The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 112
Profecias Sempre Estão Certas... Mas Podem Enganar


Notas iniciais do capítulo

Olhem aí o título... Tirem suas próprias conclusões a respeito dele.
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



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Com a batalha se tornando cada vez mais violenta com o passar dos segundos, restava apenas se empenhar ao máximo para que no fim tudo desse certo.

Soluço estava completamente acabado. O pé de madeira e metal que substituía o que ele havia perdido estava quase quebrando. Hematomas e cortes preenchiam cada centímetro de seu corpo e suas roupas estavam rasgadas e sujas. Seu rosto estava quase irreconhecível, uma vez que seu olho estava roxo, sangue escorria pelo canto de seu lábio e um profundo corte sangrento tinha lugar em sua bochecha esquerda.

Estava lutando com dois bruxos de uma só vez, mas o que mais lhe preocupava era acabar pisando em um dos explosivos colocados pelos Campos de Hogwarts.

Quase que imediatamente, seus oponentes foram abatidos, mas não por ele e sim pela pessoa que, apesar de tudo, menos esperava ver ali.

Malévola.

– Ninguém pode te matar. – A Professora de Poções deu de ombros com completo desinteresse. – Apenas eu. – A frase não saiu tão verdadeira quanto ela pretendia, mas ainda foi o suficiente para colocar o castanho à sua frente em guarda.

– Expelliarmus! – Soluço tentou desarmá-la.

– Protego! – A mulher se defendeu sem qualquer dificuldade.

O mais estranho foi que ela não fez nada em seguida, dando tempo para que Soluço a atacasse novamente:

– Estupefaça!

– Protego! – Mais uma vez ela se defendeu e sequer tentou lançar um feitiço no castanho quando teve chance.

– Bombarda Maxima! – Soluço tentou mais uma vez, embora estranhasse a falta de agressividade de sua adversária.

– Protego Maxima! – Malévola novamente se protegeu, não esboçando qualquer sinal de que iria realmente lançar um feitiço em Soluço.

– Vai ficar aí só se protegendo ou vai duelar como uma verdadeira bruxa?! – Embora não fosse do feitio dele, Soluço provocou, irritando-se por ela parecer não estar lhe dando valor como adversário.

Para sua surpresa, ela apenas riu, mas não um riso maldoso típico dos partidários de Pitch. Foi apenas um riso leve e animado, como o de alguém que acabara de escutar algo que em muito lhe agradou.

– Estupefaça! – Soluço tornou a atacá-la, que se defendeu com um Protego não verbal. Se ela não iria atacar, ele iria. – Expelliarmus! – Mais uma vez ela se defendeu, apesar de que ele a estava empurrando para trás. – Bombarda! – Novamente seu feitiço foi defendido. – Flipendo! – Defendido.

Soluço sequer notou que, à medida que ela recuava, ele também estava avançando. Desse modo, acabou por pisar em um local em que uma bomba foi colocada.

Seu pé sobressalente foi completamente destroçado e sua perna ardia como nunca antes, visto que havia recebido bastante impacto da explosão. Em meio ao acontecido, sua varinha voou para longe, deixando-o completamente indefeso. O castanho fechou os olhos, não querendo fitar o clarão de luz verde que com certeza viria agora que ele não tinha mais como se defender, mas nada aconteceu.

Sentiu que alguém o levantara do chão e quando abriu os olhos novamente, percebeu que estava nos braços de Malévola e que a bruxa o carregava para a Floresta Proibida. O castanho não era o que se chamava de pesado, mesmo que não fosse mais tão magro quanto foi um dia, e a professora não parecia estar tendo problemas em carregá-lo.

– O que está fazendo? – Ele perguntou, estranhando a reação dela, uma vez que esperava já estar morto àquela altura.

Ela não lhe respondeu, continuou seu caminho indo o mais rápido que conseguia até a Floresta Proibida e passando por dentro de um buraco onde a bomba já havia explodido e não lhes oferecia risco.

Soluço esperava ver pelo menos uma expressão cruel no rosto dela, mas não. Ela não parecia realmente querer machucá-lo, muito menos matá-lo. Ela parecia... Preocupada? Essa era uma boa palavra para descrevê-la, visto que o castanho estava vendo o nervosismo dela sempre olhava para sua perna machucada ou em volta em busca de alguém lhes lançando algum feitiço.

Tamanha era sua surpresa com aquela situação, Soluço quase se esqueceu da dor em sua perna, que foi relembrada quando, já por entre as árvores da Floresta Proibida, Malévola o colocou no chão, embora tenha tido muito cuidado ao fazê-lo.

– O que você vai fazer? – Soluço questionou, olhando com temor para a mulher, esperando que ela começasse a torturá-lo em um lugar onde ninguém escutaria seus apelos e viria em seu auxílio.

– Para começar, tenho que dar um jeito nisso. – Ela finalmente falou alguma coisa, examinando a parte restante e machucada da perna de Soluço com os olhos.

– Como é?! – O castanho exclamou, quase não acreditando no que acabara de ouvir.

Foi então que ele se lembrou do que ocorrera no Ministério da Magia.

Malévola e Soluço se afastaram mais calmamente, embora se encarando com olhares mortais.

Ao chegarem a um lugar onde não mais podiam ver ou ouvir os outros que também estava naquele departamento, Soluço começou a atacar a Professora de Poções, que nada fez além de se defender de seus feitiços, causando confusão no castanho.

Em determinado momento, já parecendo cansada das investidas do castanho, o corpo de Malévola começou a mudar, a aumentar de tamanho, a mudar de cor e textura... Finalmente, ela transformou-se no mesmo dragão que Soluço enfrentara em seu terceiro ano em Hogwarts, aquele que lhe tirou o pé.

Inesperadamente, ela nada fez além de fitá-lo como se esperasse que ele percebesse alguma coisa.

Foi então que se lembrou também das palavras da profecia:

Ao viking que ama dragões, aconselho a ter cuidado

Não sabe o quanto, mas seu destino é dificultado

Quando menos esperar, seu inimigo irá aparecer

Uma animaga de dragões que irá lhe combater

Em meio a isso tudo, dê-lhe uma chance para poder descobrir

Que sua inimiga, com você, seu coração irá abrir.

Tal modo estava concentrado, era quase possível ver seu cérebro trabalhando dentro de sua cabeça, ligando os pontos, juntando as peças do quebra-cabeça.

Malévola era a animaga de dragões que a profecia mencionara, afinal ele mesmo a havia visto se transformar no Ministério da Magia. Porém, a profecia não dizia que ela ia tentar matá-lo, dizia que iria combatê-lo, algo que, mesmo tendo apenas se defendido, ela fez.

Em meio a isso tudo, dê-lhe uma chance para poder descobrir

Que sua inimiga, com você, seu coração irá abrir.

Mais uma vez escutou os dois últimos versos da profecia em sua mente e então olhou para Malévola, que já havia começado a cuidar da perna machucada, a qual possivelmente também tinha um osso quebrado. Ela não olhava para ele, mas da posição que estava, ele conseguia ver perfeitamente os olhos dela. Tão preocupados e tão verdadeiros.

De alguma maneira, naquele momento, a Professora de Poções não lhe parecia tão malévola quanto ele sempre julgara.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que vocês acham que vai acontecer agora?



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