Draconia-o Paraiso celestial dos Dragões (livro2) escrita por SpyroForever


Capítulo 7
Azarados




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490188/chapter/7

Era de manhã. Os raios de sol entravam pela Janela do quarto. Um pequeno raio de sol atingiu precisamente o rosto de Joo, acordando-o com um clarão em seu rosto. Seus olhos chegaram até a doer pela intensa quantidade de luz que entrava em seu quarto.
Draco, que dormia do seu lado, despertou num susto causado pelo intenso movimento repentino na cama.
Ambos se olhavam, ainda sonolentos. Passaram um tempo se encarando, até que ambos disseram quase que ao mesmo tempo:
–BOM DIA! Você Dormiu bem?
–BOMDIA! Você Dormiu bem?
Draco dera um grande bocejo. seus dentes se destacavam, eram muito pequenos porém afiados, enquanto Joo bocejava com a cara toda melada de saliva que excretava em excesso de sua boca. Limpou-a e deu um grande e aberto sorriso para Draco e lhe disse:
–Que tal irmos caçar o nosso desjejum?
–Me parece uma ótima ideia! -Concordou Draco, mas logo em seguida o questionou - Mas e os animais que me machucaram? Eles são maus. São ladrões de caça!
–Dessa vez tomaremos cuidados para não chamarmos a atenção deles, ok?
–Certo! Aquele cervo estava delicioso, mal posso esperar para colocar meus dentes em outro. -Draco da um caloroso abraço em Joo e uma lambida em seu rosto e logo em seguida, num salto, desce para o chão jogando assim uma risadinha para Joo.
–E eles não são Ladrões, nós apenas tivemos um pequeno infortúnio de esbarrar com eles. Não culpe eles, afinal também são animais, e assim como nós precisam caçar para sobreviver. A diferença é que eles procuram sempre a caçar uma presa maior e que aparente ser suculenta e apetitosa. Nós, por outro lado nos limitamos a animais menores e que representam pequena ameaça para nós.
–Mas eles não iriam imaginar que nós iriamos Trucidar eles -Draco caiu no chão de tanto rir por se gabar tanto. Joo apenas se limitou a Sorrir e concordar com Draco.
Após o súbito ataque de riso, Draco logo se recompôs e disse para Joo:
–Toda essa risada fez com que meu estomago roncasse de fome. Estou com muita fomeE Com tanta fome que poderia comer um daqueles deliciosos e apetitosos tigres!
Joo subitamente começou a chorar. Talvez chorasse pela alegria de poder estar com Draco e com o fato de que, possivelmente, poderia reencontrar o amigo falecido.
Vendo que Joo estava chorando, Draco tentou confortá-lo com lambidas, mas, ele ainda não sabendo do motivo, perguntou:
–Joo, por que choras tanto? O que lhe aflige tanto? Você vai ficar bem?
Logo Joo se recobrou e secou as lágrimas que do seu rosto escorriam, e imediatamente respondeu. –Sim. Sim. Não é nada não. É porque estou comovido e emocionado com esse momento. Eu sou uma pessoa muito emotiva. Choro quando momentos como esse vêm à tona. E, além do mais, hoje é que saberemos se o reencontro será possível! Estou muito animado com isso.
–Ah é! E depois de caçarmos iremos encontrar aquele dragão de que você me falou outro dia, né? Qual o nome dele mesmo? Ah sim! Dryfr, Não é?
– Sim. Exato. Agora devemos nos apressar, pois minha barriga uiva de fome –Joo apressou-se em dizer.
Draco apenas Riu e concordou -Haha! Está bem. Também estou morrendo de fome!
Joo preparou-se bem para a caçada matinal, em busca de seu desjejum, munido de arco e flechas novamente, porém desta vez havia levado consigo em sua algibeira um kit de socorros, caso precisa-se fazer um curativo ou outro.
Estavam perto de casa, na mesma área em que anteriormente haviam caçado. Desta vez, haviam se certificado de que não haveria nenhum tigre ou qualquer outo tipo de ameaça maior.
Joo estava seguindo algo que Draco havia farejado a poucos metros dali, porém o que ele havia farejado tinha um cheiro diferente. Joo o seguia freneticamente, apertando cada vez mais o passo, até que começou a correr.
Correram até que se depararam com um acampamento. Para o azar e a infelicidade deles, era um acampamento de mercenários a serviço da igreja. Draco, que havia se adiantado e estava um pouco a frente de Joo, rápida e furtivamente dera meia volta e correra em direção a ele para poder alerta-lo.
–Ali Joo! O cheiro que eu senti! -Draco apontava com uma de suas asas em direção ao acampamento que estava cheio de vida. -Mas são humanos, igual a você... -Disse alegremente para ele.
Draco, Animado, corre em direção ao acampamento, mas, num piscar de olhos, Joo o segura num abraço forte, e o repreende:
–VOCÊ QUER MORRER! FICOU MALUCO? -esbravejou Joo.
–O que foi que eu fiz de errado? O que há de errado? São humanos igual a você, não são? -questionou Draco.
–Eles podem até ser iguais a mim em aparência, mas em personalidade são diferentes. Eles querem te matar. Estão aqui a serviço da igreja para poder te matar e consequentemente a mim também. Uma vez que eu abandonei meu dever na igreja, sou considerado herege e agora querem minha cabeça. -Explicou Joo à Draco.
– Mas, Joo. Por que querem me matar? O que foi que eu fiz de errado? –indagou inocentemente Draco.
–Não é o que você fez... É que naturalmente, como vocês são criaturas gigantes, possuem chifres grandes e cumpridos, e, geralmente, soltam fogo pela boca, vocês assemelham-se a uma criatura chamada Satã, o mal encarnado, e, para a igreja isso representa grande perigo e ameaça, logo ela busca o extermínio de vocês, com o objetivo de livrar a terra desse grande mal que é Satã, e exterminando vocês obviamente estariam assim "salvando a humanidade" de um grande mal. E nisso tudo não poupam esforços para acabar e exterminar vocês, falando mal de vocês para todos os humanos e espalhando informações que agora vejo que são erradas. Geralmente, a igreja paga certas pessoas que se intitulam cavaleiros ou pequenos grupos como este para encontrá-los e assim dar um fim a vocês, quando voltam com alguma prova de que mataram um dragão, recebem da igreja Glória e riqueza. É por isso que não hesitariam em te matar á primeira vista.
–Que Horror! É tudo por causa de riqueza e fama. Os humanos são coisinhas desprezíveis e egoístas, que só pensam em si mesmos. Felizmente você não é assim, Joo e eu te amo por isso! –Draco deu-lhe lambidas no rosto e um forte abraço, sorrindo a todo o momento para ele. -Não quero te perder nunca. Você é um humano especial. Você foi contra a crença de sua própria raça e agora você está condenado pela... igreja por nossa causa...
–Não importa! Eu amo os Dragões e quero que se danem os seres humanos com seus desejos e ambições egoístas e mesquinhas e eu não deixarei que te matem. É uma promessa! -assegurou Joo tentando conforta-lo.
Infelizmente, para o azar deles, um dos mercenários que ali passava avistou os dois e agora teriam que ser ageis.
– EI!!! VOCÊ!!!!! VOCÊ É AQUELE TRAIDOR, HERÉTICO DA IGREJA QUE SE ALIOU AO INIMIGO!!!! EI! AQUI PESSOAL EU ENCONTREI AQUELE TRAIDOR DA IGREJA E ELE TROUXE UMA LEMBRACINHA COM ELE! -Gritou como se quisesse atrair a atenção de todos a sua volta que estavam no acampamento.
Rapidamente, homens de todos os cantos correram em direção ao guarda, armados com seus escudos e suas espadas.
Draco e Joo olham para todos que fitavam ambos e ficaram por um instante paralisados pelo medo, mas logo em seguida recobraram-se de seu estado de paralisia.
–Draco. vamos fugir daqui ao meu sinal. -Joo cochichara algo em seu ouvido e, ligeiramente, os dois puseram-se a correr rapidamente.
Como resposta, os Mercenários começaram a correr atrás deles e a partir deste momento deu se início a uma terrível e incessante perseguição.
Draco e Joo desviavam de árvores habilmente, tentando ganhar vantagem diante dos mercenários que estavam bem atrás deles.
Após um tempo correndo, um dos mercenários tenta atirar uma flecha. Obtendo sucesso, a flecha atinge Draco.
O pobre Draco recebe a flechada na asa, perfurando-a em cheio. Draco tropeça por causa do impacto da flecha rugindo de dor. -RAWRRRRRRRRRRRRRRRRR! -A asa estava com um buraco em uma das suas ainda finas membranas.
Hábil e agilmente Joo freia, saca seu arco e prepara uma flecha, mas infelizmente, no momento em que Joo puxa a flecha em seu arco, alguém aparece atrás dele e o golpeia fazendo-o cair no chão.
Draco gritava loucamente por Joo, tentando ignorar a dor lacerante que vinha de sua asa perfurada e urgiu em direção ao seu amigo, suportando a sua asa perfurada, que constante e freneticamente pulsava numa dor alucinante.
Aproveitando do momento, os guardas partem em direção à Draco, pegando-o de jeito e o colocam numa jaula.
Joo, meio zonzo, luta para tentar salvar seu companheiro, porém apaga, perdendo o que restou de sua consciência.
O dragãozinho tentava-se defender como podia, dando arranhões e mordidas, hora chamuscando-os com pequenas labaredas de fogo, mas, infelizmente, eram muitos, que rapidamente fizeram com que a fúria de Draco diminuísse a uma coisinha insignificante.
Observando seu amigo que havia caído inconsciente no chão, Draco deu um enorme e poderoso rugido, clamando pelo nome de Joo, mas, infelizmente, o mundo pareceu não escutar o seu clamor, e então levantaram acampamento e marcharam e direção a saída da floresta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Draconia-o Paraiso celestial dos Dragões (livro2)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.