Black out! escrita por HQueenElla


Capítulo 1
No escuro...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489497/chapter/1

A ruiva não queria admitir, mas estar presa naquela sala escura lhe fazia mal.

Bem, talvez não mal estar, mas um mal interno psicológico.

Os Mugiwaras foram pegos na armadilha mais idiota que poderiam ter caído; Agora estavam Nami, Chopper e Robin trancados numa sala sem luz.

Logo que perceberam, Nami gritou de pavor, pode parecer ridículo, mas é verdade: ela tem medo do escuro.

. . .

Sim, um medo terrível! E é por isso que dorme na mesma cama que Robin. Por medo do escuro, acha melhor dormir agarrada com algo ou alguém, e quem melhor do que a arqueóloga para lhe fazer a segurança chamada "bem estar"?

— Nós vamos morrer! -a ruiva dizia no desespero, mas ficar assim só faria Chopper se desesperar também, o que não ajudaria na situação.

— Está tudo bem, navegadora-san... É só um black out.

— Vamos ficar sem luz por quanto tempo?!

— Eu não sei, como estamos trancados nessa sala, teremos que esperar a energia ser religada, afinal, anões de Barba não podem continuar seu plano sem luz.

Robin conseguia ser uma pessoa calma até mesmo em horas extremas, não fazia escândalo, não gritava por qualquer motivo, não xingava ninguém e nem sequer chegava ao ponto de dizer um palavrão.

A única pessoa que já deve ter ouvido algo do gênero sair de sua boca é Zoro. Mas bem, ele é o espadashin arrogante e que nunca conversa com ninguém.

O espadashin que passou a ficar amigo dela e que agora lhe confidencia tudo. Por isso, para ele, era normal ouvir algumas palavras erradas da morena.

Mas isso não mudava o fato de que estavam presos e que Nami chorava de tanto medo.

— Eu quero sair daqui!

— Navegadora-san, cadê você? -Robin mesmo sem ver podia ouvir muito bem, quando perdemos um sentido os outros se aguçam de forma fenomenal.

— Do lado de uma mesa e com vontade de ir embora! -a jovem gritava desesperada para sair dali, Chopper parecia até mais calmo que a mesma, ele estava perto de algo fofinho, achou melhor não sair do lugar até a luz voltar.

Robin conseguiu se aproximar da navegadora e lhe tocou os ombros, Nami deu um berro de super medo e queria atingir a coisa que lhe cutucou;

— Se acalme, navegadora-san... -mesmo no escuro a arqueóloga deu um sorriso meigo- Sou eu, está tudo bem.

— Robin eu quero ir pra casa! -sem ela saber, agarrou Robin por trás e apertou os seios grandes em suas mãos, fora os seus próprios, completamente comprimidos nas costas da maior. E Nami estava tão assusta que ia apertando cada vez mais o corpo da morena, Robin estava ficando vermelha, nunca ficou tão perto da menor quanto agora.

— N-Nami-san... Assim fica difícil respirar!

— ROBIN, CADÊ O LUFFY?! -Nami parecia não ouvi-la, gritava aos prantos, as pernas entrelaçaram as da mais velha, a ruiva finalmente sossegou um pouco...

— Navegadora-san... segure a minha mão e solte o resto do meu corpo,  devagar... -pediu a arqueóloga quase sufocada pelas mãos de Nami.

. . .

E assim a garota fez, relaxando mais... Ela não entendia bem, mas quando estava perto de Robin, conseguia ficar tranquila, seu coração relaxava e o sistema nervoso parecia não existir;

— R-Robin...

— Tudo bem, estou segurando sua mão. -a voz dela era doce e calma como sempre. Nami descobriu faz um tempo, mas se apaixonou por aquela voz e todas as outras coisas que compõem Nico Robin.

Ainda segurando a mão da arqueóloga, Nami foi tateando aos poucos o corpo mais alto, a morena sentia cada toque e não se mexia para não assusta-la de novo. Finalmente tocando no rosto da nakama, a navegadora pôde sentir os traços do lábio fino... Se aproximou devagar, encostando seus rostos, segundos depois suas línguas se tocavam;

Foi um beijo simples, mesmo assim se exploraram de uma forma intensa e bem confortável, por um minuto até esqueceram que Chopper também estava lá e se fizessem algo a mais, poderiam ser pegas.

A língua de Nami explorou o pescoço de Robin, descia carinhosamente e voltava até encontrar-se com o ouvido da mesma, soprou de leve e disse algo desconexo.

Em retribuição sua cintura fora apertada e puxada para mais perto, Robin iniciou outro beijo e dessa vez com mais pressa. Mas fez questão de explorar cada centímetro do céu da boca da ruiva, foi deixando suas mãos sentirem o que não podia ver...

As transpassou pelo quadril largo da jovem Nami, apertou as coxas, e subiu paras as costas, depois enlaçou a cintura de novo e a apertou como num abraço.

Nami tocou a nuca com as madeixas negras e lhe roubou um beijo mais quente, mas ao máximo controlava sua respiração afim de não deixar Chopper suspeitar... Desceu para as costas e finalmente chegou onde queria, mas fora impedida de aprofundar o toque...

— A luz está voltando, navegadora-san... -Robin pronunciou se soltando daqueles toques (contra sua vontade) ficando apenas de mãos dadas com Nami.

— Finalmente! -Chopper disse depois de um bom tempo curtindo a coisa fofinha onde sentara.

E de fato a luz voltou, agora que a sala estava iluminada de novo, podiam continuar o que estavam fazendo...

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!