The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 2
O Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo. Espero que gostem!



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Caldeirão Furado, Londres.

– Tem certeza que é por aqui? – Anna questionou.

Ela era ruiva e de olhos azul-água. Magra e ligeiramente mais baixa que as irmãs.

– Sim, temos. – Uma mulher respondeu.

Ela se parecia com Elsa e Elena. O rosto bastante parecido, olhos azuis e cabelos castanhos da cor dos de Elena.

– Então vamos logo. – Elsa disse, encolhendo-se.

Os cinco se dirigiram a uma porta que levava a uma parede fechada. Com alguns toques da varinha do pai, a parede se abriu revelando uma rua lotada de pessoas comprando sem parar.

– Bem-vindas ao Beco Diagonal, meninas. – O homem anunciou sorridente.

Eles começaram a andar pelo lugar, dirigindo-se a maior e mais alta construção. Um imponente banco com um letreiro na frente: Gringotes.

– Vamos pegar o dinheiro e compraremos o material de vocês. – A mãe disse.

Todos entraram no banco e falaram com um duende rabugento, que os guiou até o cofre da família. A fortuna daquela família era reconhecida como a maior fortuna do mundo dos bruxos em todos os tempos, tanto que era dividida em dez cofres lotados. O homem pegou uma grande sacola e a encheu com galeões.

Logo saíram do banco e começaram a andar pelo lugar.

– O que querem comprar primeiro? – A mãe perguntou.

– Uma coruja. – Anna respondeu feliz.

– Os livros. – Elsa falou.

– Uma vassoura. – Elena disse.

Todas falaram ao mesmo tempo e os pais franziram o cenho. Depois de alguns minutos de conversa, a mãe iria com Elsa e Elena comprar suas coisas, já que a loja de equipamentos para Quadribol e a loja de livros Floreios e Borrões eram próximas. O pai saiu com Anna para comprar os animais das meninas, três corujas.

– Você é a mais velha. Incomoda-se de ir sozinha à loja, Elena? – A mulher perguntou.

– Claro que não. – Elena respondeu, estendendo a mão.

A mãe deu o dinheiro à garota e ela entrou na loja, encarregada de comprar três Firebolt. Logo a mulher entrou com Elsa na loja Floreios e Borrões.

– O que vai comprar primeiro, Merida? – O pai perguntou mal-humorado.

O mau humor se devia ao fato de que a esposa havia ganhado a discussão e Merida iria para Hogwarts.

– Uma vassoura. – A ruiva falou entusiasmada.

– Pode ir sozinha? – Elinor questionou. – Assim nós podemos ir comprar logo os livros.

– Tudo bem. – Merida respondeu, já correndo para a loja.

Ela entrou e se deparou com inúmeros modelos de vassouras, decidindo-se por uma Nimbus 2100 depois de analisar bem. Esta era uma das vassouras mais rápidas da história, perdendo apenas para a Firebolt.

Merida pegou a vassoura e quando ia ao vendedor pagá-la, esbarrou com uma morena que já havia pagado as suas e sairia da loja.

– Me desculpe. – A morena pediu, devolvendo a Nimbus 2100, que havia caído no chão, a Merida.

– Apenas preste mais atenção. – A ruiva respondeu.

– Boa escolha de vassoura. – A morena falou, observando a Nimbus de Merida.

– Sua também. – Merida respondeu, logo depois olhando confusamente para as três vassouras que a menina carregava. – Por que três?

– Tenho duas irmãs. – A menina explicou. – Elas vão para Hogwarts também.

– Você tem sorte de ter irmãs da sua idade. – Merida disse, sorrindo. – Tenho três irmãos menores super trabalhosos.

– Parece uma vida difícil, ah... – A menina parou, como se tentando lembrar o nome que a Merida sequer havia dito.

– Merida. – A ruiva se apresentou.

– Elena. – A morena respondeu, estendendo a mão para um cumprimento, que Merida rapidamente aceitou. – Você vai para Hogwarts?

– Sim. – Merida suspirou. – Depois de muita discussão entre Hogwarts e Durmstrang, meus pais se decidiram.

– Então nos vemos lá. – Elena disse, sorrindo e saindo da loja.

Merida pagou pela vassoura e logo também saiu da loja, procurando pelos pais.

– O que vamos comprar? – Rapunzel questionou.

– Não sei. – Gothel respondeu. – A loja de animais é a mais próxima, nós podemos...

Ela se interrompeu ao ver Rapunzel já correndo para a loja. A mulher apressou-se a seguir a loira e logo também entrou no estabelecimento.

Rapunzel olhava animadamente todos os animais da loja. Havia de todos os tipos: Gatos, Corujas, Sapos, Ratos... Camaleões. A loira correu até um pequeno camaleão verde de olhos vermelhos. Uma vendedora logo chegou até ela.

– Gostou dele? – Perguntou.

– Com certeza. – A loira respondeu, virando-se para a mãe em seguida. – Posso ficar com ele?

– Não preferiria uma coruja? – Gothel questionou confusa com a escolha da filha.

– Posso usar uma das corujas da escola. – A loira respondeu, já dando pulinhos. – Por favor. Por favor. Por favor...

– Tudo bem. – Gothel interrompeu os pedidos da filha.

A loira pulou ainda mais e virou-se para a vendedora, que rapidamente lhe entregou o pequeno camaleão.

– Vou te chamar de Pascal. – A loira disse pronta para sair da loja.

– Ele é uma gracinha. – Uma ruiva falou.

Rapunzel se virou e encontra uma ruiva de olhos azul-água sorrindo para ela. A ruiva segurava duas corujas e um homem, provavelmente o pai, atrás dela segurava outra.

– Suas corujas também. – A loira disse, sorrindo para a ruiva.

– Eu sou Anna. – A ruiva se apresentou.

– Muito prazer, Anna. – A loira retribuiu. – Meu nome é Rapunzel.

– Que nome lindo! – Anna exclamou.

Logo as duas começaram a conversar sem parar. O pai de Anna logo suspirou e tocou o ombro da filha.

– Precisamos ir. – Ele lembrou. – Sua mãe e suas irmãs devem estar esperando.

– Ah, claro. – A ruiva concordou, mas se virou para a nova amiga antes de sair. – Você vai para Hogwarts?

– Sim! – A loira respondeu animadamente.

– Então nos vemos lá. – Anna disse e saiu da loja com o pai.

Não demorou muito para Gothel e Rapunzel pagarem por Pascal e se retirarem da loja, dirigindo-se a outras.

– Vamos logo. – Jacky disse.

– É animação demais para uma pessoa só. – O pai delas falou sarcasticamente.

A menina andava preguiçosamente pelo Beco Diagonal ao lado de Jennete, que andava ligeiramente mais animada.

– Vamos logo para a loja de poções. – Jennete propôs. – É a mais próxima.

– Claro. – O homem concordou.

Os três se dirigiram à loja de poções e rapidamente entraram. Jacky começou a olhar os caldeirões e Jenn foi com o pai procurar os ingredientes necessários para as poções.

– Tente esse. – Um garoto falou.

Jacky se virou e encontra um garoto extremamente magro, de cabelos cor de chocolate e olhos verdes estendendo um caldeirão para ela.

– Desculpe, eu não me apresentei. – O garoto falou. – Meu nome é Soluço.

– Soluço? – Jacky perguntou incrédula. O menino assentiu e ela sorriu para ele. – Meu nome é Jackeline, mas todos me chamam de Jacky.

– Bom, Jacky, esse é um ótimo caldeirão. – Ele entregou o objeto à menina.

Jacky analisou o caldeirão atenta e rapidamente, concordando com a cabeça logo depois.

– Preciso de outro. – Ela falou. – Para minha irmã. Onde o pegou?

– Ali. – Soluço apontou para a direção certa.

– Nos vemos por aí. – Ela disse e saiu.

Soluço pagou os objetos comprados e saiu da loja, onde o pai já estava lhe esperando. Assim, os dois seguiram em busca dos outros objetos necessários para o ano letivo de Hogwarts.

Mirana estava andando calmamente pelo Beco com Iracebeth ao seu lado. As duas não eram nem um pouco parecidas. Iracebeth era mais baixa e tinha um cabelo vermelho vibrante, mas também tinha olhos pretos.

Os pais das duas não haviam vindo, uma vez que estavam ocupados. Como combinado, logo Iracebeth e Mirana se dividiram para comprar os materiais mais rapidamente.

Enquanto andava, Mirana distraiu-se e acabou por esbarrar em alguém.

– Ah, me desculpe. – Falou.

– Não, tudo bem. – A loira com a qual havia esbarrado sorriu. – Ah...

– Mirana.

– Alice. – A loira lhe estendeu a mão, a qual ela rapidamente apertou. – Eu estava indo comprar os materiais para Hogwarts, mas não sei exatamente onde ou o que comprar.

– Posso te ajudar se quiser. – Mirana ofereceu-se.

– Seria ótimo. – Alice sorriu.

Logo as duas começaram a caminhar juntas pelo Beco enquanto Mirana explicava sobre o mundo mágico à Alice.

– Você vai comprar os livros primeiro. – Toothiana disse autoritariamente.

Jack assentiu mal-humorado, uma vez que ele preferia ir à loja de Artigos e Equipamentos para Quadribol, e logo se dirigiu ao lugar onde a mãe lhe apontara. Floreios e Borrões.

Os pais e os tios iriam comprar as outras coisas, sendo assim o albino entrou sozinho na loja. Sem prestar atenção ao seu redor, ele logo esbarrou e derrubou uma menina, junto com a pilha de livros que ela carregava.

– Ei! – Ela exclamou.

– Desculpe. – Ele falou, ajudando-a a se levantar e também a pegar os livros.

– Tudo bem. – Ela disse.

Jack pegou uma parte dos livros e a menina pegou outra. Ele logo entregou os livros à loira.

– Tem três de cada. – Ele falou. – Por quê?

– Tenho duas irmãs. – A loira explicou.

– Ah. – Ele fez uma expressão de compreensão. – Eu até queria ter uma irmã.

– É realmente ótimo. – A loira concordou, saindo de perto do albino.

– Ei! – Ele chamou. – Eu não sei o seu nome!

– Claro que não. – Ela respondeu, sem se virar para ele. – Eu não te disse.

Jack sorriu um pouco ao ver a menina desparecendo por entre as estantes de livros, logo se dirigindo pela loja a procura dos próprios.

Depois de algumas horas, todos já haviam comprado todos seus materiais, faltando apenas um: A varinha. Inesperadamente, todos foram à loja ao mesmo tempo, os pais ficando do lado de fora.

Aqueles que já se conheciam se cumprimentaram, porém Jack continuou sem saber o nome da menina loira de olhos azul-gelo.

Logo chegou um senhor velho e de óculos, sorrindo para os doze jovens.

– Olá. – Ele cumprimentou e todos retribuíram silenciosamente. – Vejo que são muitos. Quem quer vir primeiro, se não se importar de ter plateia, é claro?

– Eu vou. – Jacky disse. – Quanto mais cedo fizer isso, mais cedo vou embora.

– Entendo. – Olivaras respondeu. – Venha aqui.

A menina se aproximou dele e o velho senhor lhe entregou uma pequena varinha clara.

– Teste. – Ele pediu.

Jacky fez alguns mínimos movimentos com a varinha e todos os presentes se abaixaram para não serem atingidos pelos destrutivos raios lançados pela mesma.

– Essa não serve. – Olivaras falou, retirando a varinha das mãos da menina. – Mas já sei exatamente qual lhe dar.

O velho estendeu a garota uma varinha longa e escura. A menina a pegou e algumas faíscas verdes saíram de sua ponta.

– É essa. – Olivaras disse orgulhoso. – Vinte e sete centímetros. Flexível. Feita de madeira de pinheiro e núcleo de semente da última das abóboras encantadas existentes.

A menina assentiu e a fila seguiu. Jennete foi a próxima. Depois de várias tentativas, Olivaras lhe deu a varinha certa.

– Vinte e sete centímetros. Flexível. Feita de madeira de pinheiro e possui o mesmo núcleo de sua irmã. São varinhas gêmeas. – Ele descreveu.

Assim que pagaram as varinhas, as duas saíram da loja, deixando ainda nove jovens. Iracebeth decidiu-se por ir logo e rapidamente conseguiu uma varinha.

– Trinta e três centímetros. Inflexível. – Olivaras falou. – Feita de madeira de carvalho e possui como núcleo uma gota de sangue de um dragão Jaguadarte.

Iracebeth não lhe deu atenção e saiu da loja sem esperar pela irmã. Mirana soltou um suspiro inaudível e o homem lhe entregou a varinha.

– Vinte e cinco centímetros. Flexível. – Ele começou. – Feita de madeira de eucalipto e núcleo de um pedaço da Espada Vorpal, aquela que matou o Jaguadarte.

Mirana assentiu e foi até a porta, parando lá para esperar Alice, que seria a próxima.

– Trinta centímetros. Semiflexível. – Ele disse. – Feita de madeira de pinheiro e tem como núcleo um pelo de coelho branco.

Alice assentiu e saiu da loja juntamente com Mirana. Chegou à vez de Soluço.

– Vinte centímetros. Inflexível. Feita de madeira de eucalipto e possui núcleo de uma escama de um dragão Fúria da Noite. – Olivaras explicou.

Soluço pegou sua varinha, a pagou e saiu da loja. Agora era Merida.

– Trinta centímetros. Semiflexível. Feita de madeira de carvalho e possui como núcleo um único pelo de urso. – O velho senhor disse.

Merida repetiu as ações dos outros e saiu da loja. Assim, chegava a hora de Rapunzel.

– Vinte e seis centímetros. Flexível. Feita de madeira de pinheiro e seu núcleo é um fio de cabelo mágico que era capaz de curar qualquer ferida. –Olivaras falou.

Rapunzel pegou sua varinha, pagou, trocou um sorriso com Anna e saiu da loja. Agora era Jack.

– Trinta e três centímetros. Inflexível. Feita de madeira de pinheiro e possui como núcleo um pelo de um lobo da neve. – Olivaras descreveu.

Jack pagou a varinha e rapidamente saiu da loja, lançando a Elsa um olhar curioso antes de sair. Anna iria agora.

– Vinte e quatro centímetros. Semiflexível. Feita de madeira de eucalipto e tem como núcleo a última gota de água do Lago Mágico. – O velho senhor disse, olhando curiosamente para a ruiva e logo depois para as irmãs dela.

Anna saiu da loja. Iria esperar as duas lá fora. Agora era Elena.

– Trinta centímetros. Inflexível. Feita de madeira de carvalho tem como núcleo uma pena acesa de fênix. A única pena que não se apagou ao ser retirada. –Olivaras explicou.

Elena se aproximou da porta, mas não saiu e ficou esperando Elsa.

– Trinta centímetros. Flexível. Feita de madeira de pinheiro e tem como núcleo o único floco de neve em todo o mundo mágico que jamais derrete. Símbolo do Gelo Eterno. – o velho disse.

Elsa assentiu, mas antes que ela e Elena pudessem sair da loja, Olivaras as chamou.

– São varinhas opostas. – Ele explicou. – Pensei que não viveria o suficiente para ver alguém usá-las, mas finalmente esse dia chegou. – Os olhos do velho senhor pareceram brilhar. – Há muito poder e beleza nelas, mas também grande perigo. – Ele disse. – Eu sei o que vocês escondem. – Elsa ficou aterrorizada e Elena franziu o cenho quando ele falou isso e o velho logo se apressou em continuar. – Essas varinhas só funcionariam com vocês. Tomem cuidados com elas.

As duas se entreolharam, ainda preocupadas, e assentiram a Olivaras, saindo da loja em seguida. Só faltavam alguns dias para o expresso de Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

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