The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 4
Primeiro Dia na Escola de Magia


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar eu quero agradecer a "aninhalu", "hermione potter" e "WhiteWolf" por comentarem e acompanharem a Fic. É por causa de vocês que eu estou postando.
Sem mais delongas, aqui está o capítulo. Espero que gostem e boa leitura!



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Depois do jantar, todos foram guiados até os salões comunais de suas casas. Após conversarem, andarem e brincarem bastante, todos os alunos foram para os dormitórios. Todos os dormitórios abrigavam apenas dez estudantes, cinco no feminino e cinco no masculino. Anna, Elena, Elsa, Alice e Merida dividiriam o quarto no dormitório feminino da Grifinória. Na Lufa-Lufa, Rapunzel e Mirana dividiriam o quarto com Jasmine, Astrid e Vanellope. No dormitório feminino da Sonserina, Jacky estava com sua irmã Jennete, com a irmã de Mirana, Iracebeth, com Taffyta e com Jubileena. No masculino da mesma casa, Jack dividiria o quarto com Hans, Antonio, Rancis e Stayne. Na Corvinal, Soluço estaria com Victor, Wilbur, Flint e Andersen. Já cansados, todos foram dormir, pois no dia seguinte, teriam suas primeiras aulas em Hogwarts.

Elsa acordou pela manhã, sentindo que alguém pulava sobre ela, algo que realmente estava acontecendo. Anna pulava por cima de sua cama enquanto Elena tentava a todo custo tirar a ruiva dali e Merida e Alice riam, ainda deitadas em suas camas. Apesar de ser desconfortável ter sua irmã mais nova pulando sobre si, Elsa sorriu com a cena.

– Eu já acordei, Anna. – A loira anunciou.

Ao ouvir a voz de Elsa, a ruiva desceu da cama da loira.

– Você tem que se arrumar ou vamos nos atrasar para nosso primeiro dia! – Anna disse.

– Ainda falta muito para as aulas. – Elena contradisse. – Aposto que a maioria dos alunos ainda está dormindo e nós acordamos desnecessariamente cedo com a Anna pulando sobre nós. – Disse isso com a voz levemente irritada.

– Você também? – Elsa questionou, levantando-se.

– Nem me lembre. – Elena respondeu, indo até o banheiro.

Assim que a morena saiu, Anna e Elsa se aproximaram um pouco, embora Elsa ainda continuasse temerosa.

– Ela vai te matar depois. – Elsa disse rindo, disfarçando toda a sua preocupação. – Você sabe que acordar ela é uma sentença de morte.

Anna engoliu em seco enquanto Merida e Alice continuaram rindo da cena. Elsa sorriu um pouco com isso e definitivamente estava gostando da escolha que fizera. Assim como Elena havia dito uma vez, se não dissesse o feitiço, não teria nada a temer. Pelo menos era nisso que a loira queria acreditar.

– ACORDEM! – Rapunzel gritou.

Astrid se levantou assustada e no processo caiu da cama. Vanellope pegou sua varinha e a apontou para todas as direções, aterrorizada. Jasmine se levantou de sua cama num pulo. Mirana não se abalou e se levantou de sua cama calmamente, olhando em volta com a varinha em mãos. Assim que Vanellope constatou que não havia perigo algum, virou-se furiosa para a loira de cabelos até os joelhos.

– Por que você fez isso?! – Questionou irritada. – Quase me matou de susto.

– Vocês precisam se arrumar ou vão se atrasar. – Rapunzel explicou.

A loira já estava vestida com o uniforme de Hogwarts e usava a gravata amarela que simbolizada que pertencia à Lufa-Lufa. Também já tinha sua varinha e alguns livros em mãos e Pascal estava em seu ombro.

Astrid olhou para o relógio e fuzilou Rapunzel com os olhos quando viu a hora.

– É cedo demais! – A loira gritou. – Eu, Vanellope e Mirana... – Ela parou ao olhar pelo quarto e não encontrar mais nenhum sinal da menina. – Espera aí. – Pediu. – Onde está a Mirana?

– Já foi se arrumar. – Rapunzel respondeu.

– Há essa hora? – Vanellope perguntou incrédula.

– Pelo menos alguém aqui é pontual. – Rapunzel disse, soltando um sorrisinho e saindo do quarto.

Vanellope mostrou a língua na direção por onde a loira saiu e Jasmine riu da cena ao se dirigir ao banheiro para se arrumar, enquanto Astrid se levantava.

Os cinco meninos dormiam tranquilamente em suas camas. Todos acordaram abruptamente ao escutar um grito vindo de algum lugar no castelo.

– ACORDEM! – Ouviram a voz de Rapunzel vinda de outro lugar, muito longe dali.

Ao se levantarem, Jack bateu a cabeça no dossel da cama, Rancis caiu da sua, Hans escorregou com o lençol, caindo sentado no chão, Antonio pegou sua varinha e olha para todos os lados e Stayne bateu o olho na mesa de cabeceira ao lado da cama.

– Mas o que foi isso?! – Rancis perguntou assustado.

– Rapunzel. – Jack respondeu, reconhecendo a voz da loira.

– Tudo bem que ela pode estar querendo acordar as meninas, mas precisa nos acordar também? – Hans questionou, esfregando o lugar onde batera o braço quando escorregou e caiu. – E como ela grita tão alto a ponto de podermos ouvi-la com ela estando no dormitório da Lufa-Lufa?

– Que horas são? – Antonio perguntou.

Os cinco olharam para o relógio e soltaram um suspiro pesado ao ver o quanto ainda era cedo. Hans foi o primeiro a levantar e ir ao banheiro se arrumar, enquanto Jack se deitou novamente para dormir e Stayne, Antonio e Rancis começaram a arrumar a própria cama.

Soluço levantou-se de sua cama, animado. Olhou em volta e percebeu que Flint e Andersen não estavam ali, Victor já estava arrumado, lendo um livro e Wilbur treinava alguns feitiços com a varinha, também já arrumado. O castanho sorriu e foi se arrumar.

No Grande Salão, Jacky já tomava seu café da manhã tranquilamente. Era tão cedo que não havia mais do que dez pessoas em todo o lugar. A menina de cabelos pretos olhou para trás abruptamente ao sentir alguém tocando seu ombro. Quando se virou, percebe que eram Taffyta, Rancis e Jubileena, alunos da Sonserina.

– Então a descendente do Grande Salazar Slytherin foi rebaixada a amigos de uma casa com a Grifinória? – Taffyta, que parecia ser a líder do grupo, falou sarcasticamente.

– Não ligo nem um pouco para o que você pensa. – Jacky disse, virando-se para sua comida em seguida.

Taffyta ficou furiosa com o gesto de Jacky e logo sacou a varinha, apontando para a menina de cabelos pretos à sua frente. Jacky virou a cabeça o suficiente para ver que Taffyta a ameaçava com a varinha, lançando um sorriso presunçoso logo em seguida.

– O horário não me permite responder a altura do que aposto que você está planejando, então... – Jacky começou.

Numa incrível velocidade e antes que Taffyta, Rancis ou Jubileena possam perceber, Jacky sacou a própria varinha e, sem olhar, apontou para a líder do grupo.

– Expelliarmus. – Falou e a varinha de Taffyta voou até sua mão. Segurando a varinha da inimiga, Jacky levantou e ficou de frente para os três Sonserinos, que eram visivelmente muito mais baixos que ela. – Nunca ameace alguém se não puder aguentar a briga. – Falou e deu um sorrisinho presunçoso a Taffyta e os amigos, saindo em direção às portas do salão em seguida, mas jogando a varinha de Taffyta para trás ao se afastar.

Andou até a porta e lá encontrou uma impressionada Elsa, uma perplexa Anna e uma sorridente Elena.

– O que foi? – Jacky perguntou, olhando desinteressadamente para as três irmãs.

– Nada. – As três responderam juntas.

Jacky deu de ombros e saiu do salão.

– Vocês viram aquilo? – Anna perguntou animadamente enquanto as três caminhavam até a mesa da Grifinória.

– Ela é ótima em feitiços e nós nem sequer começamos as aulas ainda. – Elena respondeu.

– Algo me diz que esse ano vai ser interessante. – Elsa falou baixinho no ouvido da única pessoa com quem ela verdadeiramente se abria: Elena.

A morena assentiu sorrindo e as três sentaram à mesa para tomar café.

Anna terminou mais cedo que as irmãs, dada sua animação, e saiu para procurar os outros amigos, deixando apenas Elsa e Elena na mesa.

– Estou gostando muito de ver você sendo... – Elena pareceu escolher uma palavra. – Sociável.

Elsa deu uma leve tapa no braço da gêmea.

– Eu sou sociável. – Disse e Elena revirou os olhos. – Mas você sabe que nós...

– Sim, eu tenho plena consciência disso. – A morena a interrompeu. – Mas você sabe que eu sempre desaprovei a sua atitude de se isolar do resto do mundo. Não era necessário.

– Mas... – A loira tentou argumentar, mas foi novamente interrompida pela irmã.

– Elsa. – Elena falou. – Nada de mal vai acontecer. Papai bloqueou os nossos, digamos poderes, e eles só voltarão a ser como eram se nós fizermos aqueles feitiços. – Elena explicou. – E nós não faremos. Tudo vai ficar bem então aproveite.

– Da última vez eu machuquei a Anna e quase te matei. – Elsa lembrou tristonha. – Isso pode acontecer de novo.

– Mas não vai. – Elena prometeu. – Confie em mim nisso. Como eu já disse, é só não fazermos os feitiços. E haja o que houver, sempre teremos uma à outra, certo?

– Com certeza. – Elsa concordou sorrindo.

Todos tomaram café da manhã, a maioria sem ter sequer se encontrado. Os Grifinórios foram para a aula de Feitiços com a Sonserina e os Corvinais foram para a aula de Herbologia com a Lufa-Lufa.

Anna e Alice, que andavam conversando desde que se encontraram, foram as primeiras a chegar à sala da aula de Feitiços. Rapidamente as duas se sentaram perto uma da outra e começaram a conversar animadamente.

– Como acha que vai ser a aula? – Alice perguntou.

– Não tenho ideia. – Anna respondeu. – Nem sabemos quem é professor ainda.

– Será que ele é legal? – A loira continuou a questionar.

– Não sei. – Anna respondeu, sorrindo com o entusiasmo da amiga.

– Sobre o que estão falando? – Norman apareceu, sentando-se perto das duas meninas.

As duas tiveram um leve susto com a aparição repentina do menino, mas não reclamaram com ele sobre isso.

– Estamos falando em como achamos que será a aula de feitiços. – Anna falou gentilmente.

Norman assentiu e as meninas voltaram a conversar. Depois de um tempo o garoto também se meteu na conversa e o tempo foi passando. Logo todos os alunos, exceto Jack, estavam na sala e o professor acabara de entrar.

– Bom dia, alunos. – Ele cumprimentou.

Ele era alto, magro e, apesar das feições duras, trazia um sorriso gentil no rosto, olhando com curiosidade os alunos. Vestia roupas simples em vários tons de verde. Tinha cabelos brancos, apesar de não ser velho, e olhos azuis.

– Meu nome é Ronin Leaf-Man. – Ele se apresentou. – Sou o professor de Feitiços há dois anos, substituindo Filius Flitwick. Espero ver todos se interessando pela matéria e se esforçando para...

O Professor foi interrompido pela entrada apressada de Jack na sala. O albino havia dormido demais e se atrasara, sentando-se com o grupo de amigos rapidamente.

– Está atrasado, senhor Frost. – O professor disse. – Parece que alguém fará companhia ao senhor Hidden – Ele se virou para Nod, um garoto de cabelos castanhos e olhos verdes. – Na detenção esta noite.

– Detenção? – Jack perguntou chateado enquanto os amigos riam.

– Sim. – O professor respondeu. – Você e o senhor Hidden farão uma detenção hoje à noite por se atrasarem. – Ele explicou. – Deixarei isso por responsabilidade do novo Guarda-Caça que substituiu o nosso querido Rúbeo Hagrid quando este se aposentou.

Ainda chateado, Jack assentiu.

– Então, vamos à aula. – O professor disse. – Começaremos com um feitiço simples. O feitiço Wingardium Leviosa. Treinem com as penas à sua frente. – Ele falou e com um movimento de sua varinha, penas brancas apareceram na frente de todos os estudantes. – Mas primeiramente, alguém pode me dizer o que ele faz? – Ele olhou em volta. – Senhorita Slytherin? – Ele sugeriu.

Jacky e Jenn levantaram a cabeça para olhar o professor. Ao lembrar-se de que havia duas, ele especificou:

– Jennete. – Disse.

– É um feitiço de levitação. – Ela explicou.

– Excelente. – Ronin elogiou. – Dez pontos para Sonserina pela resposta rápida. Agora, poderia demonstrar o feitiço?

A menina se levantou de seu lugar e foi até o professor. O homem lhe apontou a pena que estava sobre a mesa e a garota apontou a varinha para ela, dizendo:

– Wingardium Leviosa. – Falou o feitiço.

A pena instantaneamente subiu e ficou pairando no ar. Jennete logo a fez voar por toda a sala e depois a colocou de volta no lugar onde estava. Assim, ela voltou para seu lugar.

– Mais dez pontos para Sonserina. – O professor disse. – Agora que já viram a brilhante demonstração da Senhorita Slytherin, façam os feitiços.

Todos os alunos começaram suas tentativas. Jennete e Jackeline não demonstraram nenhuma dificuldade ao ficarem fazendo suas penas flutuarem por toda a sala. Elsa e Elena levitaram as suas até o teto e Elena iniciou uma pequena batalha entre elas, a qual para sua felicidade, Elsa participou com vontade. Anna teve alguma dificuldade para fazer a sua levitar, mas logo conseguiu se juntar as irmãs. Alice e Merida não conseguiram de maneira nenhuma levitar as suas e Jack soltou algumas risadinhas com isso, embora não conseguisse também. Em uma de suas tentativas, Merida acabou arremessando a sua no rosto do professor, o que gerou inúmeras risadas por parte dos alunos.

Na estufa, onde acontecia a aula de Herbologia, os alunos estavam divididos em duplas. Rapunzel e Mirana. Soluço e Flint. Andersen e Kristoff. Violeta e Tony. Hansel e Gretel. Wilbur e Mary Katherine. Hatter e Victor. Jasmine e Astrid. Vanellope e Torvald. Margo e Coraline.

– Olá. – A professora cumprimentou. – Sou Branca de Neve, professora de Herbologia.

A professora parecia ser uma pessoa agradável e amigável, sendo também a diretora da Lufa-Lufa. A aula foi agradável e se passou rapidamente, a qual a professora os ensinou sobre Mandrágoras.

Os Grifinórios tinham dois horários de Feitiços, as quais se passaram rapidamente e logo foram para a próxima aula: Defesa Contra as Artes das Trevas, também com a Sonserina. Os Corvinais tinham Feitiços com a Lufa-Lufa.

Na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, chegaram à sala e sentaram-se em seus lugares. Logo o professor também chegou e se posicionou a frente da turma.

– Bom dia, alunos. – Ele cumprimentou desinteressadamente. Era um homem muito alto e extremamente magro, usando roupas que pareciam ser realmente caras, um turbante cobrindo a cabeça e tinha olhos e barbas pretos. – Eu sou o Professor Jafar Snape. Muitos de vocês devem conhecer meu falecido tio, Severo Snape.

Todos sabiam quem era Severo Snape. Por muitos anos o antigo professor de poções fora julgado como um covarde e também como um comensal, mas após a derrota de Voldemort, fora eleito um dos homens mais corajosos de todos os tempos. Jafar, por outro lado, não parecia ser aquilo que o tio foi. Por algum motivo que não sabiam, os Grifinórios sentiram-se intimidados por ele e os Sonserinos, à vontade.

– Sem mais delongas, comecemos a aula. – Ele disse e, por algum motivo olhou para Elsa e Elena ao dizer isso. – Alguém sabe me dizer um feitiço básico a se usar em uma situação de perigo?

Todos os alunos ficaram quietos em seus lugares e apenas Jacky levantou a mão.

– Sim, Senhorita Slytherin? – Ele perguntou.

– Expelliarmus. – Ela disse o feitiço que usara contra Taffyta mais cedo.

– Excelente. Dez pontos para Sonserina. – Ele respondeu. – Poderia nos demonstrar esse feitiço?

A menina se levantou de seu lugar e foi até o lugar onde estava o professor. O mesmo apontou para a sala, dando a entender que ela lançasse o feitiço em quem quisesse. Sem ao menos se virar para os outros alunos, como fizera com Taffyta, ela apontou a varinha e lançou o feitiço:

– Expelliarmus. – Disse e a varinha de Jack voou até sua mão.

O albino se levantou indignado pela menina ter roubado sua varinha.

– Ei! – Ele exclamou.

– Acalme-se, senhor Frost. – O professor pediu. – A senhorita Slytherin fez o que eu pedi e não me importa se não gostou de ela ter pegado sua varinha. Dez pontos para Sonserina pela eficácia da Senhorita Slytherin no feitiço e menos cinco pontos pela interrupção do senhor Frost. – Ele declarou. – Agora, senhorita, volte ao seu lugar e devolva a varinha do senhor Frost.

Jacky voltou a seu lugar e devolveu a varinha de Jack, lançando ao mesmo um silencioso pedido de desculpas que relutantemente o albino aceitou.

A aula prosseguiu normalmente depois disso com o professor explicando mais sobre o Expelliarmus. Logo os dois horários de DCAT acabaram.

Nas aulas de Feitiços, os alunos da Corvinal e da Lufa-Lufa já estavam sentados em seus lugares. O professor já havia se apresentado e começado a aula.

– Começaremos com o feitiço Wingardium Leviosa. – Ele anunciou. – Quem pode demonstrar esse feitiço?

Todos os alunos da Corvinal levantaram a mão, enquanto a única a fazê-lo entre os da Lufa-Lufa foi Mirana. Visto isso, o professor a chamou para fazer a demonstração.

– Senhorita Wonderland. – Ele estendeu a mão para a pena em sua mesa para que ela realizasse o feitiço.

– Wingardium Leviosa. – Mirana balançou a varinha e a pena voou pela sala, parando em cima da cabeça de Rapunzel, fazendo a loira rir.

– Excelente. – O professor Leaf-Man elogiou. – Dez pontos para a Lufa-Lufa. Pode voltar para seu lugar, senhorita.

Mirana sorriu e voltou andando elegantemente até seu lugar. Logo o professor ordenou que os alunos fizessem o feitiço. Mirana ajudou Rapunzel com o seu, uma vez que a loira estava tendo um pouco de dificuldade. Soluço não demonstrou dificuldade alguma e sua pena voou pela sala.

Os estudantes da Grifinória teriam sua última aula antes do almoço: Poções, também com a Sonserina. Curiosamente a maioria das aulas da Grifinória era com a Casa da Serpente, bem como as da Lufa-Lufa também eram frequentemente com a Corvinal, afinal teriam Defesa Contra as Artes das Trevas.

Nas masmorras, todos foram para seus lugares e sentaram em duplas. Seriam estas: Elena e Elsa. Anna e Alice. Merida e Felix. Jacky e Jenn. Jack e Flynn. Norman e Rancis. Stayne e Iracebeth. Aladdin e Nod. Jubileena e Taffyta. Antonio e Hans.

Não tardou para que a professora chegasse à sala. Era uma mulher alta, magra, de cabelos loiros e com um estranho chapéu na cabeça que lembrava um par de chifres. Usava roupas arrumadas, mas não muito esnobes e olhava inexpressivamente para os alunos.

– Olá, alunos. – Ela começou. – Sou a professora de poções Malévola Malfoy. – Ela se apresentou. – Sem mais delongas, comecemos as aulas. Quanto mais cedo começarem mais cedo terminarão.

Nenhum aluno disse nada e ela prosseguiu:

– Comecemos com uma poção simples. A poção do morto-vivo. Alguém pode me dizer o que a poção faz?

– Faz a pessoa adormecer por muitas horas. – Elsa respondeu. - Ela tem o nome de poção do “Morto Vivo”, pois a pessoa que tomá-la, fica tão sonolenta que parece mesmo um morto vivo e não consegue fazer nada. O máximo que se possa fazer sob o efeito desta poção é falar durante o sono e pensar que tudo que se passa no sonho é a realidade.

– Explicação perfeita, senhorita Gryffindor. – A professora elogiou. – Quinze pontos para Grifinória. Agora, - Começou. – Quero que usem Losna, Raízes de Valeriana, Raiz de Asfódelo de Pó e Vagem Sudorífera para fazerem esta poção. Darei cinquenta pontos à primeira dupla a me entregar uma poção perfeita. Vocês têm vinte minutos.

Sem pensar duas vezes, todas as duplas da sala começaram a fazer suas poções. Elsa e Elena não pareciam ter dificuldade alguma e após colocarem as raízes já picadas de Valeriana no caldeirão, o líquido dentro assumiu a cor ideal: Groselha. Anna e Alice estavam tendo mais dificuldade. Anna não conseguia picar as raízes no tamanho certo e na tentativa acabara por cortar o dedo. Alice já havia posto as suas no caldeirão e este ficara rosa. Merida e Felix haviam posto as suas de qualquer jeito no caldeirão e este continuou incolor, mas borbulhando como se fosse explodir. Jacky e Jenn faziam a sua calmamente. Com as raízes de Valeriana já postas no caldeirão e este tento ficado cor de Groselha, ela começaram a amassar a vagem sudorífera, ao contrário do livro que dizia para cortar. Jack e Flynn pareciam sem saber o que fazer. Ambos olhavam confusamente para os ingredientes e procuravam em seus livros de poções as instruções. Norman e Rancis não estavam tendo muitos problemas para fazer a sua, porém a poção deles não estava no tom ideal. Jubileena e Taffyta colocavam os ingredientes aleatoriamente no caldeirão, sem saber o que fazer. Stayne e Iracebeth estavam tendo problemas, uma vez que nenhum dos dois tinha experiência com poções. Hans e Antonio colocavam os seus esboçando calma e até estavam indo bem. Aladdin e Nod não tinham ideia do que estavam fazendo.

Depois dos vinte minutos, a professora mandou que todos parassem e começou a olhar os caldeirões das cinco duplas de cada casa que estavam na sala.

– Aceitável. – Ela disse ao ver a poção de Nod e Aladdin, da Grifinória. – Péssimo. – Falou ao ver a poção de Taffyta e Jubileena, da Sonserina. – Sugiro que saiam daí antes que essa poção exploda. – Ela falou ao ver a poção de Felix e Merida e ambos saíram de seus lugares como ela mandara. – Deplorável. – Disse ao ver a poção de Stayne e Iracebeth, ambos da Sonserina. – Obviamente feita por trasgos. – Disse ao olhar a poção de Jack e Flynn. – Excede as expectativas, embora eu ache que teria ficado melhor se não deixassem sangue cair nela. – Falou ao ver a poção de Alice e Anna. – Fraco. – Disse ao ver a poção de Antonio e Hans, ambos Sonserinos. – Excelente. – Falou ao ver a poção de Norman e Rancis, um Grifinório e um Sonserino. – Ora, vejam só. – Ela disse ao fitar lado a lado as poções de Elena e Elsa e de Jacky e Jenn. – Simplesmente brilhantes. Ambas as poções aparentam estar perfeitas, mas se me permitem senhoritas, vou submetê-las a um pequeno teste.

Ela voltou para frente da sala e olhou os alunos.

– Senhor Ryder e Senhor Southern, venham aqui. – Ordenou e Flynn e Hans foram até ela. – Senhor Ryder, prove a poção das senhoritas Gryffindor e Senhor Southern, prove a poção das senhoritas Slytherin.

Os meninos engoliram em seco, mas foram até as mesas das garotas, ambos tomando um gole das poções em seguida. Como esperado, a poção surtiu efeito e a professora olhou impressionada para as quatro alunas.

– Impressionante. – Elogiou. – São duas Grifinórias e duas Sonserinas. Darei vinte e cinco pontos para cada casa...

Ela foi interrompida por Hans e Flynn, este último caindo no chão e o primeiro andando zonzo pela sala. A professora deu um longo suspiro.

– Senhorita Gryffindor – As três levantaram a cabeça e a professora apontou para a ruiva. – E senhorita Kingsley, por gentileza levem os senhores Southern e Ryder até a ala hospitalar.

A loira e a ruiva obedeceram, saindo da sala com os dois garotos em seguida. A aula correra normalmente, logo chegando o horário do almoço.

Na aula de DCAT, todos já estavam sentados e o professor já havia se apresentado.

– Alguém pode me dizer um feitiço? – O professor perguntou.

– Incarcerous. – Soluço levantou a mão.

O professor sorriu falsamente e apontou a varinha para o garoto.

– Incarcerous. – Falou e em um piscar de olhos, Soluço se encontrava amarrado a cordas saídas da varinha do professor. – Dez pontos para a Corvinal. – Ele falou e com um movimento da varinha, as cordas sumiram.

Tanto os alunos da Corvinal quanto os da Lufa-Lufa se assustaram com a atitude do professor, porém não disseram nada. O resto da aula seguiu lentamente e a maioria dos alunos ficava com cada vez mais medo de Jafar Snape.

Os dez amigos se encontraram na mesa da Grifinória, mesmo os que não pertenciam àquela casa.

– Como estão os garotos? – Elena perguntou ao ver Alice e Anna se aproximarem.

– Estão bem, mas a enfermeira disse que as poções ficaram muito fortes e eles precisarão ficar na área hospitalar até a noite. – Anna explicou.

– Afinal o que aconteceu na aula de Poções? – Mirana perguntou.

– A aula de poções é um castigo. – Jack disse, deixando sua cabeça cair com um estrondo na mesa.

– Eu que o diga. – Merida concordou.

– Merida, você só diz isso porque a poção que fez com o Felix explodiu. – Jacky se intrometeu.

– Explodiu? – Anna, Alice, Soluço e Rapunzel perguntaram juntos animados.

– Sim. – Elena respondeu. – Sorte nossa que a professora não tirou pontos da nossa casa.

– Aquela mulher é esquisita. – Jack disse. – Que tipo de pessoa tem o nome de Malévola?

Os demais amigos deram de ombros e seguiram para a única aula que teriam após o almoço: Voo. Com todos os alunos do primeiro ano de todas as quatro casas.

Chegaram aos campos de Hogwarts e conversaram por um tempo até que a professora chegasse.

– Boa tarde, alunos. – A mulher cumprimentou. – Sou a professora de voo, Theodora Wicked. Pulando qualquer pergunta e apresentações, vamos à aula. Fiquem do lado esquerdo de sua vassoura e estendam a mão direita. – Ela ordenou e os alunos obedeceram. – Agora a façam subir dizendo “Suba!”.

Todos tentaram. As vassouras de Jack, Elsa, Elena, Jacky, Jenn, Mirana e Alice subiram instantaneamente. Anna encontrou alguma dificuldade e a sua subiu com força, só não acertando Elena porque a morena desviou. As de Merida, Soluço, Rapunzel e dos demais alunos demoraram mais, mas também subiram.

– Agora montem nelas e deem um impulso com os pés. – A professora ordenou.

Todos fizeram isso e ficaram pairando no ar por algum tempo. Em dado momento, Anna perdeu o controle da vassoura e saiu voando descontroladamente pelo campo.

– Desça aqui, senhorita Gryffindor! – A professora ordenou, porém Anna estava aterrorizada demais para escutar ou mesmo conseguir obedecer.

Elsa e Elena ao perceberem que a irmã se machucaria seriamente se acabassem caindo daquela altura, voaram até ela, na tentativa de ajudá-la. Porém, antes de conseguirem chegar até Anna, a ruiva acabou caindo da vassoura. Aproveitando a enorme velocidade de sua Firebolt, Elena voou até a irmã mais nova e pulou da própria vassoura, indo na direção de Anna. A mais velha segurou à ruiva e ambas continuaram caindo, mas antes que atingissem o chão, Elena gritou:

– Aresto Momentum!

Assim as duas pararam a pouca distância do chão e depois caíram novamente. Anna caiu por cima de Elena e logo se levantou para ajudar a irmã mais velha. Elsa voltou para o chão e correu até onde as duas irmãs estavam.

– Vocês estão bem? – A loira perguntou, enquanto se aproximava correndo.

– Sim. – As duas responderam juntas.

– Obrigada, Elena. – Anna agradeceu.

– Apenas tome mais cuidado. – Elena pediu.

As três se abraçaram e logo a professora e os demais alunos chegaram até o lugar onde as irmãs Gryffindor estavam.

– Senhorita Gryffindor, - A professora falou com Elsa. – Leve suas irmãs até a ala hospitalar para serem examinadas.

– Tudo bem. – Elsa concordou, saindo com as duas em seguida.

De longe, era possível ver alguém observando tudo. Assim que as meninas entraram no castelo, ela foi atrás e parou quando as encontrou na ala hospitalar, onde já estavam Hans e Flynn.

– Senhoritas Gryffindor? – As três olharam para trás.

– Sim? – As três perguntaram juntas.

– Elsa, Anna e Elena, estou correta? – Perguntou e as duas assentiram sob o olhar curioso de Anna. – Poderiam vir comigo um minuto, Elsa e Elena?

As duas olharam para a irmã mais nova e a ruiva assentiu, indo até a enfermeira enquanto as outras iam com a garota para fora da ala hospitalar.

– Quem é você? – Elena perguntou desconfiadamente ao saírem da ala.

– Perdão, eu me esqueci de me apresentar. – Ela falou. – Eu sou Mavis Drácula, aluna do sexto ano. – Se apresentou. – Serei a responsável pelo time de Quadribol.

– Sim? – Elsa assentiu desconfiada.

– Bom, eu vi vocês duas voando para salvar sua irmã e devo dizer que estou impressionada. – Mavis disse. – Vocês voam tão bem quanto eu ouvi falar que o Grande Harry Potter voava. Então... – Ela parou, visivelmente nervosa.

– Então? – Elena encorajou.

– Eu gostaria de saber se não queriam entrar para o time de Quadribol da Grifinória? – Mavis respondeu.

– Papai me disse que o único aluno a participar do time no primeiro ano foi Harry Potter. – Elsa falou confusa. – Então por que...? Ah, é verdade. Os times desse ano serão formados por alunos do Primeiro Ano.

– E como eu disse, fiquei impressionada com a habilidade que as duas têm para voar, mesmo sendo tão novas. – Mavis a interrompeu. – Estou chamando os possíveis candidatos para fazer o teste e sem dúvida, espero que sejam vocês a ocupar duas das vagas.

– Podemos pensar um pouco? – Elena perguntou, embora estivesse visivelmente entusiasmada com a proposta.

– Claro. – Mavis concordou. – A seleção será nesse domingo. Se estiverem interessadas, estarei no campo o dia inteiro.

– Tudo bem. – Elsa e Elena concordaram ao mesmo tempo.

Logo Mavis se retirou e Elena se virou para Elsa.

– O que acha? – Perguntou.

– Não sei. – Elsa respondeu. – Não acha que vai haver algum problema?

– É claro que não, Elsa. – Elena disse. – Essa é uma oportunidade. Achei que estava tentando ser mais livre...

– Sim, estou. – Elsa a interrompeu.

– Então que oportunidade melhor do que o time de Quadribol? – Elena propôs.

Elsa sorriu para a irmã e assentiu. Em seguida as duas entraram na ala hospitalar onde uma enfermeira que não sabiam o nome cuidava de Anna.

– Como ela está? – Elsa perguntou.

–Está bem. – A enfermeira respondeu. – Não quebrou nada. Apenas tem alguns pequenos arranhões, mas os curarei em alguns minutos.

Logo a mulher cuidou dos arranhões de Anna e se virou para Elsa e Elena. Vendo que a mais velha estava machucada, a enfermeira puxou a morena para uma maca e a sentou ali, começando a examiná-la.

– Não quebrou nada, embora tenha chegado bem perto de fraturar uma costela. – A enfermeira disse. – Curarei estes arranhões e você estará liberada.

Assim que Elena e Anna foram liberadas pela enfermeira, as duas seguiram juntamente com Elsa para o salão comunal da Grifinória, uma vez que não teriam mais aulas naquele dia.

Encontraram Alice e Merida lá e depois de muito conversar e se divertir, todas foram para cama. Sem dúvida aquele primeiro dia de aula havia sido um dos melhores de suas vidas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem me dizendo suas opiniões!
E me deem um nome para essa enfermeira, por favor.