Já estava atrasada para festa que Laísa havia me convocado a participar, como roupa, vesti uma saia longa azul celeste e uma regata de rendas no busto branca, junto com um cinto dourado. Minha maquiagem era oque incrementava todo o look. Coloquei um salto dourado e uma bolsa de lado, aonde coloquei documentos, dinheiro e o celular, que nesse momento não parava de tocar, acho que Laísa estava meio impaciente hoje, pois havia APENAS 22 ligações, fora as mensagens que bom, era melhor eu nem contar.

Desci as escadas da minha casa correndo, dei um beijo na mamãe e no papai, e sai de casa, e entrei rapidamente no carro do Henri.

– Aleluia hein! Ta pensando que vai casar queridinha?

– Cala a boca Laísa, você veio mais cedo!

– Ta bom Julia, ta bom.

Demos risada do nosso drama e começamos a cantar uma música que passa no rádio. Senti o carro parar após alguns minutos, e a porta se abrir rapidamente e Vitor entrar logo em seguida.

– Boa noite galera! - Ele disse animado e me deu um beijo estalado na bochecha.

Pelo oque Laísa havia me dito, iriamos para uma festa em uma chácara um pouco distante da onde morávamos. Risadas era oque mais acontecia entre nós durante o percurso. Até que a vadia da Laísa colocou o cd da Vanessa Carlton, e aquela maldita e tão amável música começou a tocar, e instantaneamente nos duas começamos a cantar.

– Making my way downtown walking fast faces passed...

– Tanananananananana - Vitor cantarolou com uma cara de dor, igual ao filme.- And I need you, tanananana, and I miss you, tanananana, and now I wonder.

– Chega de viadagem Vitor! - Henri reclamou, imitando o "Madimbu", quase cor-de-rosa, de tanto dar risada, eu e Laísa não ficávamos atrás.

– Isso é preconceito, você 'pala' hein. - Ele fez voz de gay, e caímos na gargalhada novamente.

Na real, me casaria com ele agora.