The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 6
Começando o Plano


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que a meta do capítulo 5 de 3 comentários não foi atingida, mas pelo amor de Deus, o capítulo 4 teve 5 comentários, então achei que vocês mereciam.
Espero que gostem e boa leitura!
Lembrando, três comentários para sair o próxima, mas só postarei amanhã.



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Jack, Jacky, Rapunzel, Merida, Soluço, Mirana e Alice estavam à mesa, dessa vez da Corvinal, já pela manhã, todos discutindo. Alice e Merida já haviam lhes contado o acontecimento da noite anterior.

– O que foi aquilo ontem à noite? – Merida questionou.

– Se o feitiço Ennervate funcionou, então claramente alguém havia lançado um feitiço nelas. – Jacky explicou.

– Mas quem? – Rapunzel perguntou nervosa.

– Do que estão falando? – Os sete ficaram paralisados ao ouvirem a voz de Elsa.

Olharam para trás e encontraram Elsa, Anna e Elena observando-os curiosamente.

– Como está sua perna, Elena? – Alice tentou livrar a todos da pergunta.

– Do mesmo jeito. – Elena suspirou nervosa. – Tentei usar o feitiço Episkey, mas não funcionou.

– Eu ainda acho que você deveria ir até a ala hospitalar. – Elsa falou.

– Não é necessário. – Ela disse, saindo de perto das duas irmãs, mancando.

– Que aulas nós teremos hoje? – Anna perguntou, tentando animar os amigos e as irmãs.

– Nenhuma. – Rapunzel respondeu. – Hoje é sábado.

– Ótimo. - Jacky, que estava calada e pensativa até o momento, finalmente falou. – Se precisarem de mim, estarei na biblioteca.

Assim, a garota saiu do Grande Salão.

– Às vezes eu acho que ela é bipolar. – Soluço disse. – Em alguns momentos é interessada em livros e estudiosa, em outros é brincalhona e irresponsável.

– Não é só você que tem essa impressão. – Jack respondeu.

– Não falem assim dela. – Mirana repreendeu.

– Então, o que faremos hoje? – Alice perguntou, juntando-se à conversa.

– Eu – Elsa começou. – Vou levar a Elena até a ala hospitalar.

Dito isso, Elsa começou a arrastar Elena até as enormes portas do Grande Salão e as duas saíram juntamente com Anna. Logo os demais se espalharam pela escola para fazer suas próprias atividades.

Jacky andava a passos largos e rápidos pelos corredores de Hogwarts, indo em direção à biblioteca. Parecia nervosa e extremamente curiosa com algo.

Passou por alguns estudantes e começou a descer as escadarias até o quarto andar. Estranhamente os corredores do mesmo estavam vazios e a garota ficava cada vez mais nervosa a cada passo que dava.

– Trip Jinx. – Ela escutou alguém dizer.

Quando o feitiço a atingiu, ela tropeçou e caiu no chão. Assustada, Jacky rapidamente olhou para trás e encontrou uma figura encapuzada. O manto usado era completamente preto e lembrava o modo como os mantos dos Comensais da Morte eram na época de Voldemort.

A última coisa que Jacky viu antes de apagar foi a figura misteriosa lhe apontando a varinha.

A noite chegou e depois de um dia entediante os nove alunos se reuniram no Grande Salão durante o jantar, todos na mesa da Lufa-Lufa.

– Cadê a Jacky? – Jack questionou ao notar a falta da garota.

Todos deram de ombros sem saber sobre o paradeiro da garota. Elena olhou em volta e viu um estudante do primeiro ano da Grifinória que passava por ali.

– Aladdin, - Elena chamou e o garoto olhou para ela. – Você viu a Jacky?

– Jackeline Slytherin? – O garoto perguntou e a morena assentiu. – Eu a vi descendo as escadarias até o quarto andar pela manhã, mas não a vi sair. Talvez ainda esteja lá.

– Obrigada. – Elena agradeceu e o garoto retomou seu caminho até a própria mesa.

Assim, Elena se voltou para onde os amigos estavam. Eles também haviam ouvido o que Aladdin dissera.

– Que tipo de pessoa consegue passar o sábado inteiro numa biblioteca? – Jack perguntou incrédulo.

– Talvez tenha perdido a hora. – Elsa sugeriu.

– Vamos chamá-la? – Alice sugeriu.

– Não todos. – Merida respondeu. – Nove estudantes andando há essa hora pelo castelo chamaria muita atenção. Apenas cinco.

– Eu vou. – Mirana se ofereceu.

– Eu também. – Rapunzel disse.

– Eu acompanho. – Elena falou.

– Se a Elena vai... – Elsa se juntou à irmã.

– Então vamos. – Soluço disse e os cinco saíram pelo buraco do retrato.

Os cinco rapidamente saíram pelas enormes portas do Grande Salão. Rapidamente todos seguiram pela escadaria e logo chegaram ao quarto andar. Assim, entraram na biblioteca, que parecia absolutamente vazia. Antes de começarem a procurar, Mirana se dirigiu à bibliotecária.

– Com licença... – Olhou para o crachá da mulher. – Senhorita French?

– Pode me chamar de Bela. – A mulher disse, sorrindo. – Em que posso ajudá-la?

– Bela, você viu a que horas Jackeline Slytherin saiu daqui? – Mirana perguntou.

– A senhorita Slytherin não esteve aqui. – Bela respondeu confusa. – Não houve muito movimento aqui hoje, afinal é sábado e a única pessoa que veio aqui pela manhã foi Jennete Slytherin. Sei qual das duas, não me pergunte como.

– Tem certeza que a Jacky não esteve aqui? – Soluço perguntou confuso.

– Absoluta. – A moça respondeu. – Se ela pretendia vir, provavelmente mudou de ideia, pois não apareceu.

– Obrigada. – Elsa agradeceu e os cinco saíram da biblioteca.

Preocupados, voltaram mais do que apressados até as enormes portas, não tardando em entrar no Grande Salão.

Os outros quatro ainda esperavam exatamente nos mesmos lugares em que estavam quando os cinco saíram.

– Ela não esteve lá. – Elena declarou. – A bibliotecária disse que a única que esteve lá foi a Jennete.

– Ela não poderia ter confundido? – Alice questionou. – As duas são iguais.

– Ela disse que sabia diferenciar as duas. – Elsa explicou. – Não era a Jacky.

– Então o que fazemos agora? – Merida perguntou.

– Não há mais nada a ser feito por hoje. – Elsa respondeu. – Teremos que esperar até amanhã. Falaremos com a Jennete e se ela não tiver visto a Jacky, iremos até o Diretor Mouse.

– Tudo bem. – Todos concordaram e foram a seus dormitórios.

Num lugar escuro e úmido, dez figuras encapuzadas estavam reunidas, sentadas à uma enorme mesa redonda e preta. No centro da mesa, estava uma desacordada Jacky. Os mantos de todos eram quase pretos, porém puxados para cores diferentes.

– Tem certeza que não nos encontrarão aqui? – Uma delas perguntou. Este tinha o capuz de um tom de azul quase preto.

– Ninguém mais vem à Câmara Secreta desde a derrota de Lord Voldemort. – Outra respondeu. Seu manto era completamente dominado pela escuridão, não apresentando nenhuma cor além do preto. – Não seremos descobertos aqui.

– Não gosto desse plano. – Outro falou. Seu capuz era puxado para a cor laranja.

– Eu ficaria surpreso se você gostasse. – O de capuz preto respondeu. – Mas temos que fazer isso. O ano acabou de começar e todos estarão ocupados, então temos que dar início ao plano agora.

– Por que precisa ser ela? - O de capuz alaranjado, que falara anteriormente questionou, parecendo insatisfeito.

– Porque ela é esperta. – Outra figura encapuzada respondeu, levantando-se de sua cadeira. Este tinha o capuz com uma cor puxada para o roxo. – E se descobrisse o feitiço usado nas irmãs Gryffindor, descobriria quem o usou. Não podemos deixar isso acontecer.

– Então use apenas um Obliviate. – O de capuz alaranjado respondeu, ainda insatisfeito. – Não precisa ser uma Maldição Imperdoável.

– Sim, precisa. – O de capuz preto falou. – Desse modo, saberemos tudo o que aquelas crianças fazem, pensam e com quem falam. Assim, estaremos um passo mais perto do nosso objetivo.

– Você ainda não nos disse o porquê de serem aquelas crianças. – Uma de capuz avermelhado se pronunciou, tendo ficado calada até então. – O que elas tem de tão especial?

– Profecias. – O de capuz preto respondeu. – Eles serão as ruínas de cada um de nós.

– Não foi desse jeito que o Tiozinho Voldy foi derrotado? Por causa de profecias? – Outro perguntou, colocando os pés sobre a mesa. Esse tinha o capuz mais claro da sala, sendo cinza escuro. – Por que acreditaríamos em uma?

– Porque não cometeremos o mesmo erro que Voldemort. – O de capuz preto respondeu. – Ele fracassou porque foi precipitado e arrogante. Nós calcularemos cada passo e não subestimaremos essas crianças. E nós não estaremos sozinhos como ele estava. Sei que nós dez seremos capazes de conquistar nossos objetivos se trabalharmos juntos.

– Cada um tem sua razão para estar aqui. – Um de capuz meio castanho falou. – Tem certeza que todos conseguiremos o que queremos?

– Eu posso garantir. – O de capuz preto disse. – Mas, agora vamos ao que interessa. Quem se habilita a fazer o feitiço?

O de capuz alaranjado levantou se de sua cadeira e pegou sua varinha.

– Eu faço. – Ele declarou. – Eu a conheço melhor. Eles não irão desconfiar.

– Vá em frente. – O de capuz preto estendeu a mão para a garota desacordada no centro da mesa.

– Imperio. – O de capuz laranja apontou a varinha para a garota e quase imediatamente ela abriu os olhos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Bom? Ruim?
Comentem!
Todas as cores de capas são sugestivas, então quem vocês acham que as figuras encapuzadas são?