Olhei para todos os lados mas não avisto ninguém, surpresa e assustada me levantei do chão sujo e úmido em um beco sem saída.
Pensei estar sozinha, mas por um segundo ouço vozes, vozes não tão distantes mas sim perto de mais, cada vez mais. Fico pálida com medo e com frio.

— Quem está ai? — Grito bem auto com voz desesperadora. Tentei me lembrar porque estou aqui, alguns instantes depois — detraída comigo mesma — sinto um calor, e o som de respiração bem a altura de minha nuca. Me viro para avistar esse ser, mas quando me viro vejo que lembrei de algo, lembrei do rapaz loiro que me mordeu. E ele estava olhando profundamente nos meus olhos, como se fosse fosse me engolir.
Fico com muito medo pois era ele. Por que foi ele quem havia me machucado. O que ele quer de mim?
Me movo para longe dele devagar e em silencio, enquanto ele assistia meus gestos, os de uma garota inocente, ingenua, assustada e sem ter para onde ir
.
—O que acha que esta fazendo humana? — Diz ele com crueldade e voz aguda.

— Q-quem quem é você? — Pergunto quase sem ar.
Fico imaginando o porque ele se referiu a mim como humana, como se ele não fosse um.

— Escute novata, não interessa quem sou eu, nem aonde você está. Será uma de nós em algumas horas então fique quieta.

Quando falou de uma de nós não fazia ideia do que se tratava. Estava totalmente sem entender.

— Como assim: Uma de nós? Gritei assustada, não quero ser como ele. Frio e calculista. Mas acima de tudo sexy, com um sorriso de lado misterioso que nunca saberei ao certo o que significa e aqueles olhos escuros que pareciam estar vendo através de mim. — Eu não quero ser assim como você — Completei exausta.
Ouvi o som de sua risada aguda, e logo sua voz em tom divertido:

— Cale a boca, você não sabe quem eu sou, muito menos o que eu faço A medida que falava ele se aproximava de mim, cada vez mais.
De repente começou uma pequena voz no meu sub consciente a me dizer:

Bella corre, Bella corra agora, mais rápido, corra muito mais rápido

Quando vi já estava correndo desesperada para sair dali. E quando olhei para trás não tinha nada, somente eu. Comecei a andar até uma pequena flores que tinha ali talvez eles não me encontrassem, sentei em um tronco de arvore caído e comecei a me acalmar.

— Calma Bella — Disse para mim mesma tudo ira se resolver é só você encontrar a policia e estará tudo bem.

Ouço algo vindo da minha frente, levanto-me e sigo naquela direção.
Deixo escapar um gripo de horror meu Deus, nunca tinha visto um cachorro tão grande, eu acho que pode até ser um lobo. Ai meu Deus ele esta olhando para mim eu estou vendo. Comecei a me afastar devagar até ter distancia suficiente para correr, e comecei a correr tão rápido que já não vi mais nada só vultos.
Acho que fiquei correndo uns minutos até esbarrar em alguém e cair com tudo.

— Meu Deus, você está bem? — me pergunta uma voz masculina. Quando olhei para cima, com a intenção de encara lo notei que ele estava sorrindo um pouco sem graça, seu sorriso era reluzente e amigável. Olá, meu nome é Jacob Black. E o seu?

— Isabella Swan, prazer em conhece lô Jacob. Digo á ele.

— O que faz aqui tão tarde Bella?

— Você não iria acreditar em mim, mas por favor me diga como saio desse lugar? — Desesperada nem deixei o garoto falar. Ele é lindo e por algum motivo estava sem camisa. Quem anda sozinho na floresta de noite, no meio de nada sem camiseta?
Fico desconfiada, será que ele é algum homem tipo aquele rapaz loiro que tentou me machucar?

— O que é isso no seu braço? — Perguntou ele preocupado como se tivesse me conhecido antes.

— Nada. Eu só quero saber como sair daqui. Me diga logo estou com medo.

— Calma, eu não vou te machucar só quero saber quem fez isso com você.
Estou sem palavras, não queria que ele me visse como uma doida que foi mordida por um homem e logo depois viu um lobo gigante. Algumas coisas devemos guarda para nós mesmos.
Fiquei quieta por alguns segundos.

— Não quer falar? Tudo bem. Mas tome cuidado da próxima vez. — Ele quebrou o silencio vamos eu vou leva lá para minha casa é logo ali e vamos tratar de seus ferimentos.

— Não. — Digo com cara de quem iria ser morto.

— Calma. Eu já disse que não vou te machucar.

Chegamos em sua casa estava tudo nosso. Apenas nos dóis, uma casinha simples mas de alguma for um tanto amigável.

— Pode entrar fica a vontade vou la em cima pegar os curativos.

— Obrigado — agradeci. Fico admirada, ele deve gostar muito de cães á muitas estatuas e quadros com formatos de cães neles.
Cansada de tanto correr e sentei em um dos sofás, eram bem confortáveis.

— Aqui estão os curativos, agora eu vou cuidar de você Anunciou ele com uma caixinha branca de Kit de primeiros socorros.
Fico sem jeito e nervosa quase mostro um sorriso mas nem isso faz eu me esquecer de que tinha visto um homem cruel, e um lobo gigante.

— Ai, está doendo.

— Pronto — diz ele com um olhar doce e confortante.

— Obrigado. Você trabalhava com medicina? — pergunto à ele curiosa.

— Não, mas minha mãe sim. Ela me ensinou tudo, bom, nem tudo. Uma boa médica nunca revela seus segredos medicinais. — Ele fala como se sua mãe fosse superior a todos.
Por algum motivo me sinto curiosa, e com o dever de perguntar:

— Porque esses cachorros?

—É melhor eu te mostrar o caminha para casa já esta noite, seus pais devem estar preocupados, não? — Desconversou ele.
Recusou minha pergunta como se eu tivesse foito algo de errado, não entendo. Engulo em seco e fico quieta.
Eu queria muito explicar para ele que não lembro onde sta minha casa pois me perdi. Ou esqueci como fui parar nesse lugar, não faço ideia de como voltar e mesmo se ele conhecesse toda a cidade não encontraria minha casa. Não tenho nem uma opção.
Caminho na flores a caminho de minha casa. Ele pressentiu algo estranho. Não sei se fiquei iludida mas ele mudou de personalidade de uma hora para outra. Atrás de uma arvore ele me disse:

— Bella, eu preciso que você fique aonde esta e não saia daqui por nada. Não vá atrás de nada que lhe chame atenção.

— Aonde você vai? — pergunto assustada e com medo de ficar sozinha, muito medo.

— Você não vai entender — Diz ele se afastando.

— Entender o que? — Falo bem alto por causa da distancia que acada segundo ficava mais longa e aos poucos minha voz em seus ouvidos não alcançavam mais.
Ele havia ido embora e me deixado sozinha no escuro. Com frio e com fome nada mais poderia piorar.
Para mim era só questão de tempo até o homem loiro ou um cachorro enorme acabarem comigo.
Não pude obedecer pois meus estomago estava implorando por comida. Então no meio do mato fui procurar o que comer.
Ando com passos lentos e para que nada me ouvisse. Não se como vou conseguir enxergar na escuridão da noite mas a fome falou mais alto. Ao andar e andar eu vejo algo, uma luz? Talvez. Me aproximo para descobrir. Curiosa e faminta pergunto:

— Alguém esta ai? Minha voz sai tremula.

Olá, olá, olá Olá — Uma voz, vinha em um eco, mas na floresta não há ecos. Então minha curiosidade foi maior:

— Quem está ai? — Digo mais alto.

— Aqui, aqui, aqui... — O eco fica mais baixo. Em um ponto que eu quase não o ouço. Mas corro em direção a voz até encontra lá, a voz era agradável, de um homem talvez não muito velho. Corro mais rápido pois a luz se paga aos poucos. A cada segundo que tento me aproximar me pareceu ficar cada vez mais distante. Até que eu escuto bem alto. __Venha,Venha,Venha,Venha..........

— Onde? Mas a voz não respondeu e eu havia me perdido ainda mais na mata, não encontrei comida e alem do mais não obedeci Jacob e fui atrás de algo que havia me chamado atenção.
Sinto algo em meus pés, eu queria ver mas o escuro não me deixava. Então toco e percebo que estou dentro de um lago não muito fundo, eu estava no rasinho. Andei em direção para sair do lago. Mas cada vez que eu tentava parecia estar indo mais fundo. Estava a caminho da direção contraria. Alguma coisa encostou em mim e eu desmaiei no imenso lago.