Dancing With You escrita por Luiza Brittana4ever


Capítulo 7
Lírio. Rosa. Lírio.


Notas iniciais do capítulo

ooolá. Tudo bem? Espero que sim e espero que curtam esse novo capítulo! Tudo bem, amo vocês!!!



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Santana tem muito que falar e fazer e amar. Eu sigo com a história a partir daqui.
Alguém acredita em destino? Ou Tudo acontece por acaso? Se sim, então tudo fará sentido. Se não, continue assim mesmo. As surpresas são dádivas da vida e dessa história.
A manhã de brunch aconteceu normal. Santana e Brittany acordaram no horário normal de sábado, que era muito tarde para um dia normal. Mas a vida delas não era normal, nunca seria. Elas gostavam disso, nunca se cansariam daquilo.
Brittany após muito tentar ficar em casa foi obrigada a obedecer a Santana e ir para a Academia, dar as aulas. Chovia pouco em New York, mas ainda assim, chovia. O que aconteceria se não estivesse chovendo? São essas perguntas que vocês têm que fazer ao longo da narrativa, a história é de vocês, parcialmente.
Santana retirou a mesa e se lembrou que teria que lembrar Rachel, Kurt e até Brittany que iriam à Broadway naquela noite. Foi até seu celular e estava desligado. Colocou um lembrete de lembrar os esquecidos de que teriam um show a noite. Quando ela pôs o ponto final, a companhia toca.
–Quem é? perguntou Santana, olhando no olho mágico e abrindo a porta.
–Sou eu, preciso falar com alguém. disse Rachel.
–O que foi? O que aconteceu? Lady Hummel estava inválido?
–Não, não era isso. Eu precisava sair daquele apartamento e o seu é o mais aconchegante que eu chego de casa.
–O que foi Rachel? Você está me assustando! Como assim apartamento? Saudades de casa? Rachel, você veio aqui só pra cantar?
–Não. Eu fui traída Santana, por aquele cara que eu estava saindo. Eu achei que daria certo com ele.
Rachel deu um braço forte em Santana, mas não chorava do jeito sincero que Santana conhecia. Santana abraçou de volta, mas sabia que Rachel sofreu muito por amor e que não fosse fácil encontrar outro.
–Vocês já eram exclusivos? Tipo pode julgar ele a partir disso. Mas continua sendo um canalha.
–Sim! Quero esquecer, só isso. Ele era um amargo. E ainda me deixou bem claro: Te amo, Rachel. Um dia me casarei com você.
–Uou. Então, Rachel, você se livrou de um maníaco. Você deveria ficar feliz por isso. Quero dizer, tudo deve acontecer por um acaso. ELE é que não era bom o suficiente.
–Ele era um nojento. Nem lembro o que eu vi nele...
–Viu?! Você já até esqueceu ele! Agora, você já almoçou? Quer alguma coisa? Podemos ir a algum lugar perto...
– Acho que aqui está muito bom. Obrigada, Santana. Você sempre sabe o que dizer sendo algo bom ou muito mal. Sempre tem as palavras certas!
–Minha dádiva! Ei, já que você está aqui, não se esqueça de que hoje temos o...
–Show! É claro que eu não esqueceria. Kurt fez um aviso no nosso calendário. disse Rachel. Ela parou um momento e ficou olhando pela janela, o céu cinza que tampava New York.
Santana entrou na sala com duas xícaras de café. Parou no meio da sala e fitou Rachel.
–Você sabia que não ia ser fácil, não sabia?
–Eu sabia. Fui tola de achar que seria tão rápido. Talvez o nojento nem tivesse algum problema, eu só estava aliviada de ter esperança.
–Rachel, ele não te quis. Ele tem um problema e dos sérios.
Rachel e Santana riram, brindando suas xícaras.
–Ao amor. disse Santana.
–Ao amor, que ele venha devagar, mas que venho bom.
E deram mais uma risada.
–Onde está a Britt? Foi trabalhar?
–Foi, ela está dando umas aulas de dança.
–Ela conseguiu. Supostamente, poucos conseguiriam, fico feliz que ela conseguiu o que queria. Dançar. E você, Santana? Ainda não é tarde!
–Talvez não, mas eu na verdade adorei ser sua publicitária! Comandar na mídia, despistar boatos, é como usar meus super poderes de palavras para o bem. E eu estou com a Britt, nada poderia ser mais perfeito.
–Eu brindo à isso!

–Hey, você vai me falar o que está acontecendo com sua série, enquanto assistimos a um filme dos anos sessenta e pega o sorvete? disse Santana, depois de a Rachel olhar mais uma vez pra janela.
–Aceito. Falando nisso, eu meio que preciso de uma publicitária. Se você tiver uma amiga boa com palavras e que me conhece e vai cantar comigo quando meu dia estiver ruim, pode me avisar?
–Claro, acho que a Alberta vai dar uma ótima publicit... Só brincando. É claro que eu aceito ser sua publicitária.
–Sabe, eu não queria perder o contato com ninguém e quanto mais eu tenho vocês perto de mim, menos eu fico... Sei lá, horrível?
–Você não é uma pessoa terrível, Rachel. Ei, por que você não me conta aquele seu plano de futuro que envolvia o Finn? Sei que você tinha um.
Rachel olhou com os olhos marejados. Nos olhos de Santana tinham um: Você vai se sentir melhor.
–Quem te contou? Sr. Shue?
–Não, ninguém precisava. Ele era o amor da sua vida, você acha que eu não planejo meu futuro com a Britt?
–Tudo bem. Mas em troca você me conta o seu plano. Rachel e Santana riam. Espera. Não vai pesar muito o clima?
–Rachel. Somos jovens e estamos assistindo filmes dos anos sessenta comendo sorvete, o clima já está caído. Sem devoluções. Desculpe!
–Tudo bem. Sabe o que eu mais odeio nisso tudo? Eu saber que não vai acontecer... Saber o pior é pior do que não saber.
Eu estava me apresentando em Funny Girl, e então na última música, nada me impediu de sentir falta dele. Ele estava cuidando do Glee club e estava em Lima. Eu em New York, vivendo o que eu tinha sonhado. Durante um show, em olhei pra plateia e não o vi. Eu terminei o show e corri para Lima. Ele estava terminando de explicar uma lição e eu entrei pela porta. Ele me olhou daquele jeito que só ele fazia e eu disse: Eu voltei. Vim pra casa.
–Rachel...
–Sabe o pior não é nem isso. O pior é que eu ainda tenho esperança. Mas eu me machuco, toda a vez que eu penso.
–Rachel, você sabe que não é errado. Pensar não faz mal a ninguém. Agora, se estiver te fazendo mal, você paira no assunto. Não esquece, mas também não fica lembrando. Você vai encontrar alguém que te faça feliz, acredite no amor! Ele não é único, sabia disso?
–Valeu. Eu preciso realmente de você! Pra ficar me lembrando disso.
–Então, eu lembrarei!
–Ta agora é a sua história. Eu contei a minha.
A Britt chega em casa. Não sei onde moraríamos. Ela veio de um estúdio e para o carro na frente da nossa casa. Uma música sai pelas janelas. Ela anda até a garagem, que reformamos para ser um estúdio e entra pelas portas. Eu estou lá dentro e duas menininhas também, uma morena e uma loira. Dançamos e a Britt se junta a nós. As meninas correm até ela e eu olho-as. Pedindo para que nada seja diferente, que minha família seja sempre aquela. Então, a Britt me abraça e parecemos aqueles comerciais de família felizes. Os que tem problemas mas superam todos eles.
Rachel riu.
–Pois é, minha idéia de futuro é enigmática.
–Você vê filhos, isso é maravilhoso. Quero dizer, não que sejam fáceis, mas com amor...
–Ai está a Rachel que conhecemos e amamos!
–Pois é. Ela volta e vem. Mas ela nunca mais vai usar suéter de lã.
–Isso! O problema não era a lã, eram os bichinhos...
Elas riram. O filme havia começado e faziam várias críticas sobre efeitos daquela época. No meio de uma cena, o celular de Santana toca.
–Eu esqueci que tinha colocado ele lá no quarto pra carregar. Já volto, pode pausar o filme?
–Claro.
–Alô. disse Santana voltando pra sala.
–Sim, é ela. Como assim? Ela estava na academia. Não. O que aconteceu com ela? Como assim? Em que hospital ela está? Ela está bem? Por favor, eu já estou indo.
–Santana, você está me assustando. disse Rachel, levantando rápido.
–É a Britt, Rachel. Parece que ela estava com o pé torcido e desmaiou durante a aula. Ela nem tomou café hoje. É minha culpa, eu deveria ter a feito comer.
–Calma Santana. Ela vai ficar bem, nó temos que ir e preciso que você fique calma.
–Sabe aquele conversa de que uma ia servir de ombro e apoio pra outra? Preciso disso.
–Calma, temos que ir. Ela não pode ficar lá sozinha. Vamos.
As duas pediram para Caleb, que estava saindo, segurar o elevador. Rachel apertou o botão e Santana se jogou num lado do elevador. Um tranco. Um barulho de ferro. O elevador parou. Um barulho de emergência foi acionado por Rachel.
–Isso não pode estar acontecendo! Ei, alguém! Santana falava desesperada.
–Calma, eu vou ligar pro Kurt e você liga pro zelador. Agora. Usa o telefone do elevador.
Santana ligou e avisou o zelador. Kurt não atendeu. Não havia nem sinal no elevador.
–Isso não pode estar acontecendo. Ela está precisando de mim, Rachel! O zelador disse que vai demorar no mínino três horas pra podemos descer. Eu não posso ficar aqui! Santana começou a caminhar em círculos pelo elevador.
–Hey! Se você abrir um buraco no chão, não vai ajudar! Fica calma, ela já está no hospital. Vai ficar tudo bem.
–Ela precisa de mim. Ela só foi uma vez no hospital.
–Ela vai se sair bem. Fica calma, pensar no mal não vai ajudar em nada.
–Só pode ser uma brincadeira. É sério? Santana se sentou no chão.
–Poderia ter acontecido antes. Mas não aconteceu. Isso é estranho, meu dia está uma beleza! disse Rachel se sentando também.

–O cara, que você estava saindo, ele era um hippie. Você vai achar coisa melhor que ele. Tenho certeza. disse Santana depois de um tempo e dizer mais trinta vezes: isso não pode estar acontecendo.
–Obrigada. E a Britt vai estar bem. Vamos brincar de alguma coisa! Já que estamos presas mesmo.
–Ta, mas sem música.
–Ok, vamos pra minha segunda opção de jogos de elevadores que param do nada
–Você tem um nome pra isso?
–Vivemos em New York. Lugar dos elevadores, este é o quarto em que fico presa. Tive que sorte que desta vez foi com você, da outra tinha sido com um cara que fazia imitações. Tipo o Sam, mas só mais ridículo.
–Uau. Você está viva!
–Pois é, o que eu não faço por umas boas imitações. Na verdade não fiz nada, ele que só começou a falar e não parou mais.
Santana riu.
–Eu me lembrei do nosso natal. Com o papai Noel que deixou o Kurt traumatizado. Você se lembra? perguntou Santana.
–Claro que sim! Ele fez a gente cantar músicas de filmes infantis. Não me esqueceria dele nem se tentasse.
–Eu sinto falta daquele natal. Por mais louco e sem noção, mas ele foi perfeito.
–Eu tenho até hoje uma marca de mordida. Eu não sei quem me mordeu, mas devia ser muito bom com a boca porque ainda não saiu.
As duas riram.
–Devíamos fazer um natal de novo. Um natal fora do natal. Convidar o pessoal do Glee club, fazer a gemada do Kurt.
–Claro, mas sem gemada. Aquilo que nos fez ficar bêbados, com certeza.
–Talvez, o papai Noel sexy colocou bebida na gemada! Isso tudo faz sentido agora!
–Rachel. Quando a gente acordou, parecia que havíamos dormido numa boate. Até o cheiro estava igual.
–Eu sei! Sabia que aquele cheiro não era do vizinho de baixo. Ele era um cara muito solitário. Ai ele se matou, foi trágico. Apareceu uma mulher perguntando por ele. O cara russo!
–Claro! Ele era estranho, mas um bom vizinho. Nunca reclamou.
–Ah, ele reclamava. Mas ela só falava russo. Então.
–Tivemos bons momentos lá. Eu lembro quando eu e a Quinn fomos lá pra te convencer a não fazer o filme de topless.
–Obrigada de novo! Eu não paro de pensar o estrago da minha carreira se eu tivesse feito aquele filme.
–Seria enorme. Só estou comentando...
–Okay. Vamos jogar. Eu digo uma palavra e você diz a primeira coisa que vem na sua cabeça.
Santana assentiu com a cabeça e se jogou num canto e Rachel no outro.
–Nova York.
–Só pra constar, foram duas. Ahh, Casa.
–Lima.
–Passado.
–Elevador.
–Cadeia.
–Cansei. Vamos voltar a conversar.
–Espera aí! Presenciei Rachel Berry ficar entediada com algo que ela própria inventou?
–Isso aí!
–Rachel. Como é que você se acostumou tão rápido com tudo? TV, Broadway, New York, Los Angeles?
–Eu não me acostumei. Eu simplesmente tinha um plano e quando ele não deu certo, eu vi que precisaria me mudar ou não viver mais aqui. O que me mataria e iriam contra todos os meus conceitos. Eu não desisto, eu só vejo um jeito de melhorar.
–Eu sempre te achei forte. Você agüentava todos os comentários, todo tipo de julgamento e ainda sim era forte. Me desculpe por não ter te apoiado e não vou repetir nada do que foi falado dentro dessa cela metálica.
Rachel riu.
–Até um tempo atrás, quando você queria meu papel em Funny Girl, eu te imagino como crítica. Aquele que nosso subconsciente faz questão de lembrar quando tudo parece errado. Desculpe.
–Não foi nada. Eu imaginava isso. Eu ainda escuto a Sue ou os comentários maldosos pelo corredor. Dói, só não achava que seria assim tão: doído, pensar sobre.
–Por falar nisso, antes que o assunto fique mais tenso, você nunca me disse por que desistiu de tentar Funny Girl.
–Não falei? Acho que te devo isso então. Primeiro: você é inteiramente aquela personagem. Eu só sou a voz. Segundo: a Britt me lembrou da pessoa que eu queria ser antes de partir pra New York. E o quanto eu estava afastada desse sonho. Um minuto com ela e faz eu mudar meses na minha vida. Eu amo isso.
Rachel riu.
–Me lembre de levar uma flor pra ela. Você tinha determinação de me esmagar, não isso ser bonito.
–Claro que não. Desculpe. Se levar uma flor, leva um lírio. Ela vai gostar.

As portas do elevador finalmente se abriram e saíram de lá duas mulheres correndo, procurando logo um táxi e disparando para o hospital. Rachel saltou um quarteirão antes pra comprar a maldita flor, mas poderia se dizer que queria pensar e deixar as duas um pouco sozinhas.
Santana procurou a recepcionista e ficou mais dez minutos antes de entrar num quarto pequeno. Britt estava esperando de olhos abertos.
–Perdesse eu acordando. Seria tão lindo se você estivesse aqui quando eu abrisse os olhos e então seria como no filme que a gente assistiu quinta passada.
–Desculpe, tenha uma boa história pra te contar. Envolvem eu, elevadores e Rachel Berry.
–Nossa. Estou ouvindo, mas antes deixa eu acordar de novo.
Britt fechou os olhos, abriu cinco segundos depois e chamou por Santana.
–Aqui Britt. Estou aqui.
–Ah, você está aqui! Eu sempre soube que estaria.
Britt se inclinou e beijou Santana.
–Vocês formam um casal lindo! Eu queria ter a idade de vocês pra aproveitar minha esposa. Uma senhora que dividia o quarto com Britt falou.
–O que importa não é a idade, mas a quantidade de amor que compartilham. Vocês ainda aproveitar, olhe pra você! Tão jovem ainda! disse Britt. Santana sentou ao seu lado e ficaram de mãos dadas.
–Eu penso assim também, querida. Mas minha esposa está em coma. Eles não me deixam ir visitá-la por causa do meu problema no coração. Mas isso me mata mais a cada dia!
–Sintou muito. Meu nome é Santana e essa é minha namorada, Brittany.
–Prazer, meu nome é Samantha e o nome da minha esposa é Ella.
–Porque vocês não pedem um quarto? Então vocês vão ficar juntas! disse Brittany.
–Porque temos casos distintos. Ela fica numa área de segurança maior.
–Isso é tão injusto.
Uma enfermeira entrou pela abertura. Era uma novata no serviço, se enxergava pelo nervosismo.
–Samantha, oi. Eu vim aqui pra aplicar seu soro. Meu nome é Linda e sou sua nova enfermeira.
Enquanto a enfermeira fazia o procedimento de limpeza, Brittany pigarreou.
–É, com licença. Posso te fazer uma pergunta.
–Claro.
–Por que essa senhora não pode ver o amor da vida dela? Qual é problema nisso?
Se vocês são contra, não deveriam deixar que isso atrapalhasse isso na vida dos outros...
–Não, não somos contras. É pelo problema no coração dessa paciente que ela não pode deixar o prédio.
–Mas a esposa dela não está fora do prédio. Disse Santana.
–Por favor! Faz quatro meses! Eu não vou morrer se olhar pra ela, eu vou até ficar melhor.
A enfermeira ficou vermelha, olhou para os lados. Puxou uma cadeira de rodas e falou baixo: Se te perguntarem, estou te levando para tomar um ar.
–Obrigada, Linda! Vou te agradecer sempre por isso! Obrigada meninas! Vou vê-la agora! O amor de vocês está abençoado que ajuda até os dos outros. Obrigada de verdade!
A enfermeira leva Samantha embora. Santana sorri para Britt.
–Mais um dia foi salvo. disse Britt.
–Te amo. Nunca se esqueça disso.
–Eu não vou. E você também.
–Agora me conta como você quebrou o pé?
–Ah, agora não. Me conta a história do elevador.
–Agora não. Tenho algo melhor. Já que não vamos ver a peça, que nem queríamos ver mesmo, eu peguei minha bolsa correndo e nem vi que tinha pegado a do meu trabalho. Lembra-se que eu estava usando a história do mágico de OZ para minha nova pauta?
–Sim! Do dia que ficamos bêbadas?
–Isso aí! Eu acabei trazendo comigo o livro. Se você quiser ouvir.
–Claro! Vem deitar aqui comigo! disse Britt batendo no espaço ao seu lado.
Santana se sentou no espaço. Aconchegou-se e abriu o livro.
Era uma vez, uma fazenda do Kansas. Seus donos eram Tia Em e Tio Henry. Carinhosos e cuidadosos. Criavam com ainda mais amor, sua sobrinha Dorothy...
–Ah! Com certeza, isso é melhor que a Broadway. disse Rachel entrando no quarto, na mão estava um lírio, uma rosa e outro lírio.
–Rachel Berry falando que um quarto de hospital é melhor que a Broadway? Arrumem uma cama, ela está passando mal. Disse Santana.
–Pois é! Não me reconheço. Mas a vida real, às vezes é linda demais. Ah, Britt. Comprei isso pra você. Rachel entrega um lírio pra Britt.
–Lírio, flor das lésbicas! Obrigada Rachel! Deixou-me melhor! Britt agradeceu com um abraço.
–Flor do que? Ah, menos mal. Esse era pra você. E agora meio que faz mais sentido. Rachel entrega o outro lírio pra Santana.
–Obrigada! E essa rosa?
–É pra mim! Pra eu nunca esquecer o amor próprio. Rachel pôs a rosa na orelha.
–Eu gostei. disse Britt. Sinto muito não podermos ir ao show.
–Não, tudo bem. Eu vou outro dia. O importante é que você está bem.
Britt sorriu.
–Continua a história! disse Britt.
–Espera! Quem eu sou aí? perguntou Rachel.
–Os anões. disse Santana. Brincadeira! Você pode ser a mulher de lata. Aquela que sempre teve um coração, mas às vezes sente falta dele.
–Gostei. disse Rachel sorrindo.
–E eu sou a Glinda. Porque ela é loira e eu também. disse Brittany.
Santana continuou a história. Sendo interrompidas duas vezes. Uma vez por Samantha que entrou no quarto sorrindo com o rosto cheio de lágrima e comentou que não queria falar e apenas escutar. Outra por Rachel que lembrou que ninguém havia avisado ao Kurt, que ligaram imediatamente para ele.
Brittany ouvia atentamente. Samantha dava suspiros. Santana lia a história. Kurt falava mal do mundo dentro de um táxi a caminho do hospital. Rachel pensava se havia feito a coisa certa ao entregar a flor certa para a pessoa errada. Uma rosa que dormia em sua orelha devia estar no colo de outra pessoa. Sentia-se envergonhada porque essa pessoa estava a sua frente abraçada com o amor da vida dela.


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Notas finais do capítulo

Terminaram aeee! Comentem, critiquem, façam o que der vontade! é com vocês amo vocês, vocês são os melhores... Não me odeiem por explorar personagens, vocês vão entender mais pra frente!!! Beijos



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