The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 34
A Câmara Secreta


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.
Espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/34

Os dez olharam em volta. A Câmara não era exatamente um lugar muito convidativo. Tinha um clima frio desconfortável. Os únicos que não pareciam se incomodar com aquilo era Jack, Elena e Elsa.

– E agora? – Merida perguntou.

– Espalhem-se. – Jacky respondeu. – Procurem qualquer coisa que não deva estar aqui. E é melhor que vão em duplas.

Todos assentiram. As duplas foram Elena e Elsa, Jacky e Jack, Rapunzel e Anna, Mirana e Alice, Merida e Soluço.

Jacky e Jack prosseguiram para a estátua do Fundador da Sonserina. Chegando lá, ainda havia o crânio de uma cobra aparentemente gigantesca ali, mas os dentes haviam sumido.

– Por que sempre que encontramos alguma coisa morta é apenas a cabeça? – Jack resmungou. – E por que só a cabeça? O corpo morreu em algum outro lugar? Não faz sentido.

Jacky deu um tapa na própria testa e olhou incrédula para Jack.

– O crânio é um osso mais forte. – Ela explicou. – Demora mais para se decompor do que o resto. Por isso continua aqui. – Falou como se fosse óbvio.

– Como você não foi para Corvinal? – Jack perguntou impressionado.

– O Chapéu até cogitou. – Jacky respondeu, olhando em volta. – Mas achou que eu ficaria melhor na Sonserina. – Semicerrou os olhos com a escuridão e praguejou baixo. – Lumus. – Acendeu sua varinha logo depois, iluminando o lugar.

– Lumus. – Jack fez o mesmo com a sua e começaram a olhar o lugar.

Anna e Rapunzel entraram em um dos enormes canos, procurando saber se poderia haver algo lá dentro.

– Tudo bem com você? – Rapunzel decidiu puxar assunto.

– Claro. – Anna respondeu sem olhar para ela. – Por que não estaria?

– É que... Suas irmãs... – Rapunzel falou meio sem jeito.

– Não é isso que me incomoda. – Anna suspirou. – O que me incomoda é que eu ainda me importo com isso.

– Mas elas são sua família... – Rapunzel tentou falar, mas a ruiva a interrompeu.

– É que eu já devia ter aprendido. – Anna falou com os olhos cheios d’água. – Elas sempre fizeram isso. Da última vez, passaram três anos sem sequer me ver. Apenas trancadas naquele maldito quarto.

– Elas podem ter uma boa razão para isso. – A loira tentou alegrá-la.

– Eu duvido. – Anna balançou a cabeça, tentando se livrar das lágrimas.

– Anna, eu não conheço Elsa e Elena muito bem, mas tem uma coisa sobre elas que eu posso afirmar com certeza. – Rapunzel começou e olhou para Anna.

– O que? – A ruiva arqueou a sobrancelha e parou de andar, olhando para a amiga.

– Que elas amam muito você. – Rapunzel sorriu.

Anna também sorriu e as duas recomeçaram a andar pelo antigo e úmido cano.

Elena e Elsa haviam ido para outro dos vários canos que havia ali. As duas estavam andando, quando de repente Elena parou e olhou para Elsa.

– Até quando pretende continuar com isso? – Perguntou e Elsa também parou de andar.

– Como assim? – A loira perguntou, virando-se para ela.

– Elsa, eu vi o quanto a Anna ficou magoada com o que você fez quando estávamos na entrada da Ala Hospitalar. – Elena suspirou pesadamente. – Até quando você pretende continuar machucando a nossa irmã?

– Eu estou tentando protegê-la! – Elsa protestou. – Eu não quero que ela acabe como uma estátua de gelo. Eu não quero correr o risco de feri-la. Não de novo.

– Mas você já está fazendo isso. – Elena respondeu. – Elsa, cada vez que você mantém a si mesma ou a mim longe dela, você a está magoando.

– Você pode ficar com ela. – Elsa estava quase chorando. – Você sabe se controlar.

– Mas não é o suficiente. – Elena balançou a cabeça. – Nós somos uma família. E como ela mesma já disse naquele dia, nós só temos umas as outras.

– Eu não sei o que fazer. – Elsa deixou algumas lágrimas escaparem e abraçou Elena.

O cano em que as duas estavam estava começando a ficar frio e as paredes, a congelar um pouco, mas nada que a mais velha considerasse muito preocupante.

– Vai ficar tudo bem. – Elena tentou acalmar a gêmea mais nova.

– Como você pode ter tanta certeza? – Elsa perguntou sem olhar para ela.

– Eu acredito nisso. – Elena sorriu e Elsa se afastou o suficiente para olhar para ela. – E, Elsa, no momento que eu deixar de acreditar que as coisas vão melhorar, será quando eu desistir de tentar fazer com que melhorem. E se eu desistir, elas não irão.

– Mas... – Elsa tentou falar, mas a morena a interrompeu.

– Elsa, você não pode passar o restante dos anos nessa escola se isolando de todos. – A mais velha sorriu. – Eu vou te ajudar a enfrentar qualquer coisa, mas você não pode deixar que o medo a domine.

Elsa ficou calada por alguns segundos, olhando para a mais velha. Elena sorriu e falou:

– Me escute. – Pediu. – Eu preciso que você preste atenção e nunca pare de acreditar no que eu vou te dizer agora.

– O que é? – A loira questionou, olhando nos olhos da outra.

– Você não está sozinha. – Elena sorriu e abraçou a gêmea.

Elsa retribuiu o abraço e sorriu. Logo as duas voltaram a andar pelo túnel, procurando qualquer coisa que parecesse suspeita.

Mirana e Alice estavam num dos lados da Câmara, procurando por qualquer coisa fora do lugar, quando ouviram Merida chamar a todos:

– Pessoal! – A ruiva gritou do centro da Câmara.

Anna, Rapunzel, Elena e Elsa saíram dos túneis e foram até onde Merida e Soluço estavam. Mirana, Alice, Jack e Jacky fizeram o mesmo. Todos estavam reunidos em volta da ruiva abaixada no chão.

– Olhem isso. – Ela passou os dedos por umas marcas mais escuras do que as pedras.

– Tinha alguma coisa aqui. – Soluço explicou. – Alguma coisa grande e pesada. Talvez retirada recentemente.

– Tipo o quê? – Mirana se pronunciou.

– Uma mesa. – Foi Jacky quem respondeu, para a surpresa de todos. – Uma enorme mesa redonda de pedra. – Apontou para a gigantesca marca circular no chão. – Com dez cadeiras. – Apontou para as dez estranhas marcas que ficavam ao redor.

– Tem certeza? – Alice questionou.

– Tenho sim. – Jacky balançou a cabeça em concordância. – As dez figuras encapuzadas que eu vi estavam sentadas aqui. A que me lançou o feitiço tinha um capuz preto alaranjado.

– Tem alguma ideia de quem eles sejam? – Elsa perguntou com preocupação, alternando olhares entre Elena e Anna.

– Não. – Jacky negou. – Mas sejam quem forem, claramente nos querem mortos.

Os demais engoliram em seco e se entreolharam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Com três comentários eu posto um capítulo novo.