish se aproximando.

– Nada. – falei depressa.

– Uhum sei. Trouxemos pipoca, filmes e chocolate quente.

– Eba!! – comemorei.

– Que filme vocês querem assistir? Temos Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II, O Chamado e A Mentira.

– Harry Potter! – gritamos Ally e eu em uníssono.

– Nossa que sincronizados. Mas fala sério, vamos mudar um pouco, que tal vermos O Chamado? – sugeriu Trish.

– Ta bem. – falei desanimado.

Trish e Dez deitaram-se juntos no sofá, e eu e Ally ficamos no chão. Sentamo-nos lado a lado, pelo jeito ela não gosta de filmes de terror, pois a cada assassinato brutal ela (e a Trish e o Dez) gritava de medo me abraçava com força. No fim do filme ela continuou abraçada em mim, ela levantou os olhos e olhou para mim, olhei para ela e beijei sua testa. Quando percebemos vi que já estava anoitecendo. Nos Despedimos e fomos para nossas respectivas casas. Cheguei em casa, jantei tomei banho e fui dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Me And You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.