– Incrível! – exclamou Marin.

– Incrível nada. Vocês não querem que eu acredite nessa história absurda, né? – indagou June.

– Mas é verdade, minha irmã. – falou Shiryu.

– Sua irmã nada! Aonde é à saída dessa casa de loucas. Quero ir embora agora.

– Não diga isso, sua casa é aqui, junto a nós. – pediu Shun.

Enquanto June discutia com os vampiros, Marin se dirigiu ao jardim da mansão e sentou-se em um banco, pensativa, lembrava-se da história contada lá dentro e do sonho que sempre teve. Ikki percebeu isso e foi atrás da garota e sentou-se ao seu lado.

– O que foi? Está triste de saber a verdade sobre você e sua irmã?

– Não, não é isso, ao contrario, estou muito feliz. Eu sempre sobre que era diferente e sempre fui fascinada por histórias de vampiros. Dizia para Ju que um dia apareceria um para me busca, ela ria e achava que eu sonhava demais. Mas eu tinha toda a certeza que isso aconteceria, mais cedo ou mais tarde.

– Então seu sonho se realizou, não?

– Parece que sim.

– Aceita viver eternamente ao lado de mim e dos meus companheiros?

– Com certeza. –afirmou olhando dentro dos olhos do vampiro - Diga a minha irmã para aceitar também, tá?

– Direi. Fique sabendo que cuidarei de vocês como se fosse minhas filhinhas.

Marin sorriu e ofereceu seu pescoço para Ikki que delicadamente “beijou-o”.

Dentro da mansão June deu sua decisão:

– Vou embora desta casa agora, seus malucos. Cadê minha irmã?

Neste momento Ikki entrou no salão com Marin adormecida em seus braços.

– O que você fez com minha irmã, seu maldito? – perguntou June.

– Calma, não fiz nada que ela não quisesse.

– Nãoooo. Seus assassinos. – gritou chorando e correndo logo após para um dos quartos da mansão.

Ikki entregou Marin ao colo de Seiya e ordenou:

– Leve-a para o quanto dela. Enquanto eu e os outros vamos falar com June. Depois vá atrás de nós.

– Sim.

Ikki foi falar com June. Ela estava na varanda do quarto chorando debruçada na sacada. Os outros rapazes ficaram no quarto.

– Não chore.

– Minha irmã era a única pessoa que eu tinha no mundo, agora eu estou sozinha, o que vou fazer da minha vida?

O rapaz acariciou os cabelos da June dizendo:

– Você não está sozinha você tem sua irmã e ainda tem nós cinco, e só aceitar ser uma de nós. Marin pedir que você aceitasse.

– Por que eu tenho que ser como vocês?

– É uma forma de tê-las para sempre perto de nós. Não queremos arriscar em perde vocês de novo.

– Mas eu gosto tanto do sol, adoro ficar sentindo os raios dele na minha pele.

– Bem, você é que sabe, mas digo-lhe que com certeza será muito mais feliz se unindo a nós.

– Posso pensar?

– Claro, mas tenho que entrar, pois o dia está nascendo. Eu e meus companheiros te esperaremos lá dentro, ok?

June olhou o nascer do sol e sentiu seus raios, sua vida passou com flash, lembrou-se quando era criança, dos pais, da avó, de alguns medos e desilusões que passou, da amizade sincera e única que tinha com a irmã. Pensou no beijo que trocou com Shun e tudo que ouviu sobre sua vida passada e a frase de Ikki ecoou em sua mente: “Você não está sozinha você tem sua irmã e ainda tem nós cinco, e só aceitar ser uma de nós. Marin pedir que você aceitasse.” Respirou fundo e pensou:

– Adeus dia. Adeus sol. Será melhor assim.

A garota entrou no quarto e ao fechou à porta percebeu que a cortina pesada não permitia a entrada do sol. Ela viu no canto do ambiente os cinco vampiros a sua espera.

– Ikki, aceito sua proposta. Faz-me uma de vocês.

Com o pedido de June o líder dos vampiros aproximou-se, abraçou-a e delicadamente mordeu-a. No mesmo momento que Shiryu, Shun, Hyoga e Seiya faziam uma roda envolta dos dois. Ikki rasgou seu pouso com os caninos e pingou algumas gotas de sangue nos lábias de June, que logo após foi levada para seu quarto.

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Na Noite seguinte, Marin acordou e logo viu sentado em sua direção Hyoga.

– Boa noite. Você está se sentindo bem?

– Muito bem, mas onde está minha irmã?

– Venha comigo, te levarei até sua irmã.

Em outro quarto, June acordou e esperava Shun.

– Tudo bem, Ju?

– Tudo, mas quanto tempo eu dormi?

– Umas 24 horas.

– Cadê minha irmã? Quero vê-la.

– Bem, venha comigo.

Na sala June e Marin se encontram e se abraçaram.

– Mana, que bom que está tudo bem com você.

– Não poderia estar melhor, Ju. Não disse que um dia seria uma vampira.

– É, e eu, nunca acreditei em você, agora somos duas vampiras.

Os cinco vampiros observavam as duas e Shiryu comentou:

– É, minhas queridas, agora estamos todos juntos para sempre.

– Isso é muito bom! – exclamou Seiya.

– Posso conhecer a casa?

– Claro minha irmã, a casa agora é sua também. Faço questão de acompanhá-la. – ofereceu-se Shiryu.

– “Minha irmã” – repetiu June – Isso ainda soa estranho aos meus ouvidos.

– Logo você se acostuma. Vamos? – perguntou Shiryu estendendo a mão.

June sorriu e responde sim com a cabeça, segurou a mão do vampiro e foram caminhando pelo corredor.

– E você Marin, não quer fazer nada?

– Sim, Seiya. Quero conhecer melhor o jardim, me parece lindo.

– Quer que eu vá com você?

– É ótimo! Assim conheço melhor meu mais novo irmão.