The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 69
Rainha de Copas


Notas iniciais do capítulo

Título em homenagem ao meu episódio preferido de Once Upon A Time, o nono da segunda temporada: Rainha de Copas.
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/69

Depois de quase duas semanas, Elena foi liberada e finalmente deixou a enfermaria, porém ainda precisava visitá-la regularmente para ter certeza de que estava bem. As Gêmeas Gryffindor estavam andando conversando por uma bela manhã se sábado nos Campos de Hogwarts quando Jack se aproximou das duas.

– Posso falar com você? – Olhou para Elsa.

Elena imediatamente entendeu o recado e saiu dali com a desculpa de ir encontrar Andersen. Assim que a morena saiu, Elsa se virou para o albino parado quieto à sua frente.

– Algum problema? – A loira perguntou subitamente mais nervosa.

– Não. Não é problema nenhum. – Jack sorriu de canto. – É sobre nós.

Elsa imediatamente balançou a cabeça e suspirou cansada.

– Jack, eu... – Ela começou a falar, mas o albino a interrompeu.

– Não, me deixe falar. – Ele pediu e respirou fundo antes de prosseguir. – Eu entendo o porquê de você ter terminado comigo e honestamente eu ainda acho que você devia ter me contado tudo. – Respirou fundo mais uma vez e deu um sorriso de canto. – Mas eu entendo.

– Entende? – Elsa perguntou com uma mistura de surpresa e alívio.

– Claro que sim. – O albino alargou ainda mais o sorriso. – Por isso eu vim aqui para te fazer uma pergunta: Você aceita namorar comigo mais uma vez? – Arqueou uma sobrancelha, ansioso.

– Jack... – Elsa ia responder, mas o outro a interrompeu.

– Não responda agora. – Ele pediu. – Pense bem antes, tudo bem? Eu vou esperar o tempo que for preciso.

Ele sorriu mais uma vez e saiu dali, caminhando de volta para o castelo. Elsa respirou fundo e gritou:

– Jack! – Chamou e o albino se virou para ela.

A loira sorriu e escreveu no ar com letras de gelo um belíssimo ‘Sim’. Jack ficou radiante e correu de volta até ela, abraçando-a e girando-a no ar.

– Eu falei. – Elena sorriu animada ao ver Elsa e Jack.

– Já sei. – Jacky suspirou e entregou quinze galeões à morena, assim como Merida, Rapunzel, Anna e Soluço.

– Honestamente, por que nós ainda apostamos contra você? – Soluço perguntou.

– Porque são cabeça-dura. A Mirana já aprendeu e vocês estão devendo a ela também. – A morena lembrou.

– Espere aí. – Anna interveio e todos olharam para ela. – Onde está a Mirana?

Mirana andava inquieta pelo castelo com uma carta aberta na mão. Não estava prestando atenção em seu caminho até que esbarrou em alguém. Alice.

– Algum problema? – A loira perguntou preocupada enquanto ajudava a amiga, que havia caído, a levantar.

– Claro que não. – Mirana forçou um sorriso, mas a amiga já a conhecia bem o suficiente para saber quando estava mentindo.

– Essa é a Mirana delicada e que se preocupa com todo mundo falando. – Alice sorriu. – Agora quero a verdadeira.

– Minha tia está vindo para Hogwarts. – A garota de cabelos brancos suspirou pesadamente.

– Isso não devia ser algo bom? – Alice arqueou uma sobrancelha confusa.

– Devia. – Mirana sorriu sem graça. – Mas não é. Ela me odeia.

– É realmente possível que alguém odeie você? – Alice levantou as duas sobrancelhas, incrédula.

– Não é exatamente a mim. É o que ela vê quando me olha. – Mirana explicou, passando a mão pelos cabelos brancos. – Ela tinha com a minha mãe o mesmo problema que eu tenho com a Iracebeth. E eu sou uma figura de cabelos brancos da mamãe.

– Ah. – Alice compreendeu. – Mas para que ela está vindo? – Perguntou realmente interessada.

– Eu não sei. – Mirana balançou a cabeça em negação. – Só sei que ela vem. E eu não sei como passar por isso Alice. – Olhou suplicante para a amiga. – Quando eu digo que ela me odeia, eu não estou brincando.

– Nós vamos te ajudar. – Alice sorriu, tentando tranquilizar a outra. – Não vai ser tão ruim, eu prometo.

Mirana sorriu e saiu andando com Alice pelos corredores de Hogwarts, tentando ao máximo esquecer suas preocupações.

À noite, na hora do jantar, o Diretor Mickey Mouse se levantou de sua cadeira, chamando a atenção de todos os estudantes, que imediatamente olharam para ele, curiosos.

– Alunos, eu gostaria de dizer que nós teremos o prazer de receber uma visita hoje. – Ele anunciou. – Aqueles que moram em Wonderland já devem conhecê-la. A Rainha de Copas. – Falou no mesmo momento em que uma mulher entrava no salão, rodeada de guardas que pareciam cartas de baralho.

Ela era alta e magra. Tinha cabelos ruivos vibrantes como os de Iracebeth, olhos negros como ambas as irmãs Wonderland e uma pele pálida. Usava um vestido vermelho vibrante com um coração negro no lado direito pouco acima da cintura.

Mirana engoliu em seco ao ver a mulher se dirigir à mesa dos professores com seus guardas e se sentar lá. A Rainha ainda lançou um olhar de desprezo à sobrinha mais nova antes de se virar para conversar com os professores.

– Mirana. – Merida chamou, mas a garota de cabelos brancos parecia estar com a cabeça bem longe dali. – Mirana!

Mirana deu um pequeno pulo em seu lugar e olhou envergonhada para Merida.

– Desculpe. – Falou.

– Está distraída. – Foi Rapunzel quem respondeu. – Algum problema?

– Não. – Mirana falou e se levantou de seu lugar, retirando-se dali.

Todos ali com a exceção de Alice, que já sabia do que se tratava, estranharam. Mirana em geral era a que mais gostava do tempo que os amigos passavam juntos.

– O que está acontecendo com ela? – Soluço questionou.

– Digamos que a tia dela não é a pessoa mais agradável do mundo. – Alice respondeu, olhando para a Rainha de Copas.

Os outros oito seguiram o olhar da loira até a mesa dos professores e assentiram.

Nove das Dez figuras estavam reunidas na mesma mesa redonda das últimas vezes, todos sem os capuzes.

– Algum progresso? – Pitch perguntou, parecendo desinteressado.

– Aquele príncipe me saiu melhor que a encomenda. – Foi Jafar quem respondeu. – E a atuação do Duque foi esplêndida. – Elogiou. – Mas que pena que aquele candelabro não matou a menina.

– Ainda conseguiu tirar algum proveito de tudo isso? – Úrsula questionou.

– Claro que sim. – Ele colocou na mesa um frasquinho com sangue e um fio de cabelo loiro-esbranquiçado. – Como você pediu. – Olhou para Pitch ao dizer isso.

– Excelente. – Pitch sorriu. – Até que não foi um esforço inútil no final das contas.

Eles ficaram em um completo silêncio que só foi interrompido pelo som de passos se aproximando. As portas do local foram abertas e a Rainha de Copas entrou na sala, logo se dirigindo ao seu lugar e se sentando.

– Está atrasada. – Mor’du se queixou. – De novo.

– Não lhe devo satisfações, Mor’du. – A mulher respondeu. – O que eu perdi?

– Nada de interessante. – Foi Malévola quem respondeu. – Ainda não entendo o motivo dessa reunião. Afinal o que vamos fazer agora?

– Eu esperava que a nossa digníssima Rainha – Pitch apontou para a recém-chegada. – Tivesse alguma proposta para nos fazer.

– Por que eu teria? – Ela deu de ombros sem se importar.

– Apenas um palpite. – Pitch semicerrou os olhos e sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Gostaram?