– Seja muito bem-vindos a cerimônia de escolha!

A voz de Marcus Eaton, um dos lideres da Abnegação, ecoou pela sala, e zumbiu pelos ouvidos de todos os presentes na sala, corações batendo e quase saindo pela boca, o ar tenso, alguns chorando, outros roendo unhas, pessoas preocupadas, umadorável clima não acha?

Esse era um dos dias mais importantes para população e para os jovens de 16 anos que iriam escolher onde pertencem, mais ai esta o problema, como saber onde você pertence? Como saber onde seu coração esta? Como saber pra onde você foi feita? Como saber se as coisas darão certo? São tantas questões a se passar pela cabeça de alguém, questões as vezes sem resposta, e o difícil realmente é saber onde você pertence, onde você quer passar o resto da sua vida, onde você quer trabalhar ou onde você quer casar e ter seus filhos, onde você pertence? Já parou pra fazer essa pergunta a si mesmo, as vezes a resposta demora anos a chegar, mais no caso deles é diferente, é complicado, aqui e agora você faz sua escolha, e acredite quando eu digo que uma escolha pode te definir..

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Anna Sophia estava sentada ao lado de seu irmão Thomas, os dois seguravam a máo um do outro, ela não conseguia prestar atenção no longo discurso de Marcus, afinal com toda essa pressão quem prestaria?

Ela respirou fundo e voltou seu olhar a uma garota de cabelos castanhos avermelhados, tinha sardas na bochecha, e não era lá muito alta, a garota entrou pela porta e foi correndo até o lugar onde os membros da Amizade estavam sentados e se sentou ao lado de Anna

– Oi, eu posso sentar aqui? - A garota perguntou

– Você já estava sentada - Sophie respondeu

– Desculpa, é que eu acabei me atrasando e onde meu pai e meus amigos estão sentados não tem lugar, e aqui tem lugar vago

– Tudo bem.. Você já falou demais - Sophie brincou e a garota riu

– Prazer, Alexyanna

– Anna Sophia - Ela respondeu apertando a mão de Alexy

– Membra da Amizade? Okay isso é obvio mais estou sem perguntas pra fazer

– Membra da Amizade, prestes a deixar a Amizade

– Bem, talvez sejamos duas

– Já gostei de você.. Se dermos sorte quem sabe saimos na mesma facção

– É.. Eu acho - Alexyanna respondeu e sorriu

A verdade é que Alexyanna ainda não fazia ideia de qual facção escolher e o sorriso de Sophie só piorava mais as coisas, ela odiava decepcionar pessoas, mais foi ai que ela se deu conta, é impossivel agradar a todos

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Katherine adentrou no local, atrasada, como sempre, olhou para o local onde se sentavam os membros da Franqueza, sua facção, ali não haviam mais cadeiras, passou os olhos por todo local, por que diabos ela tinha que se atrasar, estava nervosa, até que avistou de longe, dois jovens, provavelmente de sua idade, encostados em uma parede no canto, provavelmente também sem lugar Foi até eles correndo, sem nenhum cuidado pra não chamar a atenção, ela não se importava com isso, quando chegou lá percebeu que haviam uma garota e um garoto, o menino tinha os olhos verdes e o cabelo escuro, já a outra era loira e tinha os olhos azuis, ele usava roupas amarelas e vermelhas, e a garota usava roupas azuis

– Sem lugar? - A menina perguntou

– Sim - Katherine respondeu

– Bem-vinda ao clube! - Dessa vez foi o garoto que disse

– Eu sou Katherine e vocês são?

– Maranna, mais me chame de Mara

– E eu sou Carlinhos mais prefiro Charlie

– Nervosos? - Katherine perguntou

– Um pouco - Mara disse

– Eu sou de boas, tão de boas que o toque do meu celular é Lady Gaga.. Não pera - Charlie disse e as duas outras riram

– Eu não sei o que fazer, não sei o que escolher - Katherine disse

– É dificil ter respostas pra isso - Maranna falou

– Olha isso além de sermos o bonde dos sem lugar, somos o bonde dos duvidosos - Charlie disse

– Por Zeuza, tu é muito palhaço - Maranna disse

– Zeuza? Não seria Zeus? - Katherine perguntou

– Não, eu tenho benção de Zeuza, minha patrona - Mara disse e eles riram

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Então as palmas ecoaram pela sala, não palmas animadas, ou aquelas que você faz no final de uma apresentação, ou palmas com ritmo, eram palmas abafadas, daquelas que não faziam muito som, entende?

Então Marcus foi até o pódio e secou a garganta, depois segurou o microfone, a tensão no local era tanta, okay alguns estavam aliviados por que aquele discurso de Marcus era chato, vomitar era mais divertido.. Mentira, zoera (n/a: Parey agora) Marcus se posicionou ao lado dos recipientes de vidro, haviam cinco recipintes um para cada uma das facções, água para a Erudição, vidro para a Franqueza, terra para a Amizade, pedras para a Abnegação e fogo em brasa para a Audácia, ele pegou a lista com os nomes dos jovens e se aproximou do microfone, então ele sorteou um nome

– Emily Osmeul - Marcus anunciou em um tom alto

Assim a garota albina sentada junto dos membros da Erudição se levantou, e foi até lá quando chegou lá parou na frente dos recipientes e respirou fundo, olhando para todos os sentados ali, ela poderia ficar na Erudição com sua familia, mais ela não queria viver ali, daquele jeito, ela já tinha um plano bolado em sua cabeça, já sabia o que fazer, então pegou a faca e passou a mesma pela mão, fazendo um corte fino, esticou a pequena mão e deixou seu sangue cair nas brasas

Se virou e viu sua família, suspirou e olhou pra mãe, sua mãe era cega então obviamente não tinha visto a escolha da filha, mais Jane sempre fora uma boa pessoa e aceitaria Emily até o fim dos tempos

– Eu voltarei te buscar mamãe - Emily sussurou

A mesma saiu e foi até o local onde ficariam os transferidos para a Audácia, como ela era a primeira ficou ali parada sozinha

– Thomas Lanter Moretti

Thomas um garoto da Amizade foi até lá, caminhando nos passos mais rapidos que podia, ele só queria acabar logo com aquilo, suspirou e olhou para cada um dos recipientes, encarando cada um deles por um tempo, depois puxou a faca da mão de Marcus, "Você sabe o que fazer Thomas" ele pensou, ele já tinha escolhido uma facção mais qual seria a reação daqueles que ele amava, ele se importava demais com aqueles que amava pra deixa-los, mais essa era a decisão dele, passou a faca pela mão, o que acabou fazendo um imenso corte, mais ele não se importava com isso, balançou sua mão e seu sangue queimou junto das brasas

Então antes de ir junto dos outros, passou os olhos pelo local onde os membros da Amizade estavam sentados, primeiramente não bateu os olhos em seu pai ou sua mãe, bateu os olhos em um garoto seu vizinho na Amizade, ao lado dele se sentada Alexyanna e ao lado dela Sophie, então ele olhou pra irmã e ela olhou pra ele e ele pode ver no olhar dela que ele estava fazendo a coisa certa, então olhou para os pais, sabia que seu pai estava orgulhoso dele, mais sua mãe não parecia bem

– Katerina Loretto

Katerina se pôs a frente indo até onde Marcus estava, havia tanta insegurança junto dela, se sentia perdida, o que fazer agora? Ela não se encaixava na Erudição e nem no estilo das pessoas de lá, e ela não tinha nenhum motivo pra ficar lá, nem ao menos tinha a tradicional desculpa da família, seu pai era cruel demais e sua madrasta também, e sobre seu irmãozinho mais novo, ela já havia feito um combinado com ele, não tinha motivos pra permanecer ali, pegou a faca e fez um corte, ela já tinha feito sua escolha, e o seu sangue foi parar no fogo em brasas

Então ela caminhou até junto dos transferidos, ela não olhou pra trás, ela queria esquecer, criar uma outra vida, ela queria ser forte e agora ela estava fazendo isso, sendo corajosa

– Carlinhos Shoendfield - Marcus disse

– É CHARLIE! - Carlinhos ou melhor Charlie gritou

Assim Charlie pulou de onde estava e foi até o local onde estavam os recipientes, olhou cada um deles mais de uma vez, sem saber o que fazer, seu teste de aptidão havia dado Audácia mais ele tinha duvidas do que fazer, pensou em todas as coisas que a facções podiam lhe oferecer, a Abnegação era sufocante de mais pra ele, a Franqueza estava dispensada ele mentia até dormindo, Erudição ele não era lá muito inteligente, a Amizade era legalzinha, ele passou toda sua vida lá, conhecia aquele lugar como a palma da sua mão, mais olhou para o fogo em brasa a Audácia foi seu resultado, ele sempre gostou de se arriscar e tudo mais, adorava altura ou coisa do tipo, e ouviu disser que lá tinha um bolo muito "delicinha", então já tinha chegado a uma conclusão e pensou "Nasci pra Audácia sou V1D4 L0K4"

E assim seu fogo incendiou com o sangue do garoto e ele foi até o local onde estavam os iniciantes e saiu dando "tchauzinho" e mandando beijo para sua família, ele iria viver sua vida louca

– Nicole Pittman

Nicole foi até lá nos passos mais lentos que pode, indo até lá de cabeça baixa, sua blusa cinza da Abnegação era imensa, cobria até suas mãos, o cabelo preso e apesar de ter um corpo definido aquelas roupas não deixavam que isso fosse mostrado, respirou fundo até chegar no pódio, com todo o cuidado que pode pegou a faca, sem olhar pra Marcus, ela não queria olhar pra ninguém, queria fazer sua escolha por si mesma, e viu que a Abnegação já tinha sido dispensada, ela não tinha motivos o suficiente pra arrumar uma desculpa e simplesmente ficar lá, então pegou a faca e passou pela mão, um corte que ia da palma da mão até o dedo do meio e seu sangue agora fazia parte da Audácia

Olhou para o fogo, depois olhou pra seu pai e seu irmão Brandon, novamente olhou para o fogo e permaneceu seu olhar lá, facção antes do sangue..

– Maxon Williams

Maxon se levantou de onde sua facção, a Abnegação, estava foi até o pódio tentando se manter calmo, respirou fundo varias vezes, por que se sentia tão nervoso? Só precisava escolher uma das cinco porcarias de facção, as palavras de Taylor ainda estavam em sua cabeça, e ele sabia onde pertencia e ele não pertencia a sua facção, ele não conseguiria viver o resto de sua vida ali, pegou a faca, rapidamente vez um corte e em questão de segundos já havia deixado seu sangue cair nas brasas, foi tudo muito rápido

Suspirou e viu o olhar decepcionado de seus pais, de Taylor, mais ele não se importava com isso agora, afinal estamos falando do que ele ira fazer pelo resto da vida dele

– Alexyanna Halphenn

Demorou alguns minutos até que Alexyanna tomasse uma atitude e se levantasse, ela não estava pronta no momento, varias pessoas já tinham dito pra ela "vai ficar tudo bem", mais não era eles que teriam de fazer essa escolha, foi até os recipientes e olhou pra cada um deles, ela sabia a escolha que todos queriam que ela fizesse, mais essa não era a escolha que ela queria fazer, pegou a faca que já estava toda ensanguentada, e fez um corte um tanto grande, foi até a terra pronta pra depositar seu sangue ali, fechou os olhos e mexeu sua mão para o lado direito, quando os abriu novamente aconteceu exatamente o que era pra ser feito, seu sangue caiu no recipiente das brasas, ela tinha feito sua escolha, só fechou os olhos pra ter uma desculpa

Então se virou e viu os membros da Amizade, todos chocados com aquela troca, passou os olhos por todos procurando seus conhecidos, ela não conseguiu saber o que a expressão de seu pai dizia, Suzan estava bem, sorrindo, então ela olhou para Lassie e Luke, seus melhores amigos desde.. desde.. Desde sempre, os dois a olhavam com despresso, nojo, vergonha, negação, ela pode sentir suas pernas virarem água e seu coração quebrar, então preferiu olhar denovo pra Suzan, e assim ela foi pra junto dos iniciantes com o olhar de Suzan na mente e com a frase de sua mãe.. Eu sou capaz de tudo, só preciso acreditar

– Oliver Atwood

Oliver se levantou de junto dos membros da Erudição e foi até os recipientes, pacientemente observou cada um deles, sem saber o que fazer, respirou fundo e pegou a faca, fazendo um pequeno corte na mão, não se contendo com o tamanho no corte o aumentou deixando um corte imenso, olhou para sua família e sem pensar duas vezes deixou seu sangue queimar junto das chamas

Ele fez a escolha dele, por mais perigosa que fosse, caminhou até junto dos transferidos e era ali que ele iria ficar, evitou olhar para sua antiga facção, mais seu olhar sempre se voltava pra lá

– Matthew Lewis

Matthew foi em passos lentos até o pódio, quando chegou lá, olhou pra todos e tentou pensar em algo a fazer, podia ficar na Franqueza, mais esse não foi o resultado de seu teste de aptidão, era egoísta demais para a Abnegação, pouco inteligente para a Erudição, nada amigável para a Amizade, e lhe restou a Audácia, ele podia fazer isso, foi o resultado de seu teste, ele podia se dar bem lá, seria uma decisão legal, e lá tinha bolo, então ele fez um corte em sua mão e deixou o sangue pingar

Respirou fundo e se virou para os membros da Franqueza, fez uma pequena reverencia, olhou para seus pais, seus amigos, aquilo ele teria de deixar pra trás, mais não se preocupava agora com isso, tinha mais o que fazer da vida do que se lamentar

– Anna Sophia Lanter Moretti

Sophie foi até onde deveria ir, o pódio, tirou uma mecha de seu cabelo castanho que estava no seu olho e colocou atras da orelha, ela estava confusa sobre qual caminho seguir, e se lembrou da conversa que tivera com Thomas na noite passada, ela sabia tanto quanto ele que a Amizade não foi feita pra ela, agora como Divergente as coisas estavam cada vez mais complicadas, então ela pensou o quão era impulsiva, briguenta, antipática, ela já sabia pra onde ir só com essa descrição de si mesma, impaciente, anti-social, ela continuou falando sobre si mesma, é era isso mesmo, então segurou a faca com força, fez um corte em sua mão e deixou seu sangue pingar pela antiga facção de seu pai, a Audácia

Ela preferiu não olhar para seu pai, ou sua mãe, ela não se sentia culpada em deixá-los ou algo do tipo, e ela não era a única da Amizade que havia se transferido, ela nunca pertenceu a aquele lugar, ela era corajosa, então foi junto dos transferidos e abraçou Thomas, ele tinha razão eles eram parecidos o suficiente pra escolher a mesma facção

– Katherine Barker

A loira da Franqueza, que estava sem lugar, seguiu e foi até o pódio, deixando Maranna sozinha encostada na parede, quando foi pegar a faca já pegou pela parte afiada e acabou fazendo um imenso corte na mão, segurou a faca direito depois, firmemente, olhou para tudo e todos, uma decisão fácil sem duvida essa não era, suspirou cansada, só queria que tudo isso acabasse, foi até o vidro, ela podia fazer aquilo, passou sua vida toda na Franqueza, iria fazer isso mais hesitou, então pensou "Não aguentaria uma vida perto dos meus pais, muito menos na Franqueza", então fez o que seu resultado do teste de aptidão resultou, e deixou seu sangue pingar nas brasas

Levantou o olhar e olhou pra cada um dos membros da Franqueza, ela não iria ficar ali, e já estava ansiosa pra tirar aquelas roupas brancas, depois olhou pra Maranna que disse algo que ela não conseguiu intender, viu seus pais, seus parentes, agora ela não era mais um deles

– Mônica Heartlocked

Mona se levantou de onde seus pais e sua irmãnzinha de 7 anos, Emma, estavam sentados, seus pais dissiam varias coisas pra ela enquanto ela ia até o pódio, a maioria ela não ouviu, seus pais achavam que só por ela ter bipolaridade, tinham que estar sempre com ela, como se ela fosse uma criança, olhou para os recipintes, 1,2,3,4,5 vezes, Marcus já estava ficando impaciente, então usando Mônica foi pegar a faca ele já pegou a mão da mesma fez um imenso corte e balançou a mão dela, fazendo com que o sangue pingasse no carpete e caísse também nas brasas

Mona olhou pra ele confusa, ele tinha feito a escolha dela? Isso não esta nas regras, ela tinha que tomar cuidado com a escolha, pois graças a bipolaridade em certas facções ela se daria mal, mais seu resultado no teste havia dado Erudição, Franqueza e Audácia.. É quem sabe ela se desse bem na Audácia, mais ainda sim iria meter uma voadora na cara de Marcus se não tivesse se controlado

– Maranna Matters

Aleluia! Foi a coisa que se passou pela cabeça da loira, não aguentava mais esperar pela vez dela, suspirou e foi até os recipientes, Marcus não estava mais lá tinha ficado irritado e saído, então ela pegou a faca por conta própria, ela fez primeiramente um pequeno corte mais acabou limpando o sangue na roupa azul, quais opções ela tinha a seguir? Ir pra Audácia como seu teste de aptidão apontou ou ficar na Erudição, mais ficar na Erudição era uma péssima ideia, ela estava cansada de ter que se fazer de perfeita, cansada de tudo o que seu pai lhe causou, ser quebrada, destruída, agora ela queria seguir em frente e levar tudo aquilo apenas como cicatrizes de batalha, então fez outro corte e rapidamente deixou o sangue junto das brasas

Se virou pra ver a família, ela havia quebrado as 8 gerações de Eruditos fiéis da sua família, ela estava deixando a Erudição, ela não aguentava mais o pai, ela estava mudando sua vida, caminhou até junto dos transferidos..

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Os iniciantes transferidos estavam todos esperando para irem até a sede da Audácia, nenhum deles sabia o que iria acontecer, nervosismo,ansiedade,medo,arrependimento,indecisão, insegurança, um mix de sensações estranho, onde você não sabe como se sente ou se sentir

– Nervosa? - Emily perguntou para a garota ao seu lado

– Um pouco - Nicole respondeu

– E você?

– Talvez, um pouco também - Emily disse

– Você era de que facção?

– Abnegação e você? - Nicole perguntou

– Erudição, mais pelas roupas já da pra perceber - Emily disse e Nicole riu

– Oi - Katerina disse ao se aproximar das duas

– Oi - Elas responderam em coro

– Posso ficar com vocês? - Katerina perguntou

– Pode.. Qual seu nome? Pera qual o nome das duas? - Emily perguntou

– Nicole, mais pode me chamar de Nicole ninguém nunca me deu um apelido

– Vamos resolver isso e te dar um apelido - Katerina disse e elas riram - Eu sou Katerina mais me chamem de Kat

– Eu sou Emily, e depois vocês arrumam um apelido pra mim também - Emily disse e elas novamente riram

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Mona estava conversando com Katherine, outra transferida da Franqueza até que sentiu uma mão tocando em seu ombro, se virou pra ver quem era e viu Donna, a mulher que tinha lhe aplicado seu teste de aptidão

– Mônica preciso falar com você - Donna disse

– Okay

Então Donna puxou Mônica até um lugar meio afastado de tudo, Donna parecia preocupada ou algo do tipo e você podia ver isso em sua expressão nervosa

– O que foi? - Mona perguntou

– Você esta tentando se matar?

– Hãn?

– Por que escolheu a Audácia? - Donna perguntou

– Por que Marcus fez um corte na minha mão e depois mexeu ela, mais eu gosto da ideia de ir pra Audácia

– Vou repetir mais uma vez.. Você esta pensando em se matar?

– Qual seu problema Donna?

– Meu problema? Qual o seu problema? A Audácia não é um bom lugar pra esconder a divergência e você vai morrer antes que possa dizer a palavra "chega"

– Como pode ter tanta certeza disso?

– Falei com seus pais, eles me falaram que você tem transtorno bipolar, e se sua personalidade mudar durante o teste, você ira se ferrar, você escolheu a facção errada, onde você estava com a cabeça?

– Onde você esta com a cabeça Donna, vir aqui e me disser o que eu devo ou não devo fazer, eu escolhi a Audácia, e você não pode mudar isso, e ir falar com meus pais sobre meu transtorno bipolar e depois esfrega-lo na minha cara, me disser que eu não sou boa o suficiente, eu sou concerteza melhor que você, eu sou corajosa, eu não me importo com o que você acha ou deixa de achar, a escolha foi minha

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– Iniciantes da Audácia todos aqui! - Uma mulher que segurava uma prancheta

Todos se uniram junto da mulher, tanto os iniciantes já nascidos lá, quanto os transferidos, esse ano haviam exatos 13 transferidos de cada uma das facções para a Audácia..

A mulher tinha os cabelos longos e negros, bem negros, que iam até um pouco abaixo da cintura, olhos castanhos, era possível ver que ela tinha uma tatuagem no ombro e uma imensa tatuagem de dragão no braço esquerdo

– Bem, vou levá-los até a sede da Audácia.. Boa sorte pra cada um de vocês!

– E que Zeuza nos ajude– Maranna sussurou sorrindo