Os meses foram se passando e logo chegou a época do Baile de Natal de Hogwarts, que o Diretor Mickey Mouse estabelecera no ano passado.

Já no dia do baile, os pares eram basicamente os mesmos do ano anterior. Jack novamente convidara Elsa e mais uma vez a loira aceitara. Flynn chamou Rapunzel e a garota aceitou sem pensar duas vezes. O cada vez mais louco Hatter, ou Chapeleiro Maluco como alguns o chamavam, convidou Alice, que prontamente aceitou. Mirana mais uma vez foi convidada por Hansel e iria com ele. Hans foi mais rápido que Kristoff e convidara Anna para o baile, a qual a impulsiva ruiva aceitou. Kristoff, não tendo conseguido chamar Anna, acabou por convidar novamente Merida e ela aceitou com a condição de que ele convidasse Anna no ano seguinte. Andersen convidou Elena novamente e, mesmo que agora as coisas fossem mais complicadas do que antes, ela sorriu e aceitou. Soluço mais uma vez foi com Astrid. Jacky foi novamente convidada por Valentim e aceitou sem entusiasmo nenhum.

Já no salão, todos estavam dançando. A fase das músicas lentas já havia passado então todos dançavam loucamente a um som agitado. A maioria dos estudantes estava parada, ou boquiaberta ou rindo com a visão do Diretor Mickey e a Professora Minnie dançando.

– Está gostando? – Jack perguntou enquanto ele e Elsa dançavam.

– Claro. – A loira sorriu animadamente.

Jack não pôde evitar também sorrir ao ver a alegria no rosto dela.

– Por que está me olhando assim? – Elsa perguntou, ficando vermelha.

– Nada. – Jack respondeu prontamente, também ficando vermelho.

A alguns metros dali, Elena dançava com Andersen.

– Algum problema? – O garoto perguntou ao ver que a parceira estava estranhamente inquieta.

– É claro que não. – Elena forçou um sorriso.

– Elena, você pode confiar em mim. – Ele tentou convencer.

Elena soltou um suspiro cansado e olhou para o chão.

– Você não entenderia. – Foi só o que ela disse.

– Tudo bem. – Para sua surpresa, Andersen concordou. – Mas vou estar aqui quando você decidir que pode me contar. – Ele sorriu.

Elena também sorriu e os dois continuaram a dançar pelo salão. Um pouco mais longe dali, Rapunzel e Flynn pareciam dois loucos dançando.

– Está se divertindo, loirinha? – Flynn riu. Ele tinha o costume de chamar Rapunzel de loirinha.

– Com certeza! – A loira respondeu, sorrindo.

– Então, quando vai me apresentar para a Mamãe Gothel? – Ele brincou.

Rapunzel ficou vermelha.

– N-Não sei. – Gaguejou.

– Eu estou brincando, loirinha. – Ele lançou seu melhor sorriso convencido.

Rapunzel riu e os dois continuaram a dançar de tal modo que ganhavam até de Alice e Chapeleiro na loucura. Por falar nos dois, eles dançavam a alguns metros dali.

– Está gostando da festa, Alice? – Hatter perguntou.

– Claro. – A loira sorriu.

– Estou realmente muito feliz que tenha aceitado vir comigo. – Ele falou meio atrapalhado.

– Eu também. – Ela alargou ainda mais o sorriso.

– Você sabe qual a diferença entre um corvo e uma escrivaninha? – Ele riu.

Alice o acompanhou no riso. Hatter constantemente lhe fazia essa pergunta, mesmo que fosse completamente louca.

– Não. – Ela negou.

Ele sorriu para ela e os dois continuaram a dançar. Mirana e Hansel dançavam perto dali.

– Então, Rainha Branca? – Ele perguntou. – O que está achando da festa?

– Hansel, eu já falei. – Mirana riu. – É Mirana, não Rainha Branca.

– Eu sei. – Hansel também riu.

– Quantas vezes vou ter que te corrigir? – Ela perguntou sorrindo.

– Provavelmente sempre mais uma vez. – Ele também sorriu.

– Você é inacreditável. – Mirana falou.

Os dois eram os que dançavam mais calmamente em meio àquela multidão agitada. Mais distante dali, estavam Kristoff e Merida.

– Você é um idiota. – A ruiva declarou.

– O que? – Kristoff perguntou quase ofendido. – Por quê?

Com um gesto da cabeça, Merida apontou para onde Anna dançava com Hans e logo depois arqueou uma sobrancelha como se a resposta fosse óbvia. Foi aí que Kristoff entendeu o que ela queria dizer.

– Ele a convidou antes de mim. – Ele se defendeu. – Não tenho culpa.

– Kristoff, não vou ficar vindo ao baile com você só porque você não consegue chamar a Anna. – Merida resmungou. – Da próxima vez, seja homem e a convide e não me interessa se alguém já tiver convidado.

Kristoff ficou meio cabisbaixo, mas continuou a dançar com Merida pelo salão. O loiro ainda deu uma última olhada em Anna enquanto a ruiva dançava com Hans.

– Festa agradável, não? – Hans sorriu.

– Super divertida! – Anna respondeu quase gritando.

Na sua animação, a ruiva quase caiu para trás, mas Hans segurou seu braço e a trouxe para perto de si.

– Peguei. – Ele sorriu.

– Obrigada. – Anna também sorriu e os dois continuaram a dançar.

A alguns metros dali, Soluço estava dançando com Astrid.

– Gostando? – Ele perguntou timidamente.

– Festas assim não fazem muito meu tipo, mas até que estou me divertindo. – A loira sorriu e Soluço também.

– Então, você mora em Berk, não é? – Ele puxou assunto.

– É. – Ela concordou. – Todos lá dizem que eu serei uma ótima caçadora de dragões.

– Com certeza. – Soluço concordou. – Já ouvi falar muito de você.

– Então o filho do grande líder Stoico já ouviu falar de mim? – Ela sorriu ainda mais.

Soluço ficou vermelho e continuou a dançar com ela. Num canto mais afastado no salão, Valentim dançava com uma nem um pouco animada Jacky.

– Algum problema? – Ele perguntou.

Ela balançou a cabeça em negação e o garoto assentiu desconfiadamente. Depois de alguns minutos, Jacky saiu com a desculpa de encontrar os amigos, deixando Valentim pensativo.

– Eu a vi quando chegou à escola. – Ele falou num tom tão baixo que só ele poderia ouvir. – E ela não era assim. Só pode haver uma explicação.

Com esse pensamento em mente, o rapaz agora do terceiro ano rumou para a biblioteca, que estaria vazia há essas horas.

Ele ficou lá durante toda a noite, procurando em livros e mais livros. Já era de manhã quando ele finalmente encontrou o que procurava. Logo, ele saiu da biblioteca com o livro em mãos. Precisava falar com os amigos de Jacky.