The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 89
Jack O'Lantern


Notas iniciais do capítulo

Raquel Vacaro, minha querida, VOCÊ RECOMENDOU A FIC!!! ~ Lê se acalmando ~ Agora me deixe agradecer como uma pessoa normal: Muito obrigada mesmo! Sua recomendação ficou mais que maravilhosa!
Eu realmente gostaria de poder dizer que não tenho do que reclamar, mas eu tenho 70 leitores e apenas 4 comentaram o capítulo anterior. Se eu fiz alguma coisa que vocês não gostaram, comentem e me digam o que eu preciso consertar porque ficar em silêncio não irá ajudar em nada. Só servirá para me fazer desanimar e acabar abandonando a Fic.
Agora, aqui está o capítulo. Espero que gostem e boa leitura!



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Em outro lugar...

– Onde acha que ela pode ter ido? – Jack perguntou.

– Não sei. – Jennete confessou. – Ela sempre vai a um lugar diferente.

– Ela não disse nada que pudesse indicar para onde estava indo? – Elsa questionou enquanto olhava com preocupação o North dirigindo o trenó como um perfeito lunático.

Todos estavam calmamente sentados no trenó apesar da direção maluca do pai de Jack, exceto Bunny que se encontrava praticamente agarrado a Sandy.

– Não. – Jennete respondeu baixando a cabeça, mas depois de alguns minutos levantou-a novamente com o rosto iluminado. – Volto já. – Pegou sua varinha.

– Jenn... – Jack tentou falar com ela, mas a garota desapareceu antes que o fizesse.

– Será que ela se lembrou de alguma coisa? – Toothiana perguntou.

– Acho que sim. – North deu um sorriso empolgado. – Enquanto ela não volta, vamos continuar procurando.

No esconderijo de Breu...

A figura encapuzada finalmente havia parado de torturar Jacky com a Maldição Cruciatus e a garota cedera à imensa dor, desmaiando mais uma vez.

Breu estava pronto para reiniciar a rodada de tortura quando sentiu alguém agarrando bruscamente o braço com a qual ele segurava a varinha.

– Você está pedindo para morrer. – Jack O’Lantern declarou, sendo ele quem segurava o braço da figura encapuzada. O recém-chegado abaixou o capuz do outro, revelando Pitch Black.

– Olá para você também, Jack. – Pitch sorriu com sarcasmo e se desvencilhou do aperto que o outro mantinha em seu braço.

– Eu vou te matar! – Jack fuzilou Pitch com os olhos e pegou sua varinha, apontando para ele. – O que você pensa que está fazendo?!

– Estou colocando em prática o plano que estabelecemos na reunião que você e Theodora faltaram. – Pitch deu de ombros, não parecendo se importar em ter uma varinha apontada para ele. – E por que se importa?

– Por que me importo? – Jack explodiu e a ponta de sua varinha começou a brilhar em verde. – ELA É MINHA FILHA!

– Mas você sabe que ela será sua ruína! – Pitch retrucou, embora não no mesmo tom que O’Lantern. – Eu te conheço e sei que não há nada que você ame mais do que a própria vida e se quer continuar com ela, não interfira. – Disse num tom baixo, mas trazendo na voz uma frieza cruel.

Jack ficou calado pelo que lhe pareceu um longo tempo e com relutância abaixou a varinha, embora ainda a mantivesse em mãos.

– Isso quem decide sou eu. – Ele declarou e Pitch pareceu surpreso. – E eu não vou dizer duas vezes. Eu tenho coisas para fazer e voltarei em alguns dias. Se eu souber que você ainda a torturou, você morre. – Disse isso e aparatou dali.

A caverna ficou em silêncio por um momento antes que uma risada que não era de Pitch percorresse o local.

– Achei que ele nunca iria sair. – Uma voz vinda das sombras anunciou, parecendo se divertir.

– Você veio. – Pitch sorriu e colocou o capuz de volta, ocultando mais uma vez seu rosto. – E então?

– Já está tudo pronto. – A voz assegurou. – Vamos brincar. – Disse isso e novamente o silêncio preencheu o local, indicando que o dono da voz misteriosa havia ido embora.

No trenó...

– Ela está demorando. – Jack ressaltou com preocupação.

– Será que aconteceu alguma coisa? – Elsa perguntou. Depois de tudo que passara, adquiriu o péssimo hábito de ser pessimista.

Todos ficaram em silêncio, sem saber o que responder.

– Pode ser que ela tenha encontrado a Jackeline. – Toothiana supôs.

– Achei a segunda melhor coisa. – Jennete falou, reaparecendo no lugar em que estivera antes.

– O que? – North perguntou curioso, olhando para trás para o desespero de Bunny.

– Onde ela está, mas... – Jennete baixou a cabeça, triste.

– Onde? – Jack perguntou preocupado e curioso.

No Esconderijo de Breu...

– Já acabou? – Jacky perguntou com a voz fraca assim que finalmente acordou do desmaio.

– Você vai me dar a abóbora? – Breu respondeu com outra pergunta.

– Você sabe que isso não funciona com você nem que eu queira, não sabe? – Jacky disfarçou a fraqueza na voz com sarcasmo. – Essa coisa foi criada pelo filho de Salazar Slytherin e só funciona com um herdeiro. Acho que você não é um.

– Tem razão quanto ao funcionamento e da criação desse objeto, mas não sobre mim. – Breu respondeu parecendo sorrir por debaixo do capuz. – De qualquer forma, eu tenho meus motivos para querer tirar isso de você.

– Tipo? – Jacky ficou curiosa, embora estivesse incomodada com o fato de que aquele desconhecido à sua frente poder ser da sua família.

– Não vou dizer. – Breu gargalhou alto.

– Você pode continuar com isso pela eternidade, – Jacky começou. – Mas eu não vou te dar a fonte de todos os poderes do Halloween.

– Curioso uma abóbora ser isso tudo. – Breu ressaltou.

– É um bom disfarce se você quer saber. – Jacky sorriu. – Não são muitos que descobrem que uma simples lanterna de abóbora tem tanto poder.

– É verdade. – Breu concordou.

– Já está pronto para a próxima rodada? – Jacky desafiou.

– Quanta teimosia. – Breu segurou o queixo da garota e a obrigou a fitá-lo.

Depois de alguns minutos avaliando a garota à sua frente, Breu a largou e se afastou um pouco para observá-la melhor. Ela tinha tudo para ser assustadora e ainda podia se transformar no que quisesse. Como poderia não gostar de incitar o medo nos outros?

– Apesar de ter tudo para ser, você não é má. – Breu observou, rodeando o lugar onde ela estava.

– Obrigada por notar. – Jacky respondeu sarcástica.

– Isso até um cego pode ver. – Breu revirou os olhos. – Pena que algumas pessoas conseguem enxergar menos que um cego.

– De quem você está falando afinal? – Jacky perguntou confusa.

– Os Guardiões. – Breu respondeu. – Eles não te disseram para que eles precisariam de ajuda, disseram? Eu vou te fazer essa gentileza. – Breu abriu um sorriso assustador. – Eles queriam ajudar para deter VOCÊ! Jennete entrou para os Guardiões e disse que iria ajudá-los a TE destruir! Bem como seus amiguinhos. Jack e Elsa, não?

Jacky permaneceu calada, como que absorvendo o que ele dizia, mas negando internamente.

– Ontem quando sua irmãzinha chegou à floresta, ela ocultou uma parte importante do que estava fazendo. – Breu explicou. – Naquela noite, ela conversou com os guardiões e entrou para o, vamos chamar, time, mesmo sabendo que era contra você que ela teria que lutar.

– Por que eu acreditaria em você? – Jackeline perguntou sarcástica embora por dentro estivesse abalada com o que Breu lhe dissera.

– Você não precisa acreditar em mim. – Breu respondeu sorrindo. – Você mesma verá, pois os Guardiões estão chegando aqui.

Jacky ficou calada, olhando para o chão sem realmente parecer ver alguma coisa. Não queria acreditar nas palavras de Breu, mas se ele estivesse dizendo a verdade...

– Nossas visitas chegaram. – Breu falou ao ouvir o barulho de uma explosão vinda da entrada de seu esconderijo.

Na entrada...

– Você tem certeza que ela está aqui? – Jack perguntou assim que todos entraram no esconderijo de Breu, empunhando a varinha transformada em cajado.

– Tenho. – Jenn respondeu.

– Então vamos logo. – North ordenou com a varinha em punho e guiou a todos até a parte mais escura do lugar.

Todos foram andando pelo sombrio e assustador local, atentos a qualquer movimento. Para a surpresa e preocupação de todos, nada os atacou ou mesmo apareceu durante o caminho, deixando os Guardiões preocupados com a calmaria.

Depois de alguns silenciosos minutos, eles finalmente chegaram à parte mais ampla e escura da caverna da figura encapuzada desconhecida que se denominava Breu, apenas com um pequeno feixe de luz que vinha do teto e iluminava a pessoa presa às correntes de areia negra no centro da sala.

– Jacky! – Jennete correu até onde a irmã se encontrava aparentemente desacordada.

– Jenn! – Jack e Elsa seguiram a garota, ambos com medo de que fosse uma armadilha.

Jenn chegou até o lugar onde Jacky estava e se ajoelhou ao lado da irmã.

– Jacky acorda. – Jennete pediu. – Jacky, olhe pra mim.

– Acho meio difícil. – Uma voz vinda da parte mais escura do local falou.

Todos os Guardiões apontaram suas varinhas para a origem do som e de lá saiu uma figura encapuzada que parecia se divertir com a preocupação e hostilidade deles.

– O que você fez?! – Jennete ia enfrentá-lo, mas Jack a segurou com a ajuda de Elsa.

– Nada que te interesse. – Breu respondeu sem abandonar o ar sarcástico e divertido.

– Solte-a Breu. – Elsa ordenou, semicerrando os olhos, procurando ver por debaixo do capuz.

Enquanto Elsa falava, Sandy trouxe para si uma enorme quantidade de areia dourada com sua varinha, formando uma onda atrás dos guardiões.

– Que medo. – Breu ridicularizou o tio de Jack.

Logo todos os Guardiões, incluindo Jack e Elsa, foram em direção a Breu e o atacaram, levando-o para outra parte da caverna, deixando apenas Jackeline e Jennete no local.

– Jacky... – Jennete chamou a irmã.

– J-Jenn... – Jackeline respondeu com a voz rouca, fraca.

– Eu vou tirar você daqui. – Jennete declarou.

Jenn pegou sua varinha em seu bolso e a apontou para as correntes negras que prendiam a irmã.

– Lumus Solen! – Disse o feitiço e as correntes se desfizeram em luz. – Vem. – Jennete colocou o braço da irmã em seu ombro e segurou em sua cintura, levantando-a.

– Não. – Jacky se libertou da irmã e caiu de joelhos.

– Jacky, o que...? – Jennete ia perguntar, mas viu sua irmã empalidecer ainda mais e se abaixou rapidamente para socorrê-la. – Jacky!

– Maldição. – Jacky praguejou, sorrindo sem humor algum e olhou para a mão que segurava a abóbora.

– Jacky, vamos. – Jennete pediu.

– Não dá mais. – Jacky olhou nos olhos da irmã e Jennete percebeu o porquê da resposta dela.

Os olhos antes laranja-vibrantes de Jackeline pareciam estar perdendo a cor e ficando cinzentos, vagos e... Mortos. Mal se passou um minuto e Jacky caiu no chão, semiconsciente.

– Jacky! – Jennete chamou desesperada.

Jackeline não olhou para ela. Em vez disso, fitou a mão fechada em torno da alça de ferro da abóbora e praguejou baixinho.

– Tira isso daqui. – Ela estendeu a lanterna de abóbora a Jennete. – Não o deixe pegar.

– Mas, Jacky... – Jennete tentou argumentar, mas foi interrompida.

– Você é uma descendente de Salazar Slytherin. – Jacky sorriu para a irmã gêmea. – Acho que agora isso é seu.

– Não... – Jennete falou com a voz embargada.

– Por favor... – Jacky pediu.

Jennete estendeu a mão hesitante e pegou a abóbora que a irmã lhe estendia, trazendo-a para perto de si. Assim que a soltou, Jacky deixou a mão, agora vazia, cair no chão.

Antes de perder totalmente a consciência, Jacky pôde ver a irmã gêmea se levantando e sorrindo para o que achava ser uma bruxa morta. O que foi que eu fiz? Jackeline pensou e então sua vista escureceu completamente e ela ficou inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem, favoritem! Façam qualquer coisa, mas me deem sinal de vida!