The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black
Notas iniciais do capítulo
Estou de volta! Sentiram minha falta? :D
Espero que gostem do capítulo e boa leitura!
– Dá para acreditar neles? – Jennete perguntou ao chegarem a uma parte mais escura e vazia da Floresta Proibida, a qual elas gostavam de ir.
– É, acho que não. – Jacky respondeu com um sorriso esquisito, sem entusiasmo. – Eles deviam saber que não somos guardiãs. Somos a personificação do Halloween.
– Com certeza. – Jennete concordou, parecendo mais animada do que a irmã demonstrava estar. – Eles devem ser idiotas de pensar que nós aceitaríamos.
– Não os chame de idiotas, tudo bem? – Jacky pediu, suspirando audivelmente com sua própria atitude.
– Você mudou. – Jennete semicerrou os olhos, estranhando o comportamento esquisito e atípico da gêmea. – Desde começou a andar com aquele grupinho, começou a ficar chata.
– Acho que pelo menos uma vez na vida eu dei ouvidos á minha consciência. – Jacky deu de ombros.
– Algo que nunca devia ter feito. – Jennete rebateu insatisfeita.
– Eu não estou a fim de brigar. – Jacky bufou com cansaço e decidiu-se por mudar de assunto. – Mas tem uma coisa curiosa. – Ressaltou.
– O que? – Jennete ficou curiosa.
– Eles queriam apenas uma de nós. – Jacky explicou. – Somos bem melhores e eficazes se estivermos unidas, então por que não as duas?
Jennete pareceu pensar no assunto por um momento, mas logo deixou de lado e foi procurar alguma coisa mais interessante para fazer por ali. Jackeline continuou pensativa, sentada em uma pedra olhando para o céu estrelado, mas sem achar uma resposta para a pergunta que ela mesma fizera.
–
Jack estava andando de um lado para o outro pelos campos de Hogwarts, o que já estava dando nos nervos de Bunny.
– Dá para parar com isso, seu imbecil?! – O Professor Animagia reclamou, parecendo irritado.
– Calado. – Jack rebateu e se virou para os pais. – Tem uma coisa que quero pedir.
– O que você precisar, filho. – Toothiana garantiu, trocando olhares com North.
– Descobrir que a Jacky é diferente, assim como eu... – Ele falou com relutância. – Me fez perceber que eu fiquei irritado por não saber antes, mas também que eu não tenho esse direito. Porque eu também não contei nada a Mirana, Alice, Merida, Rapunzel, Soluço, Anna e principalmente a Elsa.
– Você quer contar para eles?! – Bunny exclamou exasperado e olhando para Jack como se ele fosse o maior idiota da face da Terra.
– É. – Jack concordou como se não fosse nada demais.
– Filho... – North começou, mas o albino o interrompeu.
– Pelo menos para a Elsa. – Ele pediu.
North suspirou e olhou para Toothiana, que assentiu com um sorriso orgulhoso pela atitude do filho. Sendo assim, North também concordou. Sandman balançou a cabeça, assentindo e Bunny permaneceu quieto, não querendo expressar sua opinião que com certeza não seria nada educada e provavelmente imprópria para a idade de Jack, por mais que o albino já tivesse quinze anos.
– Vá em frente, filho. – North declarou e Jack sorriu, logo correndo para o castelo de Hogwarts.
Não foi difícil achar Elsa. A loira passava quase todo seu tempo livre na torre de astronomia. Quando ele chegou, ela estava apoiada nas grades olhando o céu estrelado.
– Oi. – Jack cumprimentou e se juntou a ela.
– Oi. – Elsa retribuiu com um sorriso fraco.
– Então... – O albino começou, mas parou nervoso.
– Então? – A loira o olhou, arqueando uma sobrancelha.
– Você conhece os Guardiões? – Jack perguntou, julgando aquela como sendo a melhor forma de começar o que tinha para dizer.
– Acho que todo mundo conhece a História dos Guardiões. – Elsa riu fracamente. – Seria uma iniciativa para coordenar aurores com talentos especiais com o objetivo de defender futuros bruxos para que não tomem o caminho das trevas. A lua seria enfeitiçada para guiar os Guardiões em suas missões, mas com o tempo, se transformaram em histórias para crianças.
– Isso mesmo. – Jack concordou. Já não se surpreendia tanto com a inteligência de Elsa.
– Mas por que perguntou isso? – Ela o olhou com curiosidade.
– Você acreditaria se eu dissesse que eles existem? – O albino arriscou temeroso que a loira fosse achar que ele era maluco, mas tudo o que Elsa fez foi franzir o cenho.
– Os Guardiões são uma iniciativa fracassada do Ministério da Magia. – Ela respondeu. – Nunca conseguiram achar bruxos que atendessem aos quesitos exigidos. Não tem como...
– A iniciativa não fracassou. – Jack a interrompeu. – Só é secreta. Os únicos a ter conhecimento dela são o Chefe do Departamento de Aurores, o Ministro da Magia e o Diretor de Hogwarts.
– Jack... – Elsa estava pronta para retrucar o argumento dele, mas mais uma vez o albino a interrompeu.
– Eusouumguardião. – Disse rápido demais para a loira entender.
– O que? – Elsa arqueou uma sobrancelha.
– Eu sou um Guardião. – Jack falou num único fôlego.
Elsa ficou calada, olhando para o albino com um ceticismo aparente. Jack suspirou pesadamente e se afastou alguns passos, pegando sua varinha.
– Vou te mostrar. – Ele declarou e começou a girar a varinha por entre os dedos. A varinha começou a brilhar azulada e foi aumentando de tamanho e espessura. Foi crescendo e em uma das pontas, um meio círculo se formou. A varinha de Jack havia se transformado num cajado.
Elsa ficou boquiaberta e calada.
– Surpresa? – Jack sorriu.
– Eu achei que a essa altura nada mais me surpreendia. Como eu estava errada. – Elsa riu.
– E não é só isso. – Jack alargou o sorriso e apontou o cajado para a parede, atirando um raio de gelo na mesma.
– Combinamos, no final das contas. – Elsa sorriu, segurando um raio de gelo em sua própria mão.
–
Assim que Jack adentrou no castelo, North, Toothiana, Bunny e Sandy rumaram para Hogsmeade, pensativos sobre o que fazer dali para frente. Todos pararam de quando Sandman novamente chacoalhou um sininho que trazia consigo para chamar a atenção dos colegas.
– O que foi Sandy? – Toothiana perguntou.
Sandman usou sua varinha e passou várias imagens pela cabeça, deixando todos ainda mais confusos.
– Mas devagar Sandy. – Bunny pediu.
Sandman obedeceu todos puderam entender tudo. Ele mostrava Jacky assustando crianças e logo depois sua visão muda para Jennete entregando doces às crianças e ajudando-as a fazer as travessuras de Halloween.
– Entendi! – North exclamou.
– Entendeu? – Toothiana e Bunny perguntaram juntos.
– É claro. – North sorriu para todos. – Sandy quis ressaltar a diferença entre elas. Jackeline é todo o terror e medo que as crianças sentem na noite de Halloween enquanto Jennete é aquilo que os deixa felizes.
– Entendi. – Toothiana declarou. – Então é a Jennete a guardiã, certo?
– O idiota gelado não vai gostar disso. – Bunny bufou.
Os quatro só foram interrompidos por um barulho de demolição vindo de Hogsmeade. Seguiram rapidamente para lá e encontraram Jennete rindo como nunca por ter demolido uma casa abandonada.
Os quatro correram até lá e, aproveitando a possível chance de conversar com ela, ignoraram a demolição da casa.
– Precisamos conversar. – North falou assim que se aproximou da garota, segurando seu braço.
– Não tenho nada para dizer. – Jennete puxou seu braço e North o soltou.
– Mas nós temos. – North sorriu. – Parabéns... Guardiã.
– Guardiã? – Jennete perguntou surpresa e debochada. – Sério?
– Nós já sabemos que a escolhida é você. – Toothiana também sorriu, embora estivesse preocupada com a reação que Jack poderia ter.
Jennete fez cara de incrédula, mas logo depois revirou os olhos, ficando indiferente.
– Como vocês tem tanta certeza? – Ela perguntou com a voz cheia de tédio.
– Não interessa. – Bunny respondeu ainda irritado com a garota.
– Podemos conversar civilizadamente? – North perguntou, olhando sugestivamente para Bunny, que deu de ombros.
– Não tenho nada para fazer mesmo. – Jennete deu se ombros.
Ficaram em silêncio por algum tempo até que fosse a garota a quebrá-lo.
– E então? – Jennete perguntou.
– E então o que? – Bunny perguntou.
Jennete bufou e revirou os olhos.
– Vocês disseram que queriam conversar. – Ela respondeu.
– Ah, sim. Claro. – North lembrou, sem graça.
– Então? – Jenn perguntou novamente.
– Por onde eu começo? – North perguntou a si mesmo.
– Que tal pela parte do por que precisam de um novo guardião? – Jennete sugeriu.
– Boa ideia. – Toothiana elogiou.
– Sandy avisou sobre um novo perigo que ameaçava nossas crianças e o Homem da Lua escolheu um novo guardião para nos ajudar. – North explicou. – No começo, nós não sabíamos se seria você ou sua irmã, mas Sandy nos ajudou a descobrir.
– Sei... – Jennete falou ainda desconfiada. – E que novo perigo seria esse?
– É... É... – North gaguejava.
– Antes disso, Sandy havia nos dito que tinha conversado com o Homem da Lua. – Toothiana falou por Norte. – Então nos mostrou como nosso inimigo se pareceria. Acontece que acabou mostrando exatamente a mesma imagem de quem seria o novo guardião.
– Eu? – Jennete perguntou confusa.
– Não você. – Bunny responde, embora parecesse insatisfeito. Ele conhecia Jacky por dar aulas para ela e a garota não lhe parecia nem um pouco agressiva. Bom, não muito. – Sua irmã.
– Jacky? – Jenn agora estava incrédula. – Não pode ser. Eu conheço a minha irmã. Exceto nas noites de Halloween, ela é inofensiva.
– Você precisa nos ajudar Jennete. – Toothiana pediu.
– Eu não sei...
Sandman mostrou a ela a imagem de várias crianças correndo de Comensais da Morte, com medo. Depois mostrou os guardiões os combatendo. Jennete estava junto a eles.
– Jacky... – Jennete olhou para baixo.
– Vamos fazer o seguinte. – North propôs. – Vamos vigiá-la por enquanto. Ela não parece ser uma ameaça ainda, mas se em algum momento ela fizer mal às nossas crianças, você terá que nos ajudar Jennete.
– Tudo bem... Eu acho. – Jennete concordou, embora ainda estivesse indecisa.
North sorriu para ela e colocou a mão em seu ombro.
– Agora vá para o castelo. – Ele pediu.
– Ainda não. – Jennete se afastou um pouco e caminhou até a Floresta Proibida, desaparecendo por entre as árvores.
–
– Você demorou Jenn. – Jacky declarou ao ver a irmã se aproximar.
Jacky continuava sentada na mesma pedra de antes, apenas esperando a irmã gêmea voltar.
– Acho que sim. – Jennete declarou com um meio sorriso.
– Aonde foi? – Jacky estava curiosa.
– Hogsmeade. Fazer minhas brincadeiras de sempre. – Em parte era verdade já que Jennete praticamente destruiu três casas e demoliu uma antes de encontrar com os guardiões.
– Quantas casas? – Jacky perguntou feliz.
– Perdi a conta. – Jennete gargalhou um pouco.
– Guarda algumas para o Halloween. É só daqui a duas semanas, não é?
– Sim. – Jennete ficou empolgada. – Já está pronta para dar alguns sustos?
– Com quem você pensa que está falando? – Jacky revirou os olhos e se transformou em um zumbi pavoroso que assustaria até a mais corajosa das pessoas, mas logo voltou à sua aparência normal.
– Vejo que continua em boa forma. – Jennete elogiou. – Você é ótima nisso.
– É. Faço isso todos os anos. – Jacky ficou cabisbaixa ao dizer isso.
– Jacky, não fica assim. – Jennete se aproximou da irmã e, mesmo não sendo muito carinhosa, abraçou a gêmea.
– Assim como? – Jacky se soltou do abraço e começou a andar em direção às árvores.
– Aonde vai? – Jennete perguntou.
– Te falo quando descobrir. – Jackeline levantou um pouco a mão que segurava a abóbora para que a lanterna iluminasse o caminho enquanto desaparecia entre as árvores.
Jennete lançou um sorriso na direção onde a irmã tinha ido e simplesmente desapareceu.
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