Superando Distâncias escrita por Larissajau
Saímos de Seattle uma hora da tarde e chegamos em Los Angeles exatamente um dia depois. Quando estacionei minha moto em frente de casa, toquei a campainha e Cat veio atender a porta.
– Sam, porque você já voltou? E quem é ele? – Disse Cat sonolenta, pois já era uma da manhã.
– Eu já estou de volta porque aconteceram uns mal entendidos lá em Seattle, e ele é meu amigo Freddie. – Eu disse reparando que Freddie pareceu não gostar de ser chamado apenas como amigo.
– Amigo, sei... me explica essa história direito Sam. – Disse Cat.
– Posso contar a verdade para ela? – Eu perguntei a Freddie.
– Já devia ter contado. – Ele disse.
– Eu e o Freddie começamos a namorar e a mãe dele não é a favor. Aliás, ela o trata e feito nenê e não entende que ele já tem dezessete anos e que pode se cuidar sozinho. Como Freddie passou em uma faculdade em Los Angeles e eu moro aqui, eu decidi que ele poderia morar com nós. Tudo bem pra você né?
– Tudo bem, mas aonde Freddie vai dormir se não temos quarto de hóspedes? – Perguntou Cat.
– Ele pode dormir comigo na minha cama, não é amor? – Eu perguntei a Freddie.
– Claro. – Ele respondeu me dando um selinho.
– E as roupas dele? – Cat perguntou.
– Daqui a pouco, meu amigo Gibby vai chegar com as roupas e outros pertences de Freddie. Podemos colocar no meu armário, junto com as minhas roupas.
– Ok. – Ela assentiu.
Nós entramos e eu resolvi ir mostrar meu quarto para Freddie. Quando chegamos lá ele disse surpreso:
– Mas esse quarto está dividido no meio! Metade é rosa e metade é preto!
– É que uma parte é minha e a outra é da Cat. – Eu disse.
– Eu nem preciso perguntar qual é sua parte, né?
– Você quis dizer a nossa parte, certo?
– Exatamente.
Freddie eu nos beijamos e alguns segundos depois Cat entrou no quarto, nos deixando envergonhados. Imediatamente cessei o beijo.
– Ops... desculpa da interrupção, mas é que o Gibby chegou. – Cat disse sem graça.
Fomos então até a porta pegar as coisas do Freddie. Nós cumprimentamos Gibby e logo ele disse:
– Melhor eu ir indo para não atrapalhar ninguém.
– Não Gibby, fica com nós só até amanhã. Você não pode voltar dirigindo para Seattle já! Ele pode ficar né Sam? – Freddie disse preocupado.
– Por mim pode. Topa Cat? – Eu perguntei.
– Tudo bem.
– Mas a minha mãe vai ficar preocupada! – Gibby disse.
– Liga para ela avisando que você vai dormir aqui. – Eu falei.
– Ok.
Gibby ligou para sua mãe e ela concordou em deixa-lo ficar por um dia. Logo Freddie e eu fomos para o quarto arrumar as coisas que Gibby tinha trazido. Quando estávamos guardando as roupas no meu armário, Freddie comentou:
– E essa jaqueta que você ainda está usando? Vai ficar junto com as minhas roupas ou com as suas?
– Bem... já que fazem três anos que eu esqueci de te devolver... e se eu... ficasse com ela? – Eu disse embaraçada.
– E porque não né? Já que você ama tanto essa jaqueta, pode ficar com ela.
– Lembre-se nerd, eu só amo essa jaqueta, porque te amo. – Eu disse, o beijando.
Já que eram quase duas da manhã, todos foram dormir. Enquanto Cat, Freddie e eu dormimos no quarto, Gibby dormiu no sofá da sala (sinceramente, é tão desconfortável que eu nem sei como ele conseguiu dormir lá).
E meu sonho estava sendo realizado: Freddie e eu estávamos juntos novamente e ainda iriamos dormir na mesma cama todos os dias.
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