The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 101
Jack, Rapunzel, Soluço e Merida


Notas iniciais do capítulo

Alguém aí já leu o primeiro capítulo de 'The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas'?
Enfim, espero que gostem e boa leitura!
PS.: 101º da Fic e 503 comentários! É para matar um de felicidade!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/101

Os quatro continuaram a correr por bastante tempo, ainda arrependidos de não terem conseguido se reunir com os as outras seis amigas.

Só pararam há uma certa distância de Hogwarts, já bem longe da Floresta Proibida que rodeava os terrenos do castelo.

– Elas são minhas primas. – Rapunzel murmurava desde que saíram de Hogwarts, encostando-se à árvore atrás de si e escorregando até estar sentada.

– Eles tomaram Hogwarts. – Soluço sussurrava ao mesmo tempo em que Rapunzel, andando de um lado para o outro.

– O Black é o pai da Elsa. – Jack falava baixo, passando a mão pelos cabelos brancos como a neve.

O albino, a morena e o castanho pareciam estar em uma espécie de transe, repetindo sem parar a mesma coisa. Apenas Merida parecia mais calma.

– Pessoal. – Merida chamou, tentando tirar os amigos de seu transe. – Pessoal! – Mais uma vez sem sucesso. – ME ESCUTEM!

Os outros três pararam abruptamente de falar e olharam para ela. Jack com surpresa, Rapunzel com confusão e Soluço com reprovação.

– Isso. – O castanho revirou os olhos. – Fale mais alto. Talvez os bruxos das trevas ainda não tenham te ouvido. – Cruzou os braços.

Soluço estava irritado, algo que era bastante incomum para ele. Mas não era incompreensível. Depois de tudo, se ele estivesse bem...

– Não estamos em uma boa situação, mas também não temos tempo para ficarmos revoltados com isso. – Merida suspirou. – Eles tomaram Hogwarts. O que nós vamos fazer?

Os quatro pareceram pensar por um longo tempo e um silêncio desconfortável pairou pelo lugar, deixando-os inquietos.

– Em primeiro lugar... – Soluço começou, já tendo em seu rosto uma expressão decidida. – Temos que achar as garotas. Já será difícil se nós dez estivermos unidos e com apenas nós quatro, não conseguiremos muita coisa.

– Ele tem razão. – Rapunzel concordou, levantando-se do chão. – Algum plano?

Mais uma vez o silêncio perdurou enquanto todos se puseram a pensar novamente. Desta vez, foi Jack quem quebrou o silêncio.

– Um patrono. – O albino sugeriu. – Podemos mandar patronos para procurá-las e combinar um local para nos encontrarmos.

– Inteligente. – Soluço elogiou, embora parecesse bastante surpreso. – Mas onde?

– Podemos ir para Corona. – Rapunzel respondeu, passando a mão pelos cabelos castanhos.

– Seria muito óbvio. – Merida balançou a cabeça em reprovação. – O castelo dos seus pais chama muita atenção.

– Não estou falando do castelo dos meus pais. – Rapunzel sorriu de maneira sapeca, como quem está prestes a aprontar alguma coisa, embora também houvesse uma pontada de tristeza naquele sorriso. – Falei da minha antiga torre. Ninguém vai lá há anos.

– É uma boa ideia. – Soluço concordou. – A torre é bem escondida. Duvido que alguém iria nos encontrar lá já que a Gothel morreu.

– Exatamente. – Rapunzel falou, embora ainda demonstrasse que não lhe agradava nem um pouco a ideia de voltar para lá. – Só precisamos mandar os patronos para avisá-las.

– Eu faço. – Merida e Jack disseram ao mesmo tempo e se entreolharam, logo assentindo. Ergueram as varinhas. – Expecto Patronum! – Luzes azul-prateadas saíram da ponta de suas varinhas, a de Merida formando um urso e a de Jack um lobo, que logo saíram em direções diferentes.

– E agora? – A ruiva arqueou uma sobrancelha enquanto assistia seu patrono se distanciar sem expressão alguma no rosto.

– Agora o que nos resta a fazer é descansar um pouco e depois seguir para a torre. – Soluço respondeu, sentando-se no chão e apoiando as costas numa árvore, completamente exausto.

Os outros três repetiram seu ato, também se sentando no chão e se encostando às árvores que havia atrás de si.

– Quando será que nós teremos um pouco de paz? – Jack ergueu as duas sobrancelhas, deixando a cabeça pender para trás.

– Considerando a nossa sorte, ou falta dela, não dá para dizer. – Soluço deu de ombros e esfregou os olhos com as costas da mão.

– Eu não posso reclamar. – Rapunzel declarou e os outros três olharam para ela com curiosidade. – Quer dizer, vejam a Jacky, a Elsa e a Elena. Eu não queria estar no lugar delas.

– Você tem razão, Rapunzel. – Merida concordou, fechando os olhos, assim permitindo que sua mente vagasse. – E a Anna também não parece estar em uma situação muito boa. Mirana e Alice muito menos.

– Mas a Elena parece estar pior do que todos nós. – Soluço respondeu, fitando as nuvens no céu azul com um falso interesse. – Já estudei bastante na minha vida para saber que só um trauma muito grande pode mudar a personalidade de alguém daquele jeito. Eu não consigo nem imaginar o que o Black fez com ela.

– Parece que a Elsa viu. – Jack declarou, evitando olhar para os outros assim que percebeu o olhar deles sobre si. – E ficou bastante alterada. Ela nunca ficou daquele jeito. Sempre foi tão calma.

– Não dá para ver sua família sofrendo e ficar calma. – Merida retrucou, lembrando-se do seu terceiro ano em Hogwarts quando acabou por transformar sua mãe em urso. – Falo por experiência própria.

– Sua mãe? – Rapunzel pressupôs, olhando para a ruiva.

– Sim. – Merida concordou, fitando as folhas das árvores ao seu redor como se de repente fosse a coisa mais interessante do mundo a se fazer. – E no caso das garotas, que sempre foram tão próximas, eu não sei nem o que pensar...

– Nem me fale. – Jack respondeu, passando a mão pelos cabelos brancos arrepiados. Suspirando pesadamente logo em seguida. – Eu não tenho irmãos, mas eu entendo um pouco do que elas estão passando. Descobriram que são filhas de um maluco sádico, que a irmã mais nova que sempre amaram tanto é apenas meia-irmã e ainda tem essa mudança da Elena. É muita coisa para se assimilar em tão pouco tempo.

– Com certeza. – Soluço assentiu, embora ainda passasse a impressão de que estava com a cabeça realmente bem longe dali.

O silêncio mais uma vez pairou pelo local, mas desta vez, nenhum deles pareceu inclinado a quebrá-lo. Apesar de cansados, o sono parecia não querer vir de maneira alguma, então, ainda estando bem despertos, passaram algum tempo ali, apenas sentados e recobrando suas energias, afinal, ainda teriam uma longa viagem até Corona.

Depois de algumas horas, os quatro finalmente se levantaram e se reuniram. Cada um pegou as mãos dos dois que estavam ao seu lado e aparataram, rumando para a Torre da Princesa Perdida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem!