The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 91
Feliz Halloween!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo!
Espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/91

Depois daquele dia, todos começaram a procurar incansavelmente, contando até mesmo com o apoio do Diretor Mouse e de alguns professores. Mesmo assim, não havia nenhum sinal de nenhuma das gêmeas Slytherin.

Já haviam se passado dois dias e era Halloween. Os oito estavam reunidos à beira do Lago Negro, como antes.

– Então, – Jack começou. – Como estamos?

– Como você pode ver: Mal. – Merida respondeu com um jeito ranzinza apesar de também estar preocupada.

– Hoje é Halloween. – Anna lembrou.

– Isso não é bom. – Elsa declarou e todos olharam para ela. – Os poderes das meninas ficarão mais fortes hoje e não podemos esperar até amanhã.

– Então o que vamos fazer? – Alice e Mirana questionam ao mesmo tempo.

Em outro lugar...

Jennete e Breu estavam no esconderijo do da figura encapuzada, conversando enquanto Jacky os olhava desinteressadamente.

– Essa coisa de se esconder já está ficando chata. – Jennete se queixou.

– O que acham de acabarmos logo com isso? – Jacky perguntou e os outros dois olharam para ela. – Não consigo pensar em oportunidade melhor que a noite de Halloween.

– Sim. – Jennete respondeu. – Sem dúvida essa seria uma oportunidade excelente.

– Então faremos tudo hoje. – Breu continua. – Sem piedade, mataremos os Frost, mas pouparemos os outros oito. Tenho planos para eles.

As duas meninas assentiram e, com o final da discussão, Jacky começou a andar em direção à saída do lugar.

Mal se afastando, ela sentiu uma forte dor de cabeça e se apoiou com um braço na parede, colocando a outra mão sobre o lugar de onde a dor se originara.

– Tudo bem, Jacky? – Jennete perguntou, aproximando-se.

– Só uma dor de cabeça. – Jacky respondeu, ignorando a dor que persistia e saindo da caverna.

Assim que a garota saiu, Breu virou-se para a outra.

– O que está havendo com ela? – Perguntou, embora seu tom de voz denunciasse que não estava verdadeiramente interessado.

– O feitiço está ficando mais forte. – Jennete explicou. – Isso é um dos efeitos colaterais. Pensando bem, fazer isso essa noite pode não ser uma boa ideia.

– Por quê? – A figura encapuzada questionou.

– Das onze horas até a meia-noite de hoje, - Ela começou. – Jacky ficará incapacitada. A cada hora do dia as dores vão aumentar e durante a última, a dor será tão forte que ela não vai conseguir lutar.

– Nós podemos fazer isso sozinhos. – Breu falou.

– Eu sei. – Jennete concordou. – Mas ainda é muito arriscado. Durante a última hora do dia, três coisas diferentes podem acontecer.

– O que? – Breu perguntou agora parecendo curioso.

– Primeira e mais provável: O feitiço se tornará completo e irreversível. – Ela começou. – Segunda: O feitiço pode ser quebrado. E Terceira: Ela pode sucumbir à dor e realmente morrer.

– E você se importa? – Breu questionou.

Jennete revirou os olhos e bufou.

– A terceira opção seria a mais satisfatória para mim, embora a primeira também não seja ruim. – Ela falou. – E a segunda não é realmente preocupante e muito menos relevante. Mesmo que o feitiço se quebre, como eu disse ela ficará incapacitada. Se isso acontecer, eu me encarrego de matá-la.

Breu olha de maneira satisfeita para a herdeira de Salazar Slytherin.

– Quem tem uma irmã como você, não precisa de inimigos. – Ele disse.

– Você não faz ideia. – Ela responde, retirando-se do lugar.

Mais tarde, em Hogwarts...

– Quanto tempo? – Jack perguntou depois de algum tempo em silêncio.

– Duas horas. – Rapunzel respondeu, abaixando a cabeça.

– Então não temos tempo a perder. – Ele disse de maneira decidida.

– Nós não sabemos onde ela está... – Alice começou.

Como se para contrariar a loira, um estalo foi ouvido, denunciando que alguém acabara de desaparatar ali e os Dez encontraram Jennete, Breu e Jacky. Essa última parecendo levemente incomodada com alguma coisa.

– Olá, pirralhos. – Breu cumprimentou sarcasticamente.

Ao terminar de falar, ele rapidamente pegou sua varinha lançou montes de areia negra nos Dez, que desviaram facilmente. Em segundos, Merida, Soluço e Rapunzel partiram para Breu. A figura encapuzada não se incomodou em desviar e deixara os três empurrá-lo para longe dali. Antes que qualquer um dos outros pudesse ir atrás deles, foram barrados por Jennete, que segurou os quatro e desaparatou com eles dali, só sobrando Jack e Jacky.

– Pronto para acabar com isso? – Ela questionou sarcasticamente, embora sua voz trouxesse mais alguma coisa que Jack não conseguiu identificar.

– Estou pronto para trazer minha melhor amiga de volta. – Ele respondeu confiante, segurando seu cajado com força.

– Se quer mesmo tentar. – Ela deu de ombros. – Tic-Tac.

Jack lançou nela um raio de gelo.

– Protego! – Ela se protegeu com sua varinha e a apontou para ele. – Confringo! – Jack desviou em tempo, mas o chão onde ele estivera explodiu, formando uma cratera não muito grande.

Jack percebeu a falta de força no feitiço, uma vez que ele sabia que Jacky já havia feito destruições maiores por muito menos. O albino sabia que havia alguma coisa errada.

– Tudo bem? – Ele perguntou preocupado enquanto desvia de um novo feitiço dela.

– Sou sua inimiga. – Ela respondeu, tentando novamente acertá-lo. – Você não devia se importar com isso.

Jack ignorou o comentário da garota.

– Jacky, o que está havendo com você? – Ele questionou.

– Por que você se importa?! – Ela gritou, apoiando-se na parede atrás de si.

– Porque você é minha melhor amiga! – Ele respondeu no mesmo tom. – É uma irmã para mim!

As palavras saíram sem a permissão do albino. Ele olhou para a garota a sua frente e o que viu o deixa no mínimo louco de preocupação.

Jacky fazia caretas de dor e seus olhos alternavam a cor repetidamente. Laranja. Preto. Laranja. Preto... E fazendo isso várias vezes. Em dado momento, a garota não aguentou e soltou um grito agudo de dor, caindo no chão em seguida, contorcendo-se.

Jack correu a toda velocidade até onde Jacky estava e apoiou em si. Os olhos da menina continuavam a mudar de cor loucamente enquanto ela gritava e se contorcia. Sem saber o que fazer Jack segurou sua mão.

– Eu estou aqui. – Ele tentou acalmá-la. – Vai ficar tudo bem.

As horas se passaram lentamente enquanto Jack tentava em vão acalmar a agoniada amiga, até que algo aconteceu. Uma badalada ressoou no ouvido do albino e ele olhou para a torre do relógio de Hogwarts. Meia-Noite.

Longe dali...

– Então? – Breu perguntou. – É aqui que eu vou acabar com vocês?

– Nem sonhe! – Merida gritou, apontando sua varinha para ele.

– Eu não sonho. – Breu respondeu no mesmo tom satisfeito de antes. – Eu trago pesadelos.

– Expelliarmus! – Soluço lançou o feitiço.

– Protego! – A figura encapuzada se protegeu sem dificuldade. – Incarcerous Nerus! – Apontou para Merida.

– Protego Maxima! – Merida se protegeu.

– Estupefaça! – Rapunzel lançou o feitiço e Breu foi lançado para trás.

– Ora, sua... – Breu se levantou furioso.

Logo ele usou sua varinha e invocou montes de areia negra e os atirou na direção dos três. Com alguma dificuldade, Merida, Rapunzel e Soluço desviaram dos golpes e ficaram frente a frente com Breu.

– Avada Kedavra! – Breu lançou o feitiço em Rapunzel.

– Protego Horribillis! – Soluço e Merida protegeram a amiga.

– Incarcerous! – Prendeu os três de uma só vez. – Bem melhor assim. – Breu diz. – Vocês estão me fazendo repensar minha decisão de mantê-los vivos, sabem?

Em outro lugar...

Assim que aparatou, Jennete imediatamente largou os quatro e ficou frente a frente com eles. Os cinco estavam em uma clareira sombria no meio da Floresta Proibida.

– Vamos terminar logo com isso. – Jennete propôs, pegando sua varinha, assumindo uma posição ofensiva e apertando a alça de ferro da abóbora de Halloween.

Anna ignorou o comentário da garota e pegou sua varinha, pronta para atacá-la, assim como Mirana, Alice e Elsa.

– Estupefaça! – Alice gritou.

– Protego! – Jennete se defendeu. – Sectumsempra!

Alice foi atingida pelo feitiço e Anna correu em seu auxílio. Logo Elsa e Mirana deixaram Anna e Alice perto de uma árvore e continuaram seu duelo com Jennete. Depois de vários feitiços desferidos por parte de ambas, os três conseguiram escutar o badalar do relógio provavelmente de Hogwarts, uma vez que a escola não era realmente muito longe dali.

– O tempo acabou. – Jennete disse, sorrindo malignamente e novamente apontando a varinha para as garotas.

As duas se sentiam atordoadas demais para se defender e Jennete as derrubou com dois feitiços Estupefaça, aproximando-se delas e apontando a varinha para as duas.

Em um lugar mais afastado nos Campos de Hogwarts...

– Diffindo! – Soluço conseguiu forçar seu braço um pouco para cima e cortou as cordas que prendiam Merida.

– Expelliarmus! – A ruiva lançou o feitiço na figura encapuzada.

Breu desviou do feitiço sem dificuldade e apontou a varinha para Merida.

– Crucio! – Desta vez, o feitiço atingiu a ruiva, que caiu no chão, contorcendo-se e gritando de dor.

Rapunzel começou a se debater sob as cordas ao ver a amiga agoniada no chão e conseguiu se libertar, apontando a varinha para Breu.

– Petrificus Totallus!

– Protego! – Breu desviou a atenção de Merida, libertando-a da influência do feitiço, e se protegeu de Rapunzel.

A loira logo ajudou a ruiva a se levantar e soltou Soluço. Os três logo se colocaram a postos novamente, apontando as varinhas para Breu.

– Vamos lá, pirralhos, façam o melhor! – A figura encapuzada gritou.

Próximo ao Lago Negro...

– Jacky. – Jack chamou, mas a garota nem ao menos se mexeu. – Jacky!

Ele sacudiu bruscamente a desacordada Sonserina, mas recebeu apenas o mesmo resultado: Nada.

– Por favor, acorda. – Ele pediu, chorando. – Jacky, acorda!

Acontecera mais uma vez. Outra vez algum deles havia partido. Primeiro Elena, agora Jacky. “Eu não sou capaz de proteger ninguém.” Ele pensou e logo seus pensamentos passaram para os amigos restantes. Mirana, Alice, Rapunzel, Merida, Anna, Soluço.

Com o passar dos minutos, ele perdeu completamente as esperanças e iria se levantar, pronto para ir atrás de Jennete e destruí-la, mas sentiu uma mão segurando seu braço.

Na floresta...

Jennete recuou um pouco, embora mantivesse a varinha apontada para as duas bruxas caídas. Anna se levantara e apontava a varinha para ela.

– Avis! – A ruiva gritou e centenas de pássaros apareceram pela clareira. – Oppugno!

Um sorriso maligno se formou nos lábios do espírito do Halloween e usando tanto sua varinha quanto a abóbora de Halloween, ela começou a destruir contra os pássaros conjurados por Anna, que investiam sem parar. Alguns coseguiam arranhá-la, deixando-a extremamente irritada.

– JÁ CHEGA! – Jennete gritou furiosa.

Uma forte luz negra saiu da abóbora de Halloween e atingiu os pássaros e às quatro bruxas, deixando todas inconscientes.

Sob a chuva de pássaros que caíam desacordados no chão, Jennete desaparatou.

Mais afastado nos Campos de Hogwarts...

Depois de uma incansável batalha, Breu continuava incansável, obtendo vantagem sobre os outros três, que já se demonstravam exaustos.

– Acreditem, é bem tentador usar Maldições da Morte em cada um de vocês agora. – Ele declarou, parecendo se divertir. – Mas vamos deixar para outra ocasião. – Disse isso e desaparatou.

Assim que ele desapareceu, Rapunzel, Merida e Soluço se deixaram cair no chão, completamente acabados.

Perto do Lago Negro...

Jack sentiu uma mão segurando seu braço e logo se virou. Seus lábios formaram um sorriso mais do que contente ao ver sua melhor amiga olhando para ele com os peculiares olhos laranja-vibrantes.

O albino não perdeu tempo em ajudá-la a levantar, abraçando-a logo em seguida, mas a soltando alguns segundos depois.

– E aí, Frost? – Ela brincou.

– Como vai, Slytherin? – Ele riu.

– Mas que chato. – Jennete falou com um sorriso sarcástico.

A garota estava encostada à árvore que havia próxima ao Lago, de braços cruzados, olhando para os dois com um ar um tanto desapontado.

– Que decepção, Jacky. – Ela disse, começando a andar pelo lugar. – Depois de tudo, você dá mais valor a esses seus amiguinhos idiotas do que à sua família.

– Estou surpresa que você ainda se atreva a falar de família. – Jacky respondeu.

Jenn não respondeu e logo partiu para cima dela e de Jack. O albino tentou defender a garota atrás de si, mas Jacky o empurrou para longe e Jenn a atingiu. Antes que as duas pudessem cair no chão, ambas desaparataram, deixando um preocupado e chocado Jack Frost derrubado no chão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?