Draconia-o Paraiso celestial dos Dragões (livro2) escrita por SpyroForever


Capítulo 5
Gratidão




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Após o pequeno susto que Joo e Draco passaram, Joo estava preparando um farto jantar, pois passaram-se horas desde do ocorrido.

Andava de um lado para o outro na cozinha, enquanto draco o seguia sempre com os olhos fixos em seu amigo. Estava preparando um delicioso Cervo que caçara enquanto Draco estivera inconsciente.O pequeno dragão que olhava constantemente com um sorriso em seu rosto para Joo queria lhe dizer algo, porém só saia gemidos e grunhidos.

–O que foi? Você deve estar faminto, afinal, quem não estaria depois de um dia como esse? Meu estomago também ronca tanto quanto o seu.

Draco Abanava com muita felicidade sua cauda em Aprovação.

– Sabe pensando bem, que tal nós pegarmos tudo isso aqui, e levar para fora e armamos uma fogueira para comermos ao ar livre? Eu prefiro assim. É bem melhor, sabe? Olhar as estrelas e a lua, curtir a Brisa... É bem melhor, não acha? Olhar o céu e ficar pensando em viajar conscientemente através do infinito e essa imensidão que é o mundo. Me parece uma ótima ideia... - Disse Joo que naquela hora agachara para falar com os olhos fixos nos de seu querido amiguinho, afim de tentar fazer com que Draco foque sua atenção para ele.
Draco Se aproximou mais um pouco de Joo, apoiando suas patas em seu colo e, aproximando ainda mais seu rosto do dele, esfregou sua cabeça nas suas pernas, com um sorriso bem aberto e os olhos fechados. Joo por sua vez retribuiu a caricia dada por Draco lhe afagando a cabeça.

Joo Preparou uma trouxa de mantimentos juntamente com um livro e saíram para comer ao ar livre.
O local que escolheram para passar a noite degustando seu Jantar fora, nada mais nada menos, do que o lago onde a lápide de Drake jazia. Joo Queria passar a noite perto de seu amigo. Queria poder que ele estivesse junto de seu amigo, para poder compartilhar de momentos como aquele, olhando as estrelas, o céu e a grande lua.

Era lua cheia. Estava muito linda. E um reflexo imenso se projetava no lago, que era um grande espelho que refletia a sua bela e gloriosa imagem. O céu estava estrelado, as estrelas rodeavam a imensa e grande lua que se projetava no lago.

Joo e Draco haviam feito uma pequena fogueira, bem próximo à lápide. Podiam ver pequenos vagalumes voando em volta deles . Joo tirou de sua trouxa os pedaços do cervo que fatiara. Espetou o pedaço em sua espada, a fim de cozinhar. Gostava da carne no ponto, nem mal passada e nem bem passada. Draco por sua vez gostava da carne crua. Não gostava dela cozida, pois não era fresca, uma vez que a carne aquecia. Preferia sua comida fria. Gostava do frescor que emanava da carne.

Estavam bem conservadas, Joo também era uma excelente pessoa quando se tratava de cozinhar e de alimentos. Era um cozinheiro de mão cheia. Adorava cozinhar.

Joo experimentava de tudo. Não era uma pessoa de mente fechada, ao menos deixou de ser. Antes de conhecer Drake era uma pessoa de mente fechada, sim. tinha medo do desconhecido. Hoje é uma pessoa que podemos dizer assim, passou a melhor aproveitar a vida e apreciar as pequenas coisas. Tudo isso não teria sido possível sem a ajuda de seu amigo Drake.

Enquanto Degustavam a refeição e apreciavam a mística e bela paisagem que se projetava diante deles, Draco apontava e direcionava o olhar para lápide, como se quisesse perguntar a Joo sobre Drake e então. Joo percebeu e após deglutir seu ultimo pedaço, pôs-se a falar.

–Esse, Draco, é o lugar onde meu falecido amigo, Drake, está. Ele morrera bravamente para me salvar. Lutou com todas as suas forças para me salvar de uma morte dolorosa e cruel. Ele era um dragão assim como você, só que ele era Roxo e muito mais velho que você. Sabe... Eu amava-o. Passamos muitas coisas juntos. Demos muitas risadas, compartilhamos de felicidades e tristezas... Foi graças a ele que pude enxergar a verdade sobre os dragões. Eu já amava-os, porém, com um certo temor, mas ainda assim com uma admiração infinita. Mas depois que o conheci, tudo mudou. Passei a ver o mundo com outros olhos. Agora tenho orgulho de tê-lo conhecido. Agora sei de toda a verdade sobre vocês. Sou devotado a adorá-los. Eu admiro muito vocês. E agora você esta aqui, para preencher o vazio e a solidão que ficou em minha vida. Você é a possível reencarnação de Drake, e que agora vive comigo. Eu sou eternamente grato por esse belo e magnífico presente que os Dragões me concederam. Fico muito honrado. Agora estou muito feliz. Pretendo honrar o nome de meu amigo para toda vida.

A face de Draco ia mudando constantemente. Alternava-se entre caras tristes e de felicidade. Até quando se aproximou ainda mais de Joo. Queria lhe dizer algo, porém era difícil compreender.

–Oque foi? Você quer me dizer algo? Talvez esteja...- antes que Joo pudesse terminar a sentença, ouviu-se da boca de Draco palavras que o comoveram.

– Joo... Joo... Amigo... eu amo.... amo... você.

Nisso, Joo arregalou seus olhos que estavam cheios de lágrimas e abraçou carinhosamente seu amigo amado. Ficaram bastante tempo num grande e caloroso abraço, ao lado da lápide, observando a Gloriosa e Magnífica lua que se projetava no céu.

Havia amanhecido, passaram a noite no lago. Quase que como instantaneamente já haviam caído nos braços do sono e nem se deram conta.

Estava uma bela manhã. Os raios de sol, brilhavam e refletiam radiante no céu. estavam se preparando para partir. Joo se despedia de Drake ao lado de Draco, como fazia todas as manhãs.

haviam arrumado suas coisas e desfeito o acampamento. Colocaram suas coisas no bote e atravessaram lago.

Ao retornar para sua casa voltou à sua rotina matinal. Fora à uma estante que ficava na sala. Puxara um livro vermelho que se destacava dos demais, e bem ao lado abria-se uma passagem do tamanho equivalente a uma porta. Uma vez dentro a passagem se fechava e a pessoa que entrara só poderia sair ativando o mesmo mecanismo que antes abrira a mesma.

Dentro o chão da sala era todo feito de carpete vermelho vivo. Ao centro da sala existia um pequeno altar com uma estátua de um Dragão Dourado. Seus olhos eram cravejados com safiras azuis celeste, erguido sobre as patas traseiras. Olhava omnipotente para o altar a sua frente esperando agrados e presentes a serem depositados no altar ou apenas para apreciar a devoção da pessoa a que observava.

Realmente era uma sala bonita. Nem tão grande nem tão pequena, na medida correta. Era toda decorada e ornamentada com objetos com representações de dragões, desde a candelabros que pendiam no teto em formato de cabeças de Dragões, até paredes que eram ornamentadas com desenhos de pequeninos Dragões brancos.

Um pouco ao fundo da sala ficava uma mesa que estava empilhada de livros. Era uma desordem só. Livros empilhados sobre a mesa que hora alternavam-se entre aberto e hora de fechados.

A parede ao fundo possuía um afresco de um dragão gigante branco e este por sua vez representava o Dragão oriental, isto é, na forma que mais se assemelha às cobras; Era uma serpente Gigante, somente com as patas dianteiras e ausência das traseiras. Possuía uma variação de cores entre as escamas hora variando do branco ao azul celeste.

Era uma sala destinada para a adoração e contemplação da poderosa, Magnifica e Gloriosa Criatura que era o dragão.


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