Ainda entediada. Acho que vou explorar essa casa!

Peguei uma mochila e pus lá um monte de coisas tipo: Bússola, Água, Mapa, Lanterna, Suprimentos, Corda e é claro que também a minha câmera, caso eu visse uma coisa legal e rara. E também peguei o meu diário para poder registrar tudo. E assim eu fui.

Depois de bastante tempo vagueando lugares, encontrei orquídeas, eram tão lindas que não resisti e bati uma foto!

Fui andando cada vez mais adentro e vi um vulto preto que corria de um lado para o outro, fiquei com muito medo e com muita curiosidade. Ele chegava cada vez mais perto, quando de repente ele saltou dentre as árvores e wow! Era um cavalo negro, lindo e perfeito, estava tão ferido, eu o abracei e o levei para casa.

Meus pais haviam saído e deixado um recado:

"Filha, fomos ao supermercado, e voltamos já"

Era a oportunidade de entrar com Jóia em casa, é esse é o nome que dei para ela. Eu a levei para o porão e a lavei, encontrá-la foi a melhor coisa até agora!!!

Depois de cuidar dela, montei nela e ela me levou até aquela tal floresta. Deixei ela me guiar, até que ela parou em frente a uma casa. Ela apontou com a cabeça e eu abri a porta.

Quando entrei, vi que a casa era um pouco velha, talvez abandonada. Vasculhei por todos os lugares da casa, e não havia nada para identificar quem morava na tal casa. Na quarto, em cima de uma cabeceira, vi um bilhete. Nela dizia:

"Pelo visto, Alphie, o cavalo negro, te encontrou. Você deve estar perguntando quem eu sou, mas com um tempo sei que vai me encontrar, mas antes de saber quem sou, você precisa descobrir quem você é. Amanda, você precisa saber sua verdadeira história!"

Como sabem meu nome? Como sabiam que eu estaria aqui? Quem são eles? O que esta acontecendo? E que história verdadeira é essa que eu preciso saber?

Definitivamente, são perguntas que eu não posso responder. Eu vou atrás dessa minha "verdadeira história", eles me deixaram realmente muito curiosa, e nada vai me impedir de desvendar esse mistério. Mas e meus pais? Preciso avisar a eles que não vou voltar tão cedo.

Voltei para casa, escrevi uma carta para os meus pais explicando a loucura que estava prestes a fazer e que não era para eles se preocuparem comigo porque eu estaria bem e que logo voltaria. Deixei a carta em cima da mesa e fui embora.