A pônei mais mágica de Equestria! escrita por Calena


Capítulo 4
De volta para o passado




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Ao trotar pelo corredor, ela encontrava com outros unicórnios. Haviam muitos deles! Cada um especializado em um tipo de magia, e todos eles trabalhando na gigantesca biblioteca. Alguns faziam limpeza, outros escreviam livros, alguns apenas para ler e estudar como aprimorar as suas magias, enquanto outros inventavam coisas que pareciam impossíveis:

“Como ultrapassar o tempo, envelhecer e voltar no passado”; “Como criar o fogo com o poder da magia”; “É possível sobreviver debaixo da água com ela?”; “Voar, será possível voar? Como um pássaro?”... Uma infinidade de coisas que poderia estudar e, quem sabe, aprender!

— Todos os unicórnios! Recebam a mais nova unicórnio da cidade!

Todos começaram a utilizar da magia para lançar serpentinas sobre ela.

— Então, o que você quer aprender hoje, recém chegada e novata unicórnio?

— Tele transporte! Tele transporte! — foi a primeira coisa que lhe veio à mente.

— Pois bem, então conversaremos com os unicórnios do tempo.

Ele a levou para uma porta à esquerda que abria em uma pequena sala, e esta sala expandia em três outras maiores e diferentes. Lá, somente livros a respeito do tempo, coisas mirabolantes, outras até mesmo esquisitas e nojentas de se pensar.

— Certo, deixarei você aqui, com estes unicórnios. Eles lhe darão o suporte necessário e a ajuda que precisar para aprender. Mas vá com calma, você acabou de aprender o significado da magia, não se pode moldar o tempo e o espaço de um dia para o outro. Na verdade, é expressamente proibido isso por aqui, então não tente de modo algum! Procure por mover objetos, coisas simples e pequenas. Com o tempo, estará fazendo coisas incríveis!

Ela concordou e despediu-se do unicórnio, ficando próximo aos três unicórnios especiais, presentes naquele lugar. Havia uma placa em cada área para os respectivos unicórnios:

Vanilla, a controladora do tempo;

Red Sky, o unicórnio mais rápido de Equestria;

E Happy Trinkets, desenvolvedor de amuletos mágicos temporais.

De início, não conversou com ninguém, na verdade não conseguia se comunicar: eles estavam muito ocupados, trabalhando.

Vanilla estava de um lado mais aberto da sala, controlando as nuvens, algo que parecia perigoso. Às vezes, chovia, outras vezes trovejava! E ela parecia moldar a forma das nuvens com a sua magia.

Red Sky estava se tele transportando tão rapidamente naquela sala que mal era possível observar que ele era um unicórnio, ou melhor, mal dava para dizer que aquilo era alguma coisa…

Happy Trinkets, bem, ele estava concentrado e muito tenso segurando um amuleto amarelo.

Então ela dirigiu-se para qual parecia mais saudável e menos perigoso, o unicórnio dos amuletos:

— É… Com licensa!? ...Você é o Happy Trinkets?

Ele não respondeu.

— Oi!? Hum… O que você está fazendo?

Nada, nenhuma palavra dele.

— Está tudo... Bem!? Então, eu vou indo…

Quando virou as costas para o unicórnio, ela ouviu o barulho de uma explosão atrás dela que a deixou assustada.

— Err… Maldito amuleto que não quer se estabilizar!

Ela retornou a ele e perguntou:

— Desculpa, o que o senhor está fazendo?

Então ele olhou para ela e disse:

— Você não está vendo que estou ocupado? Tentando fazer isso funcionar há mais de uma semana! E o que eu ganho com isso? Nada, somente explosões!

— Por que eles explodem?

— Porque a magia não está certamente conectada a eles!

Ele era ignorante, mas sincero. Não era muito um bom parceiro de conversa, mas conforme trabalhava, explicava para ela.

— Quando este amuleto estiver em seu estado final, o seu usuário poderá ignorar o estado físico de algumas coisas.

Ela o olhou sem entender o que havia dito.

— Ultrapassar paredes, passar pelo fogo sem se queimar, etcétera, etcétera.

Achou interessante o que ele fazia, mas não era divertido ficar daquele jeito. Preferiu prosseguir para o Red Sky:

— Olá, tudo bem?

— O… o… o… Lá… á… á… — sua voz era cortada pela velocidade com o qual se tele transportava.

— O que você está fazendo?

— A… a… Dá… A… E… Z… O…

— O que você disse?

— A… a… Dá… E… E… Z… O…

Era impossível de entender o que ele queria dizer.

— Bom, eu não sei o que você está fazendo, depois conversamos mais. Tchau!

— A… a… a…

Prosseguiu para a Vanilla. Trovões surgiam das nuvens que ela controlava.

— Olá, o que você está fazendo?

Vanilla estava usando um óculos grande e estranho.

— Use isto! — Vanilla arremessou um dos óculos para ela.

— O que é isso? — perguntou.

— Apenas use!

Então, ela, estranhando os óculos, o usou.

— Incrível!! — ela respondeu assim que colocou os óculos — Como isso acontece?

As nuvens mostravam imagens aleatórias e ao vivo do que acontecia em Equestria! Uma das nuvens mostrava um pônei tocando trombone, a segunda revelava dois pégasus voando em uma única direção…

— Estas são nuvens mágicas que revelam a visão de nuvens naturais por toda Equestria.

— Mas, o que está acontecendo com a terceira nuvem?

A terceira nuvem era branca, mas horripilante e densa! Mostrava alguns traços negros dentro dela que não pareciam nada agradáveis.

— Está é uma magia que estou tentando desenvolver, uma para observar o que acontece no passado, mas parece incerta. Espera um pouco!

Com o brilho do seu chifre, a nuvem passou de branca para azul, e uma imagem de uma ursa menor apareceu!

A jovem unicórnio arregalou os olhos, pálida, começou a dar alguns passos para trás, enquanto isso, Vanilla olhava estranhamente para ela.

Enfim, a jovem unicórnio retornou para a sala central, começou a analisar as situações e com algumas coisas em mente. Havia alguns livros por ali, começou a ler e ter algumas ideias.

— Isso não… Isso não… Isso também não… Não… Ahá, encontrei!

Terrível! Era essa unicórnio, mas inteligente. Ela soube entender o que cada unicórnio estava fazendo, muito rapidamente! E já planejava um bom uso para tudo aquilo, embora o que ensejava pudesse falhar.

Começou a testar como funcionava a magia do seu chifre, e sim, conseguia se tele transportar como o Red Sky, mas não tão rapidamente como ele. Olhou para Vanilla, controlando as nuvens, tentou controlar os livros, também conseguia…

— Terminei! Eu consegui! Eu consegui!! — bradava Happy Trinkets com o término do amuleto.

Assim que o terminou, a jovem unicórnio foi aos trotes em sua direção e perguntou:

— Posso testar?

— Sim, sim, fique à vontade, mas não tente nada perigoso com ele.

— Certo!

Quando vestiu o amuleto em seu pescoço, ela começou a entender como fluía a magia. Retornou para a Vanilla e perguntou:

— É possível se tele transportar diretamente para a região na qual a nuvem mágica está transmitindo a imagem?

— Talvez, por que a pergunta? — disse Vanilla.

— Estou curiosa, só isso.

— Bom, se você pudesse atravessar uma parede, tele transportando-se para dentro dela, talvez isso seja possível.

— E através do tempo?

— Através do tempo?? — Vanilla perguntou, espantada — Menina, eu não sei nem se é possível fazer isso que você acabou de dizer, através do tempo talvez seja impossível! E porque alguém gostaria de viajar através do tempo?

— Estou apenas pensando, se é possível salvar uma vida com…

Interrompendo-a, Vanilla disse:

— Nem pense nisso! A última vez que um unicórnio tentou, o desastre foi imenso!

— Bem, eu posso tentar!

— Não, salvar alguém através do tempo nem pensar! Talvez seja possível retornar uma memória…

— Veremos!

Antes que Vanilla pudesse responder, ela tele transportou-se para a nuvem verde, com o amuleto, em uma tentativa de volta para o passado.


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