Sangue Monstro escrita por Ytsay


Capítulo 45
Irmão.


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá.. chega de enrolações.
Desculpe os grandes atrasados, mas esse mes de agosto esta assim....dificil de conseguir net. Mas eu não desisto, kkkk
—Boa leitura!



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Olhei um dos relógios no lugar e não podia ser mais conveniente, a hora de entrar em ação tinha chegado. Afastei-me da calçada, um dos poucos carros deu uma buzinada, e me transformei. As pessoas saíram correndo e gritando como seu as perseguisse particularmente.

E antes que o pessoal da lanchonete, onde Adam estava, percebesse a confusão que estava causando fui até lá. Adam acabou preso em um engarrafamento de humanos que fugia para a saída de emergência. O encarei por um momento apreciando o pavor marcando seu rosto. Então o peguei com uma mordida, não muito agradável, me contento para não parti-lo ao meio e o levei pra fora. Acho que ele acabou desmaiando de tanto gritar e por alguns cortes dos meus dentes, pois ficou imóvel em poucos minutos.

Assim que estava de volta á rua, Julius, um garoto pequeno e rápido que parecia uma criança de oito anos, mas era mais velho que isso, apareceu virando uma esquina correndo, parou sorrindo brevemente pra mim e apontando com intensidade. Logo atrás dele dois homens uniformizados e com expressões assustadas, apareceram e miraram suas armas em minha direção. Comecei a me afastar deles, correndo pela estrada, antes que atirassem e mantendo o peso que peguei em uma lanchonete.

A única coisa que os policiais fizeram foi informar sobre a criatura que estava à solta com um radio preso na roupa, e que ela seguia para o nordeste da cidade.

No caminho atingi algumas pessoas, claro, foi inevitável quando os humanos faziam-se de heróis e entravam na minha frente a fim de me acertar com algo. Um dos homens, que destrocei com uma patada, conseguiu me acertar de raspão na face com um tiro de espingarda. Outro me acertou nas costelas com algum bastão e o atingi com um raio básico.

Quando cheguei a uma rua mais afastada, sendo seguido por algumas viaturas e dois carros militares, notei uma barreira de mais soldados e carros blindado bloqueando o caminho e prontos para me impedir usando uma bazuca. Parei distante quando os vi, dando uma volta para ver se os que me perseguiam também pararam. Um apito soou e uma voz de alto falante guinchada disse:

–Ele está com um rapaz! Tomem cuidado!

Ah, sim estava mesmo com alguém. Alguém que já tinha acordado, gritado mais um pouco, se rebatido - tá eu também acabei batendo ele em algum lugar- e agora era mais um brinquedo em coma. Já tinha o feito sofrer o suficiente, pensei. Então levantei a cabeça e terminei de fechar as mandíbulas com um som de espanto dos soldados.

Logo depois o som de explosivo veio dos militares que estavam no caminho com seus carros blindados, e senti um golpe no flanco direito. Enquanto resistia a breve dor, o mesmo som se repetiu e me destransformei e abaixei para não ser atingido pelo segundo tiro de bazuca.

Pude ouvir eles com suas reações horrorizadas novamente; Afinal, eu não era uma criatura sobrenatural, era um ser igual a eles agora. Eles pararam de ameaçar atirar, abaixando suas armas e me dando tempo de notar o primeiro estrago que me fizeram. Um ferimento bem superficial para o tipo de armamento que usaram, que deixou um circulo quente, vermelho e sangrando nas costas, mas sem me atravessar ou ser muito profundo.

Ouvi alguém com voz firme dizer algo no alto falante novamente e outro disparo foi lançado. Fui me levantar, mas a dor me fez ficar lento e não ia dar tempo de fazer muita coisa. Mas, no estante seguinte, uma tromba de agua anormal e concentrada caiu do céu como uma parede quadrada bem na minha frente, e o projetil foi pego pela correnteza e foi jogado para outra direção.

Depois a parede caiu sobre o asfalto, mas em vez da agua correr para todos os lados ela desapareceu. E na minha frente surgiu um homem, mais velho que eu e até mesmo que Raphael, totalmente sério olhando os soldados com atenção.

–Você consegue continuar andando Roan?

–Claro Andrew. -sorri limpando o sangue de Adam que ainda sujava meu queixo.

E ele sorriu pelo canto da boca, antes de fazer um gêiser inexistente expelir os carros blindados que bloqueavam a estrada para os ares e fazer a agua derrubar os soldados espantados com o que viam.

Transformei-me e corri pela a estrada que se distanciava de qualquer casa ou pessoas. Andrew bloqueou por alguns minutos o caminho dos outros carros de policia, mas depois, assim como sua agua, ele desapareceu. Meu irmão pareceu se divertir minimamente com o que eu estava fazendo, ao mesmo tempo de não ter gostado muito de ter que me ajudar com as minhas confusões, sendo ele um dos mais antigos é compreensível que prefira sossego.


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Notas finais do capítulo

Sim, um segundo puro, não tão novo ou displicente com o Roan, apareceu. Mas vai ser só aqui que este aparece....eu acho, ainda não sei.
Obrigada por ler. Espero que tenham gostado do leram. Nos vemos nos comentários, que estou indo responder.
Tudo de bom, Até breve.