Girando, pirueta e ficar direita ...Aqueles passos sabia-os de cor, aquelas voltas , aquela dança. Aquele bailado.

Era uma delicia vê-la em palco,graciosa detinha uma graça própria ao interpretar “Clara” de Quebra Nozes, seu mais belo anjo, lindissima entre seus cachos pretos e corpo delgado, delicada em sua roupa rosa claro com tule e sua sabrina rente ao pé. Era bailarina da companhia de bailado do Toquio, considerada das mais belas e promissoras da sua geração, quase aos 30 anos e ainda possuia o mesmo esforço e dedicação.

Eram casados a anos e ela ainda possuia o mesmo brilho juvenil, aceitava-o como era, um mago velho e cansado que vivera mais que muitos seres neste planeta. Ela via além da aparência, ela ia no mais profundo de si e o fazia ser uma pessoa melhor.

Ela era um tesouro incalculável, ele havia tido a honra de receber seu amor e dele viria seus frutos que nasceriam em pouco mais de nove meses, era uma benção a seu coração . Estavam felizes, era este seu último ballet antes de fazer uma pausa de meses.Ela encontrava-se imensuravelmente feliz, sentia-se orgulhoso e regojizado de fazê-la sentir-se assim.

O espetáculo perdura um pouco mais e sua flor estava recebendo outras flores indignas de si, mas ela sorria e olhava para ele, muitos jornalistas a abordavam para perguntar do seu afastamento e ela limitava-se a sorrir e dizer que faria um comunicado em breve.

Sonomi encontrava-se ali , aplaudido feliz e entusiastica , sua única filha no ballet inicialmente ela torcera o nariz, tal como a escolha de noivo pela a filha , ele levara para longe, para Inglaterra onde ela terminara a formação na faculdade, foram dificeis os primeiros tempos, mas não cederam uma única vez, a doçura e tenacidade de seu anjo fizera com que Sonomi perdera a animosidade relativamente sua pessoa e aceitasse as decisões de sua filha. Agora davam-se bem, mas muito tinha certeza que devia a seu igual, Fujitaka Kinomoto no bom senso de Sonomi, haviam ficado amigos e juntos estavam a pouco tempo, estava-lhe eternamente grato, seu anjo não aguentaria ficar sem sua mãe, cada dor dela era a sua , mas ela voltara a sorrir.

Falando em Kinomoto, sua escolhida para prosseguir o que fizera em sua vida passada, deixar as cartas mágicas e seus guardiões bem cuidados, estava feliz e muito contente estava por ela, havia sido mãe de gemeos fazia hoje dois anos, Shaolin e Nadeshiko, dois pequenos rebeldes que faziam as delicias dos pais , estavam presentes assistindo a apresentação. O amor que os unia era algo único e doce, que muito trabalho haviam dado a mim e Tomoyo, para os juntar mas felizmente tudo correra pelo o melhor , detinham um duradouro casamento com os mais belos minis seus.

Recebera o sinal de seu belo anjo do palco dirigindo-se ao camarim , perdera o foco de seus próprios pensamentos, só ansiava chegar perto , mal entrara, recebera o calor de seu abraço e o acalento de seus lábios sob os seus, ela estava feliz e ele abobado ficava, ela conseguia deixar-lhe radiante e feliz, sentia que podia explodir de felicidade. Retribuira de igual forma, sentia que o seu amor ia transbordar do peito, quando dera por si desnudava-a lentamente e tomava-a sua ali mesmo na poltrona do camarim, ela entregava-se com tanto amor e alegria no coração, sentia-se imensamente feliz, quando a sentia repousar sob seu peito e pronunciar a seus ouvidos docemente e melodicamente .

_Eu te amo, meu Eriol..

Alisara seus cabelos, reclamando novamente seus labios, abrigando seu frágil e belo anjo mais a si .

_Eu tambem te amo, minha Tomoyo...

Alisara seu ventre, ao qual ela ficava sempre emocionada, abraçando-lhe com força, sentíramos batidas na porta, não desejávamos sair daquele ambiente doce e romântico em que noção de tempo e espaço , era indesejado. Pensaram que já havíamos saído e ficamos um pouco mais nos braços um do outro, até que ela erguera-se vestindo-se sob meu olhar atento, ao qual ela ficava sempre corada, podia existir anjo mais belo que ela? Oh Deuses , que tentação!

Caminhara junto e de mãos dadas em direção aos nossos amigos para festejar o aniversário dos gémeos ela no caminho entre alegria e felicidades ia falando com Sakura e, já ele vinha com Shaoran atrás falando banalidades, até que levara as mãos ao bolso , vendo um relógio entalhado na madeira com um desenho de um boneco soldadinho com uniforme inglês, detinha um formato de uma quebra nozes, sorrira feliz, ela recordara do aniversário de namoro e de quando nos tínhamos encontrado novamente após ele ter retornado a Tomoeda.

“ Era um Verão relativamente quente, estava ajudando Shaoran a desentravar de modo a falar com Sakura, havia conseguido que ele fosse na casa dela, relaxado relativamente.

Decidira passear pela a cidade pousara a pouco tempo, havia terminado a pouco tempo com Kaho e seu amigo havia sido uma boa distração para sair de Inglaterra, mas quando sozinho tudo vinha a sua cabeça, precisava urgentemente distrair-se.

Chegara perto da Secundária de Tomoeda, atraído pelo o som de musica clássica, inevitavelmente era sua paixão, seguira o som até sua origem e ficara prendido na imagem que avezinhava-se na sua frente, vendo pela a fresta da porta, estava perdido no encanto daquele...anjo!

Ela dançava com graciosidade e doçura, transmitia leveza e amor no que estava executando, era o Quebra Nozes de Tchaikovsky, ela executava na perfeição cada passo, já havia visto o bailado . Mas quem era ela?

_Clow que você faz aqui?

Aquela voz, sem duvida era...

_Ola Kerberos, vim passear e você que faz aqui comendo ...Yakisoba?

_Tomoyo-chan fez para mim, Sakura está muito nervosa hoje, vai-se encontrar com o ranhoso...-Possuia sempre vontade de rir cada vez que ele falava assim, mas prestara atenção no que ele dizera...Tomoyo-chan...?

Voltara o olhar novamente aquele anjo dançante, era ela? Só podia ...como não havia reconhecido ela? Ela estava diferente, corpo havia desarolado ,ela estava fascinante.

Ficara esperando-a até ao fim do treino dela, fomos nos conhecendo , ela estava magoada do fim de uma relação, claramente tínhamos muito em comum.

Fomos ficando cada vez mais amigos, até que faziamos tudo juntos, detinha-lhe mais afeição do que desejava admitir, até que no aniversário dela que era em breve.Dera-lhe um presente invulgar..um quebra nozes, ela rira olhando o objeto e virara para mim.

_Porque um quebra nozes em forma de...soldadinho?

_Aceitaria ser minha Clara e eu seu quebra nozes?

Ela demorara a assimilar , mas corara imensamente ,ficara sem resposta naquele momento, era momento de partir o bolo, todos a chamavam, ela ficara olhando-me noite toda sem resposta , vinha-me embora já sem muita esperança, até que sentira um abraço em minha cintura.

_Aceito...ser sua Clara....

Começáramos a namorar nessa altura... “

Ela recordara esse momento, como tinha sorte de a ter na sua vida, ela era preciosa e sua.

Bem dito bailado que o atrairá...ela era sua Clara e ele seu Quebra Nozes.