Four Seasons escrita por Aluap


Capítulo 11
IX - Doces Trevas


Notas iniciais do capítulo

Olá meus anjos, como vocês estão? Espero que bem.
Este capitulo é especial, porque a partir daqui tem de ter cuidado para perceberem quem fala, ou de quem se fala. Claro se tiverem alguma duvida podem dizê-las nos comentários ou numa mensagem privada.
Vi que tive 77 visitas e que tenho 2 pessoas que favoritaram e 3 que estão acompanhando eu gostaria que dissessem o que querem aconteça para o próximo capitulo, mas eu só poderei fazer umas perguntinhas no fim do capitulo, porque agora daria pistas do enredo :3
Kiss Arigato :) vê-mo-nos lá em baixo ;)



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“A noite é mais sombria um pouco antes do amanhecer.” – Batman: O Cavaleiro das Trevas

Santo Deus Nosso Senhor, sussurrei depois de ver ao vivo e a cores Drew lutar contra o seu próprio corpo, contra Imperium. Ele estava bem ali, na minha frente, com um sorriso sádico mas carinhoso e seu olhar negro cintilante de amo que estima sua amante. Sua voz rouca perfurante e um quanto sombria e distante soou, “Senhora” então eu apercebi-me que ele não falava para mim, para o meu lado são mas sim para o meu lado demoníaco e depravado.

– Não sou sua Senhora Imperium – rugi, não permitiria que ele apenas me toma-se, então ele suspirou

– Venha, venha descansar no seu doce altar – aproximou-se, recuei no mesmo instante, então aqueles melosos caramelos voltaram sussurrando um conforto de que estaria tudo bem.

Suas frias mãos pegaram-me com carinho e suavidade, como se eu fosse seu âmago mais precioso, levando-me num caminho escuro desaparecendo numa imensidão de nevoeiro. Podia sentir a velocidade e seu corpo mal se movia, mas eu continha a certeza de que estávamos em movimento.

Descreveria o lugar como uma sé bastante antiga, mas eu pressentia que não estávamos à superfície da terra, podia ver o alto da catedral em pedra negra bruta, com apenas um candelabro bastante grande, em que apenas cinco velas pretas estavam acesas. Havia dois postes em cada lado, cada um continha três velas cinzas iluminando o espaço. A catedral continha um altar bem no centro da grande parede de frente para as portas duplas pretas, o trono em pedra negra almofadado com coxim encarnado. Continha a estrela de Baphomet iluminada por quatro velas negras por cima de mim.

Só nesse momento dei-me conta que estava no templo das Trevas, que estava sentada no trono de Satã. Senti desespero, o medo inundou-me como um buraco negro mas Imperium estava ali comigo, nesse mesmo instante senti-me aliviada, ele saberia o que estava a fazer.

– Liv? – sussurrou, olhei-o, chamava-me pelo nome – Sabeis onde estais? – neguei suspirando pousei o pesado braço na lateral do trono, estava a sentir-me cansada – Estais no trono de Renesmee, minha amada Senhora – fez uma pausa relembrando o passado, suspirou, “Na verdade é bem parecido com o trono de Satã mas este era o trono de Renesmee a Senhora das Trevas.” Senti o gelo a cobrir todo o santuário o trono onde eu pousava gelou ficando áspero, a alcofa ficou frígida. “Aquela a quem eu dei a vida, aquela que Ivan roubou e destruiu no auge do seu poder, aquela amável mulher que olhava-me com olhos azuis céu e acarinhava-me com a sua mão delicada e serena.” Olhou-me, vi seus olhos lacrimejar e então vi o doce caramelo acarinhar em compreensão, “Agora encontrei-a, eu sabia que encontrá-la-ia novamente, sua doce alma está presente em si, suas doces trevas estão dentro de si Olívia” sussurrou a ultima frase “deixe-me ama-la como Drew a ama, deixe-me ter novamente Renesmee nos meus braços, eu posso ajuda-la a enfrentar este mundo, eu posso protege-la.” As lágrimas molhavam-me a face, o amor que sentia por Drew preenchia-me, mas então eu poderia sentir algo mais dentro de mim, que também amava Imperium e eu sabia o que era ou quem era. Fechei os meus olhos tentando cessar o choro ao mesmo tempo que descia nas minhas profundezas, a leveza preencheu-me, e eu pude encarar Renesmee, uma jovem de cabelos pretos longos com olhos azuis céu, muito semelhante a mim, sorri, ela sempre fizera parte de mim e eu nunca dei conta.

Poderia sentir-me diferente, tomada por outrem, mas a suavidade em que era preenchida era tão carinhosa, que eu rendi, dei o meu corpo a quem pertencia a alma das trevas. Então eu pude sentir a importância que Renesmee tinha no mundo de bestas e vampiros, pude sentir a alteração que houve no momento, então o mito que existia, e que eu sempre duvidei, era um mito vivo, e estava bem dentro de mim.

–--

Os belos olhos de Imperium sussurravam-me amor carinho saudade e submissão, seu calmo sorriso com seus lábios trémulos transmitiam tanta emoção contida durante tantos anos sem nos ver-nos. “Senhora” vez uma pequena vénia, logo suspirei e peguei no seu rosto, que saudades da sua pele, do seu belo olhar negro e dos seus cabelos longos. “Príncipe” murmurei com deleite, seus braços envolveram-me aconchegando-me num abraço forte e saudoso.

– Renesmee, minha amada Renesmee finalmente encontrei-te – e já não estávamos a falar de um Senhora para o seu Subordinado mas sim de Amado para Amada.

– Imperium – chorei, gemi nos seus braços – Pensei que nunca fosses encontrar-me mesmo estado tão perto de ti, eu queria tanto dizer-te o quanto te amava – suas mãos acarinharam-me os meus longos cabelos. Os choros e os desabafos preenchiam a Fortaleza que sempre pertencera-me.

–--

Eu podia sentir todas aquelas sensações que irradiavam do meu corpo, da alma de Renesmee, eu podia sentir todo o amor que Imperium transmitia toda aquela submissão de um amado por sua Senhora. Os sussurros de Drew e a suave mão que acarinhava-me num abraço leve e aconchegante. As nossas almas os nossos Eu’s estão aconchegados num no outro. Será que Renesmee e Imperium poderiam sentir suas almas juntas sempre que eu e Drew estaríamos juntos? Eu esperava que sim, porque a sensação era tão boa que eu gostava de partilhar com aqueles que nos preenchem. “Liv?” Sorri ao ouvir meu nome, “Drew” deleitei-me num sussurro, “Fica comigo para sempre.”

–--

Sentei no meu trono, observando toda a Fortaleza, a sala do trono, que eram os meus aposentos, estava igual ao que deixei, Imperium ter-se-ia esforçado tanto para manter isto? Bem se o fez estou grata por isso, o convívio com Humanos não me era agradável, apesar de que Olívia era uma mulher extremamente confiável e forte para manter-me ligada a ela. Drew era um protetor de extrema capacidade, e tal como Imperium era um guerreiro forte no sentido físico e psíquico. Ambos eram amantes puros, mesmo não crendo desde que Drew vira sua irmãzinha mais nova Olívia defendera-a de qualquer macho e de qualquer ser vivo que a prejudica-se, até do seu próprio pai.

– Senhora desejais beber alguma coisa? – olhei-o, seu sangue fluía com lentidão, mas o seu cheiro estava impregnando nas paredes, assenti, chamei-o até mim, e pedi-lhe com amor e carinho, mas com a voz de meia-noite, o seu sangue, ofereceu-me, com toda a submissão que tinha por mim, o sangue fresco do seu pescoço.

Doces Trevas como aquilo fazia-me falta, como era bom sentir aquele doce sangue a escorrer-me pela boca até ao estômago entrando dentro de mim e fazendo-me renascer. Ah! Minhas Doces Trevas! Como era bom estar viva de novo, viva e ser amada novamente por quem me amou eternamente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? :) Não era esta a pergunta que queria fazer-vos no final, o que eu realmente queria era saber se vocês preferem Renesmee ou Olívia para governar o Reino das Trevas? Ambas tem um final diferente que eu já estipulei, mas preciso saber qual preferem.

Reino das Trevas

Senhor das Trevas: Satã (não irá se expor na narrativa, apenas vai ser nomeado, pai de Renesmee)
Senhora das Trevas: Renesmee (personagem principal, reencarnada na Olívia,)
Príncipe das Trevas: Imperium (O sádico e subordinado de Renesmee, amante da mesma, tem repulsa por Satã por razões passadas, reencarnado no Drew)
Príncipe do Conselho: Ivan (amo de Olívia, e chefe do conselho, segue as ordens de Satã, uma paixão antiga por Renesmee levou a mata-la para que mais ninguém fica-se com ela)

O Senhor e Senhora das Trevas são os que comandam as Trevas, mas também todo o tipo de bestas e vampiros, sendo puros ou não. O conselho é comandado por estes, sendo que a voz da Senhora é mais importante do que do Senhor.



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