Somnium Urbe - Cidade Sonhadora escrita por Alguém


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

*Trice*



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Quinto dia das férias de inverno, e eu acordada às 5:00 sem conseguir dormir de volta. Mexo o copo de leite quente, que está em cima da mesa com uma das mãos e bebo. Então percebo que estou tremendo. Uma mistura de frio e pesadelo que tive. Termino de beber o leite e guardo tudo.

Quando entro na minha confortável sala de estar tem um grande espelho de corpo todo na minha frente. Vejo que estou com uma roupa fresca demais para o inverno do norte do Canadá : uma blusa regata rosa, um short curto e surrado e uma meia azul. Lembro-me de ter trocado meu pijama quentinho por esse traje fresco logo após de acordar do pesadelo encharcada de suor, arfando.

Vou em direção à escada, dou uma olhada no espelho e subo devagar. Percebo que estou congelando nessa roupa e tento subir mais rápido, sem muito sucesso. Quando chego ao meu quarto vou em direção ao guarda-roupa e pego o pijama mais quente que tenho para dormir, já que meu pijama foi posto pra lavar. Depois de vestir uma blusa branca por baixo do meu casaco de moletom cinza, uma calça azul e continuar com as meias, olho pra cama. Uma poça em meu colchão, lençol, coberta e travesseiro indica que eu suei mais do que pensava. troquei o o lado do colchão, assim como os lençóis e fronhas e pego outra coberta.

Deito e cubro-me. Começo a esfregar os olhos indicando que estou com sono. Com sono, durmo. Dormindo, sonho. E não posso voltar a ter aquele pesadelo. Então, não vou dormir, penso. Ligo a TV na Disney e assisto os desenhos para crianças. Me pego pensando se tem alguma criança acordada propositalmente só para ver esses desenhos, e dou uma risada. Depois de algum tempo acabo pegando no sono.

Estou o mesmo lugar do pesadelo. Cercada por árvores, sentada com as costas no tronco da maior. Tudo não para de rodar em minha volta e minha cabeça dói. Não consigo enxergar mais de um palmo a frente do rosto. Olho pro lado, olho pro outro e nada.

Normalmente é agora que alguém me mata. Sei disso pois tenho esse mesmo pesadelo faz cinco noites, mas dessa vez nada acontece. Ninguém vem me matar.

Resolvo gritar, mas nenhum som sai da minha boca. Tento levantar, mas caio imediatamente pois minhas pernas estão fracas demais para aguentar meu peso.

Finalmente, ouço dois barulhos vindo em minha direção. Um na direita, outro na esquerda.

Dos barulhos surgem dois leões. Lembro-me de prestar atenção nas aulas de biologia e agradeço a mim mesmo por ser uma "nerd". Leões sentem-se ameaçados quando olhados nos olhos. Então simplesmente não olho pra eles diretamente.

Um avança devagar, o da direita. Mas o da esquerda permanecia parado. De repente o da esquerda começa a correr em minha direção, pronto para me atacar, mas então o da direita pula sobre mim e ataca o outro. Os dois saem rolando mata adentro. Eles somem.


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