Duas semanas depois...

Estava tudo pronto para o casamento, só faltavam duas horas para o começo da cerimônia. Cat e Carly me ajudaram a colocar o vestido e a me arrumar. Eu achei totalmente desnecessário aquele monte de maquiagem e tal, mas era o que a ocasião pedia.

Depois de pronta, fomos para a igreja. Pude ver então todos os que estavam presentes naquele momento: Spencer, Gibby, minhas amigas Carly e Cat, o pai da Carly, Marissa, alguns parentes do Freddie, minha irmã Melanie e meus tios e primos que não estavam presos.

– Sam, porque você está chorando? – Perguntou Carly preocupada com a lágrima que deixei escapar.

– Não estou chorando. – Eu disse passando a mão em meu rosto.

– Fala a verdade, você está assim por causa da sua mãe não é? Eu sei que deve ser triste não ter a própria mãe em seu casamento.

– Sam, aquela não é a sua mãe? – Disse Cat apontando para uma mulher de cabelos loiros que vinha em direção da igreja.

– Mãe?! – Eu disse correndo em sua direção, indo abraçá-la.

– Eu nunca mais vou te abandonar, filha. – Disse minha mãe arrependida com o que fez.

– Espero que você esteja falando sério. Aliás, é a sua cara chegar atrasada nos lugares né? – Eu disse rindo.

– É sim. Por falar nisso, você e esse tal de Freddie... estava óbvio demais que vocês ficariam juntos. Eu posso ser uma mãe desleixada, mas estava escrito na testa dos dois que ambos se amavam.

– Se estava claro eu não sei, mas o importante é que finalmente vamos nos casar! – Eu disse sorrindo.

– Sam, o casamento já vai começar, vamos! – Carly disse me alertando.

– Já vou indo mãe.

Eu havia ficado muito feliz em saber que a minha mãe ainda se lembrava de mim. Aquilo realmente tinha me animado ainda mais naquela noite de sábado.

Finalmente a hora tinha chegado: lá estava eu entrando na igreja e subindo no altar, ficando do lado daquele que em minutos se tornaria meu marido.

–Você aceita Samantha Puckett como sua legítima esposa para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?

– Aceito.

– Você aceita Fredward Benson como seu legítimo esposo para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?

– Também aceito.

– Agora o noivo já pode beijar a noiva.

Aquelas foram às palavras finais, que finalmente confirmaram nosso casamento. Saí da igreja feliz como nunca, ao lado de quem eu sempre amei e nunca deixarei de amar.

Fomos da igreja, direto para a festa de casamento. O salão estava muito bonito e a comida uma delícia. Durante toda a festa me diverti dançando com Freddie e conversando com minhas amigas. Na hora que joguei o buquê de flores, adivinhem só quem pegou? A Carly!

– Será que você vai ser a próxima noiva? – Eu perguntei a Carly.

– Tudo vai depender do Gibby. – Ela me respondeu sorrindo, olhando para o namorado.

Quando acabou a festa, Freddie e eu fomos de carro para uma chácara que tínhamos alugado a poucos quilômetros de distância, lugar que iriamos passar nossa lua-de-mel.

Quando chegamos lá, estacionei o carro e entrei abraçada com Freddie dentro da casa.

– Preparada para a melhor noite da sua vida? – Ele disse me beijando.

– Com certeza. – Eu disse sorrindo maliciosamente.

Nossos beijos foram se tornando cada vez mais urgentes, se intensificando tanto que em poucos segundos Freddie e eu já estávamos deitados um em cima do outro sobre nossa cama.

– Freddie, você me ama?

– Amo como nunca amei ninguém.